sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Revistas em alta com o consumidor.

Uma das mídias mais antigas e consolidadas no Brasil, a revista, também tem lugar cativo no coração do consumidor.
Um estudo do Instituto Nielsen divulgado este mês, no qual foram avaliadas as diversas mídias em 50 diferentes mercados mundiais, que foi destaque na última edição do propmark, mostrou que, no País, a grande maioria dos consumidores confia na publicidade veiculada em revistas: simplesmente 76% dos entrevistados disseram que a mídia é confiável.Em um panorama mundial, o nível de confiança dos consumidores brasileiros na publicidade em revistas fica atrás apenas da Venezuela, país em que 82% dos consumidores acham a publicidade das revistas confiável, e da Colômbia, onde o índice foi de 79%.
A Projeção Brasil de Leitores, com base nos Estudos Marplan e no IVC consolidados de 2008, aponta que a publicação tem um total de 8.812.000 leitores. Dados do IVC de dezembro mostram que a tiragem média por edição da revista é de mais de 1,2 milhão de exemplares e a circulação líquida de mais de 1 milhão.
Entre outros títulos de sucesso da Abril estão a Boa Forma, que tem 1.827.000 leitores segundo a Projeção Brasil; a Claudia, que tem 2.041.000, e a Playboy, com 2.511.000. A Editora Abril tem também a revista líder absoluta do mercado adolescente. A Capricho é a maior marca teen do Brasil.
Foram 1.929.000 leitores em 2008. São mais de 200 mil revistas a cada mês. No ano passado, a circulação da Capricho cresceu 41%, segundo o site da Editora Abril. Mundialmente, 59% dos entrevistados acreditam de certa forma ou completamente na publicidade veiculada nesta mídia.
A pesquisa foi desenvolvida pelo Nielsen através da internet com 25 mil consumidores. Com forte segmentação, as revistas atendem a todos os gostos e públicos. Basta dar uma olhada em qualquer banca de jornal para dar de cara com centenas de títulos que focam mulheres, homens ou crianças, com os mais diferentes interesses. São revistas femininas voltadas para moda, saúde, boa forma, culinária, e até para noivas ou gestantes. Publicações que focam jardinagem, história, ciências e até hobbies como tricô ou crochê. Além das masculinas como Playboy e Sexy, ou as voltadas para aqueles que gostam de animais, barcos, motos, carros etc. Uma gama que atende a todos os tipos de públicos.
Para se ter uma ideia, apenas a Editora Abril publica anualmente mais de 300 títulos. A Abril trabalha praticamente com todos os segmentos de públicos. Os números do ano passado mostram o tamanho da Abril no mercado de revistas. Em 2008, ela foi líder simplesmente em 22 dos 25 segmentos em que opera. Ela detém mais de 50% do mercado. Suas publicações alcançaram, ao longo do ano passado, 179,2 milhões de exemplares, em um universo de 28 milhões de leitores e 4 milhões de assinaturas.
Das dez revistas mais lidas do País, sete são da Abril. Os números de uma de suas publicações, a Veja, resumem este desempenho. A Veja é a terceira maior revista semanal de informação do mundo e a maior fora dos Estados Unidos.
[Teresa Levin - Jornal Propaganda e Marketing]

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mentiras de Mercado.

As "conversas de boteco" deste país são muito interessantes e me fazem reforçar o pensamento que o passatempo nacional é fazer apologia de reclamações e idolatria de notícias ruins. As maiores mentiras são:
1. O Brasil vai quebrar.
2. Ninguém tem dinheiro.
3. Não tem clientes.
4. O cliente pode até comprar... mas não vai ter dinheiro para pagar.

O problema não é o problema... É a atitude diante dele.
O maior entrave não está na queda de vendas... está na queda emocional da equipe. Henry Ford disse: "Se você pensa que pode ou pensa que não pode, das duas maneiras estará correto". O que falta para melhorar? Falta coragem para alavancar, criar vendas. Dinheiro não se ganha, dinheiro se fabrica, é o famoso "make money".
Pense comigo: A vontade de se preparar deve ser maior que a vontade de vencer. A vitória será apenas uma consequência. É muito comum encontrar pessoas que não se planejam para o alcance de metas e objetivos.
São duas coisas que constroem a riqueza: 1. A forma de pensar e sonhar de olhos bem abertos e 2. Planejamento. Perguntas finais: Você sente orgulho do atendimento de sua empresa? Sente mesmo? Sua equipe é vibrante? É mesmo? Você treina e educa sua equipe? Sabe as diferenças entre educar e treinar?
Pense nisso!

[Gilclér Regina - Consultor de vendas]

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Pesquisa diz que maioria das empresas não identifica retorno de marketing.

Estudo sobre investimentos mostra que a maioria das empresas tem dificuldade de transportar este procedimento para o marketing e 62% não conseguem implementar metodologias para avaliar o impacto das ações nas vendas. A exceção fica por conta das multinacionais, onde as métricas são utilizadas com maior abrangência (48%), pela necessidade de apresentar resultados à matriz, conforme constatou a pesquisa Marketing Visão 360º, realizada mensalmente pelo site Mundo do Marketing em parceria com a TNS Research International, com o objetivo de investigar temas relacionados à dinâmica do marketing nas empresas.
Nesta segunda fase do estudo foram analisados temas relacionados ao retorno dos investimentos (ROI) em marketing: estrutura organizacional, avaliação das métricas, principais barreiras e critérios/ferramentas utilizadas para análise dos resultados dos gastos. Foram entrevistados, via Internet, 450 profissionais (diretores, gerentes e analistas) das áreas de marketing (74%) e de comunicação (17%).
A maioria das companhias ouvidas é nacional (87%), do setor de serviços (67%) e de pequeno porte (59%), com até 99 funcionários.
Segundo as empresas pesquisadas, as principais barreiras para a implementação do ROI de marketing são relacionadas à cultura ou à política da empresa, mas também foram apontadas outras causas, como ausência de capacitação/domínio técnico e dificuldade em obter informações para mensurar o retorno das ações realizadas.
Entre as empresas capacitadas a utilizar o ROI, a maioria (62%) considera o processo uma tarefa árdua, principalmente as multinacionais. Entre as variáveis que interferem e dificultam a avaliação do retorno das ações, os entrevistados mencionaram primeiramente a subjetividade dos resultados; o isolamento das ações de marketing do desempenho de outros setores e, por último, o tempo de retorno das iniciativas que, muitas vezes, são de longo prazo. - Muitas vezes é difícil definir se uma campanha de marketing foi mal sucedida ou se fatores como distribuição e força de vendas influenciaram no resultado - ressalta Luciana Piedemonte, gerente de Marketing para a América Latina da TNS Research Internacional.
Para calcular o retorno sobre o investimento, as empresas adotam, como principais critérios, o resultado de vendas (34%), seguido de investimentos (29%), resultado financeiro (28%), incremento da demanda (15%) e visibilidade e percepção da marca (10%). A maioria das empresas ouvidas (61%) dispõe de ferramentas eficazes para calcular e medir o retorno das iniciativas realizadas. As restantes 39%, por sua vez, apresentam dificuldade nesse sentido e argumentam que os recursos disponíveis não estão ajustados, enquanto outros acreditam que o desenvolvimento de um software específico para esse fim melhoraria o cálculo.
[Monitor Mercantil]

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

¿Qué es ser un líder?

Macarena del Campo

Investigando al respecto del concepto y límites de este adjetivo me encontré con aportes muy interesantes por parte del libro “Iberoamérica ante el siglo XXI”[1], y artículos varios de Harvard Business Review[2].
La Real Academia Española –que tuvimos el orgullo de visitar- define al líder como una “persona a la que un grupo sigue reconociéndola como jefe u orientadora”. Pero personalmente creo esta definición queda escueta para lo que verdaderamente debe ser un líder, y consecuentemente debemos ser cada uno de nosotros.
Felipe González realiza un aporte interesante al respecto, estableciendo que la característica fundamental de quien dirige grupos humanos, o que influye en el proceso de toma de decisiones vitales para los demás, es tener capacidad para hacerse cargo del estado de ánimo de los otros; tener la capacidad para que si ese estado de ánimo es bueno, se pueda mejorar y, si es malo, cambiarlo. Sumado a que se debe tener conciencia de qué oferta se es y qué valor se añade a los demás, lo que hace que uno sea dueño y emprendedor de su propia vida.
No obstante, es importante diferenciar el liderazgo de la gestión, como dos sistemas de acción distintos y complementarios. En tanto la gestión se ocupa de enfrentar la complejidad, el liderazgo lo hace respecto al cambio y ayudar a enfrentarlo mientras se atraviesa.
Asimismo, se pueden establecer seis estilos de liderazgo que surgen de diferentes componentes de la inteligencia emocional, y se emplean conforme las situaciones a las cuales se enfrenta un líder –cual bolsa de palos de golf donde cada palo es escogido según las exigencias del tiro. Entonces, se distinguen:
-los líderes coercitivos que exigen cumplimientos inmediatos, apropiado ante emergencias o transformaciones
-los líderes orientativos que movilizan a las personas hacia metas y estrategias de una organización, por lo que brindan una clara visión u orientación para todos
-los líderes afiliativos capaces de crear lazos emocionales y armonía, quienes gestionan construyendo vínculos afectivos fuertes
-los líderes democráticos quienes crean consenso mediante la participación en decisiones que afectan las propias metas
-los líderes ejemplares que esperan excelencia y autonomía y fijan altos estándares para el desempeño, obteniendo rápidos resultados de un equipo motivado y competente; y
-los líderes formativos quienes desarrollan a las personas para el futuro.
Seguramente nos hayamos identificado con uno o varios estilos, pues un líder suele exhibir más de un estilo, empleándolos flexiblemente. Podríamos preguntarnos cuál es, entonces, la combinación óptima de los diferentes estilos de liderazgo. Pues no es una respuesta sencilla, aunque investigaciones al respecto han resultado en el denominado “líder de nivel 5”: un individuo que combina una extrema humildad personal con una intensa voluntad profesional, y con importantes ambiciones no para sí mismos sino para sus organizaciones.
Entonces, de ahora en más y enriqueciéndonos con los aportes que nos brinda la literatura al respecto, debemos procurar demostrar que no en vano nos han etiquetado como jóvenes líderes iberoamericanos, e intentemos llenar ese cheque en blanco con las características propias de un “líder de nivel 5”.

[Macarena del Campo es Uruguaya, Licenciada en Estudios Internacionales por la Universidad ORT y miembro de la Conexión Iberoamérica. Próximamente comenzará a cursar el Master en Estudios Internacionales de la Universidad de Barcelona]

domingo, 23 de agosto de 2009

Você lançaria um produto pior e mais barato?

Que a crise financeira pegou os Estados Unidos de jeito não é novidade para ninguém. Mas a reação das empresas surpreende cada vez mais. A Procter & Gamble (P&G), por exemplo, lançou naquele país uma versão “piorada” do detergente para lavar roupas Tide, que foi designada como “Basic”.
Segundo a própria empresa, o produto perdeu um pouco a capacidade de limpeza do original, mas custa 20% menos. O Wall Street Journal afirma que esse é um dos sinais mais eloquentes de como o enfraquecimento da economia está pressionando as fabricantes de produtos de consumo.
O Tide é o sabão em pó mais vendido dos EUA, mas vem perdendo espaço. Fechou junho com 44% do mercado, queda de 1 ponto percentual em relação a um ano antes. A versão líquida teve uma queda ainda maior, fechando o mês com 41,4% de participação, 3,25 pontos abaixo do mesmo mês do ano anterior.
A decisão de lançar uma versão “piorada” do Tide não foi assimilada facilmente pela empresa, segundo a reportagem do jornal americano. O produto representa US$ 3 bilhões da receita anual da P&G e os executivos temiam que a versão menos eficiente e mais barata canibalizasse o Tide normal. O departamento de marketing da P&G temia manchar a marca, mas foram convencidos pelos novos hábitos dos americanos. Segundo relatório do Information Resources, 52% dos consumidores dos EUA planejam comprar produtos de marcas próprias, que normalmente são mais baratas, no próximo ano.
O novo Tide está a venda, por enquanto, em 200 supermercados dos EUA. A P&G vai observar o desempenho das vendas e avaliar a estratégia antes de decidir o futuro do Tide Basic.
[papodeemprendedor.com.br]

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ESPM Social está oferecendo consultoria em Marketing e Comunicação para ONGs.


A ESPM Social, da Escola Superior de Propaganda e Marketing - SP, está oferecendo consultoria em Marketing e Comunicação para ONGs voltadas para sustentabilidade, gratuitamente.

O processo seletivo já está em andamento e as inscrições podem ser feitas este mês no site www.espmsocial.org. Sob orientação de professores e especialistas da escola, a consultoria será feita pelos alunos da ESPM para que as ONGs tenham estruturação de atividades, parceiros, gestão financeira e atendimento.

As organizações selecionadas terão um plano de marketing e comunicação baseadas em diagnóstico feito a partir da análise macro e micro ambiental. Outras informações sobre o processo seletivo podem ser adquiridas pelo telefone 11 5081-8238. A Fundação Citi será apoiadora desta ação.

A ESPM Social nasceu como resultado de um processo que, no final dos anos 1990, traz para a ESPM uma reflexão sobre ética, responsabilidade social e terceiro setor. Sua consolidação se deu a partir de 2001, com a realização das primeiras atividades de mobilização do corpo discente em torno destas questões, gerida por alunos sob a supervisão de professores, ela se tornou atualmente a entidade da ESPM que voltada a causas sociais (como geração de renda em comunidades carentes) e assessoria às organizações do terceiro setor.

[www.espmsocial.org]

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Papo Amigo da ADCE com a Rede Plaza de Hotéis, Resorts e SPAs.

O "Papo Amigo" da ADCE do dia 20/08/2009 às 12h terá como palestrante Abdon Barretto Filho, Economista, Mestre em Comunicação e Diretor de Marketing da Rede Plaza de Hotéis, Resorts e SPAs Brasil.

"50 Anos da Rede Plaza de Hotéis, Resorts e SPAs no Brasil"


Local:
Salão superior do restaurante Grelha do Porto, Rua José de Alencar, 1057, Menino Deus, POA.

Preço:
R$ 20,00, acompanhado de vinho ou refrigerante.

Estacionamento gratuito.

Reservas:(51) 3332-0811 e (51) 3222-8997 ou pelo e-mail adcepoa@tca.com.br

Apoio:Rede Vida de Televisão

[Fonte: Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas - Regional de Porto Alegre - RS]

Marketing tenta se adaptar à era das redes sociais.

As redes sociais na internet estão mais do que na moda. Reúnem e conectam milhões de pessoas em todo o mundo, e lançaram uma nova forma de relacionamento pessoal.

O avanço das redes sociais possibilita o contato direto entre as empresas e seus potenciais consumidores, reduzindo a função da intermediação nesse processo. Com isso, mudam as relações nos moldes conhecidos, em que os profissionais de marketing determinavam as tendências de comportamento com base em estudos e pesquisas organizados por eles.
"Está em curso uma desintegração da mídia de massa que vai mudar radical e dramaticamente o ambiente das ações de marketing como o conhecemos", diz, em seu recém-lançado livro The Chaos Scenario, o jornalista e crítico da propaganda americano Bob Garfield. Para ele, a premissa básica é que as pessoas vão opinar e ser ouvidas como nunca antes.
"Não vejo um cenário de caos", diz Everton Caliman, gerente de produtos da fabricante de celulares Sony Ericsson, empresa que investe nas redes sociais. "Não diria que vamos passar por uma desconstrução da mídia de massas, mas sim por uma dispersão. As empresas vão diminuir a intensidade de sua presença em canais tradicionais e focar mais no consumidor que quer atingir. Serão tiros mais certeiros em suas ações de marketing, embora ainda tenham de aprender a conviver com um consumidor ativo e que vai interagir."
A Sony Ericsson aposta em ações na mídia social porque, como explica Caliman, "elas não só permitem amostragens maiores como não sofrem influências do ambiente de pesquisa, onde as respostas vem influenciadas". "Há, nas redes, informações mais ricas e verdadeiras", diz.
O aproveitamento pelas empresas das redes sociais nos seus negócios está mais avançado nos EUA. Lá, 66% dos anunciantes usaram os canais de mídia social em 2008, contra 20% que fizeram isso no ano anterior, conforme pesquisa realizada em conjunto pela Association of National Advertisers, BtoB Magazine e a prestadora de serviços de marketing Mktg. Nesse levantamento há ainda dados referentes a investimentos, em que 55% dos entrevistados disseram ter transferido recursos da mídia tradicional para campanhas realizadas na mídia social.
No Brasil, ainda não há números similares sobre o uso desses canais de contato. "Mas não há escapatória", diz Ana Marie Nubié, vice-presidente da agência de propaganda Click. "Queiram ou não queiram, os executivos das empresas já estão na redes sociais. Basta ver a recente lista publicada em Londres, que relaciona 100 marcas mencionadas espontaneamente no Twitter. As marcas conseguem dividir a atenção das pessoas nas redes sociais. Essa é uma influência que não existia anos atrás." Na Click há 40 profissionais dedicados exclusivamente a acompanhar os movimentos dos consumidores na internet.
Na agência de prestação de serviços de marketing TV1 não é diferente. Seu presidente, Sérgio Motta Mello, diz que seu negócio prosperou num ambiente sem barreiras entre as mídias online e offline. E isso, segundo ele, faz diferença no atual cenário. "As redes sociais apenas explodiram as pontes entre os consumidores e as marcas", diz. "Antes as manifestações das pessoas ficavam estranguladas nos call centers. Isso mudou, porque esse filtro deixa de existir no mundo conectado."
As agências de propaganda em geral vem se esmerando em criar áreas que cumpram as funções de monitorar o que se diz nas redes sociais e assim alimentar seus clientes com dados na tomada de decisões. Na TV1, por exemplo, está disponível uma ferramenta que faz varredura do que se diz nas mais populares redes sociais, e o cliente pode acompanhar o monitoramento online. "Quem quiser oferecer serviços nessa área tem de dispor de um time multidisciplinar", diz Motta Mello. "Redes e blogs são a quarta atividade mais procurada na internet e o tempo dedicado a eles cresce três vezes mais do que em qualquer outra atividade. E o brasileiro é quem mais dedica tempo de navegação em redes sociais."
[Marili Ribeiro - O Estado de São Paulo]

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Furto é um dos principais problemas no varejo.

Em momentos de aperto econômico, redução salarial e desemprego, o furto - que é um dos principais problemas enfrentados pelo varejo - aumenta e traz ainda mais dor de cabeça aos empresários.
As maiores empresas já contam com mecanismos gerenciais e administrativos de prevenção, mas o pequeno comércio ainda engatinha nesse quesito.
Um dos mitos que começa a ser derrubado é quanto ao custo dos equipamentos disponíveis. Somente com o índice de perdas, que varia de 0,3% a 0,5% do faturamento, é possível locar equipamentos que combatam o roubo. “Com a introdução da tecnologia, não é preciso contar apenas com a atenção dos funcionários na loja para identificar roubos. Além de ser ineficiente, a medida também prejudica do ponto de vista comercial, porque desloca os funcionários da função”, alega Luiz Fernando Sambugaro, diretor da Gateway Security.
Nos períodos de maior movimento, como o Dia dos Pais, Dia das Mães e Natal, o perigo aumenta com a tendência de aglomeração nos pontos de venda. Por isso, quem não conta com proteção eletrônica, deve adotar práticas que dificultem a ação de ladrões. Entre elas, está a manutenção da loja limpa, com o menor número de peças espalhadas pelos balcões, araras e cabides.
Também é importante controlar o número de itens que entram e saem do provador. Cantos escuros, falta de normas e procedimentos também são falhas que facilitam os furtos.
Orientações básicas de prevenção
• Trabalhar em parceria com profissionais de prevenção de perdas, assim como fornecedores de equipamentos antifurto e de segurança, para que se possa antever os problemas e estudar as soluções com a loja ainda no projeto;
• Evitar colunas e colocar gôndolas baixas é uma solução simples, barata, e oferece maior visibilidade ao lojista do que está acontecendo no fundo do estabelecimento. Quando tratar-se de imóvel já pronto, onde essas possibilidades são reduzidas, maior será a preocupação com a prevenção de perdas dos itens;
• Os itens voltados para a prevenção de perdas não devem interferir e sim se harmonizar com o layout da loja;
• Contemplar todo projeto com previsão de infraestrutura, tanto para antenas como para CFTV;
• A entrada da loja deve ser dimensionada para contemplar os aspectos de marketing e conceituais da loja sem perder de vista os aspectos econômicos que envolvem a instalação das antenas e seu visual. Pois quanto maior a entrada, mais equipamentos serão necessários.
[jcrs.uol.com.br]

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Smic divulga relatório de alvarás emitidos em Porto Alegre.

O setor de Alvarás e Licenciamento da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) apresentou relatório das atividades econômicas licenciadas em 2009, atualizado com as informações referentes até o final do mês de julho, quando foram emitidos 1.839 alvarás, sendo 429 provisórios. O chefe do setor de licenciamento e alvarás, Andrey Pantoja, informa que o último mês registrou a segunda maior emissão do ano, ficando atrás apenas de janeiro, quando foram emitidos 2.065 alvarás, sendo 447 provisórios.

De janeiro, até o dia 31 de julho foram emitidos 12.040 alvarás, no mesmo período no ano passado foram emitidos 1.998 documentos de licenciamento de comércio localizado. Já somados os 12 meses de 2008 foram emitidos 20.310 alvarás. "Hoje o alvará é emitido na hora. A Smic desburocratizou o licenciamento na cidade", disse o secretário, Idenir Cecchim.

O relatório informa o licenciamento do total de 3.394 atividades econômicas descritas nos alvará emitidos, o maior número do ano. As atividades mais licenciadas em julho foram salão de beleza (177), comércio de artigos do vestuário (113), bar/café/lancheria (77), comércio de armarinhos e bijuterias (54) e minimercado (50).

Para obter o alvará, o requerente deve preencher e assinar os formulários Declaração de Empresa e Declaração para Alvará Provisório, disponíveis no site da Smic: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smic. Após o solicitante deve juntar contrato social devidamente registrado na Junta Comercial e CNPJ. Com a documentação em dia, os alvarás são emitidos na hora, na rua dos Andradas, 596. Mais informações pelo fone: 3289 1770.

Alvará Provisório - Os alvarás provisórios visam a agilizar situações em que o funcionamento fique prejudicado em razão da regularização junto aos demais órgãos da administração municipal. Ainda existe o Alvará Eletrônico, desenvolvido por técnicos da Supervisão de Sistemas de Urbanismo (T/URB). É uma ferramenta que possibilita a solicitação e a emissão de alvará por meio da Internet. O valor da taxa anual é de R$ 51,14.

[PMPA / CS / Notícias]

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Classes C, D e E. Você vai ouvir falar muito deles.

Vai ter muita tese por aí, nos próximos anos, sobre o poder da nova classe social que emerge no Brasil.
Ávidos consumidores, as mulheres e os homens das classes C, D e E gastam integralmente o que ganham. Representam 31 milhões de lares, nada menos que 72 de cada cem domicílios urbanos. Juntos, têm capacidade estimada de compra de meio trilhão de reais por ano, o equivalente a 87% da população brasileira com renda mensal familiar de até R$ 3,5 mil.
É muito mais do que dispõem isoladamente a classe A (R$ 212,8 bilhões) e a classe B (R$ 301,5 bilhões), segundo estudos da Target Marketing.

O acesso a esses bolsos que se espalham pelas periferias, ônibus e metrôs lotados, escolas de samba, igrejas pentecostais e bailes funks ou grupos de pagodes, são de natureza cultural e depois do preço justo.
Com a mensagem ajustada às origens regionais e étnicas e, principalmente, que leve em consideração a sedução emocional que amadurece e sustenta a decisão de compra.

São consumidores que convivem em redes sociais de relacionamento, conforme estudos da Agência Consumidor Popular, e formatados pela Revie, consultoria de inteligência corporativa.
São homens e mulheres, jovens e idosos que amadurecem a compra a partir de referências próximas dentro dos núcleos que lhes são próximos (família, família ampliada, rua, favela, emprego, colegas de ônibus ou metrô).


[Informe Econômico ZH - Maria Isabel Hammes]

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Algumas lições de Jorge Gerdau.

Um Jorge Gerdau Johannpeter de peito aberto subiu ao palco do Teatro do CIEE no final da tarde ontem, em Porto Alegre, para responder a perguntas de empresários e executivos consagrados sobre empreendedorismo, responsabilidade empresarial e sobre suas sete décadas de vida.
Com paciência, Gerdau conversou com os entrevistadores por quase duas horas disposto a influenciar a carreira – e o futuro profissional – dos mais de 400 jovens estudantes que lotaram o teatro.

Batizado de O Empreendedorismo como Fator de Desenvolvimento, o colóquio, como foi definido, foi promovido pela Junior Achievement, uma associação educativa sem fins lucrativos que visa a promover o empreendedorismo entre os jovens.
Na conversa, Gerdau se sentiu à vontade para criticar a ineficiência do Estado, falar da necessidade de cultivar valores e da importância da motivação dos colaboradores no ambiente corporativo.
O empresário, que hoje ocupa o cargo de presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, pediu mais engajamento da classe empresarial na formação do país.

Ao final, Gerdau foi questionado por Eduardo Bier, proprietário da Cervejaria Dado Bier e sobrinho do empresário, sobre como ele se definia. Mesmo aparentemente constrangido, não fugiu da resposta:
– "Me sinto absolutamente empresário, mas também extremamente cidadão".

Perguntas de alguns getores e as repostas de Jorge Gerdau:

[Zerohora.com]

domingo, 9 de agosto de 2009

Mudança de postura: consumidores planejam compras e buscam crédito consciente.

Acesso a crédito, prazos alongados e uma infinidade de itens de consumo. Pensar que o crescimento das possibilidades na aquisição de bens e de serviços fez com que o brasileiro perdesse o controle na hora das compras é um erro. Anos de estabilidade monetária, relação transparente entre lojistas e clientes e ainda constantes aparições do tema juros na mídia começam a surtir um efeito interessante na população: a busca pelo crédito consciente.
Uma pesquisa realizada pela Itaucard intitulada “Consumo consciente no mercado de cartões de crédito” mostra que, enquanto o consumo no varejo cresceu 20,5% entre junho de 2006 e junho de 2008, no mesmo período, a taxa de inadimplência de 15 a 90 dias sobre o saldo total de crédito nos cartões caiu três pontos percentuais, passando de 7,6% para 4,6%. O economista da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do RS (Fecomércio-RS), Eduardo Merlin, conta que este indicador reflete claramente que o brasileiro tem a preocupação de manter seu nome limpo – para poder obter novo crédito –, bem como a estabilidade de 14 anos conquistada pelo real possibilitou o planejamento das compras. “Antigamente era inviável fazer compras parceladas, pois o produto era pago nas duas primeiras parcelas e os outros meses eram fictícios, pois a inflação era enorme. Na situação atual, a população começa a ter um entendimento cada vez maior sobre a importância do consumo consciente, pois querem adquirir outros itens também usando de crédito”, explica Merlin.
Outro ponto importante destacado pelo economista é a postura do varejo, que percebeu que a saúde financeira dos clientes é fundamental para o futuro do seu negócio. Merlin acredita que as lojas sabem que não adianta vender tudo em um único dia, pois é imprescindível pensar nos meses que seguem. “O consumidor realiza suas aquisições pensando em um orçamento dos três próximos meses, já o lojista pensa em seis meses. Essa relação, cada vez mais clara entre empresas e consumidores, tem trazido efeitos benéficos para todos, pois tanto o empresário quanto os clientes querem manter um canal aberto para novas compras”, admite Merlin.
E essa nova conjuntura, em que a oferta de crédito aumenta, mas o planejamento das compras acompanha tal demanda, fez ainda com que novos consumidores passassem a querer itens que até pouco tempo atrás não fariam parte da sua cesta. O comentário do economista da Fecomércio-RS é de que este consumidor, por sua renda, pertence a uma classe baixa, entretanto, pelo acesso a bens que possui pode ser visto como classe média. “E essa busca, principalmente por bens duráveis, cria um círculo virtuoso para toda a sociedade.
A massificação do consumo faz com que os preços baixem e, por sua vez, o interesse dessa compra aumenta a possibilidade de crédito”, diz Merlin.
[Sindilojas-poa news]

CEF oferece crédito para o Empreendedor Individual.

A Caixa Econômica Federal começou a disponibilizar neste mês um pacote de produtos e benefícios voltado para o Empreendedor Individual.
Serão beneficiados empresários que tenham faturamento de até R$ 36.000 por ano, não possuam mais de um estabelecimento, nem participem de outra empresa como sócios ou titulares, e tenham até um empregado contratado.
Essas pessoas terão direito a conta-corrente, cheque empresa Caixa (com taxa de juro de 2,87% ao mês, GiroCaixa Fácil (juro de 2,64% ao mês) e cartão de crédito empresarial Visa.
Empreendedor Individual é toda pessoa que trabalha por conta própria e sai da informalidade para se legalizar como empresário.
Cabeleireiras, borracheiros, costureiras e agentes de viagem, entre vários outros profissionais, costumam trabalhar na informalidade com medo dos impostos e outras obrigações. Mas enfrentam imensas dificuldades para prosperar porque em contrapartida não têm direito a auxílio-doença, aposentadoria, conta bancária e, principalmente, não possuem acesso a financiamentos.
[www.cef.gov.br]

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Taxa de desemprego diminui em Porto Alegre.

Após cinco meses registrando crescimento, a taxa de desemprego em Porto Alegre teve sua primeira retração no ano. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego de Porto Alegre (PED-POA), disponível no site do Observatório de Porto Alegre (http://www.observapoa.com.br/), a taxa de desemprego total diminuiu de 11,2% em maio para 10,4% em junho. Segundo a técnica da Gerência de Informações Socioeconômicas da Secretaria de Coordenação Política e Governança Local, Cidriana Parenza, esse decréscimo resultou exclusivamente da saída espontânea de pessoas do mercado de trabalho.
De acordo com a PED-POA, o contingente de desempregados está em 79 mil pessoas, sete mil a menos do que o verificado em maio, que somado à diminuição da ocupação (quatro mil pessoas) traduz a saída de 11 mil indivíduos do mercado de trabalho. Conforme Parenza, este é um comportamento atípico para o mês de junho, período que registrou redução de 0,6% na ocupação entre os residentes em Porto Alegre.
Em queda desde abril, o setor de serviços reduziu o número de ocupados em seis mil vagas, seguido de perto pela construção civil (três mil) e pelos serviços domésticos (mil). A indústria, por outro lado, registrou ampliação do número da ocupação em quatro mil vagas e o comércio, em duas mil. Em junho, destacou-se o decréscimo entre os trabalhadores autônomos, enquanto que a categoria que unifica demais ocupações, entre elas empregadores, profisssionais universitários autônomos e donos de negócio familiar, apresentou aumento. Esses indicadores referem-se a informações apuradas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre (PDE-RMPA), relativos unicamente aos residentes na capital do estado. O comportamento do mercado de trabalho no município de Porto Alegre, por meio da PED-POA, é retratado mensalmente, por intermédio do convênio da prefeitura com Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria de Justiça e Desenvolvimento Social do estado, Fundação Gaúcha do Trabalho, e Ação Social (FGTAS), Fundação de Economia e Estatística (FEE), Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

[www.observapoa.com.br]


Philip Kotler e a Gestão do Caos.

Imagine que todos os médicos fossem atuar nas extremidades de seu mercado. Eles se tornariam, ao mesmo tempo, profissionais de pronto-socorro e de postos de saúde que objetivam a prevenção. É mais ou menos isso que as empresas terão de fazer na nova era do caos.

Trata-se da aposta do “pai” do Marketing Philip Kotler, segundo o qual a partir de agora as empresas terão de instalar um sistema de alerta (prevenção) e resposta rápida (o atendimento de pronto-socorro) que lhes permita desenvolver rapidamente novos cenários quando a economia entrar em queda, o que deve acontecer com frequência, e atuar neles.

Em outras palavras, as empresas precisarão abandonar a sensação de segurança que haviam construído com políticas, estratégias e táticas resultantes de anos de tentativa e erro e aceitar que agora surgiu um ponto de inflexão estratégica gigantesco. Ou mantêm a estratégia e correm os riscos derivados dessa decisão – o novo ambiente pode castigar e, inclusive, levar à ruptura–, ou reconhecem a necessidade de uma nova.

O novo livro de Kotler, Chaotics (escrito em parceria com John A. Caslione e publicado pela Amacom) busca formatar essa nova estratégia, ou, como eles preferem chamá-la, esse sistema de gestão do caos. Em entrevista exclusiva a José Salibi Neto, Kotler repassa os fundamentos desse sistema e quais as especificidades para economias emergentes em geral e para o Brasil em particular. Vale notar que Kotler não entra no mérito sobre se isso é pior ou melhor – é diferente e, por enquanto, inevitável. E exige outra abordagem de enfrentamento pelas empresas.

Para ler a entrevista CLIQUE AQUI

Revista HSM Management (Julho/Agosto)

Attos Planejamento&Gestão de Projetos cadastra novos talentos.

A Attos Planejamento&Gestão de Projetos, atua no mercado gaúcho, produzindo soluções em Marketing, Análise de Mercado, Plano de Negócios, Renovação de Abordagem Mercadológica, Planejamento e Gestão Organizacional, Projeto de Eventos, Treinamento e Consultoria.
Uma de suas modalidades de trabalho é a de "assossiação por projeto", integrando profissionais na atuação em projetos específicos. A configuração destas equipes unem profissionais experientes e jovens talentos ingressantes no mercado.
Durante o mês de agosto/2009, a Attos Planejamento&Gestão de Projetos, estará cadastrando interessados em participar destes processos de trabalho, com o seguinte perfil: "acadêmicos do último ano de formação ou profissionais com até dois anos de formados em cursos de graduação da área de negócios".

Os interessados devem enviar as seguintes informações para o endereço: attos@attosplanejamento.com
- nome;
- data de nascimento;
- endereço;

- telefone;

- e-mail;

- breve currículo acadêmico;

- breve currículo profissionail;

- área de interesse.


Os cadastros serão recebidos até 28/08/2009.

domingo, 2 de agosto de 2009

RH das empresas sofrem com a crise, diz pesquisa.

Devido à crise econômica mundial, as empresas estão buscando reduzir gastos e ajustar os programas de Recursos Humanos. É o que mostra a pesquisa "Efeitos da Economia sobre os Programas de RH", feita pela consultoria Watson Wyatt. Para a realização do estudo foram ouvidos 441 executivos da área.
Segundo o levantamento, 89% dos entrevistados afirmam que já implementaram ações para conter a crise.
Apenas 9% das empresas consultadas acreditam que a economia mundial irá se recuperar nos próximos seis meses.
A pesquisa revelou que 56% das empresas reduziram o orçamento para ajustes salariais e 57% não pretendem contratar novos empregados nos próximos 12 meses. Além disso, 48% dos participantes responderam que a verba destinada ao RH diminuiu desde o início da crise.
Outro ponto que preocupa o setor é a dificuldade na retenção de talentos. Cerca de 76% dos entrevistados já tomou ou prentende tomar alguma medida para que funcionários de alto potencial permaneçam na empresa. Já a oferta de mão-de –obra aumentou para 50% das empresas ouvidas.

[empresas.globo.com/Empresasenegocios]