sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Pesquisa sobre Impacto do Design no Desempenho das Empresas.

Organizada por: ADP - Associação dos Designers de Produto, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, através do PBD – Programa Brasileiro de Design.
Realizada por:
Fundação Getulio Vargas.
Tanto a ADP, como o PBD, tinham a intenção de medir o que o design representa de fato e de forma concreta nos resultados das empresas que o utilizam profissionalmente. Historicamente os designers e consultores empresariais sempre disseram que o design, dentro de um processo de inovação, era um fator importante para o desenvolvimento de uma empresa e seu sucesso. Mas, sem algum depoimento ou dado concreto e mensurável essa afirmação ficava sempre no campo da “pregação” feita pelos próprios interessados em fazer o design, sem nenhuma força de convencimento. A razão disso é que ainda mal conseguimos suplantar a barreira de se considerar o design como algo cosmético, superficial, e talvez amador, dentro das empresas. Surgiu desta constatação a necessidade de se buscar números em primeiro lugar, e conseguir isso a partir do depoimento dos próprios empresários ou gerentes de desenvolvimento das empresas.
É preciso ressaltar que não existem mecanismos estatisticamente precisos desenvolvidos para medir esse impacto em nenhuma parte do mundo. Existem apenas exemplos de metodologias testadas por outros países como Reino Unido e Dinamarca, que foram os pioneiros nesse tipo de levantamento e que nos serviram de roteiro. É extremamente difícil separar resultados do design desligados de outros investimentos como propaganda, novos equipamentos, estratégias de marketing e de vendas. Procuramos, portanto, ouvir diretamente a opinião dos empresários que podiam falar de sua percepção dos resultados obtidos.
Deve-se notar que essa pesquisa não é um estudo extensivo de toda a economia, mas um levantamento focado que busca avaliar a situação de parte das empresas do ramo manufatureiro que precisam utilizar design de produtos. Um estudo mais extensivo exigiria um investimento em recursos e tempo muito maiores, antes mesmo de se saber que tipo de resultado seria possível extrair com os mecanismos disponíveis.
Sabemos também que em alguns dos setores existem milhares de empresas, mas buscamos apenas aquelas que tem presença marcante no mercado, ou que são líderes em seu setor, ou até as que mesmo sendo pequenas poderiam servir como exemplo do estado atual da atitude em relação ao uso do design profissionalmente.
A metodologia usada foi espelhada nas perguntas dos questionários das pesquisas feitas em outros países, até para que se possa mais tarde comparar parte dos dados. Optou-se por entrevistar diretamente um pequeno número de empresários, seguido de uma pesquisa feita eletronicamente, onde o mesmo questionário estava disponível para ser respondido por empresas indicadas por sindicatos e associações de cada setor. Comparando-se os dados obtidos pessoalmente com os perfis das respostas dadas ao questionário eletrônico, foi possível verificar a consistência dos dados e eliminar eventuais imprecisões.
Embora os dados sejam quantitativos em função do universo de empresas pesquisadas, a pesquisa como um todo, dada sua metodologia e objetivos, é qualitativa, no sentido de apontar tendências e mostrar a opinião dos entrevistados.
Da mesma forma como nas outras pesquisas semelhantes em outros países, os resultados podem ser sentidos à primeira vista como irreais, ao nos basearmos em nossos sentimentos e experiências pessoais, mas não podemos esquecer que reflete estatisticamente a opinião dos empresários e gerentes, servindo como comprovação das intenções, experiências e visões dos representantes ativos desses setores.

[Ernesto Harsi - ADP- Diretor de Relações Institucionais]

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Liderar ou gerenciar as mudanças?

A mudança só acontece através das pessoas. E a história mostra que resistir à mudança é quase sempre uma estratégia perdedora. A estratégia vencedora é você se adaptar e se tornar proativo, tentando influenciar o curso da mudança a fim de obter vantagens sobre ela. Foi o que fez a norte-americana Procter & Gamble em 2000, ao verificar que o lucro caíra de US$ 3,8 bilhões para US$ 3,5 bilhões, descobriu que era preciso se reinventar. A mudança foi comandada pelo executivo norte-americano Alan Lafley. E o que ele fez?
Começou descomplicando a administração, que era tida como burocrática. Buscou, também, novos mercados, como o de baixa renda, reduziu o número de categoria de produtos e se concentrou em mercados rentáveis, além de pesquisar a preferência dos consumidores. A aproximação com o consumidor foi feita através de técnicas próprias que permitissem que se criasse uma linha direta com o usuário final. Ao ser questionado, em uma entrevista concedida para a revista Focus Online, sobre como fazer com que as novas mudanças de direção não produzam um forte sentido de insegurança entre os funcionários, Alan Lafley, presidente da Procter & Gamble, reconheceu que precisou garantir, a todos, que o propósito de melhorar a vida cotidiana dos consumidores que atendiam, com produtos de marca, com qualidade e valor superiores, não mudaria, assim como os valores: integridade e confiança, propriedade e liderança e paixão pela vitória. Todos sabiam que o propósito, os valores, os princípios, o coração e a alma da companhia permaneceriam intactos. Mas também sabiam que deveriam estar preparados para mudar todo o resto, se a mudança fosse fazê-los mais bem-sucedidos.
Ele contou que alguns líderes não conseguiam mudar. Então foram mudados de lugar. Em alguns casos, eles pediram demissão ou se aposentaram mais cedo, enquanto outros saíram para trabalhar em outras empresas. De modo silencioso, mudaram mais da metade da equipe de liderança. “Quando se trata de qualidades e experiência pessoal, sou um grande defensor de uma mistura de QI e inteligência emocional. A inteligência emocional é extremamente importante em negócios que dependem muito das pessoas”.
Em 2004, o lucro da empresa saltou para US$ 6,4 bilhões. Em 2007, a companhia registrou lucro líquido de US$ 10,34 bilhões, 19% a mais que em 2006, e receitas de US$ 76,47 bilhões, 12% maiores que as do ano fiscal anterior. No início de 2005, a empresa comprou a Gilette, uma das maiores fabricantes mundiais de aparelhos de barbear, também dona das marcas Oral-B e das pilhas Duracell, por US$ 54 bilhões. A operação é tida como o passo mais ousado em todos os 170 anos de história da organização.
A diferença de gerenciar e de liderar a mudança
Segundo John Kotter, professor de Liderança da Harvard Business School, gerenciar a mudança é, basicamente, mantê-la sob controle. Em outras palavras, assegurar-se de que as coisas sejam feitas dentro de determinados prazos, que se cumpram certos compromissos e promessas e evitar que o caos seja tão grande a ponto de se tornar incontrolável.
Já liderar a mudança consiste em impulsionar o processo de transformação por meio de algum tipo de resultado interno que todos compreendam. Também significa fazer todo o esforço possível para que a mudança ocorra e seja eficaz. A maioria das grandes mudanças é produto de 80% de liderança e 20% de gerenciamento. O autor afirma que o problema principal não é manter a mudança sob controle, mas sim impulsioná-la, de tal forma que quebre as resistências e derrube todas as barreiras que impeçam a adaptação da empresa à nova realidade. E como resolver situações de conflito provocados por resistência a mudanças?
- Invista grande parte do seu tempo conversando com as pessoas sobre a necessidade de mudar.
- Explique o que precisa ser modificado para que entendam a sua participação em todo o processo de mudanças e o que terão de fazer para conservar seus empregos.
- Enfatize que a idade cronológica e o tempo de empresa não têm relação direta com as mudanças.
- Mostre que o crescimento pessoal e profissional e a sobrevivência estão diretamente relacionados à capacidade do indivíduo de se adaptar ao novo e de, principalmente, ser um agente de mudanças.
- Entenda que mudar pode ser fascinante e pode trazer muito mais oportunidades do que você imagina. Mas, você só poderá descobrir isso, se experimentar!


[Por Alessandra Assad é diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora na FGV Managenent, palestrante e colunista de vários meios de comunicação.]

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

EXAME estreia canal de comerciais.

No "Meu Comercial", você pode assistir campanhas publicitárias famosas, fazer reviews e cadastrar novos vídeos.
O site EXAME tem agora um canal exclusivo para comerciais. É o "Meu Comercial". Nele qualquer pessoa pode cadastrar os comerciais favoritos, fazer reviews dos vídeos já publicados no aplicativo e assistir a campanhas que se destacaram na propaganda.
Para incluir novos comerciais e fazer reviews, basta se cadastrar ou se logar, se já tiver se registrado.
Para inserir um novo comercial, basta criar uma nova ficha incluindo os dados básicos do vídeo e o link dele.
Conheça o Meu Comercial
[portalexame.com.br]

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento - Gramado 2010.

A SBGC - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, realizará em Gramado, RS, o KM Brasil 2010 - 9º Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento, no período de 3 a 5 de novembro de 2010, na Expo Gramado.
O evento reunirá profissionais do Brasil e de outros países, reconhecidos nacional e internacionalmente, com o objetivo de discutir as dimensões pessoas, processos e tecnologia em gestão do conhecimento com foco em sustentabilidade.
As temáticas serão abordadas segundo as visões dos setores acadêmico, privado, público e terceiro setor, mediante atividades de debates, dinâmicas, mesas-redondas, grupos de trabalho, propiciando a interação dos palestrantes com os congressistas.
A Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, além de promover o congresso e a feira, estará aperfeiçoando profissionais de diversos segmentos, tendo como objetivos:
- Apresentar os resultados do Programa Agenda Brasil Conhecimento, discutindo o futuro do país pela ótica do conhecimento, visando identificar políticas públicas, estratégias empresariais e pesquisas acadêmicas para de fato inserir o Brasil na Sociedade do Conhecimento.
- Promover as ações de gestão do conhecimento com vistas à sustentabilidade empresarial.
- Integrar as ações de gestão do conhecimento desenvolvidas nas várias regiões do País.
Outras informações CLIQUE AQUI.
[KMBrasil.com]

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Você sabe quando deve parar?

Saber o que fazer é importante, mas saber o que você não deveria fazer é mais importante ainda. Nem todos conseguem ter esta percepção, e isso acaba se transformando em um grande fator de perda de tempo, frustração e ausência de realizações. Não estou querendo dizer apenas em saber dizer “não”, estou querendo falar sobre sua atitude com relação às suas demandas. A forma como você encara as coisas que roubam parte da sua vida, sem você se quer perceber. Por exemplo:
Você se considera um worklover ou um workaholic?

Worklovers amam o que fazem, trabalham muito, mas de forma suficiente, ou seja, sabem seus limites. Workaholics perdem a noção e prejudicam diversas áreas da vida. Como saber o limite? Acho que a forma mais fácil neste caso é questionar “QUEM” está “perdendo você”. Seus filhos, marido, esposa, amigos estão reclamando constantemente que você não está presente? Se sim, é o momento de parar.
Os e-mails e as redes sociais tomaram conta da sua vida?

Quando você está conectado, vendo e-mails ou acessando seu Orkut ou Facebook, realmente entretido com esta atividade, você perde a noção do tempo, procrastina atividades mais importantes ou você consegue saber o momento de parar de forma que não te prejudique?
A internet é uma ladra de tempo sorrateira, parece GHB, aquela droga do “Boa Noite Cinderela”, você é sugado por ela, gasta um tempão e nem percebe o que fez. E no final, muitas vezes se arrepende.
A preguiça se tornou a senhora do seu tempo?

Você acorda domingo cansado às 11h da manhã, fica o dia inteiro na moleza, não faz nada de muito relevante o dia inteiro até chegar a hora de dormir? A preguiça manda mais na sua vida do que você? Você sabe quando deve interromper este processo?
Estes são alguns exemplos das centenas situações que temos em nosso dia-a-dia. Saber o que você deve parar de fazer está diretamente relacionado à sua capacidade de realizar. Pense que enquanto existem pessoas fazendo tudo, outras estão aproveitando o tempo para realizar sonhos, criar projetos, fundar empresas, aprimorar a carreira, se conectar com Deus, etc.
Até quando você vai dormir no ponto?

Identifique o que está roubando seu tempo, pense nas coisas que está deixando de fazer e crie uma nova atitude, parando com o que não lhe traz retorno.
[Christian Barbosa - HSM Negócios]

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Comunicação de qualidade requer empenho.

Somos influenciados todos os dias por uma publicidade que nos transforma a cada momento. Como diria Kotler, “aquele que não aproveita a oportunidade, passa o resto da vida a pensar nela”.Esperamos demais para nos comunicar ou apenas não sabemos como nos aprofundar no contexto com qualidade?Acredito que podemos medir como qualificamos e quantificamos a publicidade a partir de uma readequação de costumes e hábitos.
Sejamos práticos: ou somos o fruto do corporativismo que nos mantém como clientes (de fato, o produto final de um mercado que se mantém alerta e em constante e significativa rotação) ou apenas não verbalizamos vontades e desejos com contexto.Sofremos com intensas mudanças, presenciamos fatos, evidenciamos tendências, nos permitimos invadir e a ser invadidos e o que é hoje certamente ficará para ontem.Desta forma, constatamos mais que nossa inerente participação.
Precisamos nos inclinar para um comportamento relevante, que tenha fundamento, empenho e uma certa dose de desenvolvimento para que as pessoas nos enxerguem. E acima de tudo: temos de parar de desperdiçar tempo e foco por uma comunicação momentânea.Somos arrebatados, inclinados, estimulados, pressionados e conduzidos pela mídia, enxergamos mais do que devemos, fechamos os olhos no momento em que precisamos de verdade nos aprofundar em um contexto real.
A comunicação é uma válvula de escape, não apenas um botão que apertamos quando estamos preparados. A dúvida existe e existirá sempre, ela é o combustível para as mentes criativas.Onde está afinal gestão de tempo que tanto altera nossa rotina comunicativa e que sempre colocamos em segundo plano?
Para que tudo isso saia do papel e passe a fazer parte de uma realidade palpável é preciso nos doarmos. Afinal, estamos cercados por essa roda acelerada chamada tempo, de forma que ou nos sobressaímos ou estaremos sujeitos a viver o resto da vida em uma interminável fila de espera.É claro que existe uma parcela muito grande de acerto, onde desfrutamos de um vasto leque de oportunidades latentes que se formam ao nosso redor e que podem de fato somar uma certa diferença. Mas será mesmo que tudo isso é suficiente para nos caracterizarmos como bons comunicadores?
Comunicação de qualidade requer empenho, estímulo e perspicácia, qualidades estas que não podemos encontrar em qualquer divisor de águas.O importante é reconhecer que a boa comunicação está aliada à dedicação, seriedade e esforço, qualidades que não são apenas sinônimos de sorte; elas crescem de foma paralela e inerente à nossa vontade.
[Daniela Maimone - webinsider]