quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Tecnologia não substitui profissionais capacitados.

Muitos gestores estão satisfeitos com seus profissionais-robôzinhos: dependem integralmente do sistema para fazer a roda girar, sem escutar o cliente. Quando precisam improvisar, ficam perdidos.

As empresas costumam destinar entre 1% e 3% da receita anual para projetos de tecnologia. Não há dúvida de que o avanço do setor pode ser atribuído, em grande parte, ao crescimento da economia mundial. Mas há que se considerar que nenhuma tecnologia é boa o suficiente se por trás dela não houver pessoas capacitadas.
No entanto, ao analisar o capital humano que lida com tamanho crescimento econômico e tecnológico, percebemos que urgem mudanças estruturais nas empresas.
É preciso capacitar as equipes de trabalho de modo que as pessoas sejam estimuladas a desenvolver mais suas habilidades de conhecimento, análise, intuição e criatividade.
A tecnologia da informação, por si só, não faz milagres. É preciso ensinar aos funcionários a extrair o melhor do contexto em que estão inseridos.
Vejamos: determinada empresa investe na infraestrutura de rede, contando com uma estação de trabalho para cada vendedor/atendente. Investe, também, em aplicativos que permitem elaborar e transmitir orçamentos aos clientes em curto espaço de tempo.
Entretanto, ao não capacitar sua mão de obra apropriadamente, se arrisca a perder aquele cliente que faz contato por telefone – na esperança de que um profissional especializado compreenda suas necessidades e possa contribuir para a realização de uma compra acertada.
Enquanto o colaborador se preocupa com a ‘formalização’, o cliente se frustra porque não conseguiu obter ‘informação’.
No âmbito das pequenas e médias empresas, esse tipo de relacionamento mal resolvido é muito comum, gerando insatisfação.
O cliente se queixa do vendedor que, por sua vez, se queixa do sistema que trouxe consigo mudanças no atendimento.
Imagine o quanto seria melhor se o vendedor/consultor pudesse destinar cinco minutos daquele dia para ouvir o cliente, compreender como poderia atender àquele pedido de modo que resultasse numa equação ‘ganha-ganha’, em que todos saem satisfeitos.
Numa outra situação, uma fila de pacientes aguarda – com cara amarrada – a volta do sistema que ‘saiu do ar’.
De repente, os mesmos atendentes que até bem pouco tempo colhiam dados do paciente, transcrevendo tudo para o papel e repassando depois para os médicos e para a administração, sentem-se incapazes de resolver qualquer coisa que dependa do acesso ao computador.
Não fazem isso por vontade própria, é claro. Mas porque faltou à direção da empresa capacitá-los para que desenvolvessem o senso de oportunidade e improviso. Preferem, também nessa situação, arriscar o relacionamento com o cliente.
Não se pode duvidar que a tecnologia nos dotou de velocidade suficiente para atender às demandas da nova economia. Mas é preciso aguçar o senso crítico e perceber que a tecnologia, por mais avançada que seja, ainda não substitui a tomada de decisão dos seres pensantes que fazem uso dela.
O sucesso não vem fácil, mas chegará mais rapidamente se os empreendedores privilegiarem seus colaboradores e incentivarem o desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e comportamentais.
[Adriano Filadoro - Webinsider]

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Na internet, negócios contados em centavos.

Sites de leilão com lances de um centavo, inspirados em iniciativa alemã, aproveitam o 'boom' das compras coletivas para crescer.
A explosão de sites de compras coletivas abriu espaço para novos negócios na internet. Agora, começam a surgir as páginas de leilão por um centavo, inspiradas num site alemão, que está há cinco anos no ar. No Brasil, o primeiro deles apareceu no fim de 2008 - mas só agora os sites caíram no gosto de brasileiros conectados.
Para atrair um número maior de internautas, essas empresas estão leiloando produtos mais valiosos, como carros, viagens internacionais e até um apartamento de R$ 250 mil. Como cada lance aumenta em apenas um centavo o valor do objeto ou serviço leiloado, os arremates são feitos por valores muito baixos, que chegam a ser 95% mais baratos do que no mercado. Há casos como o de um Renault Clio vendido por R$ 100, um iPad por R$ 15 e uma viagem para a África do Sul, com tudo pago, que saiu por R$ 13.

Para participar, primeiro é preciso comprar um pacote de lances - o preço unitário varia de R$ 0,70 a R$ 1. Quando o leilão começa, o cronômetro faz uma contagem regressiva de 15 segundos: a cada lance, o relógio volta ao tempo inicial. Arremata o produto quem oferece o último lance antes de o cronômetro zerar.

Sylvio Avilla conheceu o modelo de negócio numa viagem à Alemanha, mas só se deu conta de que seria interessante reproduzi-lo no Brasil quando já estava de volta a São Paulo, num bate papo com amigos numa mesa de bar. Naquela noite, surgiu a ideia de criar o Olho no Click, primeiro site de leilão de um centavo no País. Guilherme Pizzini, o amigo de infância que acompanhava Sylvio no happy hour, virou o diretor comercial da empresa. "No início era só uma brincadeira, que virou coisa séria", diz Pizzini, porta-voz da empresa.

Com um investimento inicial de R$ 500 mil e outros dois sócios, a dupla colocou a página no ar. Hoje, o site tem 400 mil clientes cadastrados, realiza 85 leilões por semana e tem faturamento previsto de R$ 5 milhões em 2010. É a venda de lances que garante a receita da empresa.

No mês passado, o site fechou uma parceria com a construtora Rossi para leiloar um apartamento de R$ 250 mil. A oferta atraiu tanta gente que o site saiu do ar. O leilão teve de ser remarcado e estava previsto para recomeçar na noite de ontem.

Concorrentes

Por alguns meses, o Olho no Click esteve sozinho no mercado brasileiro. Mas, desde março, com o boom dos sites de compra coletiva, outros empresários da web decidiram apostar no leilão de centavos, que chegam a 40 hoje. Sidney Pedrotti lançou há 120 dias o Martela.com. "É uma adrenalina trabalhar com isso", diz. O site integra um programa de startups (empresas nascentes) da Microsoft.

Foi o Martela.com que leiloou há duas semanas um Renault Clio. O carro recebeu 1.351 lances feitos por 118 internautas e foi arrematado por R$ 13,51. O ganhador, de Ribeirão Preto, levou o veículo com 89 lances, que custaram R$ 1 cada. Portanto, ela não pagou apenas os R$ 13,51, mas R$ 102,51 - o que também não é nada mau para um automóvel de R$ 24 mil.

[Naiana Oscar - O Estado de São Paulo]

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mercado eleva estimativa de inflação para 2010 e 2011.

A expectativa para a inflação em 2010 subiu de 5,85% para 5,88%, em um patamar ainda mais distante da meta do índice para o ano, que é de 4,50%.

O mercado financeiro voltou a elevar a previsão de inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE, para o acumulado deste ano e para 2011, conforme a pesquisa Focus divulgada hoje pelo Banco Central. A expectativa para a inflação em 2010 subiu de 5,85% para 5,88%, em um patamar ainda mais distante do centro da meta de inflação para o ano, que é de 4,50%. A estimativa para o IPCA em 2011 passou de 5,21% para 5,29% - o centro da meta de inflação também é de 4,50% no ano que vem. A meta tem margem de tolerância de dois pontos porcentuais, para cima ou para baixo.
No caso da inflação de curto prazo, o mercado elevou de 0,58% para 0,60% a previsão para o IPCA de dezembro. Para a inflação de janeiro, a taxa prevista seguiu em 0,60%, de acordo com a Focus.
A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, segundo a pesquisa semanal Focus, foi mantida em 7,61% e para 2011, em 4,50%. A estimativa para a produção industrial em 2010 teve pequeno ajuste e caiu de 10,67% para 10,66%. Para o ano que vem, a projeção para a expansão da indústria subiu de 5,35% para 5,40%.
Juros e dólar
De acordo com a pesquisa Focus, os analistas mantiveram a previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia) para o fim de 2011, em 12,25% ao ano. Hoje a taxa está em 10,75% ao ano.
Para o mercado de câmbio, os analistas preveem que o dólar encerre 2010 em R$ 1,70. Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana permaneceu em R$ 1,75. A previsão do câmbio médio no decorrer de 2010 seguiu em R$ 1,76 e do câmbio médio em 2011 ficou em R$ 1,73.
Contas externas
O mercado financeiro manteve as previsões para o déficit nas contas externas em 2010 e 2011. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano é de US$ 50 bilhões e para 2011 o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos é estimado em US$ 69,05 bilhões.
Já a previsão de superávit comercial em 2010 subiu de US$ 16,1 bilhões para US$ 16,4 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial permaneceu em US$ 8 bilhões. Analistas alteraram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010, que subiu de US$ 30 bilhões para US$ 32 bilhões. Para 2011, a previsão também foi elevada, de US$ 38 bilhões para US$ 38,5 bilhões.
[Agência estado - Finanças]

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Coutinho defende investimento em inovação no Brasil.

Presidente do BNDES disse que o investimento em inovação será um dos principais fatores de desenvolvimento no país.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, destacou o investimento em inovação como um dos principais fatores de desenvolvimento produtivo no País. O executivo fez o comentário em depoimento gravado e exibido na abertura do seminário "A Nova Geração de Políticas de Desenvolvimento Produtivo", que ocorre hoje na sede do banco, no Rio de Janeiro.
Em seu depoimento, Coutinho lembrou a morte do economista inglês Christopher Freeman neste ano e comentou que o estudioso também chamava atenção para a importância de investimentos em inovação no desenvolvimento produtivo dos países. Ele observou que, no cenário pós-crise, existem três fatores que devem ser observados com atenção entre as economias mundiais: a inovação como motor mais poderoso das economias atrasadas; o perigo do descolamento entre a especulação financeira com a situação real das economias; e o estímulo do uso de poupança doméstica para investimento focado no mercado doméstico.
Para Coutinho, o desafio central das economias em desenvolvimento e, em particular, do Brasil, é continuar a estimular o fortalecimento do mercado interno. Ele observou que, no caso brasileiro, o aumento da renda da população, bem como a inclusão social que originou uma melhor distribuição de renda - aliada ao bom desempenho no mercado de trabalho -, ajudou o País a enfrentar os efeitos negativos da recente crise econômica global.
[Agência Estado]

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Um tipo de líder para cada projeto.

Não existe um só líder da inovação. O que há são capacidades diferenciadas para cada tipo de desafio.
Imagine a cena. Na sala de reuniões, o CEO entrevista – um a um – executivos que se candidataram a uma cobiçada vaga num projeto estratégico. Os currículos são impecáveis. O histórico dos entrevistados é reluzente. Entre um café com adoçante e outro, o presidente ouve dos candidatos casos de sucesso que combinam criatividade e disciplina no lançamento de novos produtos, aceitação de riscos e expectativa de aprender com o fracasso, ótima condução de equipes, retenção de talentos e, por fim, paixão pela missão e pelo negócio. Todos os candidatos parecem perfeitos. Porém, o CEO ainda está desconfiado. Intuitivamente, sabe que o novo projeto – uma verdadeira joia lucrativa para o grupo – pede características pessoais diferenciadas do futuro diretor ou diretora. As entrevistas seguem. E a incerteza também.
O hipotético CEO seria uma alma gêmea do professor Jean-Philippe Deschamps, da escola de negócios IMD, de Lausanne, Suíça. Deschamps, autor de diversos clássicos dos negócios, como Produtos Irresistíveis (1996), tem estudado no último decênio a liderança voltada para a inovação. É o tema de que vai tratar, neste mês de setembro, no seminário Driving Strategic Innovation, do MIT. Sua conclusão: não existe um perfil único de líder que se encaixe a todas as facetas da inovação – seja ela uma nova categoria de produto, modelo de negócios, soluções de serviços ou melhorias técnicas. Existem qualidades distintas e específicas do líder que se aplicam melhor a esta ou àquela disciplina do processo. É uma questão, enfim, de vocação. A chave para descobri-la é o processo em si. Exemplos ajudam a esclarecer a tese de Deschamps:
Visionário
Também chamado pelo professor de “campeão da inovação”, encaixa-se como uma luva para o desafio mercadológico do tipo mais raro: a criação de uma nova categoria de produto ou serviço. Exemplo de líder visionário, segundo Deschamps, é Lewis Lehr, ex-presidente da 3M, que costumava dizer “eu sigo aqueles que, na empresa, perseguem os sonhos”. Sem esta liderança, inovações radicais, como a criação do post-it na 3M, ou das embalagens de celulose para enlatados da Tetra Pak, correriam sério risco de emperrar.
Arquiteto
Um tipo analítico e pragmático. É o ideal para a implementação de novos modelos de negócio ou novos sistemas que alteram o modelo antigo. Assim como o visionário, uma de suas características é possuir a concepção global do objetivo a ser alcançado, porém com atenção às minúcias da execução. Um exemplo é Ray Webster, o CEO da EasyJet entre 1995 e 2005, um dos arquitetos do modelo de sucesso de companhia aérea de baixo custo.
Conector
É a personalidade ideal para liderar projetos de soluções ao cliente, que normalmente envolvem diferentes departamentos da empresa, fornecedores e usuários. Este tipo combina maleabilidade na negociação com rigor de execução. “Conectores” estavam por trás da bem-sucedida reestruturação da IBM, convertida em provedora com soluções customizadas de serviços. “Devem combinar carisma com capacidade de orquestração”, diz Deschamps.
Treinador
O treinador “raçudo”, como Felipão, é perfeito para o tipo mais comum de inovação, a incremental, que visa aperfeiçoamentos em produtos e serviços. É um mestre de execução sincronizada e veloz, pois a rapidez para aterrissar nas prateleiras é vital, nesse caso. “É um líder que deve combinar as qualidades dos treinadores do esporte. É durão e exigente, mas também uma mãe na hora certa, dando todo o apoio à equipe”, conclui Deschamps.
Lewis Lehr – Nascido em 1921, entrou para a história dos negócios em 1981 como presidente da 3M. Era também um frasista brilhante. Uma de sua máximas: “Não existe um único negócio para o qual a gente não deva inventar uma nova tecnologia”

[Álvaro Oppermann - Época Negócios]

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Nissan ridiculariza concorrentes em novo comercial.

Em formato de vídeo clipe, anúncio diz que Nissan Frontier é a única picape da categoria "que tem força para encarar lama de verdade".

A Nissan deu continuidade à série de comerciais que provocam a concorrência. Depois de causar polêmica por ironizar as concorrentes, o novo comercial ridiculariza os rivais ao mostrar que a Nissan Frontier é a única picape da categoria que tem força para encarar lama de verdade.
Em formato de vídeo clipe, o comercial foi criado pela Lew’LaraTBWA e apresenta a dupla de “mauricinhos” – Railuque e Maloque - que na caçamba das picapes concorrentes canta suas aventuras de "cowboys de posto", como jogos de futebol em carpete, brincadeiras em playground e plantação de banana no FarmVille. O comercial foi lançado também nas redes sociais.
"A Nissan Frontier é uma picape que encara lama mesmo, ela é forte. Não é só aparência, como as concorrentes. Por isso, nós criamos uma paródia com uma dupla sertaneja que não é sertaneja: Railuque e Maloque", explica o Executive Creative Directors da Lew’LaraTBWA, Manir Fadel.
A veiculação do filme teve início na Internet e canais oficiais da Nissan na web, e agora está sendo exibida na TV.

[Portal Exame]

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Anunciantes ainda contam com o poder da TV.

Investimentos publicitários para televisão saíram de 37% em 2005 para 40,7% em 2010.

Apesar da forte concorrência e previsões por vezes apocalípticas, a TV ainda é a grande aposta dos anunciantes. Segundo as discussões no painel de abertura da 38ª conferência anual da UBS de mídia global e comunicações, que está sendo realizada em Manhattan, a estimativa é que o meio continue ganhando espaço no mercado geral de anúncios.
Durante o evento, Steve King, presidente-executivo da divisão de mídia ZenithOptimedia do Publicis Groupe, apontou que os investimentos publicitários para televisão saíram de 37% em 2005 para 40,7% em 2010, e que em 2011 os números continuarão crescendo. O executivo não foi o único a fazer previsões. De acordo com Adam
Smith, diretor de futuros do GroupM, “a TV obterá quase metade de todo crescimento no próximo ano”.
Smith informou que o número de telespectadores está aumentando graças a pessoas que cada vez mais estão assistindo certos programas, para compartilhar comentários com amigos e parentes em tempo real, em redes sociais como Facebook e Twitter. “A história de sucesso, talvez de forma surpreendente, tem sido a televisão”, completou King.
Os profissionais concluíram ainda que 2010 irá terminar com um aumento mundial em gastos em anúncios em comparação ao ano passado, e que o próximo ano chegaria recheado de bons números. A previsão dos executivos é que o crescimento em 2011 fique entre 4,6% e 5,8%.
[Portal Exame]

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

2010 registra baixo índice de desemprego em Porto Alegre.

Seguindo a tendência registrada ao longo de 2010, a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) referente a Porto Alegre, em outubro, registra a menor taxa desde o início da série, que começou em 1992. À exceção de janeiro, a taxa de desemprego de outubro, cujo registro é de 7,4%, reafirma a tendência de desemprego mensal inferior a 2009.
Os setores que mais geraram ocupação foram os de Serviços, com o incremento de seis mil novos postos, e o de Serviços Domésticos, com a geração de duas mil vagas. Já no setor de Comércio, houve redução de cinco mil postos, enquanto a Indústria permaneceu estável.

Quanto à renda dos porto-alegrenses, houve redução dos rendimentos médios reais tanto para ocupados quanto para assalariados. Os ocupados ganharam, em média, em setembro, R$ 1.735. Já os assalariados, R$ 1.712. Contudo, nos últimos doze meses, tanto assalariados quanto ocupados tiveram aumentos de 3,4% e 3,5%, respectivamente.

Para baixar o boletim da PED, clique aqui ou acesse o site do ObservaPOA e veja todos os estudos sobre emprego e desemprego na Capital.

[observapoa]

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Inauguração de nova sede marca os 30 anos do Banco Renner.

Ao completar 30 anos de fundação, o Banco Renner inaugurou, nesta quarta-feira, uma nova sede em Porto Alegre, localizada na avenida Carlos Gomes, número 300. Além do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o banco tem unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte. Até o final do ano, serão inauguradas unidades em Brasília e Ribeirão Preto. A expansão teve início em 2009, a partir da parceria com o Grupo Record de Comunicação, conforme destacou o diretor Mathias Renner.
Ele ressaltou que 2011 vai consolidar a expansão, resultando num crescimento de 30%. O financiamento de veículos e os serviços oferecidos a pequenas e médias empresas são os principais produtos lançados pela instituição. Além da abertura de novos pontos comerciais, o Banco Renner planeja lançar produtos para pessoas físicas e jurídicas, entre os quais o cheque especial e a conta garantida.

A solenidade contou com a presença do presidente do Grupo Record RS, Natal Furucho; do diretor de Redação do Correio do Povo, Telmo Flor; e da diretora de programação da Rádio Guaíba, Solange Calderon, entre outros dirigentes do grupo.

[Rádio Guaíba]


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Top de Marketing ADVB/RS - 2010.

O Top de Marketing ADVB/RS é o reconhecimento das melhores estratégias mercadológicas e o maior evento de marketing no Sul do País.

Reconhecido como um certificado de qualidade às estratégias vencedoras, o Top de Marketing é a maior premiação de marketing do sul do país. Além de contar com a presença das principais instituições e profissionais do estado, a premiação é uma oportunidade de mostrar ao mercado o sucesso das empresas vencedoras e de abrir portas para novos negócios.
A cada ano que passa, os mais bem-sucedidos profissionais celebram o êxito de projetos que se tornaram referência de gestão empresarial. Não é por acaso que há 27 anos o Top de Marketing ADVB/RS é o reflexo mais expressivo do talento do marketing gaúcho.

Confira o hot-site da edição 2010: www.advb.com.br/topdemarketing
[advb.com.br/topdemarketing]


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Porto Alegre participa da maior feira de futebol do mundo.

Porto Alegre participa no Rio de Janeiro da Soccerex, maior feira de futebol do mundo. A convite da organização, o secretário extraordinário da Copa de 2014, Ricardo Gothe, viajou ao Rio, onde acompanha o evento promovido pela empresa britânica Sport Global Management.
Realizado de domingo, 20, até quarta-feira, 24, no Forte de Copacabana, a feira é organizada sempre em países sedes de Copa do Mundo para a troca de experiências e incremento de negócios.
Participam representantes de governos, organizadores de eventos esportivos, conferencistas, expositores, patrocinadores de diversos países. São esperadas mais de 300 empresas expositoras de todos os ramos ligados ao futebol e cerca de 3,5 mil participantes. Na África do Sul, sede da Copa de 2010, a Soccerex estima ter gerado 120 milhões de libras através de negócios, investimento estrangeiro e despesas dos participantes nos três anos em que sediou seu evento no país.
[Comunicação PMPA]

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A verdade no marketing.

Em um congresso mundial de marketing realizado nos Estados Unidos, a programação era de alto padrão técnico, embora o título de uma das palestras parecesse equivocado: “A verdade no marketing”. Isso porque a prática do bom marketing pressupõe o exercício permanente da verdade. Na sua apresentação, o conferencista exibiu anúncios, folhetos e vídeos, todos mostrando os produtos e os serviços, com suas marcas e logomarcas. Ao lado de cada um desses anúncios, mostrou análises de laboratórios e institutos de certificação, que indicavam, de um lado, as características que os produtos e serviços diziam ter e, de outro, aquilo que efetivamente continham. As análises apontaram claras diferenças para menos, seja na composição química, seja no desempenho do produto, seja na qualidade e intensidade dos serviços oferecidos. Ou seja, prometiam alguma coisa, mas entregavam um produto ou serviço de qualidade inferior. Aquelas empresas estavam enganando o consumidor.
No decorrer da palestra, fui pensando: se fosse no Brasil, este palestrante tão corajoso não teria “o amanhã” profissional. Ao final, e para a minha surpresa, o palestrante foi longamente aplaudido e de pé, como um popstar. No espaço reservado para perguntas, vários foram os pedidos de desculpas, apresentados pelos representantes de algumas das empresas mencionadas, ao auditório e aos consumidores. Esses senhores diziam desconhecer tais infrações e prometiam tomar imediatas providências. Outros afirmavam e pediam aos participantes que nunca mais prestigiassem as empresas denunciadas e seus produtos. Enquanto isso, no Brasil, vemos diariamente algumas empresas e políticos enganarem as pessoas e, ainda assim, continuarem sendo prestigiados pelos clientes e eleitores. É só consultar os Procons, os resultados das eleições e as crônicas policiais e de escândalos. Precisamos melhorar, e muito, no marketing e neste Brasil.

[Günther Staub - Diretor da Staub Comunicação e Marketing]

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Entre os Grandes Eventos de Negócios do Turismo Mundial.

Uma das grandes feiras de negócios turísticos da América Latina, o Festival do Turismo de Gramado reúne, no sul do Brasil, significativa amostra do produto turístico mundial. Razão pela qual figura ao lado dos mais importantes eventos do setor. É a feira de negócios de resultados mais efetivos para o trade brasileiro e sul-americano.
Em dois dias de intensa atividade, o Festival de Gramado propicia o clima ideal para a concretização de negócios e parcerias que geram sólidos resultados durante todo o ano.
Vitrine privilegiada para 2.600 marcas, é voltado exclusivamente a profissionais do trade turístico, recebendo empresas, representações oficiais e profissionais com poder de decisão de mais de 50 países no moderno Centro de Feiras e Eventos Serra Park. Por seus corredores circulam mais de 13 mil profissionais do trade.
As atividades do Festival do Turismo de Gramado compreendem feira de negócios, congresso, workshops e eventos sociais.
[festivaldeturismodegramado.com.br]

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Coca-Cola tem garrafas desenhadas pela grife Gianfranco Ferrè.


A Coca-Cola lançou no mercado italiano uma série com garrafas criadas pela grife do estilista Gianfranco Ferrè, falecido em 2007. Os responsáveis pelo design luxuoso da coleção limitada foram os diretores criativos da marca, Tommaso Aquilano e Roberto Rimondi. Apesar de não serem projetadas pelo próprio Ferrè, as criações mantêm totalmente os traços do estilista.
São quatro garrafas de alumínio de Coca-Cola Light em texturas diferentes, lançadas no mercado europeu e em seguida, nos EUA. Não há previsão para a distribuição das garrafinhas no Brasil.
A parceria faz parte de um projeto que já teve embalagens criadas também pelo fashion designer Karl Lagerfeld.
[Cris Simon - Exame.com]

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Classe D entra de vez nas faculdades brasileiras.

As classes populares estão ocupando as salas de aula das universidades brasileiras. Uma pesquisa do Data Popular mostra que entre 2002 e 2009, o número de estudantes de graduação passou de 3,6 para 5,8 milhões. O avanço de 57% de alunos nas universidades só não é mais surpreendente pelo fato de que a classe D representa 15% dos futuros profissionais que sairão das universidades.
O movimento das classes populares em direção às faculdades não tem volta. Dos alunos matriculados que formam o quadro nacional, 58% pertencem à classe C e somente 19% representam a classe mais rica do país. Os motivos para a “invasão” são muitos. Desde a oferta de crédito e projetos do governo como o ProUni, até instituições que se adaptam ou nascem com o objetivo de atender e ensinar os alunos menos favorecidos financeiramente.
Porém, o maior incentivo a investir em sua educação é o retorno financeiro. Para os alunos da base da pirâmide, esta é a chance para que se consiga um emprego e um salário melhor no futuro. Neste cenário, a facilidade ao crédito e a melhoria da distribuição de renda não é mais o passaporte para compras no varejo, mas sim para o universo do conhecimento.
Modelo de ensino

Uma das primeiras escolas a integrar este perfil de aluno foi a Estácio de Sá. Há pelo menos 30 anos a universidade recebe estudantes de classes mais baixas por meio de mensalidades com preços acessíveis. Apesar de abrir as portas, a Estácio se preocupa em adaptar o aluno ao ensino já que na maioria dos casos este aluno tem dificuldades por não possuir uma boa formação na escola.
“Por isso criamos o projeto Gabaritando, que trabalha com a defasagem dos estudantes em disciplinas como matemática e português, por exemplo, cujo objetivo é fazer com que eles acompanhem os outros alunos e o modelo de ensino da própria faculdade”, explica Pedro Graça, Diretor Executivo de Marketing da Estácio, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Outra medida que favorece a escolha dos cursos da Estácio como graduação é o material didático, que é totalmente fornecido pela faculdade - já inserido na mensalidade – após uma parceria fechada com as editoras. “Faz uma diferença enorme no estudo e propicia muito esse público que está entrando na universidade”, aponta Graça.
Luta pelo estudo

A maior intensificação de alunos da classe D nas faculdades aconteceu em 2004, principalmente por conta do programa criado pelo governo. De lá para cá, estes alunos têm sido uma grande perspectiva para as universidades que atuam neste novo campo, que passaram a fazer estudos para receber esta demanda. "Não é o pai que o coloca na faculdade. Para a Classe D, o estudo é um investimento", afirma Renato Meirelles, Sócio-diretor do Data Popular, ao Mundo do Marketing.
“Essa classe paga a faculdade com muita luta e não com um dinheiro que sobra. O investimento é de mais de 50% da sua renda total. Arrisco dizer que 70% dos alunos da classe D que chegam a universidade são os primeiros da família a terem graduação”, diz Wilson Dourado, Pró-reitor da Uninove, em entrevista ao site.
A Uninove é uma faculdade voltada para quem mora nas periferias de São Paulo e que necessitam de uma instituição de ensino superior de fácil acesso. A principal diferença com relação à outras universidades não é só na mensalidade. Como são alunos carentes de conhecimento, cultura e técnica, eles chegam com expectativa muito além da classe média, que entra nas salas para aperfeicoar o seu conhecimento.
Realidades opostas

Entre os desafios da Uninove para formar um profissional completo, a escola busca entender as chances de colocação no mercado de trabalho, criar situações de orientação com acompanhamento permanente do aluno e ações que os permitam interagir com profissionais de mercado. “Tivemos um aluno que durante o dia coletava latinhas de alumínio para vender e pagar a faculdade. Demos um incetivo com bolsa de estudos para que ele sirva de exemplo”, conta Dourado.
Por outro lado, a ESPM não se adaptou a esta realidade por uma questão de posicionamento.
Com alunos majoritariamente da classe A, a escola não oferece cursos em horário noturno, por exemplo, o que reduz as chances de alunos que trabalham e que pagam a faculdade. “Não vejo como incluir estes alunos porque as bolsas oferecidas são para os alunos que já estão na ESPM”, conta Tatsuo Iwata, Vice-Diretor da ESPM, ao portal.
Mesmo assim, serão cada vez maiores as ofertas para que os alunos menos favorecidos financeiramente entrem nas universidades. Uma delas é o crescimento da demanda da baixa renda por escolas de graduação. “São poucos alunos se cadidatando a um número cada vez maior de vagas”, avalia Iwata. E a tendência é de que a invasão da classe D nas salas de aula continue aumentando. “A cada ano na faculdade o salário aumenta 21%. Ao final de quatro anos o estudante dobra o salário. A nova classe média chegou para ficar com um sonho de estudo e não de consumo”, completa Marcelo Neri, Chefe do Centro de Pesquisas Sociais da FGV.
[Data Popular]

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Philip Kotler e o Marketing 3.0: o impacto das redes sociais.

O maior especialista do marketing tenta explicar as mudanças que as redes sociais e o crescente poder dos consumidores têm para os negócios.
Philip Kotler, uma das maiores autoridades mundiais quando o assunto é marketing, esteve nesta terça-feira (9/11) na ExpoManagement em São Paulo. Kotler tem 44 livros publicados, alguns dos quais muito familiares para alunos e especialistas da área no Brasil. O último volume, que o autor apresentou em sua palestra para o auditório lotado, chama-se "Marketing 3.0". O livro é uma tentativa de cobrir as mudanças por que a disciplina passou nos últimos anos com a revolução da internet - Web 2.0 e das redes sociais -, propondo um caminho para as empresas administrarem suas práticas no futuro.
O autor começou a palestra falando sobre a perda da efetividade dos investimentos em marketing e explica que ainda existem 2 tendências para a área para os próximos anos: orçamentos menores e exigência por maiores retornos para os investimentos. Isso se complica ainda mais se considerarmos o papel das redes sociais na vida das marcas. O consumidor insatisfeito pode influenciar sua rede de contatos a ter uma atitude negativa em relação a uma empresa. Por outro lado, enfatiza Kotler, "se você cria um caso de amor com seus clientes, eles mesmos se encarregam por fazer a sua publicidade".
Em consequência destas mudanças na estrutura da sociedade, Philip propõe uma nova filosofia empresarial na qual as companhias buscam compreender seus clientes e absorver suas demandas através da construção colaborativa de produtos e processos. Por fim, a "empresa [3.0] se preocupa com a situação do mundo e quer contribuir para um mundo melhor", conclui Kotler.
[Digital News]

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Twitter e Facebook influenciam na decisão de compra de 25% dos internautas.

Dados apontam ainda que 83% dos entrevistados compartilham conteúdo nas redes.
Pesquisa do Ibope realizada com 8.561 internautas de onze regiões metropolitanas do país revelou que as redes sociais, como Twitter e Facebook, influenciam na decisão de compra de 25% dos internautas.
Esses números sobem quando o assunto é o Rio de Janeiro, onde as redes influenciam 33% dos brasileiros que usam a web.
Os dados apontam ainda que 83% dos entrevistados compartilham conteúdo nas redes; 44% avaliam, comentam e participam; 10% editam, moderam e influenciam e 96% leem, ouvem e assistem.

[Portal Exame]

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

As variáveis do email marketing.

O sucesso da sua estratégia de email marketing depende de vários fatores, como em uma equação matemática há variáveis a se considerar na hora de fazer planejamentos e revisões. Você deve avaliar a fidelidade e interesse dos contatos, a probabilidade de sua mensagem ser considerada spam, e assim por diante. É extremamente improvável que um único fator seja decisivo para o sucesso ou fracasso de uma campanha, geralmente o que verificamos é a conjunção de vários desses fatores trabalhando ou a seu favor ou contra o bom andamento de uma edição de email marketing.
Fidelidade

Essa variável vai aumentar em muito a probabilidade de um contato abrir uma mensagem enviada por você. Se ele ou ela já tem confiança no tipo de conteúdo enviado as chances de continuar abrindo os emails aumenta proporcionalmente e é justamente por isso que você sempre trabalhar para cultivar esse tipo de fidelidade nos contatos.
Interesse

Na correria do dia-a-dia é impossível, na maior parte das vezes, dar conta de ver todos os emails na caixa de entrada, um a um. A grande maioria das pessoas realiza uma espécie de 'filtro' subjetivo em que seleciona quais emails ler e quais marcar como lidos. Relevância é a palavra-chave aqui, de alguma forma o que você está enviando deve ser relevante para que seu contato tenha o interesse de abrir o email.
Ameaça de Spam

Proibimos o envio de emails não autorizados através da nossa ferramenta de email marketing, mas acontece de, por alguma razão, como conteúdo inadequado ou reclamações de outros usuários, a sua mensagem ser classificada como spam por algum provedor. Para evitar esse tipo de erro é imprescindível ater-se às boas práticas de email marketing, cuidar do conteúdo das edições, evitar palavras comumente associadas a spam e várias outras medidas que você pode consultar na seção de boas práticas de email marketing da nossa wiki.
Este são apenas alguns exemplos de variáveis no email marketing, com certeza há muitas outras, mas o que se deve ter sempre em mente é que não há uma fórmula pronta de como fazer. A melhor coisa é aperfeiçoar constantemente sua estratégia de acordo com as variáveis encontradas.
[emailmanager]

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Copa 2014: Porto Alegre apresenta Comitê e logomarca.

Na próxima terça-feira, 9, Porto Alegre inicia nova etapa em sua preparação à Copa do Mundo. O prefeito José Fortunati, a partir das 8h30, no terraço do Hotel Sheraton, oficializará a criação do Comitê Organizador Sede - Porto Alegre 2014, e apresentará a logomarca da Capital gaúcha para o evento.
A nova formatação de Porto Alegre para o mundial, idealizada pela Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa), atende às exigências da Fifa e marca a próxima fase do projeto, tendo como novidade a integração de entidades civís ao evento. "O Comitê que estamos implantando permitirá que a cidade amplie sua preparação, tanto em áreas de atuação, quanto em agentes envolvidos. Estamos migrando de uma fase de planejamento para a execução", enfatizou o prefeito. Pela configuração proposta, serão criados sete grandes eixos temáticos em áreas como mobilidade urbana, turismo, marketing e infraestrutura esportiva, entre outras. Em cada um deles, poder público e entidades civis terão participação.
Logo após o evento de lançamento, os trabalhos do Comitê já iniciam com a instalação da Câmara Temática de Turismo e Rede Hoteleira, que reunirá no mesmo local as entidades do setor para discutir os projetos de preparação, tendo como um dos focos principais a promoção turística internacional da cidade.
[Comunicação Social - PMPA]

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Pesquisa sobre Impacto do Design no Desempenho das Empresas.

Organizada por: ADP - Associação dos Designers de Produto, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, através do PBD – Programa Brasileiro de Design.
Realizada por:
Fundação Getulio Vargas.
Tanto a ADP, como o PBD, tinham a intenção de medir o que o design representa de fato e de forma concreta nos resultados das empresas que o utilizam profissionalmente. Historicamente os designers e consultores empresariais sempre disseram que o design, dentro de um processo de inovação, era um fator importante para o desenvolvimento de uma empresa e seu sucesso. Mas, sem algum depoimento ou dado concreto e mensurável essa afirmação ficava sempre no campo da “pregação” feita pelos próprios interessados em fazer o design, sem nenhuma força de convencimento. A razão disso é que ainda mal conseguimos suplantar a barreira de se considerar o design como algo cosmético, superficial, e talvez amador, dentro das empresas. Surgiu desta constatação a necessidade de se buscar números em primeiro lugar, e conseguir isso a partir do depoimento dos próprios empresários ou gerentes de desenvolvimento das empresas.
É preciso ressaltar que não existem mecanismos estatisticamente precisos desenvolvidos para medir esse impacto em nenhuma parte do mundo. Existem apenas exemplos de metodologias testadas por outros países como Reino Unido e Dinamarca, que foram os pioneiros nesse tipo de levantamento e que nos serviram de roteiro. É extremamente difícil separar resultados do design desligados de outros investimentos como propaganda, novos equipamentos, estratégias de marketing e de vendas. Procuramos, portanto, ouvir diretamente a opinião dos empresários que podiam falar de sua percepção dos resultados obtidos.
Deve-se notar que essa pesquisa não é um estudo extensivo de toda a economia, mas um levantamento focado que busca avaliar a situação de parte das empresas do ramo manufatureiro que precisam utilizar design de produtos. Um estudo mais extensivo exigiria um investimento em recursos e tempo muito maiores, antes mesmo de se saber que tipo de resultado seria possível extrair com os mecanismos disponíveis.
Sabemos também que em alguns dos setores existem milhares de empresas, mas buscamos apenas aquelas que tem presença marcante no mercado, ou que são líderes em seu setor, ou até as que mesmo sendo pequenas poderiam servir como exemplo do estado atual da atitude em relação ao uso do design profissionalmente.
A metodologia usada foi espelhada nas perguntas dos questionários das pesquisas feitas em outros países, até para que se possa mais tarde comparar parte dos dados. Optou-se por entrevistar diretamente um pequeno número de empresários, seguido de uma pesquisa feita eletronicamente, onde o mesmo questionário estava disponível para ser respondido por empresas indicadas por sindicatos e associações de cada setor. Comparando-se os dados obtidos pessoalmente com os perfis das respostas dadas ao questionário eletrônico, foi possível verificar a consistência dos dados e eliminar eventuais imprecisões.
Embora os dados sejam quantitativos em função do universo de empresas pesquisadas, a pesquisa como um todo, dada sua metodologia e objetivos, é qualitativa, no sentido de apontar tendências e mostrar a opinião dos entrevistados.
Da mesma forma como nas outras pesquisas semelhantes em outros países, os resultados podem ser sentidos à primeira vista como irreais, ao nos basearmos em nossos sentimentos e experiências pessoais, mas não podemos esquecer que reflete estatisticamente a opinião dos empresários e gerentes, servindo como comprovação das intenções, experiências e visões dos representantes ativos desses setores.

[Ernesto Harsi - ADP- Diretor de Relações Institucionais]

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Liderar ou gerenciar as mudanças?

A mudança só acontece através das pessoas. E a história mostra que resistir à mudança é quase sempre uma estratégia perdedora. A estratégia vencedora é você se adaptar e se tornar proativo, tentando influenciar o curso da mudança a fim de obter vantagens sobre ela. Foi o que fez a norte-americana Procter & Gamble em 2000, ao verificar que o lucro caíra de US$ 3,8 bilhões para US$ 3,5 bilhões, descobriu que era preciso se reinventar. A mudança foi comandada pelo executivo norte-americano Alan Lafley. E o que ele fez?
Começou descomplicando a administração, que era tida como burocrática. Buscou, também, novos mercados, como o de baixa renda, reduziu o número de categoria de produtos e se concentrou em mercados rentáveis, além de pesquisar a preferência dos consumidores. A aproximação com o consumidor foi feita através de técnicas próprias que permitissem que se criasse uma linha direta com o usuário final. Ao ser questionado, em uma entrevista concedida para a revista Focus Online, sobre como fazer com que as novas mudanças de direção não produzam um forte sentido de insegurança entre os funcionários, Alan Lafley, presidente da Procter & Gamble, reconheceu que precisou garantir, a todos, que o propósito de melhorar a vida cotidiana dos consumidores que atendiam, com produtos de marca, com qualidade e valor superiores, não mudaria, assim como os valores: integridade e confiança, propriedade e liderança e paixão pela vitória. Todos sabiam que o propósito, os valores, os princípios, o coração e a alma da companhia permaneceriam intactos. Mas também sabiam que deveriam estar preparados para mudar todo o resto, se a mudança fosse fazê-los mais bem-sucedidos.
Ele contou que alguns líderes não conseguiam mudar. Então foram mudados de lugar. Em alguns casos, eles pediram demissão ou se aposentaram mais cedo, enquanto outros saíram para trabalhar em outras empresas. De modo silencioso, mudaram mais da metade da equipe de liderança. “Quando se trata de qualidades e experiência pessoal, sou um grande defensor de uma mistura de QI e inteligência emocional. A inteligência emocional é extremamente importante em negócios que dependem muito das pessoas”.
Em 2004, o lucro da empresa saltou para US$ 6,4 bilhões. Em 2007, a companhia registrou lucro líquido de US$ 10,34 bilhões, 19% a mais que em 2006, e receitas de US$ 76,47 bilhões, 12% maiores que as do ano fiscal anterior. No início de 2005, a empresa comprou a Gilette, uma das maiores fabricantes mundiais de aparelhos de barbear, também dona das marcas Oral-B e das pilhas Duracell, por US$ 54 bilhões. A operação é tida como o passo mais ousado em todos os 170 anos de história da organização.
A diferença de gerenciar e de liderar a mudança
Segundo John Kotter, professor de Liderança da Harvard Business School, gerenciar a mudança é, basicamente, mantê-la sob controle. Em outras palavras, assegurar-se de que as coisas sejam feitas dentro de determinados prazos, que se cumpram certos compromissos e promessas e evitar que o caos seja tão grande a ponto de se tornar incontrolável.
Já liderar a mudança consiste em impulsionar o processo de transformação por meio de algum tipo de resultado interno que todos compreendam. Também significa fazer todo o esforço possível para que a mudança ocorra e seja eficaz. A maioria das grandes mudanças é produto de 80% de liderança e 20% de gerenciamento. O autor afirma que o problema principal não é manter a mudança sob controle, mas sim impulsioná-la, de tal forma que quebre as resistências e derrube todas as barreiras que impeçam a adaptação da empresa à nova realidade. E como resolver situações de conflito provocados por resistência a mudanças?
- Invista grande parte do seu tempo conversando com as pessoas sobre a necessidade de mudar.
- Explique o que precisa ser modificado para que entendam a sua participação em todo o processo de mudanças e o que terão de fazer para conservar seus empregos.
- Enfatize que a idade cronológica e o tempo de empresa não têm relação direta com as mudanças.
- Mostre que o crescimento pessoal e profissional e a sobrevivência estão diretamente relacionados à capacidade do indivíduo de se adaptar ao novo e de, principalmente, ser um agente de mudanças.
- Entenda que mudar pode ser fascinante e pode trazer muito mais oportunidades do que você imagina. Mas, você só poderá descobrir isso, se experimentar!


[Por Alessandra Assad é diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora na FGV Managenent, palestrante e colunista de vários meios de comunicação.]

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

EXAME estreia canal de comerciais.

No "Meu Comercial", você pode assistir campanhas publicitárias famosas, fazer reviews e cadastrar novos vídeos.
O site EXAME tem agora um canal exclusivo para comerciais. É o "Meu Comercial". Nele qualquer pessoa pode cadastrar os comerciais favoritos, fazer reviews dos vídeos já publicados no aplicativo e assistir a campanhas que se destacaram na propaganda.
Para incluir novos comerciais e fazer reviews, basta se cadastrar ou se logar, se já tiver se registrado.
Para inserir um novo comercial, basta criar uma nova ficha incluindo os dados básicos do vídeo e o link dele.
Conheça o Meu Comercial
[portalexame.com.br]

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento - Gramado 2010.

A SBGC - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, realizará em Gramado, RS, o KM Brasil 2010 - 9º Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento, no período de 3 a 5 de novembro de 2010, na Expo Gramado.
O evento reunirá profissionais do Brasil e de outros países, reconhecidos nacional e internacionalmente, com o objetivo de discutir as dimensões pessoas, processos e tecnologia em gestão do conhecimento com foco em sustentabilidade.
As temáticas serão abordadas segundo as visões dos setores acadêmico, privado, público e terceiro setor, mediante atividades de debates, dinâmicas, mesas-redondas, grupos de trabalho, propiciando a interação dos palestrantes com os congressistas.
A Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, além de promover o congresso e a feira, estará aperfeiçoando profissionais de diversos segmentos, tendo como objetivos:
- Apresentar os resultados do Programa Agenda Brasil Conhecimento, discutindo o futuro do país pela ótica do conhecimento, visando identificar políticas públicas, estratégias empresariais e pesquisas acadêmicas para de fato inserir o Brasil na Sociedade do Conhecimento.
- Promover as ações de gestão do conhecimento com vistas à sustentabilidade empresarial.
- Integrar as ações de gestão do conhecimento desenvolvidas nas várias regiões do País.
Outras informações CLIQUE AQUI.
[KMBrasil.com]

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Você sabe quando deve parar?

Saber o que fazer é importante, mas saber o que você não deveria fazer é mais importante ainda. Nem todos conseguem ter esta percepção, e isso acaba se transformando em um grande fator de perda de tempo, frustração e ausência de realizações. Não estou querendo dizer apenas em saber dizer “não”, estou querendo falar sobre sua atitude com relação às suas demandas. A forma como você encara as coisas que roubam parte da sua vida, sem você se quer perceber. Por exemplo:
Você se considera um worklover ou um workaholic?

Worklovers amam o que fazem, trabalham muito, mas de forma suficiente, ou seja, sabem seus limites. Workaholics perdem a noção e prejudicam diversas áreas da vida. Como saber o limite? Acho que a forma mais fácil neste caso é questionar “QUEM” está “perdendo você”. Seus filhos, marido, esposa, amigos estão reclamando constantemente que você não está presente? Se sim, é o momento de parar.
Os e-mails e as redes sociais tomaram conta da sua vida?

Quando você está conectado, vendo e-mails ou acessando seu Orkut ou Facebook, realmente entretido com esta atividade, você perde a noção do tempo, procrastina atividades mais importantes ou você consegue saber o momento de parar de forma que não te prejudique?
A internet é uma ladra de tempo sorrateira, parece GHB, aquela droga do “Boa Noite Cinderela”, você é sugado por ela, gasta um tempão e nem percebe o que fez. E no final, muitas vezes se arrepende.
A preguiça se tornou a senhora do seu tempo?

Você acorda domingo cansado às 11h da manhã, fica o dia inteiro na moleza, não faz nada de muito relevante o dia inteiro até chegar a hora de dormir? A preguiça manda mais na sua vida do que você? Você sabe quando deve interromper este processo?
Estes são alguns exemplos das centenas situações que temos em nosso dia-a-dia. Saber o que você deve parar de fazer está diretamente relacionado à sua capacidade de realizar. Pense que enquanto existem pessoas fazendo tudo, outras estão aproveitando o tempo para realizar sonhos, criar projetos, fundar empresas, aprimorar a carreira, se conectar com Deus, etc.
Até quando você vai dormir no ponto?

Identifique o que está roubando seu tempo, pense nas coisas que está deixando de fazer e crie uma nova atitude, parando com o que não lhe traz retorno.
[Christian Barbosa - HSM Negócios]

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Comunicação de qualidade requer empenho.

Somos influenciados todos os dias por uma publicidade que nos transforma a cada momento. Como diria Kotler, “aquele que não aproveita a oportunidade, passa o resto da vida a pensar nela”.Esperamos demais para nos comunicar ou apenas não sabemos como nos aprofundar no contexto com qualidade?Acredito que podemos medir como qualificamos e quantificamos a publicidade a partir de uma readequação de costumes e hábitos.
Sejamos práticos: ou somos o fruto do corporativismo que nos mantém como clientes (de fato, o produto final de um mercado que se mantém alerta e em constante e significativa rotação) ou apenas não verbalizamos vontades e desejos com contexto.Sofremos com intensas mudanças, presenciamos fatos, evidenciamos tendências, nos permitimos invadir e a ser invadidos e o que é hoje certamente ficará para ontem.Desta forma, constatamos mais que nossa inerente participação.
Precisamos nos inclinar para um comportamento relevante, que tenha fundamento, empenho e uma certa dose de desenvolvimento para que as pessoas nos enxerguem. E acima de tudo: temos de parar de desperdiçar tempo e foco por uma comunicação momentânea.Somos arrebatados, inclinados, estimulados, pressionados e conduzidos pela mídia, enxergamos mais do que devemos, fechamos os olhos no momento em que precisamos de verdade nos aprofundar em um contexto real.
A comunicação é uma válvula de escape, não apenas um botão que apertamos quando estamos preparados. A dúvida existe e existirá sempre, ela é o combustível para as mentes criativas.Onde está afinal gestão de tempo que tanto altera nossa rotina comunicativa e que sempre colocamos em segundo plano?
Para que tudo isso saia do papel e passe a fazer parte de uma realidade palpável é preciso nos doarmos. Afinal, estamos cercados por essa roda acelerada chamada tempo, de forma que ou nos sobressaímos ou estaremos sujeitos a viver o resto da vida em uma interminável fila de espera.É claro que existe uma parcela muito grande de acerto, onde desfrutamos de um vasto leque de oportunidades latentes que se formam ao nosso redor e que podem de fato somar uma certa diferença. Mas será mesmo que tudo isso é suficiente para nos caracterizarmos como bons comunicadores?
Comunicação de qualidade requer empenho, estímulo e perspicácia, qualidades estas que não podemos encontrar em qualquer divisor de águas.O importante é reconhecer que a boa comunicação está aliada à dedicação, seriedade e esforço, qualidades que não são apenas sinônimos de sorte; elas crescem de foma paralela e inerente à nossa vontade.
[Daniela Maimone - webinsider]

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tecnólogos do Rio Grande do Sul começam a ser registrados.

Os tecnólogos do Rio Grande do Sul já podem solicitar o registro profissional. O pedido deve ser feito ao Conselho Federal de Administração (CFA) que, desde agosto, está registrando os profissionais gaúchos. Neste mês, a autarquia emitiu 15 registros e tem mais de 40 profissionais pré-cadastrados para iniciar o processo de elaboração da carteira profissional.
A decisão de registrar os tecnólogos do Rio Grande do Sul por meio do CFA foi tomada para não prejudicar os profissionais daquele estado, uma vez que o Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul (CRA-RS) impetrou ação judicial contra CFA, perante a Justiça Federal de Brasília, objetivando a declaração de nulidade da Resolução Normativa CFA nº 374/2009, que permitiu o registro de tecnólogo em CRA.Para obter orientações para o registro, clique aqui.
[Conselho Federal de Administração]

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Alunos da FTEC - Faculdades de Porto Alegre foram recebidos pela Rede Plaza de Hotéis, Resorts & Spas - Brasil.

Alunos das disciplinas de Planejamento Estratégico, Plano de Negócios e Comportamento do Consumidor dos cursos de Marketing, Comércio Exterior e Gestão Comercial, da FTEC - Faculdades de Porto Alegre, foram recebidos pela Rede Plaza de Hotéis, no último dia 23 de setembro.
Depois de uma visita técnica orientada pela Gerente de Comunicação, Cláudia Peixoto Hörbe, o Prof. Abdon Barretto Filho, Diretor da Rede Plaza, proferiu a palestra: Estratégia de Diferenciação da Rede Plaza de Hotéis, Resorts & Spas - Brasil.
A atividade objetiva estimular os participantes a analisarem o ambiente de negócios e as estratégias adotadas por uma Organização de sucesso, tendo contato com a prática dos conteúdos estudados em sala de aula.
A Rede Plaza é formada por Hotéis, Resorts e Spas e Pousada nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia e festejou em 2008, o cinqüentenário de sua história. É uma rede hoteleira genuinamente nacional de grande prestígio pela qualidade, pelos serviços competentes prestados ao turismo de todas as modalidades (lazer, negócio, eventos) e pelas constantes ações inovadoras na sua área de abrangência, entre as quais, merecem destaque permanente as suas atitudes positivas na área ecológica e de respeito integral à natureza.
A Rede Plaza, desta forma, ganhou respeito e admiração nacional e internacional, vista como uma rede hoteleira cuja principal virtude é a qualidade, condição que a levou ao topo da pirâmide em questões de atendimento, visando a satisfação total do cliente.
O evento foi coordenado pelo Prof. Nelson Perez.
Veja as FOTOS do evento
[Attosplanejamento - notícias]

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pulmão gigante alerta para a saúde respiratória em Porto Alegre.

A Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e a Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do RS, montará um Pulmão Gigante, no período de 14 a 17 de outubro de 2010, ao lado do Monumento ao Expedicionário, no Parque Farroupilha, cujo o propósito é divulgar os males que podem atingir o sistema respiratório.
A instalação contará com a presença de médicos pneumologistas para responder dúvidas da comunidade a respeito das doenças respiratórias.

O que é o Pulmão Gigante

A iniciativa faz parte do projeto Ano do Pulmão 2010, que reúne sociedades médicas de diversos países em prol da saúde respiratória, alertando a população para as diversas doenças relacionadas ao pulmão e ao sistema respiratório, destacando a importância do diagnóstico precoce, medidas preventivas e as principais áreas de atuação do médico pneumologista.

A exposição do inflável de 190 m2, que reproduz em detalhes o pulmão humano, é promovida pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), em parceria com Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Rio Grande do Sul.
O "tour pelo pulmão" já passou por São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Salvador (BA) e Recife (PE), Fortaleza (CE), São Luis (MA).
O Tour

Durante o passeio pelo pulmão, após entrar pela grande traquéia, os visitantes poderão conhecer todas as particularidades do órgão, assim como os principais problemas que o atinge. As visitas são monitoradas por médicos pneumologistas que estarão disponíveis para esclarecer as dúvidas e dar as orientações sobre as diversas doenças e como fazer para preveni-las.

Após entrar pela traquéia, o visitante passa pelas salas da tuberculose, asma, DPOC e doença intersticial. Ao atravessar um túnel de acesso, chega ao segundo pulmão, no qual recebe informações nas salas de câncer, pneumonia e tabagismo.
Uma das mais importantes metas do Pulmão Gigante é alertar a população para os males do tabagismo. Entre as informações oferecidas aos visitantes, ele saberá que o fumo é a principal causa de doenças crônicas pulmonares, visto que 50% das pessoas que fumam terão algum problema pulmonar. Os visitantes terão informações sobre a relação do tabagismo, tanto ativo, como passivo, com as principais doenças respiratórias, e especialmente com o câncer de pulmão”.
Aqueles que desejam abandonar o cigarro e/ou auxiliar amigos e familiares nesta dura batalha, receberão dicas e outras informações importantes para a cessação do tabaco.
[Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - SBPT]

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Lojas para a classe C devem ter estética própria.

Especialista fala sobre as características deste público e qual ambiente de loja é mais adequado para seu gosto.
Entrar em uma loja é um ritual. O cheiro, as imagens, a música (se houver), o atendimento, enfim, tudo precisa estar dialogando de forma coerente para atrair o consumidor. E, como todo mundo, o público da classe C, também chamado de classe média emergente, exige uma estética específica para ser fisgado.
De acordo com Heloisa Omine, professora de pós-graduação da ESPM e especialista em comunicação no ponto de venda, a organização de uma loja é como qualquer outro meio de comunicação, pois trabalha com imagens e promessas. "O ambiente da loja precisa cumprir seus compromissos com o público alvo. O cliente precisa ter a sensação de um serviço e atendimento primoroso", explica ela.
Simplicidade
Segundo a especialista, no caso específico das classes C, D e E, a exposição das mercadorias precisa ser simples, com objetos empilhados e bancas de produtos. O público menos abastado prefere, muitas vezes, procurar os itens por conta própria. Por isso, as lojas devem transmitir uma sensação de disputa pelo produto melhor e mais barato. "Muitas vezes as lojas também têm o som mais alto e serpentinas no chão para dar essa sensação de oferta, de promoção", afima Heloisa Omine.
Ambiente alegre
Em artigo divulgado recentemente no jornal Meio & Mensagem, o diretor executivo de marketing do Magazine Luiza, Frederico Trajano, afirma que grande parte dos altos executivos - geralmente pertencentes às classes A e B - cometem o mesmo erro básico: usar suas referências estéticas e lingüísticas para conquistar esses consumidores. Para ele, o tratamento deve se adequar à identidade de educação e cultura desse grupo.
"As referências estéticas da base da pirâmide passam bem longe do 'clean'. São alegres, coloridas e extravagantes. Ambientes de loja muitos sofisticados e 'arrumadinhos', por exemplo, têm sido avaliados por nossas pesquisas como frios e exclusivistas", explica. O atendimento prestado pelos vendedores às classes mais baixas também deve ser mais próximo e direto para que o cliente se sinta bem atendido.
Organização na medida
A professora da ESPM endossa a fala do representante do Magazine Luiza e complementa: as lojas "clean" intimidam. "Se a loja é muito aberta e clara, o próprio cliente fica exposto. Ele precisa ter coragem para entrar e ser visto", diz Heloisa. Em uma loja extremamente organizada, muitas vezes ele pode ficar envergonhado por tirar as coisas do lugar. "O cliente acaba não entrando no ambiente, pois não quer ser a pessoa que causa a confusão. E quando tem atendimento assistido é mais tenso ainda, pois há uma expectativa sobre o que atendente vai pensar dele".
Identificação com o ambiente
Heloisa Omine também chama a atenção para a importância de se criar espaços com os quais o cliente possa se identificar. Em grandes magazines, os setores de eletrodomésticos e eletrônicos, por exemplo, simulam salas de estar e cozinhas como se transpusessem o ambiente para a casa do cliente. A iniciativa é boa, pois gera um local de conforto para o consumidor. No entanto é preciso ficar atento às dimensões do lugar. "Se colocar um home-theater na 'sala' com um espaço muito grande, o cliente pode achar que o aparelho não vai caber na casa dele. É preciso ter um local em que ele vai se sentir em casa", afirma.
Para a especialista, o varejo - inclusive dos shoppings - está descobrindo o potencial de consumo que a classe C possui e mesmo aqueles tradicionalmente voltados para o público B estão criando novas formas e produtos que atendam esse público. Por outro lado, a classe C também tem visto que pode comprar e subir na escala financeira. Aos poucos, está começando a se adaptar às lojas voltadas para os segmentos economicamente superiores.

[Luciana Carvalho - Revista Exame]