
Em primeira instância, salvo melhor juízo, o pode-se afirmar que a criatividadegera a invenção que ao somar-se à usabilidade gera a inovação.
Atualmente, os maiores responsáveis em tornar nossos produtos – bens e/ou serviços – obsoletos somos nós mesmos. De uma maneira geral, deve-se fazer isso antes que a organização concorrente o faça. Ou, na condição de consumidor queremos sempre mais e mais, lembrando que temos necessidades ilimitadas.
Com a globalização da economia, desregulamentações no mercado, avanços tecnológicos, pode-se conhecer produtos parecidos, similares e concorrentes com relativa facilidade, identificando-se produtos tecnicamente parecidos e com preços semelhantes.
Na realidade, o novo sempre vem. Frente à realidade, as organizações com ou sem fins lucrativos, buscam inovar nos seus processos produtivos e/ou nos seus bens e/ou serviços para consumidores cada vez mais exigentes.
Ao reconhecer que o consumidor pode ser seduzido pelo novo, existe uma tendência, nem sempre refletida, sobre a busca contínua da inovação.
Segundo os estudos sobre a estratégia competitiva, está cada vez mais difícil e onerosa uma organização manter-se ao longo do tempo como inovadora. A implantação de uma inovação tende a custar mais que a anterior porque são necessários novos investimentos em pesquisas, desenvolvimento, planejamento, organização, produção, marketing e comercialização. Entretanto, se o consumidor não perceber o valor das inovações, todo aporte financeiro realizado deixa de ser um investimento para tornar-se um custo. No mundo dos negócios, somente os mais aptos sobrevivem.
Existe, também, uma seleção natural na “espécie” empresarial. Entretanto, todo produto possui um ponto satisfatório para o consumidor. Sua soberania e percepção orientam o consumo. Convém salientar que a inovação quando é conduzida pela ingenuidade de alguns empreendedores e gestores pode ser limitada por outra característica importante: custos.
É óbvio que a produtividade, fazer mais com menos, gerando bons resultados é a ideal. O grande desafio é diagnosticar a situação atual e planejar os resultados esperados em curtos, médios e longos prazos. A busca de um sistema que contemple o atendimento do cliente e inovações possíveis e adequadas, sem esquecer as tendências perspectivas do mercado onde atuam, fazem os diferenciais das organizações. A inovação deve conviver com a redução de custos, das margens de lucros reduzidas, de concorrência globalizada, das variações nos mercados, entre tantas que influenciam a sobrevivência de uma organização. As variáveis incontroláveis e as variáveis controláveis impactam nas inovações e devem ser analisadas, conforme a visão de cada empreendedor.
Para alguns, nem sempre uma inovação adicional compensa os esforços e investimentos necessários para implementá-la.
Sempre é aconselhável estudar o mercado, o segmento e/ou nicho de mercado que se pretende atender. Depende da previsão de ocupar um lugar no futuro: na mente e no coração do consumidor atual, na sua decisão de trocar o consumo atual ou, simplesmente, atender um novo consumidor. Será ? Respeitam-se todas opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.
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