O Programa da Realidade Hoteleira – PRH desenvolvido pelo Sindicato de
Hotéis de Porto Alegre tem elaborado análises mensais a partir dos dados
coletados com seus associados, contribuindo assim na gestão dos meios
de hospedagem e nos estudos de viabilidade para novos empreendimentos.
Segundo o PRH, a ocupação hoteleira na capital dos gaúchos nos últimos
12 meses (abril/2011 a março/2012) foi de 62,27%, superando o mesmo
período do ano anterior que registrou 61,17%. A ocupação no mês de março
de 2012 foi de 62,78 %. Destaca-se que a diária média passou de R$
154,21 (2011) para R$ 180,56 (2012). Algumas consultorias localizadas
fora de Porto Alegre e com uma visão diferenciada da realidade local têm
publicado números irreais, que não condizem com o contexto, conforme
empresários e executivos da hotelaria do RS. “A série estatística
histórica do PRH permite, porém, apresentar um quadro mais próximo da
realidade hoteleira da capital dos gaúchos”, afirma o sindicato.
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RS), que acompanha a movimentação da hotelaria da Capital e de várias regiões do RS, também discorda dos números que vêm sendo apresentados por empresas de fora do RS. “Estão muito longe da realidade e da verdade do setor”, diz o presidente da entidade, José Reinaldo Ritter. Para ele, os meios de hospedagem continuam sofrendo os impactos dos “Dias Azuis “ confirmados nos finais de semana e no período de 15 de dezembro a 15 de março. “Esta definição significa períodos fracos, onde a hotelaria registra ocupações baixíssimas, fora, inclusive, de qualquer nível razoável de manutenção”, conforme Ritter.
“É óbvio que alguns hotéis menores podem ter melhores ocupações, porém os hotéis com mais de 100 unidades habitacionais, apartamentos, continuam obtendo ocupações aquém das suas capacidades instaladas”, diz o diretor da ABIH-RS, Abdon Barretto Filho, professor de Turismo e especialista em estudos nesta área. Conforme ele, a grande luta do setor é buscar alternativas, atrair eventos para Porto Alegre e revelar as atrações da Capital com mais ênfase no Interior do Estado e em outras regiões do país. “Não podemos continuar desta forma, tendo grandes períodos de ociosidade dos grandes hotéis”, afirma ele.
“As entidades representativas, entre elas o Convention Bureau, por exemplo, e as empresas hoteleiras estão concentrando esforços nas captações de eventos para a Porto Alegre, que atualmente está incluída entre os 10 maiores destinos para eventos do Brasil, segunda as estatísticas da ICCA – International Congress and Convention Association.”
O diretor da ABIH-RS, Carlos Henrique Schmidt, diz que Porto Alegre possui uma hotelaria de padrão internacional, mas ainda com ocupações muito aquém do esperado. “Precisamos de mais agilidade na solução desta questão. E muito nos preocupa a questão de buscar investimentos para o setor no exterior, conforme foi noticiado recentemente. Todos os empresários da área sabem que não existem investidores que vêm para cá, mas apenas operadores. Nós construímos e eles operam e levam os lucros”, afirma. “Nós temos hotéis suficientes para tocar qualquer evento, inclusive a Copa do Mundo, que será um evento extraordinário, mas sazonal, com duração de um mês”. Para atender qualquer evento, existem mais de 10 mil apartamentos só na área metropolitana, afirma José Reinaldo Ritter.
Para reforçar a situação de que a hotelaria de Porto Alegre precisa de eventos, incentivos e políticas para gerar demanda e não de novos hotéis, a ocupação do mês de fevereiro/2012 foi de apenas 43,68%. Comparando com fevereiro/2011 (51,09%), houve um um decréscimo de 14,50% em termos relativos, com diminuição de 7,41 pontos percentuais no índice. “É importante, para uma correta avaliação, levarmos em conta que no mês de fevereiro/2011 não tivemos os feriados de carnaval, que no ano passado caíram em março”, afirma o Sindicato dos Hotéis.
O que é o PRH – Programa Realidade Hoteleira
Este serviço é direcionado a Sócios do Sindicato dos Hotéis de Porto ALegre.
O “PROGRAMA REALIDADE HOTELEIRA”, se propõe a organizar um banco da dados da hotelaria mediante coleta e tabulação de informações prestadas pelo setor. O objetivo é aferir os índices e custos da atividade hoteleira, para que as entidades representativas do setor, ao se manifestarem sobre eles, apresentem verdadeiros índices oficiais. Queremos demonstrar a realidade do setor, considerando quem são e quantos são os hotéis de Porto Alegre. É pensamento das entidades, ainda, que estes índices venham a se transformar em poderoso instrumento de apoio gerencial, bem como auxiliar na formulação de políticas mercadológicas e de captação turística para a cidade. Os custos deste projeto são suportados integralmente pelo sindicato.
Informações: (51) 3225.3300.
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RS), que acompanha a movimentação da hotelaria da Capital e de várias regiões do RS, também discorda dos números que vêm sendo apresentados por empresas de fora do RS. “Estão muito longe da realidade e da verdade do setor”, diz o presidente da entidade, José Reinaldo Ritter. Para ele, os meios de hospedagem continuam sofrendo os impactos dos “Dias Azuis “ confirmados nos finais de semana e no período de 15 de dezembro a 15 de março. “Esta definição significa períodos fracos, onde a hotelaria registra ocupações baixíssimas, fora, inclusive, de qualquer nível razoável de manutenção”, conforme Ritter.
“É óbvio que alguns hotéis menores podem ter melhores ocupações, porém os hotéis com mais de 100 unidades habitacionais, apartamentos, continuam obtendo ocupações aquém das suas capacidades instaladas”, diz o diretor da ABIH-RS, Abdon Barretto Filho, professor de Turismo e especialista em estudos nesta área. Conforme ele, a grande luta do setor é buscar alternativas, atrair eventos para Porto Alegre e revelar as atrações da Capital com mais ênfase no Interior do Estado e em outras regiões do país. “Não podemos continuar desta forma, tendo grandes períodos de ociosidade dos grandes hotéis”, afirma ele.
“As entidades representativas, entre elas o Convention Bureau, por exemplo, e as empresas hoteleiras estão concentrando esforços nas captações de eventos para a Porto Alegre, que atualmente está incluída entre os 10 maiores destinos para eventos do Brasil, segunda as estatísticas da ICCA – International Congress and Convention Association.”
O diretor da ABIH-RS, Carlos Henrique Schmidt, diz que Porto Alegre possui uma hotelaria de padrão internacional, mas ainda com ocupações muito aquém do esperado. “Precisamos de mais agilidade na solução desta questão. E muito nos preocupa a questão de buscar investimentos para o setor no exterior, conforme foi noticiado recentemente. Todos os empresários da área sabem que não existem investidores que vêm para cá, mas apenas operadores. Nós construímos e eles operam e levam os lucros”, afirma. “Nós temos hotéis suficientes para tocar qualquer evento, inclusive a Copa do Mundo, que será um evento extraordinário, mas sazonal, com duração de um mês”. Para atender qualquer evento, existem mais de 10 mil apartamentos só na área metropolitana, afirma José Reinaldo Ritter.
Para reforçar a situação de que a hotelaria de Porto Alegre precisa de eventos, incentivos e políticas para gerar demanda e não de novos hotéis, a ocupação do mês de fevereiro/2012 foi de apenas 43,68%. Comparando com fevereiro/2011 (51,09%), houve um um decréscimo de 14,50% em termos relativos, com diminuição de 7,41 pontos percentuais no índice. “É importante, para uma correta avaliação, levarmos em conta que no mês de fevereiro/2011 não tivemos os feriados de carnaval, que no ano passado caíram em março”, afirma o Sindicato dos Hotéis.
O que é o PRH – Programa Realidade Hoteleira
Este serviço é direcionado a Sócios do Sindicato dos Hotéis de Porto ALegre.
O “PROGRAMA REALIDADE HOTELEIRA”, se propõe a organizar um banco da dados da hotelaria mediante coleta e tabulação de informações prestadas pelo setor. O objetivo é aferir os índices e custos da atividade hoteleira, para que as entidades representativas do setor, ao se manifestarem sobre eles, apresentem verdadeiros índices oficiais. Queremos demonstrar a realidade do setor, considerando quem são e quantos são os hotéis de Porto Alegre. É pensamento das entidades, ainda, que estes índices venham a se transformar em poderoso instrumento de apoio gerencial, bem como auxiliar na formulação de políticas mercadológicas e de captação turística para a cidade. Os custos deste projeto são suportados integralmente pelo sindicato.
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[www.plazahoteis.com.br]