Definir o foco de sua empresa ou sua carreira é um dos pontos mais importantes do sucesso profissional. Ser amplo demais pode mais prejudicar do que ajudar.
Definir foco é um dos principais fatores de sucesso na trajetória de profissionais e empresas. Saber onde se quer chegar com a consciência daquilo que sabe fazer de melhor otimiza tempo, esforço e dinheiro.
Certa vez, em conversa com um bem-sucedido empresário do setor imobiliário, ouvi a melhor definição de foco a qual já fui apresentado na vida, que certamente não se encontra em livros de marketing.
Na ocasião, o questionamento era sobre o meu próprio foco, pedido de ajuda que humildemente fiz, para que as coisas se clareassem um pouco à frente.
Eu dirigia o departamento de criação de uma agência de propaganda, lecionava em universidade, escrevia artigos sobre temas diversos, produzia boletins para rádio, estava lançando meu segundo livro… enfim, atuava em diversas atividades que traduziam confusão até na minha forma de me apresentar: publicitário especializado em marketing, redator, professor universitário, colunista, escritor, cronista, palestrante… Bonito, né?
Só faltava uma coisa: encontrar razão para isso tudo. Algo que criasse nexo e que simplificasse a relação entre essas atividades todas. Percebendo minha confusão em tentar explicar o que fazia, ele se adiantou:
- O que você acha que fazemos aqui na nossa empresa?
- Imagino que vocês planejam e constroem prédios, depois comercializam apartamentos para os mais diversos tipos de público: famílias, pessoas solteiras, casais jovens, aposentados…
- Não. Nós não fazemos isso. O nosso foco está em "fazer o melhor metro quadrado que alguém possa comprar". Todo o resto é detalhe.
Foi aí que a ficha do foco caiu. Tudo aquilo que eu fazia e que, imaturo, exibia com orgulho, na verdade mais prejudicava do que ajudava. Eu era o que o provérbio árabe definia como "homem de sete instrumentos" e que, justamente por tentar tocar todos sem um objetivo específico, acabava não tocando nenhum direito.
Lembrei então de outro dia, num dos meus primeiros empregos, quando vi um homem chegar ao balcão de atendimento pedindo emprego. A atendente, solícita, perguntou o que ele sabia fazer. A resposta, previsível:
- Ah… eu faço de tudo um pouco.
Quando o assunto é foco, "de tudo um pouco" e "de nada um muito", significam exatamente a mesma coisa!
[Eduardo Zugaib - profissional de comunicação, escritor e palestrante em criatividade aplicada ao crescimento pessoal]
Definir foco é um dos principais fatores de sucesso na trajetória de profissionais e empresas. Saber onde se quer chegar com a consciência daquilo que sabe fazer de melhor otimiza tempo, esforço e dinheiro.
Certa vez, em conversa com um bem-sucedido empresário do setor imobiliário, ouvi a melhor definição de foco a qual já fui apresentado na vida, que certamente não se encontra em livros de marketing.
Na ocasião, o questionamento era sobre o meu próprio foco, pedido de ajuda que humildemente fiz, para que as coisas se clareassem um pouco à frente.
Eu dirigia o departamento de criação de uma agência de propaganda, lecionava em universidade, escrevia artigos sobre temas diversos, produzia boletins para rádio, estava lançando meu segundo livro… enfim, atuava em diversas atividades que traduziam confusão até na minha forma de me apresentar: publicitário especializado em marketing, redator, professor universitário, colunista, escritor, cronista, palestrante… Bonito, né?
Só faltava uma coisa: encontrar razão para isso tudo. Algo que criasse nexo e que simplificasse a relação entre essas atividades todas. Percebendo minha confusão em tentar explicar o que fazia, ele se adiantou:
- O que você acha que fazemos aqui na nossa empresa?
- Imagino que vocês planejam e constroem prédios, depois comercializam apartamentos para os mais diversos tipos de público: famílias, pessoas solteiras, casais jovens, aposentados…
- Não. Nós não fazemos isso. O nosso foco está em "fazer o melhor metro quadrado que alguém possa comprar". Todo o resto é detalhe.
Foi aí que a ficha do foco caiu. Tudo aquilo que eu fazia e que, imaturo, exibia com orgulho, na verdade mais prejudicava do que ajudava. Eu era o que o provérbio árabe definia como "homem de sete instrumentos" e que, justamente por tentar tocar todos sem um objetivo específico, acabava não tocando nenhum direito.
Lembrei então de outro dia, num dos meus primeiros empregos, quando vi um homem chegar ao balcão de atendimento pedindo emprego. A atendente, solícita, perguntou o que ele sabia fazer. A resposta, previsível:
- Ah… eu faço de tudo um pouco.
Quando o assunto é foco, "de tudo um pouco" e "de nada um muito", significam exatamente a mesma coisa!
[Eduardo Zugaib - profissional de comunicação, escritor e palestrante em criatividade aplicada ao crescimento pessoal]
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