quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Executivos são leiloados como estagiários por um dia no Canadá.

Profissionais de agências publicitárias renomadas devem lavar louça e buscar cafezinho para os “chefes”.

A organização canadense sem fins lucrativos National Advertising Benevolent Society (NABS), voltada para dar suporte e assistência a profissionais da indústria da comunicação e setores relacionados, elaborou uma estratégia inusitada para sua arrecadação anual de fundos. A ideia resultou no Vintage Intern Auction, um leilão de executivos renomados de grandes agências de publicidade.
A empresa que oferecer o maior valor poderá ter um dos profissionais como estagiário por um dia. Entre as nove opções há nomes como Chris Staples, da Rethink, Paul Lavoie, da Taxi, Philip Meunier, co-fundador da Sid Lee, e Zak Mroueh, presidente e diretor criativo da Zulu Alpha Kilo.
Os novos “estagiários” deverão buscar café, levar roupas na lavanderia e até mesmo lavar a louça. Além disso, os renomados profissionais também podem dar uma mãozinha com estratégias de marketing e elaboração de discursos.
O resultado desse divertido leilão sai na próxima sexta-feira, dia 16 de dezembro
[PEGN - Redação]

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Vendas de Natal vão superar R$ 1,2 bi em Porto Alegre.

Pesquisa da CDL Porto Alegre indica que consumidores devem comprar, em média, até 7 presentes.

Uma economia estabilizada e o pleno emprego são os responsáveis pelo otimismo do porto-alegrense neste Natal.
A pesquisa "Hábitos de Consumo para o Natal", realizada pela Rohde&Carvalho com exclusividade para a CDL Porto Alegre, identificou que cada consumidor pretende dar em média sete presentes. Os que devem gastar R$ 50 representam 48,2%, enquanto que 33,3% investir entre R$50 e R$100. Com isso, o comércio da Capital deverá movimentar R$ 1,296 bilhão, um total 8% superior ao verificado no mesmo período de 2010. "Vamos vivenciar mais um Natal com indicadores significativamente atraentes. Há indicadores, como a redução do IPI de alguns produtos, que sustentam este otimismo", comenta Vilson Noer, presidente da entidade.
Conforme dados apresentados na pesquisa, que entrevistou 400 pessoas na segunda quinzena de novembro, nos principais pontos de comércio da Capital, filhos (46,3%) e marido/esposa (37,8%) lideram as preferências para quem será presenteado. Ainda de acordo com o estudo, os itens mais procurados para presentear devem ser: roupas (60,8%), brinquedos (38%), calçados (21,8%) e perfumaria (18%).
No entanto, quando os entrevistados são questionados sobre o que gostariam de ganhar, o ranking muda apenas no item brinquedos: roupas (21,3%), calçados (12,8%), perfumaria (9,5%) e livros (6,3%). Se consideradas apenas as mulheres respondentes, os produtos preferidos são roupas, calçados, bijuterias e acessórios, enquanto que os homens indicam perfumaria, bebidas, livros, eletrônicos e artigos esportivos. Do total das compras, 58,4% deverão ser feitas à vista - dinheiro 61,7% e cartões de débito 37,8% lideram as indicações, enquanto 44,4% a prazo.
O percentual de compras à vista subiu na comparação com 2010, onde a opção foi indicada por 44,8% dos entrevistados. Conforme o levantamento, 74,6% dos entrevistados indicaram que as promoções fariam antecipar as compras no ponto de venda, sendo que 58,8% costumam ir ao Centro da Capital em busca de melhores ofertas no Natal. Os dados indicam ainda que 43,9% vão comprar itens de marcas conhecidas, sendo que 45,7% preferem shopping centers e 43,9% lojas de rua. Para 56% dos pesquisados o principal problema do Natal são as lojas lotadas.
Algumas curiosidades foram apontadas na pesquisa: i) para 68,8% dos entrevistados, saber que uma empresa se preocupa com questões sociais estimula a comprarem seus produtos; ii) 61,1% acabam comprando presentes para si quando saem para comprar presentes de Natal; iii) Para 53,6%, a decoração das lojas é determinante para as compras de Natal.

[Assessoria de Imprensa - CDL]

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Um novo caminho para a inovação nas empresas brasileiras.

Inovação disruptiva cria para empresas a possibilidade de sobrevivência e crescimento no longo prazo.

No Brasil, inovar não é tarefa fácil. Alguns fatores atrapalham o desenvolvimento de processos de inovação como altos impostos, grau elevado de burocracia, altos índices de corrupção e histórico de cultura paternalista. “Apesar das diversidades, inovar é um caminho possível para as empresas brasileiras. Está na hora da disrupção no País”, aponta Kip Garland, professor da Fundação Dom Cabral, que falará sobre o tema durante a ExpoManagement 2011.

Em seu livro “O dilema de inovação”, o professor Clayton Christensen, da Harvard Business School, explica a inovação e também a evolução de negócios de uma forma geral. Por meio de dados e pesquisas, o livro comprova que a evolução de negócios acontece de uma forma muito dife¬rente que a intuitivamente entendida. Segundo Christensen, exis¬tem três maneiras de inovar:

- Aumentar a performance por meio de melhorias incrementais;

- Aumentar a performance via “um grande salto”, de forma radical;

- Mudar as dimensões de performance, tipo de inovação que o professor denominou “disruptiva”, também conhecida por inovação por ruptura.
Em um banco, por exemplo, o aumento de números de agências será uma inovação incremental, pois ajuda a ampliar a abrangência de acesso. A realização de transações financeiras pela internet é considerada uma inovação “radical”, já que melhora a dimensão de performan¬ce de abrangência de acesso, de uma forma não-incremental.
Já a inovação disruptiva muda a dimensão de competição e não aumenta a performance atual. “Se o Facebook começa a oferecer transferências de dinheiro diretamente entre os membros, pode ser considerada uma inovação disruptiva. Mas isto não melhora o de-sempenho das dimensões atuais, de acesso ao capital, reputação e abran¬gência de acesso em comparação com as soluções atuais, como as agências e internet banking. Ao contrário, cria uma dimensão de performance com a possibilidade de transferir dinheiro sem intermediário”, explica Kip Garland.
A segunda importante característica de uma inovação disruptiva é que ela utiliza assimetrias de motivações para conseguir conquistar mercados novos. No caso do Facebook oferecer transferência de dinheiro entre seus membros, inicialmente os bancos não teriam muito interesse em atacar a oferta por duas razões: os tipos de clientes aproveitando esta oferta provavelmente não é o mercado alvo para um banco, seja por falta de “nome limpo” ou emprego formal, por exemplo, e a baixa lucratividade diante da alta estrutura de custo do banco.
Segundo Garland, a inovação disruptiva pode trazer progressos ao País. “O Brasil tem um custo alto e ainda falta infraestrutura, educação, saúde e segurança. Porém, se as estratégias de inovação disrupti¬va forem empregadas, teremos um salto de progres¬so. Por ter uma confusão entre inova¬cão radical, que aumenta a performance atual, e inovação disruptiva, que muda as dimensões, existe a falta de estratégias adequadas para disrupção. No entanto, com uma formatação deliberada e específica para disrupção, o curso natural é o do crescimento”, finaliza.
[Portal HSM]