Desafios

domingo, 19 de julho de 2009

Marketing viral: o sucesso começa no primeiro milhão.

Em entrevista ao portal americano Advertising Age, especialista fala sobre o que faz uma campanha ser bem-sucedida na web.
Se você tem alguma fluência em inglês, vale a pena reservar 10 minutos para assistir
esta entrevista com Matt Cutler, vice-presidente da Visible Measures, agência que organiza o ranking das campanhas de marketing viral mais assistidas da web – e que é publicado semanalmente no portal Advertising Age. Na entrevista, Cutler fala sobre o ciclo de vida de um vídeo na web e descreve as diferenças entre uma campanha bem-sucedida e uma fadada ao ostracismo virtual.
Para assistir a entrevista, é preciso estar logado no portal (o cadastramento é gratuito). Mas, se preferir, você pode ler o resumo dos tópicos mais interessantes levantados por Cutler aí embaixo:
Não é para vender: campanhas de marketing viral têm função institucional, e não promocional. Elas servem para manter uma determinada marca presente no imaginário do público, e não para vender algo diretamente.
Marca do 1 milhão: segundo Cutler, o que determina o sucesso ou o fracasso de uma campanha de marketing viral é o tamanho da audiência na primeira semana de existência. Vídeos bem-sucedidos passam da marca de 1 milhão de visualizações nesse período. Os demais ficam pelo caminho. Para ter uma boa largada, Cutler recomenda recorrer aos meios básicos de divulgação – tais como anúncios, ações de relações públicas e acordos com pessoas que têm grande influência nas redes sociais.
Retorno duradouro: as campanhas bem-sucedidas não perdem audiência com o passar do tempo. Ao contrário: uma vez que caem na rede, tendem a registrar uma média de visualizações cada vez maior. Alguns deles chegam a permanecer na lista dos mais acessados por 14 semanas consecutivas.
Intrigar e divertir: as campanhas que conseguem ultrapassar a tal "barreira do 1 milhão" têm algumas características em comum. A primeira delas é a capacidade de intrigar. Os vídeos levam o espectador a especular se o vídeo é real, se é montagem, como foi feito, o que ele significa, etc. A segunda característica: eles são divertidos. Não se levam muito a sério, contêm piadinhas subliminares e raramente são resultado de uma superprodução.

[Por Andreas Müller - Revista Amanhã]

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