quinta-feira, 30 de abril de 2009

Zero com louvor vale mais que a enganação.

O que poderia ser uma conclusão óbvia, é uma incompreensão muito comum em alguns ambientes acadêmicos atuais.
Quando o aluno "cola", na esperança de obter uma nota maior, pode até se sentir bem-sucedido. Porém, isso vale apenas para aquele momento, para fraudar aquele medidor numérico e momentâneo chamado prova.
Se a fraude é descoberta, o vexame já é um custo considerável, mas mais importante ainda, e por vezes irrecuperável, é o desperdício da oportunidade de adquirir conhecimentos que seriam incorporados na sua prática profissional e o exercício de convívio pacífico com meios ilícitos de obter resultados.
Melhor tirar um zero com louvor do que tentar atribuir-se uma nota que, naquele momento, não é a sua.
Por que não se permitir a chance de errar, ter a percepção mais completa possível do erro e a certeza de poder recomeçar e se recuperar?
Numa prova é assim. Na vida real também é assim: uma sucessão de provas, com regras, obstáculos e com tempo para começar e para acabar.
Do que serviria a "cola" na vida?
Caráter e consciência tranquila, por exemplo, dependem de decisões pessoais, não se "cola" de ninguém.
[Adaptado do original de Eduardo Zugaib]

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Censo das empresas de informática permitirá apuração de informações sobre o mercado de T.I. no Rio Grande do Sul.

As tendências e perspectivas do mercado de TI no Estado serão conhecidas em profundidade a partir de uma iniciativa do Seprorgs (Sindicato das Empresas de Informática do RS). A entidade está promovendo o “II Censo das Empresas de Tecnologia da Informação do Rio Grande do Sul”, com o objetivo de possuir um detalhamento sobre as empresas deste setor. Pesquisadores do Ifep (Instituto Fecomércio de Pesquisa) iniciaram em março o contato com as empresas. Dados como o ramo de atividade foco da empresa, produto comercializado e certificados/programas de qualidade mais investidos estão sendo levantados.
A meta, segundo o presidente do Seprorgs e vice-presidente da Fecomércio-RS, Renato Turk Faria, é fazer uma análise completa do setor. “Os resultados vão nos ajudar a entender como o mercado tem se comportado, quais são as tendências e perspectivas futuras, para que possamos trabalhar com informações que nos ajudem a contribuir com o crescimento das empresas de TI”.
O presidente do Seprorgs destaca ainda que será possível avaliar a qualidade e a quantidade de empresas do ramo, conhecer a abrangência mercadológica, analisar os dados financeiros, quantidade e qualidade da mão de obra: ""A participação das empresas é fundamental para o sucesso do censo"".
O cadastro pode ser feito pela internet: No endereço eletrônico http://censo.seprorgs.org.br ou no site do sindicato (www.seprorgs.org.br). Clicando no banner do Censo, o usuário tem acesso ao formulário do Ifep. Outras informações através do telefone (51) 3311.5533 e e-mail relacionamento@seprorgs.org.br
[Fonte: Fecomércio-RS]

terça-feira, 28 de abril de 2009

As mentiras de um currículo.

De cada dez currículos que chegam às empresas, quatro têm informações distorcidas e outros dois contêm mentiras deslavadas.
A conclusão é da empresa de investigações Kroll, que presta serviço de análise de currículos para companhias, depois de analisar os dados de candidatos a emprego de nível gerencial para cima. A maquiagem curricular não é exclusividade brasileira. Nos Estados Unidos, a taxa de invenções destinadas a impressionar contratantes é bem parecida, segundo análises independentes do site Career Building e da consultoria Accu-Screen, especializada em vasculhar referências de candidatos a emprego.
O problema deverá crescer com o acirramento da competição por empregos. Desde o início da crise econômica, no final do ano passado, o Brasil fechou 700 mil vagas de emprego formal e muita gente que se sente ameaçada já está tratando de procurar alternativas.
A Manpower, empresa especializada em recrutamento, registrou um aumento de 50% no número de currículos recebidos. Numa situação assim, cresce a pressão para se destacar dos concorrentes e, consequentemente, a tentação de mentir ou exagerar no currículo.
Não vale a pena.
Especialistas afirmam que mentir para arrumar emprego é um equívoco, em tempos de crise ou não. “Mentir pode garantir mais entrevistas, mas não garante emprego. Na verdade ajuda a afugentá-lo”.
Uma mentira, por mais “inocente” que seja, deixa o candidato numa situação constrangedora e quase sempre acaba eliminando suas chances de obter o emprego. “Para um selecionador, se o candidato mente na porta de entrada, é bem provável que continue mentindo”, diz Lizete Araújo, vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).
[Thiago Cid - Negócios e Carreiras - Epoca]

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Como manter talentos e motivar funcionários sem ter salários competitivos.

Existem várias formas de motivar e manter talentos em uma empresa. Salários e benefícios são apenas duas delas e nem sempre são as mais importantes para a pessoa se sentir motivada. É importante ter salários competitivos, pelo menos na média do mercado, mas isso pode apenas não desmotivar uma pessoa e jamais garantirá a motivação dela.

Se o salário for abaixo do mercado, a pessoa pode até se desmotivar, mas se o salário for acima da média não será garantidor de motivação.
Em muitas empresas o que motiva as pessoas é quando elas se sentem parte de algo que transcende o trabalho, as metas, o resultado. Quando elas sentem que participam de uma causa, quando têm uma bandeira, quando percebem que existe um porquê. Isso pode atenuar os efeitos de sacrifícios que às vezes elas têm de fazer.
Aos líderes cabe oferecer uma causa em vez de oferecer simplesmente empregos ou apenas cobrar resultados. Resultados e metas são importantes, obviamente. Mas o motor da motivação é o senso de propósito comum, a percepção de que a pessoa participa de algo nobre, está construindo algo que a encha de orgulho, de ser parte daquela equipe, grupo, clube, família, empresa. As pessoas se motivam quando são parte de um sonho coletivo, cabendo ao empreendedor transformar seu sonho pessoal em uma causa coletiva que simboliza o rumo do seu negócio.
[Cesar Souza, por Carin Hommonay Petti - Notícias PEGN]

sexta-feira, 24 de abril de 2009

PLAZA SÃO RAFAEL ganha pela 13ª vez consecutiva o Top of Mind da Revista Amanhã.

Pela 13ª vez consecutiva, o Plaza São Rafael Hotel e Centro de Eventos conquistou o Top of Mind da Revista Amanhã como hotel mais lembrado do Rio Grande do Sul.
A diferença para o segundo colocado é de quatro pontos percentuais. A cerimônia de entrega dos diplomas e troféus e as justificativas dos técnicos que apresentaram a pesquisa que atingiu todos os segmentos econômicos foi realizada dia 23, em café da manhã no Salão Nobre do São Rafael.
O projeto Top of Mind da Amanhã mede lembrança espontânea de marcas. Segundo os organizadores, não há indução de qualquer espécie: se o entrevistado não conseguir citar uma grife, será assinalado que não lembrou. A resposta do entrevistado será sempre respeitada, mesmo quando houver menção de marca já extinta ou citar um nome que não se encaixa na categoria pesquisada.
A pesquisa foi feita pelo método quantitativo. A empresa pesquisadora, Segmento, realizou 1,2 mil entrevistas nas sete mesorregiões do RS, conforme delimitação clássica do IBGE. O universo da pesquisa incluiu pessoas de ambos os sexos, com idades entre 16 e 65 anos, de todas as classes sociais. A coleta de informações foi realizada entre os dias 8 e 25 de janeiro deste ano.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Bradesco e Itaú lideram ranking brasileiro de marcas; Vale, TAM e Gol caem.

Pesquisa da empresa de análise de marcas Brand Finance mostra que a crise afetou mais o valor das marcas de empresas de commodities do que dos bancos.
Mesmo após a crise internacional penalizar instituições financeiras ao redor do mundo, o Bradesco manteve a posição de marca brasileira mais valiosa. O banco é seguido pelo Itaú, que subiu de sexto para segundo, e pelo Banco do Brasil, que caiu de segundo para terceiro. A análise foi feita pela empresa de avaliação de marcas Brand Finance, que divulgou sua quarta edição anual do ranking brasileiro.
A Volkswagen é a primeira companhia que aparece atuante fora do setor bancário, em quarto lugar. Logo atrás, está AmBev, Vivo e Petrobras. A General Motors/Chevrolet vem em oitavo, ainda que muito prejudicada pelas dificuldades que vem enfrentando no exterior, com o cenário de restrição de crédito e queda de consumo.
O líder Bradesco, apontado como a marca mais valiosa do Brasil pelo segundo ano consecutivo, chegou ao valor de R$ 16,27 bilhões. Entre as primeiras posições, o destaque fica com o avanço da Vivo, que subiu da 9ª para a 6ª posição.
Gilson Nunes, CEO e Sócio da Brand Finance América do Sul, explicou que a lista de 2009 traz os primeiros impactos do movimento do valor de marcas após a crise financeira global. “Enquanto o valor de mercado das empresas listadas em bolsa caiu R$ 351,6 bilhões em comparação ao ano anterior, ou seja, uma redução de 25,3%, a soma do valor das marcas aumentou 5,7%, ou R$ 12,3 bilhões”.
Segundo Nunes, as marcas são ativos estratégicos que, se bem gerenciadas, são menos suscetíveis aos momentos de crises. Ainda assim, alguns setores não foram capazes de se desvincular e foram fortemente afetados, em especial os segmentos ligados a commodities.
A marca da Vale, por exemplo, perdeu 17% do seu valor, conforme apontou o estudo, a mesma queda sofrida pela Esso. A concorrente Petrobras viu sua marca se desvalorizar 5%. O valor das marcas das siderúrgicas Gerdau e Usiminas se retraiu, respectivamente, 16% e 31%. O setor de aviação foi outro duramente penalizado: a marca da Gol perdeu 47% do valor, enquanto a da TAM perdeu 51%.
Entre as alterações no ranking do último ano para este, houve a entrada das marcas da Motorola, Nokia, BNDES, IBM e Claro. Por outro lado, WEG, Vulcabras, Terra e Furnas perderam lugar entre as 100 maiores no Brasil.
[Portal Exame/Negócios]

Visões, percepções e expectativas de Ciência, Tecnologia e Inovação para Porto Alegre.

O Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia de Porto Alegre - COMCET, e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, realizarão no dia 4 de maio de 2009, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFRGS (Av. João Pessoa, nº 80 - UFRGS / Campus Centro), o Painel:
Visões, percepções e expectativas de Ciência, Tecnologia e Inovação a partir de dados e informações coletadas em visitas à países da Europa e Ásia.

O evento, que contará com a participação do Prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, terá como debatedores: João Edgar Schimidt, Pró-Reitor de Pesquisa da UFRGS; Jorge Luis Nicolas Audy, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS; José Antonio Antonioni, Presidente da SOFTSUL e Coordenador do Comitê Cebit; como relator, Newton Braga Rosa, Diretor Presidente da Inova-POA; e coordenação de Rita Carnevale, Conselheira Presidente do COMCET.
A realização é do Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia de Porto Alegre - COMCET, com apoio da Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre - PROCEMPA.

Mais informações pelos telefones: (51) 3289-6025 e (51) 3289-6026, ou pelo e-mail: cerimonial@procempa.com.br

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Sugestão para completar um concerto.

Artigo do Prof. Abdon Barreto Filho, economista, sobre obviedades difíceis de serem percebidas.

Recentemente, recebi um texto de autor desconhecido que bem representa observações sobre assuntos que não se tem conhecimento. É uma alerta para alguma pessoa que, por ignorância sobre um tema, acredita estar contribuindo para resolver um problema e emite opinião indevida, como o personagem da narrativa a seguir:

Um empreendedor ganhou um convite para assistir o “Concerto da Sinfonia Inacabada de Schubert” (O Franz Peter Schubert, foi um dos grandes compositores clássicos – 31/01/ 1797 a 19/11/1828). Como estaria impossibilitado de comparecer, o empreendedor passou o convite para o Gerente da sua organização por acreditar que ele estaria preparado para ouvir e valorizar apresentações artísticas e culturais. Na manhã seguinte, o empreendedor perguntou se ele tinha gostado do espetáculo e, ao invés de comentários, recebeu posteriormente a seguinte mensagem eletrônica: 1ª) Por um bom período considerável de tempo, alguns músicos não tinham nada a fazer. A orquestra deveria ser reduzida e o trabalho redistribuído pelos músicos, evitando-se picos de inatividade; 2ª)Todos doze violinos tocavam notas idênticas. Isso parece ser uma duplicidade desnecessária de esforços e o contingente dessa seção deveria ser drasticamente cortado. Se um alto volume de som é requerido, isso poderia ser obtido através do uso de um amplificador; 3ª) Muito esforço foi envolvido em tocar semitons. Isso parece ser um preciosismo desnecessário e seria recomendável que todas notas fossem arredondadas para o tom mais próximo, preferencialmente abaixo. Se isso fosse realizado, poder-se-ia utilizar estagiários em vez de profissionais; 4ª) Não havia utilidade prática em repetir com os metais a mesma passagem já tocada pelos instrumentos de cordas. Se toda essa redundância fosse eliminada, o Concerto poderia ser reduzido de duas horas para apenas 20 minutos; 5ª) Sumarizando as observações anteriores, pode-se concluir que se o famoso compositor Schubert tivesse dado mais atenção a esses pontos tivesse tempo de acabar sua sinfonia.

Em primeira instância, salvo melhor juízo, as experiências com novas informações diferentes daquelas comuns ao seu ambiente social e profissional podem gerar equívocos nas análises. Para alguns, são óbvias. Para outros, são incompreensíveis. É óbvio que a informação, a educação, a cultura, o convívio social, permitem novas percepções sobre as diferenças nas artes, nas ciências, nas políticas, nas economias e o papel de cada um numa “aldeia global” repleta de concertos e consertos não terminados. Será ? Respeitam-se todas opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

[Postado por Nelson Perez]

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Internacional de Porto Alegre é referência nacional em gestão e marketing.

A conquista da Certificação ISo 9001:2000, alcançada em novembro de 2008 pelo Sport Club Internacional, é notícia no mundo dos negócios.
Uma das principais publicações voltadas para os negócios, a Revista Istoé Dinheiro, publicou matéria de grande destaque à gestão do clube em abril. Segundo a publicação, o Inter se iguala aos gigantes europeus na categoria do seu futebol, e agora também é exemplo em marketing e administração. "O São Paulo, atual tricampeão brasileiro, ficou conhecido pela estrutura invejável, mas outros clubes também conseguiram elevar o padrão de administração para níveis próximos aos dos grandes clubes europeus. É o caso do Internacional de Porto Alegre, uma espécie de campeão brasileiro do marketing", destaca a revista.
A IstoÉ Dinheiro revela ainda que o Inter criou o maior programa de captação de sócios da história do futebol brasileiro. "Em 2002, lançou uma campanha publicitária para atrair fãs interessados em pagar uma mensalidade para se tornar sócios-torcedores. O mote era irresistível para os fanáticos: ´100 anos, 100 mil sócios´... Hoje o número está em torno de 90 mil e projeções indicam que deve chegar a 100 mil muito antes do fim do ano. Na América Latina, só o argentino River Plate tem um quadro social maior", frisa.
[S.C. Internacional]

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Porto Alegre quer melhorar sua competitividade turística.

Foi oficialmente em março de 2009, na reunião do Fórum de Governança Local do Turismo de Porto Alegre, o grupo gestor que irá avaliar o diagnóstico realizado na capital gaúcha pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre os níveis de competitividade turística da cidade. O grupo também acompanhará o desenvolvimento das iniciativas propostas para tornar a cidade referência no mercado turístico brasileiro com padrão internacional.
O estudo foi encomendado pelo Ministério do Turismo e realizado nos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional do país, que no Rio Grande do Sul são Porto Alegre
, Gramado e Bento Gonçalves.
O levantamento dos dados na Capital ocorreu em janeiro de 2008 e os resultados foram apresentados em setembro à Secretaria Municipal do Turismo (SMTUR), à Secretaria Estadual do Turismo, Esporte e Lazer (Setur) e entidades do trade turístico durante seminário técnico para definição de propostas.
O diagnóstico avaliou a Capital em 13 dimensões e 61 variáveis. No diagnóstico final dos 65 destinos, Porto Alegre apresentou níveis de competitividade superiores aos índices gerais do país e das capitais brasileiras em áreas como infra-estrutura, acessos, serviços, equipamentos e atrativos turísticos, políticas públicas, capacidade empresarial e capacidade empresarial e de sustentabilidade nas áreas social e ambiental. As fragilidades foram localizadas no marketing turístico, na cooperação regional e na cultura em relação à produção associada ao turismo, como o artesanato.

O grupo gestor é integrado por dirigentes e representantes da SMTUR, Setur, Sindicato de Hotelaria e Gastronomia (SindPoa), Associação Brasileiros dos Agentes de Viagem (Abav-RS), Associação das Agências de Turismo Operadoras de Eventos (Eventpool), Porto Alegre Convention & Visitors Bureau, Senac, Fiergs, Sesc, Senar, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação Brasileira dos Bacharéis de Turismo (ABBTUR), Fargs e Sindicato Estadual de Guias de Turismo.
[Fonte: Secretaria do Turismo de Porto Alegre]

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Profissionais inseguros X novos talentos.

Toda empresa que tem a intenção de crescer busca novos talentos para partilhar suas idéias e experiências. Porém, esses novos talentos muitas vezes acabam enfrentando barreiras e sofrendo discriminação por parte da equipe que passa a integrar, que enxerga nele um rival em vez de um aliado.
A situação é mais crítica se o novo membro é contratado para um cargo de liderança, o que gera uma certa insegurança nos demais, que passam a imaginar o pior (demissões, favoritismo, novas regras, cortes de gastos, etc.).
Em um ambiente de mercado tão competitivo como o atual, alguns profissionais se percebem ultrapassados e começam a duvidar das próprias capacidades, dando lugar a uma paranóia coletiva que desencadeia atitudes negativas, como inveja e o sentimento de perseguição, tornando difícil a convivência com os colegas e o desenvolvimento positivo da empresa.
Se o profissional é qualificado
, não há motivo para não trabalhar em harmonia com os colaboradores novos e antigos, na verdade o bom trabalho em equipe é que, naturalmente, mostrará aos gestores de uma Organização que cada um é peça fundamental e tem importância para o alcance dos resultados desejados.

[Post.-Nelson Perez]

domingo, 5 de abril de 2009

A indústria de Shopping Centers no Brasil continua em grande desenvolvimento.

Em plena expansão no País, a indústria de Shopping Centers do Brasil fechou o ano de 2008 com faturamento de R$ 64,4 bilhões, número que representa um crescimento de 11% quando comparado com o ano anterior.
O reflexo do bom desempenho que passa o mercado ao longo dos últimos anos, além da maturidade dos empresários do setor, por investimentos estrangeiros e aumento no número de malls em todo o Brasil são alguns dos fatores que contribuíram com o resultado obtido em 2008.
O aumento do faturamento também se explica pelas inaugurações de novos empreendimentos. Em 2008 foram 13 a mais que no ano anterior, que somam mais de 8.647 mil m2 de Área Bruta Locável (ABL). Neste ano de 2009 serão inaugurados outros 24 (sendo que um empreendimento foi aberto em janeiro), em capitais como Manaus, na Amazônia, Salvador, na Bahia, Fortaleza, no Ceará e Belo Horizonte, em Minas Gerais e também em cidades menores como Caruaru, em Pernambuco, Santa Maria, no Rio Grande do Sul e Mogi Mirim, em São Paulo. Essas somarão mais de 660 mil m2 de ABL.
O desenvolvimento do mercado de Shopping Centers é responsável por 18,3% do varejo nacional e por 2% do PIB. Esses números comprovam a importância do setor, que entre 2006 e 2008 cresceu 28%. Esses resultados são reflexos também de ações como os investimentos de grupos internacionais no mercado nacional, abertura de capital na bolsa de valores e excelente gestão de seus administradores.
[Associação Brasileira de Shopping Centers - ABRASCE]

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Desemprego provoca corrida de executivos por franquias.

Na contramão da crise econômica, o setor de franquias parece surfar na onda dos bons negócios, tanto que aumentou expressivamente a procura por esse tipo de investimento no primeiro trimestre deste ano, em relação ao do ano passado, devido à enxurrada de executivos e pessoas que com a perda do emprego resolveram buscar seu próprio negócio. A Franchise Store, do Grupo Cherto, neste semestre comercializou 52% mais lojas do que no mesmo período do ano passado.
A empresa representa cerca de 50 marcas de franquias e disse ter superado a meta para o período.
Segundo a Associação Brasileira do Franchising (ABF), ano passado o setor foi responsável por um faturamento de R$ 55 bilhões. A ABF prevê que o faturamento cresça 13% este ano, sendo um dos destaques as franquias de alimentação, que no ano passado cresceram 20%.
Um exemplo é o da rede Bob's, em que no primeiro trimestre deste ano, ante 2007, a procura de franqueadores cresceu 10%. A gigante de fast-food tem planos para ultrapassar 700 unidades no Brasil, ou seja, abrir mais 90 unidades este ano.
Outro exemplo de crescimento é a rede Fran's Café, que em 2009 prevê inaugurar 20 novas lojas, de acordo com Henrique Ribeiro, sócio diretor da rede. Segundo ele, "o Fran's Café obteve faturamento de R$ 40 milhões em 2008, crescimento de 19% ante 2007. Hoje a rede possui 117 lojas.
Na visão de Enzo Donna, da ECZ Consultoria, além do desemprego, há outros motivos para o aquecimento do mercado de franquias este ano, principalmente na área de alimentação. "Restaurantes mais sofisticados perdem fregueses para redes de fast-food, que cresceram no primeiro trimestre deste ano de 5% a 8%. É um bom motivo para buscar uma franquia", disse. Para ele, comer fora de casa é visto como lazer, principalmente pela classe C. "Eles disponibilizam o dinheiro para o lazer mais barato. Geralmente, ir ao cinema e comer em um shopping." Na visão do especialista, no ramo de alimentação o maior crescimento deve acontecer nas empresas cujo tíquete varia de R$ 6,5 a R$ 24. O que for acima disso não deverá crescer.
Para a ABF, o mercado deverá começar a deslanchar a partir deste mês, e a expectativa é a abertura de até cinco mil novos pontos de franquia em 2009. "Com a crise mundial, os pontos para a instalação de novos empreendimentos fica mais baratos. A procura por novos negócios gira na casa de 25%", afirma Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF. Segundo a ABF, 200 novas empresas adotaram o modelo de franquias ao longo do ano passado, o que ajudou a somar 72 mil unidades franqueadas em todo o Brasil.
[Fernando Teixeira - DCI Notícia]

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Investir no desenvolvimento de talentos dos funcionários pode ser um grande diferencial competitivo de uma empresa.

Geoff Colvin, 55, autor do best seller americano Desafiando o Talento - Mitos e verdades sobre o sucesso (Editora Globo, páginas 228), defende a ideia de que talento não é um dom, mas resultado de persistência e longo treinamento. Editor da revista Fortune, Colvin veio ao Brasil recentemente para divulgar seu livro. Em entrevista à Pequenas Empresas & Grandes Negócios, ele aconselhou empreendedores a investir mais na capacitação dos funcionários, pois em tempos de crise, um desempenho brilhante é questão de sobrevivência.

Geralmente, a vida das pessoas é dirigida por suas convicções. Se, por exemplo, você acredita que só pode ser bem-sucedido quem já nasce com o dom para realizar determinada tarefa, certamente você nunca tentará algo inusitado e nem irá superar seus limites. O que é extremamente desanimador. Por isso, é fundamental que o indivíduo saiba que, com foco e muita prática, é possível desenvolver potencialidades jamais imaginadas. Talentos são, na maioria dos casos, formados por aquilo que os pesquisadores denominam como prática deliberativa. Uma prática exaustiva em busca do aperfeiçoamento.

Alguns pesquisadores acreditam que não exista o que se chama de "dom", mas prefiro não ser tão radical. Para mim, se talento nato existe, ele é muito menos importante para o sucesso do que a maioria de nós imagina. Tiger Woods começou a praticar golfe com apenas dois anos de idade. Seu pai era apaixonado pelo esporte e fez o possível e o impossível para tornar o filho um vencedor. Com Mozart aconteceu algo semelhante. Ele também teve forte influência paterna. Leopold Mozart era músico e criou um programa de treinamento intensivo para o filho quando ele tinha apenas três anos de idade. Vale ressaltar que não conheço nenhum caso de alguém que se tornou muito bom em determinada atividade antes de, no mínimo, dez anos de prática deliberada. Mozart e Tiger Woods começaram cedo e atingiram o ápice cedo, o que aos olhos de muitos os torna mais geniais ainda.

[Ana Cristina Dib - Pequenas Empresas Grandes Negócios]