terça-feira, 30 de agosto de 2011

Anônimos vendem mais do que os famosos.

Foi-se o tempo em que bastava fazer campanhas com celebridades. Em 2010, elas foram um fiasco.
Nunca houve tanta gente cultuada como celebridade quanto hoje em dia. O mundo moderno criou até o fenômeno das pessoas famosas porque são... famosas. A contrapartida, porém, é uma espécie de lei da oferta e da procura aplicada ao marketing: se há tantos famosos assim, seu valor tende a diminuir. Foi isso o que mostrou um recente estudo, feito pela Ace Metrix, uma empresa especializada em monitorar o conteúdo das emissoras de televisão dos Estados Unidos. Segundo a pesquisa Anúncios com celebridades em 2010: expondo o mito de eficácia, a publicidade com celebridades vem apresentando resultados cada vez piores. É claro que a pesquisa foi contaminada por escândalos como o de Tiger Woods, o maior golfista de todos os tempos, que vendia a imagem de sujeito fiel e centrado até ser identificado como mulherengo inveterado. Pior: um de seus patrocinadores tinha o lema “Go on, be a Tiger”, algo como “vai nessa, seja um tigre”, que ganhou um sentido bem diferente do que a marca pretendia.
Mesmo assim, o resultado geral da pesquisa é claro. Avaliando todos os anúncios da TV americana durante 11 meses em 2010, a Ace Metrix concluiu que a presença de celebridades obtinha resultados iguais ou piores do que a propaganda “comum”: menos de 12% obtiveram 10% a mais de eficácia e um quinto deles teve impacto negativo sobre o produto.
Por quê? Segundo o estudo, a era das redes sociais criou um novo tipo de consumidor, mais exigente e informado, menos influenciável por celebridades. A transformação é vertiginosa, diz a Ace Metrix: o consumidor de hoje é radicalmente diferente daquele de cinco anos atrás. Hoje, a opinião de seus parceiros das redes sociais, por exemplo, tem muito mais peso. A nova premissa é que o cidadão bem informado, com pouco tempo disponível e menos impressionável só absorve publicidade relevante e informativa, rejeitando produtos que tentam lhe empurrar goela abaixo.
A era das redes sociais criou um novo tipo de cliente, mais exigente e mais informado

Como esperado, os anúncios protagonizados por Tiger Woods obtiveram os piores resultados de 2010. Mas a seu lado estiveram outros esportistas célebres, como o ciclista Lance Armstrong e o piloto da Nascar Dale Earnhardt Jr. Tentando administrar os escândalos sexuais em série de seu garoto-propaganda, os patrocinadores de Woods abordaram seus “deslizes” em anúncios que deveriam exaltar os produtos. Resultado: vários consumidores reclamaram da confusão de mensagens e manifestaram antipatia pelo campeão. Uma campanha da loja de eletrônicos RadioShack com Lance Armstrong também subiu ao pódio dos fracassos: sem uma única menção ao nome da loja, nem imagens de produtos ou instalações, o consumidor só percebia do que se tratava no último segundo do comercial, ao surgir a logomarca da rede. A campanha da Nationwide Auto Insurance com Earnhardt Jr. também capotou: considerada “tola” em pesquisas qualitativas, não conseguiu destacar o que vendia. E a presença do magnata Donald Trump, que cogitou concorrer à Casa Branca em 2012, obteve índice negativo de recall em anúncios da Macy’s. Nesses casos, os famosos só serviram para distrair o espectador dos produtos que vendiam. Há relatos opostos, claro. O empresário Sergio Habib, da JAC, credita parte do sucesso que vem obtendo em vender seus carros chineses à credibilidade que seu garoto-propaganda, o não tão garoto apresentador Faustão, empresta à marca. Talvez a moral da história seja: se a campanha tem defeitos de origem, convocar uma celebridade para realçá-la é como colocar sal numa ferida
[Paulo Eduardo Nogueira - Época Negócios]


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Inscreva-se no prêmio Empreendedor de Sucesso 2011.

Estão abertas as inscrições para o prêmio que destaca os melhores empreendedores do ano.

Em sua quinta edição, o prêmio Empreendedor de Sucesso conta com novidades, como a inclusão de novas categorias: além do Empreendedor do Ano, haverá prêmios para Jovem Empreendedor, Mulher Empreendedora, Empreendedor Social, Empreendedor Digital e empreendedores das áreas de Varejo, Indústria e Serviços.
O prêmio é uma iniciativa da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, em parceria com o Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas. O patrocínio é da Redecard.

Inscrições: www.empreendedordesucesso.com.br.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Fidelizar é garantir bom desempenho em vendas.

Conhecer o perfil de consumo do cliente e saber o que ele espera são condições essenciais para um relacionamento de longa duração.

Com a concorrência instalada na porta ao lado, torna-se imprescindível garantir as condições ideais de entrega para o consumidor voltar e trazer outros compradores. As ações devem primar pela confiança, respeito, atenção e interesse pelos interesses dos clientes, a partir do estabelecimento de canais de relacionamento que facilitam o acesso e a comunicação.
Assim como nos relacionamentos pessoais, a fidelidade leva tempo para ser conquistada e dá muito trabalho mantê-la. E se cada cliente satisfeito consegue influenciar cinco pessoas, por outro lado, aquele que não gostou do serviço, consegue negativar treze potenciais consumidores.
Para Eduardo Souza Aranha, diretor executivo da consultoria de marketing Souza Aranha e membro da Academia Brasileira de Marketing, as redes sociais têm ajudado a gerar conhecimento e propor novas formas de relacionamento com o cliente. “O que a empresa precisa estar atenta é utilizar moderadamente esses canais como ferramenta para a fidelização.”
CRM e redes sociais
Atualmente, já é possível integrar esses canais ao CRM (Customer Relationship Management), dando origem ao que os americanos chamam de Social CRM, prática esta em que os recursos de ambas as ferramentas traçam um perfil personalizado de consumo do cliente.
“As novas ferramentas de CRM já têm funcionalidades que permitem essa integração e a grande vantagem é que você pode enxergar o cliente a partir de outras informações sobre o modo e com quem ele mais se relaciona comercialmente”, afirma Souza Aranha.
É possível utilizar também bases de dados externas, que trazem parâmetros gerais sobre potenciais clientes. No entanto, é preciso determinar o modo como os dados serão utilizados, antes da compra desse tipo de informação.
“O que vale, nestes casos, é a qualidade e não a quantidade e o banco de dados adquirido no mercado pode servir para enriquecer a estratégia de fidelização”, alerta Souza Aranha.
Outras variáveis
Para a consultora Cristina Moutella, contam também aspectos relacionados à política do preço justo, condições de pagamento satisfatórias, descontos e ofertas especiais, cumprimento dos prazos e, acima de tudo, abertura ao diálogo.
De acordo com estudos realizados por especialistas, o aumento de 2% nos níveis de retenção pode resultar em um ganho de 10% dos lucros de uma empresa. Em contrapartida, reduzir 5 % a taxa de perda de clientes pode elevar os lucros de uma empresa em 25% ou mais, dependendo do setor de atividade.
Um dos principais desafios para alcançar resultados positivos é a superação das limitações das abordagens táticas dominantes nos esforços de retenção. É fundamental evoluir, de forma vigorosa, para as soluções estratégicas na retenção de clientes e de proteção da sua marca.
A visão tática de se criar ilhas de retenção no call center ou programas especializados em retenção está evoluindo para uma visão mais ampla. Antes de tudo, o planejamento estratégico e a gestão da marca devem ser os principais pilares para a retenção do cliente.
[Portal HSM]

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mão de obra estrangeira desembarca no Brasil.

Trabalhadores de outros países vêm ao Brasil atraídos pela descoberta do pré-sal e a Copa do Mundo.

Em abril, a engenheira civil Almudena Olivares Piñera, de 25 anos, trocou a Espanha por Salvador. O motivo foi uma vaga de emprego na empresa responsável pela construção da Arena Fonte Nova, estádio que vai abrigar os jogos da Copa de 2014 na Bahia. As perspectivas para a economia brasileira - principalmente se comparadas ao cenário de crise em países da União Europeia e nos Estados Unidos - tornaram trajetórias como a da jovem engenheira cada vez mais frequentes no país.
No primeiro semestre deste ano, o número de profissionais estrangeiros aumentou quase 20% em relação ao mesmo período de 2010. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre janeiro e junho foram concedidas 26.545 autorizações para que profissionais de outras nacionalidades possam trabalhar no País, ante 22.188 nos mesmos meses do ano passado. "O Brasil se tornou um mercado com muitas oportunidades para um profissional qualificado", diz a engenheira Almudena, que chegou ao País por meio da Aiesec, uma organização que promove o intercâmbio entre profissionais.
De acordo com Celso Grisi, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), a "invasão" dos estrangeiros está apenas no início. "Como nos países de origem a situação econômica está muito difícil, a chegada de novos trabalhadores internacionais tende a aumentar nos próximos anos", afirma Grisi. Ao contrário dos países desenvolvidos, a economia brasileira deve avançar neste ano pelo menos 3,5%, nas estimativas da maior parte dos analistas.
Os estrangeiros são atraídos, principalmente, pelas oportunidades nas áreas de engenharia e de segmentos relacionados ao pré-sal. "Não tem muito o que fazer por enquanto, porque as empresas são as primeiras a buscarem profissionais estrangeiros", afirma Grisi, referindo-se à baixa qualificação do brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
[Revista Exame]

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Site reunirá dados sobre micro e pequenas empresas.

Até o final deste ano, a América Latina e o Caribe ganharão uma plataforma na internet com informações e boas práticas desenvolvidas por instituições de apoio ao fortalecimento de micro e pequenas empresas. A Mipyme ─ Comunidade para Micro, Pequenas e Médias Empresas em português ─ é o produto final do Projeto Sistema Regional de Informação e Aprendizagem para o Desenho de Políticas Públicas de Apoio às Micros, Pequenas e Médias Empresas (SRIA), em fase de conclusão.Desenvolvido em conjunto pelo Sebrae, no Brasil, Secretaria da Pequena e Média Empresa e Desenvolvimento Regional (Sepyme), na Argentina, e pelo Serviço de Cooperação Técnica (Sercotec), no Chile, o projeto ─ co-financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ─ alcançará mais uma etapa nesta semana, nesta quinta (18) e sexta (19), em Buenos Aires, na Argentina.
Na ocasião, será realizado o workshop Metodologia para a Configuração de um Sistema Regional de Informação. Nessa primeira etapa, serão capacitados representantes das instituições dos três países envolvidos nos projetos que trabalham com informações estatísticas sobre o segmento.

“Isso porque, além de um repositório de boas práticas das instituições voltadas às micro e pequenas empresas, o projeto também busca reunir uma série de dados estatísticos sobre empresas na América Latina”, explica a responsável pelo projeto no Brasil, a analista da assessoria internacional do Sebrae, Juliana Mee.

Durante o workshop, serão tratados temas como elementos configurativos de um sistema regional de informação, fontes de dados inventariados na Argentina, Brasil e Chile, incluindo sua acessibilidade, padronização e qualidade, além de uso dos registros administrativos a fim de produzir estatísticas sobre as micro, pequenas e médias empresas.

O lançamento da comunidade no Brasil está previsto para novembro, juntamente com a realização do workshop sobre boas práticas voltadas para as MPE. “O foco inicial será a captação de parceiros interessados em replicar as boas práticas cadastradas. Mas nada impede que instituições de outras partes do mundo possam fazer parte também”, explica Juliana.

Ao capacitar e municiar de informações as instituições que prestam apoio às micro, pequenas e médias empresas nos três países, o projeto deverá fortalecer também os empresários, principalmente na região de fronteira entre Argentina, Brasil e Chile. “No futuro, com certeza eles estarão mais preparados para fazer intercâmbios tanto de conhecimentos quanto comerciais”, acrescenta Juliana.
[Agencia Sebrae de Notícias]

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fórum de Eficiência Energética debate construção sustentável.

A sustentabilidade sócio-ambiental será debatida no I Fórum de Eficiência Energética em Edificações, que acontece dia 18 de agosto, no Teatro do Sinduscon-RS (rua Augusto Meyer, 146).
O evento é uma promoção da prefeitura, por intermédio do Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa), em parceria com a Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), Ufrgs e Sinduscon.
O Fórum terá diversos palestrantes que irão apresentar, através de cases de eco-arquitetura, a viabilidade da adoção de técnicas e mecanismos de eficiência energética na construção civil. "As construções sustentáveis são agora o grande alvo dos investidores contemporâneos que buscam inovar integrando qualidade de vida e preservação ambiental consciente", afirmou o diretor da Inovapoa, Newton Braga Rosa.

Fomentar políticas públicas e estratégias que permitam readequar prédios existentes, tornando-os auto-sustentáveis e preparados para as mudanças climáticas do planeta, é um dos objetivos do evento. O Fórum, que terá entrada franca, é dirigido a empresários da construção civil, estudantes de engenharia, arquitetura, pesquisadores, técnicos municipais, representantes de órgãos e entidades de classe.


Inscrições:
e-mail (contato@inovapoa.prefpoa.com.br), ou telefone (51- 3289- 7300)

Data: 18 de agosto de 2011
Local: Teatro do Sinduscon-Rs (Rua Augusto Meyer, 146)
Horário: 9h às 17h
[INOVAPOA-Divulgação]

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Baixa renda já representa 61% dos novos consumidores do e-commerce brasileiro.

A baixa renda vem ganhando cada vez mais espaço no e-commerce brasileiro. De acordo com dados levantados pela e-bit, empresa especializada em informações do setor, 61% dos novos entrantes no primeiro semestre de 2011 possuem renda familiar igual ou menor a R$ 3 mil.
Nos últimos anos, a entrada desse público no comércio eletrônico aumentou de forma significativa, comprovando que o consumidor das classes menos abastadas está conectado e fazendo suas compras via web. Para se ter uma idéia do avanço, em 2009, 44,6% do total de e-consumidores do mercado pertenciam, na melhor das hipóteses, à classe C. No primeiro semestre de 2011, esse mesmo número subiu para 46,5%, o que corresponde a aproximadamente 5 milhões de novos consumidores durante esse intervalo de tempo.

“O crescimento da baixa renda no e-commerce é relevante e deve continuar em evidência para os próximos anos. Percebemos que esse consumidor chega ao novo canal já adquirindo produtos de alto valor agregado como eletrodomésticos, eletrônicos e artigos de informática. A partir dessa primeira experiência, muitas vezes parcelada em 12 vezes sem juros no cartão de crédito, esse indivíduo passa a considerar a internet como novo canal de compras no seu repertório de opções”, avalia Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da e-bit.

Um dos fatos que comprovam as compras de produtos mais caros por parte desses consumidores é o tíquete médio elevado. Apesar de possuírem uma menor freqüência de compra e menor renda, o tíquete médio registrado no primeiro semestre de 2011 foi de R$ 320,00, contra R$ 355,00 do total de compradores da internet.

Se analisarmos apenas as pessoas dessa faixa de renda que fizeram sua primeira compra no mesmo período, o valor médio é ainda maior: R$ 340,00. Já em 2009, os novos consumidores dessa classe social gastaram R$ 330,00, em média, por compra.

É relevante destacar a maioria feminina desse novo consumidor. Ao longo dos seis primeiros meses de 2011, 55% dos novos entrantes da Classe C pertenciam a esse gênero. No que diz respeito à idade, 24% dos que fizeram a primeira compra, possuíam entre 35 e 49 anos – faixa mais representativa também para o comércio eletrônico como um todo. Ainda de acordo com dados da pesquisa, 22% dos consumidores possuíam ao menos o ensino superior completo, enquanto que 78% não possuíam ainda graduação.

A região Sudeste possui a maior fatia dos novos e-consumidores de baixa renda - 64% do total - seguida das regiões Nordeste e Sul com 14% e 12%, respectivamente.

[e-bit]

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Empresas preferem ações promocionais à publicidade.

Um levantamento realizado pela Ampro (Associação de Marketing Promocional), em parceria com o Ibope Inteligência, revelou que, para as empresas, as ações promocionais têm registrado mais credibilidade do que as ações de publicidade.
De acordo com os dados, 41% dos entrevistados disseram que as campanhas promocionais têm sido mais criativas que as de propaganda, o que representa uma alta de 9% em relação às respostas da última pesquisa.

Segundo o vice-presidente da associação, Auli De Vitto, a percepção das empresas foi que o marketing promocional oferece recursos diferenciados que contribuem para a criatividade nas ações. O estudo indicou também que a divisão de verba tem beneficiado mais o lado da promoção, apontada por 53% dos entrevistados, do que o da publicidade.

Planejamento

Para realizar as ações promocionais, 82% das empresas fazem um planejamento prévio. Na comparação com a pesquisa anterior, houve um crescimento de 9%. Quanto à verba empregada, as respostas mostraram continuidade na tendência de crescimento para 68% das empresas, com média de 16% de aumento dos recursos destinados a ações promocionais.

De acordo com o presidente da Ampro, Guilherme de Almeida Prado, este dado vai de acordo com as expectativas da Ampro. Prevía-se um crescimento médio de 15% este ano e as respostas mostram o quanto o mercado continua evoluindo.

Sustentabilidade

O levantamento indicou ainda que as empresas pretendem destinar mais recursos para a sustentabilidade nos próximos meses, com a intenção chegando a 83%. Prado afirma que esta informação traz uma excelente oportunidade para as agências. Aquelas que se diferenciarem e souberem mostrar o caminho para ações mais sustentáveis vão se destacar.

Além disso, os resultados indicam que as empresas pretendem investir ainda mais em mídias sociais. De acordo com os dados, 73% das empresas consultadas já investem em divulgação em redes sociais e, desta parcela, 82% pretendem aumentar em média 42% o investimento.

Foi observado ainda que, dos 27% que não investem nesse tipo de divulgação, 57% pretendem investir em canais como o Orkut, Facebook, Twitter, entre outros.

Por fim, o estudo revelou que o aumento no poder de consumo da classe C tem levado as empresas a investirem em ações e produtos voltados para este público. Além disso, na percepção dos executivos entrevistados (68%), este nicho da população já tem condições suficientes de ser atingido com recursos do marketing digital e, por isso, vale a pena investir em ações com esta finalidade.

Para 55% das empresas consultadas, a promoção é o melhor instrumento para atingir as classes C, D e E.

Sobre a pesquisa

Para chegar a estes resultados, foram realizadas 85 entrevistas com empresas do Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste.
[InfoMoney]

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Facebook encontra provas contra webdesigner que reivindica metade da empresa.

Homem diz que tem direito a metade da empresa de Mark Zuckerberg. Advogados da empresa tem provas contra ele, segundo o The Wall Street Journal.
Os advogados do Facebook asseguraram ter encontrado provas que dão um ponto final no caso apresentado nos tribunais por um webdesigner que acredita ter direito a metade da rede social, informou nesta sexta-feira "The Wall Street Journal" em sua página da internet.
Paul Ceglia se apresentou à Justiça em junho de 2010 por considerar que o Facebook foi o resultado de um projeto chamado "The Face Book" no qual esteve trabalhando com Mark Zuckerberg, CEO da companhia e cofundador, e com quem assinou um contrato de copropriedade em 2003.
Ceglia apresentou em abril deste ano perante uma corte nova-iorquina uma série de e-mails entre ele e Zuckerberg que supostamente validavam a legitimidade de suas reivindicações.
Nesta semana, os representantes legais do Facebook responderam aos pedidos de Ceglia com documentos nos quais afirmam ter descoberto "provas incontestáveis" que desacreditam o litigante e evidenciam que "o caso foi inventado", apesar de não divulgarem os detalhes.
Ceglia pediu aos tribunais em 2010 que o reconheçam como proprietário de 84% da rede social, uma porcentagem que ele rebaixou em abril deste ano a 50%. Os documentos apresentados por Ceglia indicavam que Zuckerberg lhe pediu para desenvolver um site dirigido aos estudantes da Universidade de Harvard, cujo funcionamento seria similar a uma memória anual virtual dos estudantes chamado "The Face Book".
Ceglia supostamente forneceu um total de US$ 2 mil para o desenvolvimento da página em troca de possuir a metade da propriedade de "The Face Book", que mais tarde se transformaria no Facebook, uma rede social que conecta mais de 750 milhões de pessoas no mundo todo.
Nesses documentos o webdesigner apresentou e-mails nos quais supostamente Zuckerberg garante que os estudantes de Harvard não estavam interessados na página, por isso que deixaria de desenvolvê-la, com o qual "buscava convencer Ceglia de abandonar o projeto".
[Exame/Negócios/Empresas]