domingo, 3 de maio de 2009

Marketing de guerrilha é excelente e também perigoso.

Nelson Perez - Gestor de Marketing e Prof. Universitário
Em ambientes competitivos e de medições minuciosas da eficácia das ações de comunicação das empresas em relação ao orçamento utilizado, cresce a importância e o destaque de ferramentas ousadas e desafiadoras como o Marketing de Guerrilha.
Este tipo de comunicação consiste na elaboração de estratégias não convencionais, ousadas e criativas, de custos elavados ou muito baixos, não importa, mas que surpreenda as pessoas e produza em suas mentes um registro inusitado, impossível de não ser transmitido para outros de sua relação.
A transmissão espontânea e incontida desta experiência é o efeito "viral" do marketing de guerrilha.
As pessoas informam a outras, noticiam, comentam sempre que algo for abordado em relação aquelas circunstâncias, incorporam as suas argumentações e, assim, integram um canal de comunicação de determinado produto, sem que percebam ou se importem com isso.
As ações de marketing de guerrilha podem também gerar muito resultado
em registros espontêneos de mídia, numa relação diretamente proporcional ao seu impacto e ineditismo. Em alguns casos a repercussão chega a ser internacional, gerando registros em tv, jornais e internet, que ultrapassariam muitos milhares de dólares se contratados.
Porém, ações de marketing de guerrilha devem ser tratadas com extrema responsabilidade e profissionalismo, pois projetos mal concebidos e mal sucedidos, podem produzir prejuízos objetivos ou de imagem e, por vezes, efeitos devastadores e irrecuperáveis.
Mesmo que intenção seja válida e a boa vontade de trabalhar ajude, o imprescindível é a competência.
[Nelson Perez - Attos Planejamento/Ftec]

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