terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Bancos investem mais em marketing para atrair novo público.

O anúncio da nova verba de marketing do Banco do Brasil foi só o primeiro sinal de que a disputa ficará ainda mais pesada.

O nome do Banco do Brasil no rol de patrocinadores do show da polêmica cantora inglesa Amy Winehouse no País chamou a atenção por dois motivos. Primeiro, porque o banco costuma apoiar a cultura nacional. Segundo, porque revela um movimento mais agressivo do marketing bancário, que está mobilizando todo o setor. "Há um cenário novo no País, com mais renda, emprego e estabilidade econômica, que faz surgir um potencial enorme para mercado", diz o diretor de marketing do BB, Armando Medeiros de Faria.
O BB demonstrou sua disposição de brigar por maior fatia de mercado com o anúncio de uma verba de marketing de R$ 420 milhões em 2011 - um aumento de 70% em relação à do ano passado e que coloca o banco público no topo do ranking das instituições financeiras que mais investem em mídia. A Caixa Econômica Federal liderava a lista, com verba de R$ 350 milhões em 2010, seguida pelo Bradesco, com R$ 288 milhões. O BB aparecia em quinto lugar.
"O mix de comunicação ficou mais complexo, com várias mídias que inexistiam há cinco anos. Isso torna a concorrência mais aguerrida. Nós, por exemplo, não tínhamos crédito imobiliário no portfólio. Também ficamos mais fortes em São Paulo (com a Nossa Caixa). Por isso, pela primeira vez, patrocinamos a Fórmula 1, para onde levamos mais de mil clientes numa ação de relacionamento", explica Medeiros.
Nos últimos cinco anos, duas agências de propaganda, Artplan e Master, atenderam ao banco. Este ano, não só foi aberta a licitação, como incluída a contratação de mais uma agência. "O aumento da verba de publicidade é um movimento natural de adequação à sua nova realidade", justifica Rodolfo Medina, presidente da Artplan.
Para Fernando Martins, vice-presidente de Marca, Marketing e Interatividade do Santander, não há dúvidas de que haverá uma maior movimentação no mercado. Ele acredita que, assim como o BB, as grandes instituições vão entrar da disputa pela "bancarização" da nova classe emergente. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que 40% da população de baixa renda não possui conta em banco.
"Para manter os clientes atuais e atender à demanda dos entrantes, os bancos terão de mexer no processo de comunicação. Vão ter, por exemplo, de informar sobre o uso de cartões, além de outros produtos e serviços mais básicos", diz Martins.
Mesmice. Nos últimos anos, as mensagens que dominaram as campanhas, como reconhecem os publicitários, insistem na humanização da "relação dúbia" que os consumidores têm com esse tipo de serviço. Os bancos emprestam dinheiro para a viabilização de projetos, mas cobram juros altos e obtêm lucros polpudos nos balanços. Por isso, a comunicação dos bancos tenta demonstrar o lado positivo dessa relação e tem abusado de famílias felizes em cena. Comercial de banco, invariavelmente, tem vovô pescando com o neto, ou recém-casados fazendo planos.
A entrada do novo público vai exigir novas mensagens. "Os bancos passaram a investir mais em publicidade e ativação de marca para oferecer opções de investimento e de crédito para esse novo mercado, com um esforço paralelo de educação financeira", diz Alex Isnenghi, vice-presidente de atendimento da Fischer+Fala!, que, desde 2001, atende a Caixa.
[Marili Ribeiro - O Estado de S.Paulo]

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Curso Superior de Gestão Pública é lançado pela FTEC Porto Alegre.

O novo Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública oferecido pela FTEC- Porto Alegre possui a missão de proporcionar a seus alunos uma visão integrada e inovadora, formando profissionais qualificados, capacitados para o desenvolvimento eficiente e sólido das organizações públicas.
Neste espectro, a concepção de novas metodologias e o estímulo ao gerenciamento adequado das ações implementadas pelo setor público é fundamental e a construção de um Estado forte passa pela formação de seus agentes.
O curso está projetado para atender profissionais que atuam ou pretendem atuar em organizações públicas buscando fornecer processos de identificação de problemas, bem como a utilização de metodologias inovadoras para a implementação de soluções viáveis.
O Vestibular acontece no
s dias 26 de janeiro, 10 e 22 de fevereiro. As inscrições podem ser feitas pelo site www.vestibularftec.com.br.
Mais informações pelo telefone 0800 606 0 606.
[Portal FTEC]

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ambev recruta profissionais para áreas de vendas, marketing e logística.


Vagas são para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


A Ambev está recrutando profissionais para as áreas de supervisão de vendas, marketing e logística para as unidades no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os candidatos devem ter ensino superior completo ou estar cursando o último ano de faculdade, especialmente Administração, Economia, Engenharia, Comunicação/Marketing e Ciências Contábeis, entre outros.
Os currículos devem ser cadastrados no endereço www.ambev.com.br/trabalhenaambev até o dia 14 de janeiro.
A Ambev tem operações em 14 países das Américas (Argentina, Brasil, Bolívia, Canadá, Chile, El Salvador, Equador, Guatemala, Nicarágua, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela) e ocupa a liderança no ranking das cervejarias na América Latina.
No Rio Grande do Sul, a Ambev tem mais de 1,9 mil funcionários em sete unidades de negócio: quatro centros de distribuição - Pelotas, Caxias do Sul, Sapucaia do Sul e Eldorado do Sul; duas fábricas - Viamão e Sapucaia do Sul; e uma maltaria em Porto Alegre.
[ZH Dinheiro]

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Marcas onipresentes atraem jovens.

Dossiê da MTV Brasil aponta que sucesso está em criar contatos em diferentes plataformas.

Onipresença. Esta é a palavra que rege as marcas que pretendem atingir os jovens no Brasil. Em mais um Dossiê Universo Jovem, a MTV Brasil buscou conhecimento sobre o comportamento destes consumidores diante das telas de seus aparelhos. Estar conectado e receber informações novas o tempo todo são as máximas desta edição da pesquisa.
Acessar redes sociais, falar ao celular e fazer compras pela internet são os hábitos mais comuns dos jovens brasileiros atualmente. Entre maio e julho deste ano, a MTV Brasil e a agência A Arte da Marca entrevistaram duas mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre, das classes ABC, entre 12 e 30 anos.
Os jovens de hoje não consideram os meios tradicionais para obter a informação. Se antes as empresas escolhiam as mídias para veicular o seu conteúdo, hoje vai depender do perfil que ela quer atingir. “Os jovens consomem todos os meios, mas com diferentes intensidades. O que prende ele é o conteúdo. A tecnologia quebrou barreiras de classe social, de idade e de fronteiras geográficas”, diz Cecília Novaes, Sócia-diretora da A Arte da Marca, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Internet unifica padrões de consumo
De 2008 – ano em que foi feito o último dossiê – para cá, o acesso à internet cresceu dentro e fora de casa. No ambiente on-line, o que se percebe é que os internautas da classe C possuem os mesmos padrões de referência para consumo de conteúdo que os da classe A. “As diferenças sociais caíram por terra em alguns aspectos. O desejo de uma pessoa do interior é o mesmo que o de outra que vive nas grandes capitais. Do Brasil mais distante até o mais cosmopolita”, aponta Wagner Gorab, Diretor de Marketing da MTV Brasil, em entrevista ao portal.
Os jovens consomem tudo ao mesmo tempo e captam todas as informações. Com este cenário, o que resta para as empresas é ampliar seus horizontes. Se a relação deles com os meios mudou, as marcas precisam estar presentes em todos os formatos para atingí-los em todos os lugares, ao mesmo tempo, a toda hora. “O desafio é estar presente em todos os momentos e em plataformas que chegam a esses jovens. Devemos estar preparados para produzir de diversas maneiras, com mobilidade”, ensina Gorab.
Para se adaptar à velocidade dos jovens, algumas companhias aderem à ‘juniorização’. Desta forma, as empresas acreditam que estes consumidores receberão um atendimento mais informal, de acordo com a linguagem que usam no dia a dia. Mesmo assim, ainda há quem discorde. “Não é essa a questão. Quem não é dessa geração não pode fechar os olhos e não entender essa demanda. É preciso olhar para essa geração e entender a dinâmica deles”, acredita Cecília.

Geração das telas
Com todos os olhares voltados para o celular, que é cada vez mais usado por jovens para acessar a internet, o que ainda dificulta o consumo deste serviço no Brasil é o preço. No estudo da MTV Brasil ficou comprovado que os jovens usam todas as funções dos aparelhos. Porém, os serviços menos usados são os que têm adicional na conta. “À medida que esses serviços forem barateando, eles vão explodir”, alerta a Sócia-diretora da A Arte da Marca.
Mesmo com o sucesso de outros aparelhos, o celular será uma das principais ferramentas móveis dos jovens. Isto porque os serviços mobile não são necessariamente apenas o aparelho celular. Além dele, o iPad, o iPhone, o notebook e o netbook também podem ser utilizados em lugares diversos. “O mais importante é entender qual o conteúdo de interesse e a moeda de troca que ele quer. Para cada empresa haverá um caso diferente. Não existe mais soluções prontas que podem ser usadas de uma marca para outra”, afirma Cecília.
O Dossiê Universo Jovem 5 – Screen Generation, denominou os jovens como os protagonistas da geração das telas. A principal mudança no comportamento deles passa por imediatismo, diminuição da percepção do tempo, portabilidade e acesso. Junto à isso estão as redes sociais, hoje uma das fontes mais ricas em informações para o Marketing.
“Esta é a grande janela de relacionamento das marcas e tem papel fundamental para obter informações sobre o comportamento do jovem. Estamos há 20 anos estudando o jovem com propriedade e sabemos que estamos no caminho certo, falando a língua deles”, completa Wagner Gorab, Diretor de Marketing da MTV Brasil.
[Thiago Terra - Portal Mundo do Marketing]

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Rede Plaza de Hotéis, exemplar no relacionamento com a comunidade.

Praça Otávio Rocha, com apoio do Plazinha, já está com pintura nova, mais limpa e mais segura.

As obras de revitalização da Praça Otávio Rocha, no Centro de Porto Alegre, estão prontas. O novo visual, mais clean e mais atraente, está chamando a atenção por quem passa ali.
Foi também feita uma limpeza geral no local, que estava em processo de abandono. Com o apoio do Plaza Porto Alegre Hotel, o Plazinha, a prefeitura colocou 'ordem na casa' deixando também a área mais segura e tranquila para moradores e visitantes, além, é claro, de quem procura o comércio e os hotéis da área.
[Plaza on-line]

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Brasil: 79% dos empresários estão otimistas para 2011.

Os empresários brasileiros estão mais otimistas para este ano. Um estudo realizado pela Grant Thornton revela que 79% dos brasileiros se declaram otimistas em relação ao desempenho econômico. No ano passado, o índice era de 71%.De acordo com os dados, o Brasil ocupa a quinta colocação no ranking mundial de otimismo. A primeira posição é ocupada pelo Chile (95%). Em seguida, aparecem Índia (93%), Filipinas (87%) e Suíça (85%).
“Sem dúvida, a nossa pesquisa reflete os resultados bem alinhados com a economia brasileira no contexto mundial. O otimismo do empresário brasileiro cresce a cada ano, com forte alicerce no crescimento sustentado, com o índice inflacionário dentro das metas do governo”, declara o CEO da Grant Thornton Brasil, Jobelino Locateli.
América Latina

Na análise das regiões, a América Latina é o destaque, já que ocupa a primeira posição da lista. Esta é a primeira vez que a região lidera o otimismo empresarial. O levantamento indica que 75% dos empresários latino-americanos estão otimistas para 2011.
Já o otimismo na Ásia-Pacífico, sem considerar o Japão, é de 50%, enquanto na América do Norte é de 26%. A Europa é a localidade menos otimista, com apenas 22%, abaixo da média global que é de 23%.

Influência brasileira

Locateli explica que a América Latina tem apresentado expressivos progressos. A região estima um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de cerca de 4% em 2011.
“E se a atual confiança empresarial se traduzir em crescimento sustentado em grande escala, a América Latina poderia alcançar realmente o seu potencial durante a próxima década. Se a história econômica da última década ficou centrada nos Brics, estes resultados sugerem que na próxima década se focará na América Latina”, diz.
Além isso, ele acrescenta que o desenvolvimento brasileiro tem impactos nos países vizinhos. A reação em cadeia pode ter sido gerada pelo fato de o Brasil ter sido escolhido para sediar a Copa do Mundo e a Olimpíada.

Zona do Euro
Ainda segundo os dados da pesquisa, na Zona do Euro, as empresas alemãs são as mais otimistas , com índice de 75% - um otimismo que cresceu significativamente no último ano, já que em 2010 era de 38%.

Países como Finlândia (+57%), Bélgica (+45%) e Holanda (+19%) apresentaram altos níveis de confiança empresarial antes mesmo de 2011 começar.
Entretanto, o otimismo é baixo em todos os países europeus que enfrentam problemas de dívida pública, como Irlanda (-45%), Espanha (-50%) e Grécia (-44%), que se encontram no nível mais baixo da tabela de otimismo global.

Para o CEO da Grant Thornton International, Ed Nusbaum, o resultado aponta uma realidade preocupante na região.“Os níveis divergentes de confiança das empresas na região trarão uma carga ainda maior a uma Europa que teve um 2010 turbulento. A manutenção de uma união monetária entre países que estão indo em direções opostas será cada vez mais difícil", finaliza.

[InfoMoney]

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Top Os 10 de livros de Marketing mais vendidos em 2010.

Lista traz Kotler e brasileiros Cláudio Torres e Conrado Adolpho Vaz na liderança.

A maior autoridade do Marketing no mundo, Phlip Kotler, continua sendo o autor mais lido do segmento no Brasil. É dele o livro mais vendido em 2010: Administração de Marketing, a mesma obra que liderou o ranking elaborado pelo Mundo do Marketing em 2008 e 2009. Este ano, Kotler também está entre mais comercializados com Princípios de Marketing e Marketing 3.0, em oitavo e nono lugar no levantamento, respectivamente. Até aqui, tudo normal. A grande novidade em 2010 são cinco brasileiros presentes na lista preparada a partir das vendas nas livrarias Saraiva, Fnac, Cultura e no site Submarino.
Dois autores nacionais estão empatados em segundo lugar. A Bíblia do Marketing Digital, de Cláudio Torres, e Google Marketing - O Guia Definitivo do Marketing Digital, de Conrado Adolpho Vaz, estão logo depois de Kotler e à frente de um dos livros mais celebrados recentemente: A Lógica do Consumo - Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos, assinado por Martin Lindstrom. Logo em seguida, vem mais brasileiros.
Completam o ranking André Telles, com A Revolução Das Mídias Sociais, Julio Ribeiro, com Fazer Acontecer.Com.Br, e Arthur Bender, com Personal Branding - Construindo Sua Marca Pessoal, respectivamente quinto, sexto e sétimo colocados no do Mundo do Marketing. A Arte da Guerra, de Sun Pin e Sun Tzu, fecha a lista deste ano que mostra o que pode parecer um paradoxo. O mundo digital puxou a venda de livros analógicos.
[
Bruno Mello, do Mundo do Marketing]

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Telemarketing emprega mais de 1,2 milhão, no Brasil.

Mais de 1,2 milhão de pessoas trabalham nas empresas de call center do país, de acordo com a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT). O número foi anunciado pelo presidente da entidade, Jarbas Nogueira, confirmando a boa fase do setor. “A atividade está em pleno desenvolvimento e temos registrado um crescimento médio de 10% ao ano. Em 2010 não foi diferente e a expectativa para 2011 se mantém”, diz. Ou seja, para o próximo ano, cerca de 120 mil novos empregos devem ser gerados pelas empresas de teleatendimento.
Boa parte da mão-de-obra é formada por pessoas de 18 a 24 anos, muitas em sua primeira experiência profissional. Por isso, o call center é considerado a principal porta de entrada de jovens para o mercado de trabalho. “As empresas treinam e capacitam esses jovens, que geralmente começam como teleatendentes. Muitos acabam seguindo carreira, passando a cargos de supervisão e/ou coordenação de teleatendimento. E também há casos de profissionais que seguem para outras áreas dentro das empresas, como a de TI ou de marketing, por exemplo”, conta o presidente.

O setor também tem crescido em faturamento. Este ano, deve ultrapassar a marca de R$ 6,5 bilhões. Para 2011, o setor espera superar o valor de R$ 7 bilhões. “O consumo não para de crescer no país. Isso, naturalmente, faz com que aumente também o número de clientes que procuram e precisam das empresas que oferecem o serviço de atendimento ao consumidor. A demanda cresce e as empresas precisam se ajustar a isso.” Além das contratações, ele diz que as empresas também investem constantemente em capacitação e novas tecnologias.
[Míriam Gasparin -JJ Publicidade & Marketing]