quarta-feira, 31 de março de 2010

Vendas pela internet crescem 30% em 2009.

Cerca de 17,6 milhões de consumidores brasileiros fizeram pelo menos uma compra pela internet no ano passado. O comércio eletrônico brasileiro movimentou R$ 10,6 bilhões.

As vendas do varejo online no Brasil cresceram 30% no ano passado na comparação com 2008, faturando R$ 10,6 bilhões no período, de acordo com a 21ª edição da pesquisa WebShoppers, divulgada em 16/3 pela consultoria e-bit.
O levantamento não considera as vendas de veículos, passagens aéreas e leilões virtuais. Segundo o estudo, 17,6 milhões de consumidores brasileiros fizeram ao menos uma compra pela internet em 2009, o que corresponde a uma alta de 33% frente ao ano anterior. O número representa 26% dos internautas no Brasil e, segundo a consultoria, ainda há muita oportunidade para crescer.
Livros, revistas e jornais são os produtos mais procurados no varejo online, seguidos do grupo que inclui saúde, beleza e medicamentos.
Com a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca, os eletrodomésticos aparecem na terceira posição do ranking, logo à frente de itens de informática e eletrônicos.
Para 2010, a consultoria estima que o faturamento do comércio eletrônico brasileiro chegue a R$ 13,6 bilhões, seguindo o ritmo de expansão de 30% já registrado no ano anterior. Ao final do primeiro semestre, a projeção da e-bit é que 19,8 milhões de pessoas tenham adquirido pelo menos um produto pela internet.
Para dezembro, a previsão é que o número total chegue a 23 milhões.

[Época Negócios]

quarta-feira, 24 de março de 2010

Gestão de duas empresas gaúchas ganha destaque.

Omega Tecnologia, de Santa Maria, e Quinta da Estância Grande, de Viamão, são premiadas.

Duas empresas gaúchas foram condecoradas pela excelência na gestão, durante o 7º Reconhecimento e Premiação Nacional às Micro e Pequenas Empresas. O evento consagrou a atuação da Omega Tecnologia, de Santa Maria, e da Quinta da Estância Grande, de Viamão.

Ambas venceram a disputa envolvendo 151 empresas no país que já haviam sido reconhecidas durante as etapas estaduais. A solenidade de entrega foi ontem à noite, em Brasília, em uma promoção conjunta do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Sebrae, Gerdau e a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Com seis empresas disputando o prêmio nacional, o Rio Grande do Sul foi um dos Estados com maior número de indicações.

Fundada em 2003, a Omega foi premiada no setor de serviços e tecnologia da informação. Premiada no setor de responsabilidade social, a Quinta da Estância Grande se destaca por iniciativas como a preservação de mata nativa e tratamento biológico de água.

Além da Omega e da Quinta da Estância Grande, outras quatro empresas gaúchas competiam pelo prêmio nacional. Todas foram selecionadas depois de visitas técnicas, nas quais foram avaliadas por integrantes do MBC. Ao lado das seis finalistas, outras sete empresas participaram da cerimônia em Brasília, como integrantes do grupo de 13 vencedores do Rio Grande do Sul na edição 2009. A etapa gaúcha do evento conta com o apoio do Grupo RBS.

O MPE Brasil – Prêmio de Competitividade às Micro e Pequenas Empresas contou com 57 mil inscrições.
[zerohora.com]

Pais querem restrição ao Marketing infantil, diz pesquisa.

Estudo revela que consumidores estão preocupados com a influência da propaganda voltada para crianças.

Os pais estão preocupados com a influência do Marketing infantil. Pelo menos é o que indica uma pesquisa realizada pelo Datafolha para o Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, que teve como objetivo medir a percepção dos consumidores com filhos entre três e 11 anos. Segundo o levantamento, 73% dos pais paulistanos acreditam que deveria haver algum tipo de restrição ao Marketing e à publicidade voltados para crianças.
Além disso, sete em cada 10 entrevistados afirmaram serem influenciados pelos filhos na hora da compra. Para eles, o maior influenciador dos pedidos, entre sete itens, são as propagandas, apontadas por 38% dos consumidores. Em seguida estão os personagens ou filmes e programas de TV.
Dentre os que apoiam algum tipo de restrição, os pais citaram como possíveis medidas o controle do horário de veiculação das propagandas na TV, do conteúdo de forma a garantir publicidades mais educativas e da publicidade de produtos com apelo sexual ou para a violência. A pesquisa foi realizada nos dias 22 e 23 de janeiro de 2010, com 411 pais e mães de todas as classes econômicas, com destaque para a classe C, que correspondeu a 52% dos entrevistados.
Veja o estudo completo aqui.

[Sylvia de Sá - Mundo do Marketing - 24/03/2010]

terça-feira, 23 de março de 2010

Beatles, a construção de uma marca eterna.

Os Beatles, a mãe de todas as bandas, acabaram há 40 anos. Mas sua marca continua sendo uma das mais poderosas do mundo.

Além de estratégica, a demora para levar novos produtos ao mercado tem uma explicação, digamos, menos nobre. Segundo o americano Bill Stainton, autor do livro 5 Best Decisions the Beatles Ever Made ("As cinco melhores escolhas que os Beatles fizeram", numa tradução livre), sobre o modelo de negócios da banda, a complexa rede de autorizações necessárias para o fechamento de cada contrato é outro fator que define a velocidade dos lançamentos. Além dos ex-Beatles e de seus herdeiros, executivos da Sony/ATV (dona do catálogo com as músicas da banda) e da EMI (que detém o direito de distribuição dos álbuns) precisam avaliar cada proposta. "É muita gente para entrar em acordo", diz Stainton. Para que as decisões desse grupo sejam respeitadas, foi preciso criar uma rede de proteção com severas restrições ao uso da marca e uma afiada equipe de advogados.
Os ex-Beatles vivos, Paul McCartney e Ringo Starr, e as viúvas Olívia Harrison (de George Harrison) e Yoko Ono (de John Lennon) não permitem a inclusão de músicas da banda em coletâneas com outros artistas, e a marca não pode ser vinculada a campanhas comerciais de produtos que não os dos próprios Beatles. Também são vetadas promoções com os discos da banda - até hoje eles são vendidos com preços de álbuns novos.

Essas restrições já renderam aos representantes dos Beatles longas batalhas judiciais contra empresas como Nike e Apple. Em 1987, a Nike foi processada pela banda por utilizar a música Revolution num comercial de TV. Os ex-integrantes da banda não haviam sido consultados e cobraram 15 milhões de dólares na Justiça. O comercial saiu do ar e chegou-se a um acordo (o valor jamais foi revelado). Com a empresa de Steve Jobs a pendenga foi mais longa e muito mais cara. O motivo era o nome Apple, que batizava a empresa criada por Jobs em 1976 e também a empresa dos Beatles, fundada oito anos antes, a Apple Corps. Depois de 25 anos de briga, o caso foi resolvido - de acordo com o noticiário da época, Jobs teve de desembolsar mais de 500 milhões de dólares.

A próxima "invasão" do quarteto de Liverpool deve coincidir com os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, quando os Beatles vão ser explorados como um dos símbolos do país. A Disney já anunciou que vai recriar o filme Yellow Submarine, um desenho animado estrelado pelos quatro músicos em 1968, para lançá-lo em versão 3D no ano dos Jogos. O cineasta americano Martin Scorsese também trabalha numa biografia de George Harrison, que morreu de câncer em 2001. Os ex-integrantes da banda sabem que eles mesmos ainda têm muito material para explorar quando quiserem. Há centenas de horas de gravações que nunca foram divulgadas e Paul McCartney já afirmou que gostaria de lançar em breve uma faixa gravada em 1995 com os demais integrantes da banda. Quarenta anos após seu fim, os magistrais Beatles continuam a ser referência - na arte e nos negócios.

[Renata Agostini - originalmente publicado na Revista EXAME de 07/10/2009]

segunda-feira, 22 de março de 2010

Confiança da indústria gaúcha é Record.

A confiança do industrial gaúcho com as economias brasileira e estadual, e com a sua empresa, é a maior desde 2005. A pesquisa é feita mensalmente pela Fiergs. O presidente Paulo Tigre lembra que é indicador de forte expansão da indústria nos próximos meses.
Investimentos retomados significam emprego e renda. O Índice de Confiança do Empresário Industrial no Rio Grande do Sul de fevereiro de 2010 alcançou 67 pontos, 22 acima do registrado no mesmo período de 2009. Naquele mês, foi marcado o nível mais baixo, por causa da crise mundial.
Os empresários estão ainda mais otimistas em relação aos próximos meses do que com a situação atual. Segundo a Fiergs, a retomada deve ser sustentada principalmente pelo mercado interno. No entanto, também há expectativa de crescimento das exportações, apesar do câmbio desfavorável às vendas externas.

[CDL News]

sexta-feira, 19 de março de 2010

Registro não garante o uso exclusivo da marca ou nome comercial .

A tutela do nome comercial deve ser entendida de modo relativo, pois o registro mais antigo gera a proteção no ramo de atuação de empresa que o detém, mas não impede a utilização do nome em segmento diverso, sobretudo quando não se verifica qualquer confusão, prejuízo ou vantagem indevida no seu emprego. Com esse entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recurso interposto por Fiorella Produtos Têxteis Ltda. com o objetivo de garantir o uso exclusivo do nome comercial formado pelo vocábulo Fiorella.
No recurso contra acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a empresa sustentou que o fato do termo ter sido devidamente registrado em momento anterior como marca e parte de seu nome empresarial, é suficiente para proibir o seu uso pela recorrida - Produtos Fiorella Ltda -, por conta do caráter absoluto da proteção conferida pelo registro.
O TJSP considerou irrelevante a anterioridade do registro para solucionar conflito entre os nomes empresarias, pois a similitude das denominações não gera confusão entre os consumidores, especialmente por serem distintas e inconfundíveis as áreas de atividade das empresas, circunstância que impede a ocorrência de concorrência desleal. O relator do processo no STJ, desembargador convocado Vasco Della Giustina, destacou em seu voto que além de identificar o empresário individual ou a sociedade empresária, a proteção ao nome comercial tem por finalidade tutelar o crédito empresarial, evitar a concorrência desleal e proteger os consumidores contra indesejáveis equívocos.
Também ressaltou que a utilização precisa do nome empresarial constitui inegável instrumento de proteção ao consumidor, pois possibilita o exercício de seu livre direito de escolha, bem como lhe proporciona meios para a obtenção de reparações, em virtude de eventuais prejuízos decorrentes das relações de consumo. Mesmo reconhecendo a relevância jurídica da proteção ao nome comercial, o relator entendeu que, no caso em questão, a utilização de vocábulo idêntico na formação dos dois nomes empresariais não caracteriza o seu emprego indevido, tendo em vista a ausência de possibilidade de confusão entre os consumidores e a atuação empresarial em atividades diversas e inconfundíveis.
“Desse modo, não obstante a existência de registro anterior da recorrente, este não tem a capacidade de elidir de forma absoluta o uso da expressão FiorelIa, visto que, na hipótese dos autos, não se vislumbra infringência às finalidades ensejadoras da proteção ao nome empresarial, porquanto as atividades econômicas das empresas se dão em campos distintos. Some-se a isso, a utilização da palavra têxteis no nome da recorrente, circunstância a manifestar distinção entre as espécies e a obstar eventual confusão, como bem asseverou o Tribunal de origem”, concluiu. A decisão foi unânime.

[STJ - Superior Tribunal de Justiça]

quarta-feira, 17 de março de 2010

'Para a Ford, o Brasil era o país do futuro; agora é o país do presente'.

(Jim Farley, Vice-presidente de marketing global da Ford)
Após duas décadas na Toyota, onde era considerado um guru do marketing, Jim Farley foi para a Ford no fim de 2007, convidado por Alan Mulally. Aos 47 anos, ele responde agora pela área global de marketing da empresa e também pelas unidades do Canadá, México e América do Sul. Em entrevista, diz que a matriz antes via o Brasil como o país do futuro. "Agora, dizemos que o Brasil é o país do presente." A seguir, os principais trechos da entrevista.
Como a Ford escapou do terremoto que abala outras montadoras nos EUA?
Fomos favorecidos por termos garantido um empréstimo de US$ 23 bilhões antes que os mercados de crédito começassem a se comportar de maneira diferente. Isso ajudou a garantir um fluxo constante de investimentos em produtos, mesmo com a economia começando a enfraquecer. O mais importante, porém, é que já tínhamos um plano - que chamamos de One Ford (Uma Ford). Fizemos uma reestruturação agressiva para operar lucrativamente. Nos adequamos à atual demanda e mudança da preferência do consumidor. Aceleramos o desenvolvimento de produtos que os clientes realmente querem e valorizam, com valor agregado e alta qualidade. Priorizamos a eficiência e economia de combustível, segurança e tecnologias inteligentes. Financiamos nosso plano e melhoramos os resultados da Ford. Aproveitamos os recursos globais da Ford, tais como nossas plataformas de produtos mundiais. Ter esse plano, e ter aderido a ele, fez toda a diferença. Finalmente, estamos num caminho para crescimento lucrativo.
Em fevereiro, a Ford foi líder em vendas nos EUA. É uma posição que será mantida?
Não estamos preocupados com listas. Estamos trabalhando por um crescimento rentável. Se isso ocorrer e vier a nos colocar como líder em termos de tamanho, tanto melhor.
Como o Sr. vê a filial brasileira?
Dentro da Ford, costumávamos dizer que o Brasil era o país do futuro. Agora, dizemos que o Brasil é o país do presente. Não é apenas um mercado em crescimento, mas aqui os clientes querem o mesmo produto com o mesmo desempenho daqueles vendidos em outras áreas do mundo. Isso gera ainda mais um case de negócios para nossos produtos globais, como você já viu com o Focus, Fiesta e o Edge. Além disso, a Ford Brasil ajuda a reforçar nossos planos de plataformas globais. Por exemplo, recentemente anunciamos que os motores 1.6 fabricados no Brasil equiparão o novo Fiesta na América do Norte.
No Brasil, a Ford não consegue sair do quarto lugar no ranking de vendas. O Sr. espera alguma mudança nessa posição?
Mais uma vez, digo que não estamos interessados em saber quão grande somos. Estamos focados em como somos rentáveis. Esta é uma grande mudança, porém um passo importante. Nosso negócio vai crescer à medida que continuamos a fornecer veículos de qualidade mais alta, com eficiência de combustível e que as pessoas queiram comprar.
Como será a indústria automobilística daqui a dez anos?
Ainda mais competitiva e, provavelmente, mais consolidada. As mudanças que acompanhamos em 2009 sugerem que poderíamos ver uma indústria completamente diferente em 2020. O mais provável, porém, é que os líderes automotivos de amanhã irão abraçar mais ainda a globalização de seus portfólios de produtos.
O mercado americano vendeu pouco mais de 10 milhões de veículos em 2009, volume de 30 anos atrás. Este será o patamar daqui em diante?
O tempo dirá. Não podemos controlar isso. O que podemos fazer é assegurar que a Ford está apta para competir - e ser bem sucedida - no caso da indústria manter-se nestes níveis, ou retornar aos volumes anteriores, de 17 milhões de unidades por ano. Novamente, a chave para conseguir isso é através de grandes produtos.
O mundo automotivo será para carros elétricos?
Os veículos elétricos já existem há mais de 100 anos. O que os torna mais desejáveis agora é que a tecnologia continua a melhorar. Se a infraestrutura de apoio a carros elétricos continuar melhorando, haverá uma porcentagem crescente de consumidores e eles se tornarão mais atrativos. No curto prazo, provavelmente será ainda um porcentual relativamente pequeno. A Ford vai oferecer ao mercado quatro novos veículos elétricos até 2012.
Como o sr. avalia a atual situação da Toyota, empresa em que trabalhou, e que surpreendeu o mercado com problemas de qualidade?
Não nos cabe opinar sobre esse tema.
[O Estadão de São Paulo]

terça-feira, 16 de março de 2010

Porto Alegre discute wireless na Copa do Mundo.

Para debater o futuro digital das cidades e o desafio da Copa do Mundo de 2014, a prefeitura realiza até hoje, 16, o 4º Porto Alegre Wireless. Promovido pela Procempa, o evento foi aberto ontem, 15, pelo prefeito José Fogaça, no Hotel Deville, com o propósito de discutir a preparação das cidades digitais para atender a demanda por conectividades e serviços necessários para receber um dos maiores eventos mundiais.
Com a parceria da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) e apoio da agência Inova POA, os debates contam com a participação de representantes das cidades brasileiras que receberão jogos da Copa. São 31 cidades de 16 estados brasileiros, além de 47 municípios do Rio Grande do Sul. “Estamos trazendo participantes de cidades sede da Copa do Mundo para um grande intercâmbio. Vamos reconhecer as melhores práticas e definir os melhores meios tecnológicos. A Tecnologia da Informação é uma atividade matricial e geradora de benefícios, com possibilidades de expansão. Até 2014, a Procempa ainda vai desenvolver muita tecnologia para a cidade”, destacou Fogaça.
Conforme o diretor-presidente da Procempa, André Imar Kulczynski, o grande desafio a ser enfrentado pelas Capitais Digitais brasileiras, a partir de agora, será o planejamento e a execução de sistemas e infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014. “Em um evento como a Copa, precisamos garantir serviços públicos de qualidade. Itens como segurança pública, monitoramento de trânsito e identificação de pessoas são alguns exemplos de áreas em que a tecnologia é imprescindível”, afirma.
Vídeo:
[PMPA-CS-Notícias]

segunda-feira, 15 de março de 2010

Plaza São Rafael Hotel e Centro de Eventos é, mais uma vez, o mais lembrado e o preferido pelos gaúchos.

São 12 edições e por 12 vezes vencedor, o Plaza São Rafael Hotel e Centro de Eventos confirma que é a marca mais lembrada e a preferida na pesquisa realizada pela Qualidata com projeto coordenado pelo Jornal do Comércio.
O Marcas de Quem Decide é a mais abrangente aferição dos níveis de lembrança e preferência de marcas em 102 setores da economia, abordando produtos, serviços e empresas. Os dados desta edição foram coletados entre novembro de 2009 e janeiro de 2010 através de entrevistas junto a
314 empresários, executivos e profissionais liberais, em mais de 40 dos principais municípios do Rio Grande do Sul.
O evento trouxe ao Centro de Eventos do Plaza São Rafael Hotel centenas de pessoas que assistiram a entrega das certificações aos primeiros colocadas da pesquisa. Recepcionando e alegrando o ambiente, o homem banda, uma alusão aos empresários e a capacidade e necessidade de "tocar muitos instrumentos " ao mesmo tempo para obter sucesso empresarial.
Recebendo a importante certificação, o Diretor Superintendente da Rede, Carlos Henrique Schmidt, foi muito cumprimentado por todos.

Alguns momentos do evento:
1 - Homem banda, recepcionando os convidados
2 - Diretor Superintendente da Rede Plaza de Hotéis, Resorts & SPAs, Carlos Henrique Schmidt
3, 4 - Fotos do momento da Premiação
5 - Diretor de Marketing, Abdon Barretto Filho; Diretor Comercial do JC, Luiz Borges; Diretor Superintendente, Carlos Henrique e Diretor da Qualidata, Paulo Rogério Rodrigues
6 - Carlos Henrique Schmidt e Luiz Borges


[Plaza on-line]

quinta-feira, 11 de março de 2010

Conheça e entenda o 'Custo Brasil'.

Convencionou-se denominar de Custo Brasil o conjunto de distorções existentes na economia brasileira, responsável pela baixa competitividade e ineficiência das empresas. Fala-se muito da falta de infra-estrutura, das dificuldades de mão-de-obra, dos incontáveis gargalos que afetam a produtividade da indústria e dos serviços que, ressalte-se, não dependem das empresas.
O custo médio de captação contabilizada entre as 500 maiores corporações brasileiras é de 14% ao ano, contra menos da metade aferida no mercado internacional. A carga tributária que incide sobre a economia, da ordem de 40% do PIB, é uma das mais altas do mundo.

A revista CUSTO BRASIL – SOLUÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO está orientada no sentido de disseminar as propostas para a superação deste impasse estrutural. Trata de expor e discutir, em alto nível, o equacionamento dos diferentes fatores que impedem o alinhamento do setor produtivo brasileiro com as economias mais competitivas do planeta.
A CUSTO BRASIL propõe-se a ampliar o debate em torno da eliminação dos entraves que prejudicam o desempenho e minam a vantagem competitiva do país. Para tal, a revista se assenta sobre o Conselho Estratégico e o Conselho Editorial, integrados por empresários, executivos, economistas, juristas, engenheiros, entre outros, todos com reconhecida expertise em suas áreas de atuação. São eles, com sua visão privilegiada, que trazem densidade à publicação, seja através de artigos de própria lavra, seja sinalizando os caminhos da edição.
A revista veicula também reportagens especiais com exaustiva apuração sobre as soluções encontradas pelas empresas para fazer face ao Custo Brasil. Neste particular, as dificuldades vivenciadas pelas organizações são apenas o ponto de partida para ensejar alternativas que reduzam a distância entre o Brasil real e o Brasil ideal.
Inclui temas que vão desde a eliminação de gargalos numa planta industrial à burocracia aduaneira, passando pelas questões de carga tributária, problemas de infra-estrutura, financiamentos e tudo que onera os produtos e serviços brasileiros, tornando-os menos competitivos em comparação aos similares no exterior. Estes temas estão distribuídos em nove seções que refletem os maiores entraves ao crescimento econômico do país: Logística, Custo do Capital, Capital Intelectual, Energia, Desburocratização, Tributação, Risco Jurisdicional, Meio Ambiente, Tecnologia e Comunicação.
[www.revistacustobrasil.com.br]

quarta-feira, 10 de março de 2010

Foco é o marido da foca e faz de tudo um pouco.

Definir o foco de sua empresa ou sua carreira é um dos pontos mais importantes do sucesso profissional. Ser amplo demais pode mais prejudicar do que ajudar.

Definir foco é um dos principais fatores de sucesso na trajetória de profissionais e empresas. Saber onde se quer chegar com a consciência daquilo que sabe fazer de melhor otimiza tempo, esforço e dinheiro.
Certa vez, em conversa com um bem-sucedido empresário do setor imobiliário, ouvi a melhor definição de foco a qual já fui apresentado na vida, que certamente não se encontra em livros de marketing.
Na ocasião, o questionamento era sobre o meu próprio foco, pedido de ajuda que humildemente fiz, para que as coisas se clareassem um pouco à frente.
Eu dirigia o departamento de criação de uma agência de propaganda, lecionava em universidade, escrevia artigos sobre temas diversos, produzia boletins para rádio, estava lançando meu segundo livro… enfim, atuava em diversas atividades que traduziam confusão até na minha forma de me apresentar: publicitário especializado em marketing, redator, professor universitário, colunista, escritor, cronista, palestrante… Bonito, né?
Só faltava uma coisa: encontrar razão para isso tudo. Algo que criasse nexo e que simplificasse a relação entre essas atividades todas. Percebendo minha confusão em tentar explicar o que fazia, ele se adiantou:
- O que você acha que fazemos aqui na nossa empresa?
- Imagino que vocês planejam e constroem prédios, depois comercializam apartamentos para os mais diversos tipos de público: famílias, pessoas solteiras, casais jovens, aposentados…
- Não. Nós não fazemos isso. O nosso foco está em "fazer o melhor metro quadrado que alguém possa comprar". Todo o resto é detalhe.
Foi aí que a ficha do foco caiu. Tudo aquilo que eu fazia e que, imaturo, exibia com orgulho, na verdade mais prejudicava do que ajudava. Eu era o que o provérbio árabe definia como "homem de sete instrumentos" e que, justamente por tentar tocar todos sem um objetivo específico, acabava não tocando nenhum direito.
Lembrei então de outro dia, num dos meus primeiros empregos, quando vi um homem chegar ao balcão de atendimento pedindo emprego. A atendente, solícita, perguntou o que ele sabia fazer. A resposta, previsível:
- Ah… eu faço de tudo um pouco.
Quando o assunto é foco, "de tudo um pouco" e "de nada um muito", significam exatamente a mesma coisa!

[
Eduardo Zugaib - profissional de comunicação, escritor e palestrante em criatividade aplicada ao crescimento pessoal]

terça-feira, 9 de março de 2010

Criada a Federação Gaúcha dos Convention & Visitors Bureaux.


A fim de somar esforços em prol do turismo no Rio Grande do Sul, os quatro Convention & Visitors Bureaux do estado, que são de Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas e Região das Hotências, decidiram criar a Federação Gaúcha dos Convention & Visitors Bureaux.
A nova entidade, que é filiada à Confederação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux, é dirigida pelo atual presidente do Porto Alegre Convention & Visitors Bureau, Ricardo Ritter, e tem como vice-presidente, Valmor Peccin, hoje, à frente do Caxias do Sul Convention & Visitors Boreau.
O Porto Alegre Convention & Visitors Bureau (Porto Alegre CVB) é uma fundação de direito privado, sem fins lucrativos e de natureza cultural, que visa o desenvolvimento do turismo de eventos, tendo como âmbito de atuação a cidade de Porto Alegre e região metropolitana.
Objetivando aumentar o fluxo turístico, o Porto Alegre CVB atua – de forma totalmente gratuita – na captação, geração e apoio a eventos. Além disso, desenvolve ações que resultam na formação de uma imagem favorável à cidade. O Porto Alegre CVB atua como órgão de apoio e dinamização junto aos diversos setores ligados ao segmento turístico, prestando cooperação e apoio técnico, disponibilizando material promocional, acesso ao banco de imagens, estatísticas e outros dados especializados, além de organizar e acompanhar visitas de familiarização e inspeção à Porto Alegre e região metropolitana.
[News Porto Alegre Convention Bureau]

segunda-feira, 8 de março de 2010

Plaza São Rafael ganha prêmio da pesquisa Campeãs da Inovação.


O Plaza São Rafael Hotel e Centro de Eventos de Porto Alegre recebeu o prêmio do segmento Hotelaria da pesquisa Campeãs da Inovação 2009.
Foi o resultado de uma pesquisa realizada pela Revista Amanhã de Porto Alegre e a Consultoria Edusys de São Paulo. A pesquisa contou com um questionário composto de 50 questões sobre os procedimentos operacionais e a gestão da inovação a partir das participações dos colaboradores, gerências e diretorias nos atendimentos aos clientes, colaboradores, acionistas, fornecedores e a comunidade.
O Plaza São Rafael recebeu destaque na edição da Revista Amanhã, número 259, de circulação nacional.

CLIQUE AQUI para ver matéria do evento.
[Plaza Notícias]

quinta-feira, 4 de março de 2010

Porto Alegre mostra na Alemanha suas credenciais para receber a CeBIT em 2011.

Hannover é a capital mundial da tecnologia da informação. Até sábado, a cidade do norte da Alemanha sedia a CeBIT, o maior evento do setor. Em maio de 2011, a primeira versão latina da feira será em Porto Alegre.
Mais de 300 mil visitantes são esperados nos 200 mil metros quadrados de área da exposição, onde estão reunidos 4.150 expositores de 70 países. A feira foi inaugurada oficialmente segunda-feira à noite.
Neste ano com o lema Connected Worlds (Mundos Conectados), o evento é um mix de feira de exposição, encontros corporativos, salas de negócios e conferências. O Brasil participa com 18 empresas – e o Rio Grande do Sul tem a maior presença, com 12 representações.

A comitiva gaúcha em Hannover inclui o secretário adjunto Virgílio Costa, da Secretaria Municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico de Porto Alegre, e executivos da Procempa. Amanhã, eles farão uma apresentação de 20 minutos sobre a Capital para diretores da Deutsche Messe, empresa organizadora da CeBIT. O objetivo é passar informações sobre a cidade que receberá de 10 a 12 de maio de 2011 o evento BITS: Business IT South America.

– Há 10 anos, Porto Alegre trabalha para organizar a CeBIT. Vamos mostrar como a cidade lida com tecnologia e a gestão de informação – diz Éberli Riella, gerente de Tecnologia e Serviços da Procempa, sobre a feira que ocorrerá no Centro de Eventos da Fiergs.

[Zero Hora.com]

terça-feira, 2 de março de 2010

“Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”.

Marcelo Cherto é CEO da GrowBiz, membro da Academia Brasileira de Marketing e integrante do Conselho Consultivo da Endeavor Global (NY).

O melhor vendedor não é, necessariamente, a pessoa mais simpática, a mais querida, que tem “foco nas pessoas” e tenta agradar a todos. Os nomes dos garçons são fictícios, mas esta história é verdadeira.

Num domingo, meu amigo Alberto Saraiva, fundador do Habib’s, foi com a família almoçar num dos restaurantes da rede. Ao entrarem, deram de cara com Rogério, que Saraiva considerava o melhor garçom do mundo. Boa-pinta, alto, cabelos claros bem penteados, simpático, assim que viu Saraiva entrar foi logo cumprimentando a família toda, disparando uma frase bem-humorada e sob medida para cada um. Veloz, arrumou uma boa mesa e foi logo tirando o pedido das bebidas e anotando o que cada um queria comer. Durante a refeição, ficou gravitando em volta da mesa, atento a qualquer pedido adicional e, na saída, acompanhou todos até a porta e se despediu com um largo sorriso. Tudo perfeito.
Ainda no estacionamento, Saraiva decidiu que homenagearia Rogério como “O Melhor Garçom da Rede” na Convenção Anual do Habib’s, que aconteceria dali a três meses. Para não passar uma imagem de protecionismo, resolveu criar um concurso e mandou que, ao longo dos próximos 60 dias, sem alarde, passassem a controlar todas as vendas feitas por todos os garçons, monitorando suas comandas e analisando tíquete médio (valor médio da venda feita a cada cliente) e quantidade de bebidas e sobremesas por cliente, já que esses são os itens que geram melhores margens e, portanto, propiciam mais resultado para o restaurante.
Saraiva estava convencido de que Rogério se sairia melhor do que qualquer outro garçom e, assim, seria fácil justificar o prêmio concedido a ele. Qual não foi sua surpresa ao constatar que Rogério estava entre os garçons com pior desempenho em toda a rede!!! Suas vendas tinham o tíquete médio mais baixo e com menor quantidade de bebidas e sobremesas que as vendas da maioria dos garçons. Ou seja: era dos que menos valor gerava para a sua organização.
Baixinho, magrelo, sem charme, de poucos sorrisos, Chico foi o primeiro colocado no tal concurso. Na Convenção, Rogério ficou com o troféu de “O Maior Fazedor de Média da Rede”. E logo foi transferido para outra função, passando a trabalhar na Recepção e no Atendimento a Clientes de uma loja. Porque uma coisa é Recepção e Atendimento. E outra é Venda.
Minha experiência como empresário mostra que, quase sempre, o melhor vendedor não é a pessoa mais simpática, a mais querida, que tem “foco nas pessoas” e tenta agradar a todos. É, isso sim, alguém com foco nos Resultados, tanto seus, como da empresa onde trabalha e, acima de tudo, nos resultados do e para o cliente.
Quem faz questão de ser querido por todos, quase sempre morre de medo de ouvir um NÃO. E o bom vendedor é alguém que corre atrás do SIM. Pode parecer a mesma coisa, mas são coisas muito diferentes.
[Publicado em Pequenas Empresas Grandes Negócios - fev 2010]

segunda-feira, 1 de março de 2010

A encruzilhada.

Paulo Vellinho - Empresário
Em 1953, realizei um sonho de minha adolescência: conhecer os Estados Unidos e sua classe média dominante. Do Brasil, conhecia o seu expoente, São Paulo.
Imagine-se o meu choque ao entrar em Nova York, em plena Times Square, coração da Broadway, então me dar conta do enorme fosso que separava aquela cidade da nossa capital paulista, em termos de infraestrutura e desenvolvimento.

Durante três meses, o meu programa de viagem era visitar fábricas de produtos e equipamentos.
A meu pedido, os organizadores da viagem escolheram fábricas de menor porte, quando então visitei a Rex, que produzia 1,5 geladeiras por dia, enquanto a Springer, somente seis. Foi através de choques sucessivos que terminei a minha viagem e voltei ao Brasil.
Então, a encruzilhada: “Jogar a toalha” e ficar no meu microcosmo, ou converter o que havia visto em desafio de transformar a franciscana realidade da Springer, fazendo-a crescer e aparecer, começando praticamente do zero... mas com muita garra, determinação e vontade política ... aliás, mais importante que o capital.

Essa história real demonstra que quando se opta pela acomodação e busca-se o consolo olhando para os que estão pior do que nós, e assim confrontando a nossa consciência, na verdade não estamos cumprindo nossos deveres de cidadãos. Consolarmo-nos com a miséria e a pobreza da América Latina, do Caribe ou da África, por exemplo, é uma atitude covarde e egoísta de quem não conhece os deveres que se impõem àqueles que viajam para ver o mundo vencedor e não consolar-se com os perdedores.

Quando ainda vejo políticos que abraçam as causas da esquerda radical, endeusam a ditadura de Fidel Castro e de sua Cuba empobrecida e de outros populistas latino-americanos ou africanos, pergunto-me: por que essas lideranças ditatoriais são admiradas quando impõem às suas sociedades o caminho de engatinhar na pobreza, privando gerações e gerações dos seus legítimos direitos de conforto e bem-estar; e o pior, e fazendo em nome de uma falsa soberania e utilizando ideologias superadas cujo maior fracasso foi a implosão da União Soviética, enquanto ao seu lado coexiste o fenômeno surpreendente do despertar de uma falsa China Comunista pois seu desenvolvimento está apoiado em modelos capitalistas. Quando estive na China, em 1978, eu ouvi de um diplomata chinês não haver nenhuma contradição em condenar os companheiros de Mao Tse-tung, os quadro bandidos, que com a Grande Marcha transformaram a China de poucos ricos, muitos pobres e milhões de miseráveis numa outra nação homogeneamente pobre e os chineses cansados de tal situação e exigiam serem desafiados para mostrar o seu potencial. E assim o fizeram e continuam fazendo, surpreendendo o mundo, todos os dias, respeitados e admirados.

Quando vejo algumas de nossas lideranças políticas pregarem o retrocesso, esquecendo que a comunicação moderna dá a todo o cidadão a oportunidade de visualizar as sociedades vencedoras e perdedoras, do bem-estar em contraposição às da pobreza, afirmo que esses homens públicos ou são míopes ou têm má-fé, mas em qualquer condição indignos de exercer o poder e definir os destinos de suas sociedades.

É a velha encruzilhada:

Aspirar e crescer para ser alguém respeitado pelo mundo ou resignar-se a uma posição de terno emergente. Com certeza não pés isto que a sociedade brasileira almeja, basta olhar o fenômeno da explosão do nosso mercado interno, que mostra o verdadeiro perfil do brasileiro desejando a sua inclusão nos que buscam os naturais desejos de ascensão social e econômica.

[Publicado em Zero Hora em 27/02/2010]