
Quando o aluno "cola", na esperança de obter uma nota maior, pode até se sentir bem-sucedido. Porém, isso vale apenas para aquele momento, para fraudar aquele medidor numérico e momentâneo chamado prova.
Se a fraude é descoberta, o vexame já é um custo considerável, mas mais importante ainda, e por vezes irrecuperável, é o desperdício da oportunidade de adquirir conhecimentos que seriam incorporados na sua prática profissional e o exercício de convívio pacífico com meios ilícitos de obter resultados.
Melhor tirar um zero com louvor do que tentar atribuir-se uma nota que, naquele momento, não é a sua.
Por que não se permitir a chance de errar, ter a percepção mais completa possível do erro e a certeza de poder recomeçar e se recuperar?
Numa prova é assim. Na vida real também é assim: uma sucessão de provas, com regras, obstáculos e com tempo para começar e para acabar.
Do que serviria a "cola" na vida?
Caráter e consciência tranquila, por exemplo, dependem de decisões pessoais, não se "cola" de ninguém.
[Adaptado do original de Eduardo Zugaib]
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