
É verdade que para cumprir a promessa de seu patrão, os engenheiros envolvidos no projeto tiveram de suar a camisa para cortar custos e excessos que causariam espécie até mesmo em um modelo pé-de-boi. No Nano versão básica, por exemplo, a mesma alavanca que acende os faróis serve de base para acionar o limpador de pára-brisa, os banco são sem revestimento (e um pouco duros), não há proteção para as bagagens e apenas três parafusos seguram cada uma das suas quatro rodas.
Mas, é bom que se diga, o carro mais barato do planeta tem lá suas virtudes: apesar de simples, seu desenho é simpático e há muito espaço para os passageiros do lado de dentro. Com espaço entre-eixos de 2,23 metros e amplos 1,62 metros de altura, ele acomoda - sem dificuldades - quatro adultos e uma pequena bagagem. Segundo os números de fábrica, seu desempenho é para lá de econômico. Ele percorre 23,6 quilômetros com um litro de gasolina. E com 18 centímetros de distância do solo pode enfrentar terrenos mais acidentados e a buraqueira de algumas estradas indianas. Para garantir que o Nano não quebre tão facilmente, ele sai de fábrica com garantia de 24 mil quilômetros (ou 18 meses de uso). "Quando falei que faríamos um carro barato, jamais quis dizer que entregaria aos nossos consumidores um meio carro", disse Tata.
[Fernando Valeika de Barros - Epoca Negócios]
Um comentário:
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