A gestão do setor público brasileiro é pauta comum em diversas dimensões de análise e de discussão da sociedade, seja no contexto político, administrativo, econômico, legal ou da opinião pública.
Apesar de diversas experiências já estarem demonstrando resultados positivos e sustentáveis, muito ainda falta para que o Brasil seja reconhecido pela aplicação de um modelo gerencial eficaz que altere significativamente sua produtividade.
Os resultados do Estado brasileiro nas áreas de saúde, educação e segurança estão entre os mais insatisfatórios do mundo e não combinam com a arrecadação pública, de mais de 40% de toda a riqueza nacional.
Concorre também para este quadro, por generalização, uma combinação crítica de desestímulo aos funcionários públicos por parte de diversas instâncias governamentais, com o desinteresse destes funcionários de empreenderem uma carreira pública de sucesso referenciada em resultados técnicos e de atendimento a missão de sua função.
Iniciativas como as do MDC – Movimento Brasil Competitivo, do INDG – Instituto de Desenvolvimento Gerencial, do PGQP – Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade e outras, têm contribuído muito para o tratamento científico do tema e potencializado os resultados de diversos processos em andamento.
A natureza pública ou privada de uma Organização não é determinante da qualidade do seu produto e do alcance de resultados.
A cada dia, aumenta a imposição de transformação dos modelos tradicionais de administração das instituições públicas e de implantação de novos modelos de gestão, baseados em metodologias científicas e adequados ao ambiente em que serão aplicadas.
É preciso mudar a imagem da “gestão pública” brasileira, mas, para isso, é necessário antes, mudar a qualidade dos gestores e mudar também a relação de exigência da sociedade para com eles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário