Desafios

terça-feira, 21 de junho de 2011

Estudo internacional revela diferenças entre homens e mulheres empreendedores.

Levantamento da Fundação Kauffman mostra que empresárias dão mais valor aos mentores, às redes de contatos e ao capital intelectual do negócio.

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Na introdução do livro Single. Women. Entrepreneurs, lançado em março nos Estados Unidos, a autora Erin Albert conta qual foi a sua inspiração. Segundo ela, estudo recente da Fundação Kauffman dá conta de que as mulheres solteiras abrem mais empresas do que os homens solteiros — partindo dessa premissa, ela narra histórias de 30 empreendedoras. A boa notícia é que a pesquisa da Fundação Kauffman vai além dos dados citados pela autora. Mais do que estabelecer o estado civil das empresárias, The Anatomy of an Entrepreneur, de autoria de J. McGrath Cohoon, Vivek Wadhwa e Lesa Mitchell, faz uma análise completa das semelhanças e distinções entre homens e mulheres empreendedores. O levantamento foi feito com 549 empresários de ambos os sexos.
Há mais similaridades do que divergências. Homens e mulheres têm motivações parecidas, atribuem o sucesso às mesmas razões e enfrentam as mesmas dificuldades para conseguir financiamentos. As diferenças, porém, são intrigantes. Quando uma mulher decide abrir uma empresa, o incentivo de outro empreendedor é fundamental. Redes de contatos são essenciais para o sucesso, na opinião delas, que são mais adeptas do networking. Em relação aos desafios, a maior preocupação é a preservação do capital intelectual da empresa. Enquanto isso, os homens sofrem com a pressão da família para manter o emprego tradicional. “Chegamos a conclusões parecidas”, diz Amisha Miller, do Instituto Endeavor, que realizou pesquisa do mesmo tipo, mas com empresários brasileiros. “De maneira geral, homens e mulheres são parecidos. Mas é verdade que as mulheres costumam precisar mais de um mentor, seja o sócio, um familiar ou amigo. Homem não liga muito pra isso. Outra característica importante é que elas valorizam mais a experiência prévia no setor escolhido. Eles acreditam em aprender na prática.”
[Marisa Adán Gil - PEGN]

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