Seminário Copa 2014 aponta necessidades do comércio para receber o evento.

Está prevista para o dia 2 de setembro, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, a realização do Seminário Copa 2014, iniciativa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com CDLs e FCDLs das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol em 2014.
Voltados aos preparativos para o recebimento do Mundial, os seminários, que compõem o Projeto 2014 proposto pela CNDL, abordarão algumas das questões mais urgentes a serem consideradas por autoridades e empresários para a realização da Copa. Segurança pública, tecnologia da informação e infra-estrutura tecnológica serão os principais temas esclarecidos por especialistas destas áreas.
Segundo o idealizador do projeto, o consultor da CNDL Marcelo Castro, esta é uma chance de identificar as falhas e acertos na organização do evento esportivo observados nos países que já foram sede e minimizar erros para 2014. Para ele, estar preparado para um evento deste porte é uma forma fazer com que o Brasil seja lembrado em todo o mundo.
"A ideia é alertar os comerciantes e gestores públicos e privados sobre a dimensão da Copa do Mundo, seu impacto no comércio e os preparativos para que possamos receber um grande número de turistas, visitantes e jornalistas. É uma oportunidade de troca de informações", afirma Castro.
Para Castro, o foco na tecnologia traduz um problema corrente em outras edições do evento. "Este é um gargalo que precisamos resolver. Diversos problemas técnicos desse tipo foram observados na Copa da África do Sul". Para o comércio, esta questão esbarra na segurança das transações eletrônicas e bancos de dados, como o SPC. "Estima-se que cerca de 1 milhão de cartões de créditos internacionais entrarão no país, emitidos por bancos e entidades financeiras desconhecidas. A unificação das maquininhas facilitou bastante nesse sentido, mas o lojista também precisa estar atento às questões de transação eletrônica, tanto no que toca aos cartões quanto às vendas pela internet. É papel das FCDLs e CDLs ajudá-los e oportunizar a inclusão digital dos pequenos comerciantes, buscando parcerias, e promovendo cursos e workshops", explica.
Empresas de tecnologia como IBM, T-SYSTEMS, Bosch, Samsung, Modulo Solutions for GRC, Diebold, RR Donnelley, Redecard, Plantech, APEL e Instalarme estão patrocinando o Projeto 2014. Além delas, entidades como AFRAC (Associação Brasileira de Automação Comercial), Abranet (Associação Brasileira de Provedores de Acesso), Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais), SPC Brasil, ABRAT (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação) e ABI (Associação Brasileira de Imprensa) também apoiam a iniciativa, oferecendo sua contribuição institucional para sua realização.
Na ocasião, as empresas e instituições apresentarão projetos, palestras, painéis de discussão, apoio e contribuirão com suas experiências em organizações de eventos do tipo, além de apontar sugestões e inovações.
[fcdl-rs.com.br]

Internet x TV na propaganda brasileira.

O cenário mundial aponta uma tendência que ainda não chegou ao Brasil: publicidade na internet superior à da TV. No Reino Unido, por exemplo, o meio digital já atrai mais investimentos do que a televisão, conforme números divulgados pela IAB (Internet Advertising Bureau). Em novembro de 2009, a TV já representava 21,9% de participação, frente aos 23,5% da web. Nos Estados Unidos, a situação também caminha para o mesmo desfecho. Em 2010, pela primeira vez, os investimentos na internet vão superar os destinados à mídia impressa.
Se mundo afora o panorama é de mutação, no Brasil, no entanto, a situação é bem diferente. Embora a internet cresça ano após ano, dados sobre o investimento publicitário no Brasil em 2009, publicados pelo Projeto Inter-Meios, apontam o domínio de meios tradicionais. A TV, por exemplo, ainda recebe 60,7% dos investimentos (faturamento de R$ 12 bilhões), os jornais 9,5% (R$ 2,8 bilhões), as revistas 8,5% (R$ 1,5 bilhão) e a internet recebe apenas 4,2% (R$ 827 milhões).
O investimento publicitário no meio digital não acompanhou a tendência mundial, como explica o diretor de publicidade do iG e vice-presidente de veículos do IAB, Marcelo Lobianco “Essa mudança está em curso. A discrepância é natural neste momento, é preciso somar a persistência com a curva de aprendizado. As agências “enxergaram“ a internet no Brasil há apenas três anos”.
Já para o presidente da Energy, Fernando Taralli, as agências não assimilaram as diferenças da medição e de uso da publicidade na TV e na web “as empresas focam seus investimentos em sites longos, visando a contagem de cliques, é preciso enxergar que a internet não é um varejo” e completou “a internet é o lugar para fazer marca, a peça deve ser interativa e se resolver ali”.
A adaptação de peças televisivas para a internet tendo como novidade a interatividade é a aposta do diretor de mídia e relações públicas da Reckitt Benckiser América Latina, Ricardo Monteiro “é preciso baixar o custo da internet no Brasil. Transformar campanhas normais de TV para uma versão na web, com interação. Vídeos leves para carregar junto com a página podem ser uma opção”, explica.
A internet trouxe um novo desafio para a publicidade brasileira. Não só a plataforma mudou, mas também os termos técnicos e a medição. “A internet dá trabalho, são vários formatos, recursos e tags, além da possibilidade de mudar constantemente sua campanha”, explica Lobianco. E, não basta uma mudança nas agências, os clientes precisam assimilar esses novos conceitos", afirma.
Projeções divididas
Ricardo Monteiro acredita que o imediatismo e flexibilidade da web são premissas para uma longa discussão sobre seu futuro. Ainda mais quando esse movimento se trata da possível sua “concorrência” com a TV, principalmente no Brasil – onde, apesar do crescimento do uso da internet pela classe C, a televisão ainda é a mais abrangente.
“[No futuro], acredito que não haverá mais divisão entre TV e internet, elas vão se compartilhar. A TV é cada vez mais interativa, e a internet tende a usar os aprendizados de TV”, afirma Monteiro. Por outro lado, Taralli aposta ainda em outras mudanças antes dessa convergência das mídias “as tecnologias mudam rapidamente, mudam também nossas experiências. Não sabemos como o mercado publicitário vai lidar com isso mas é preciso mudar”, disse.
Lobianco considera as rupturas provocadas pela internet e a qualidade da TV para pontuar os rumos da publicidade digital. “A qualidade da televisão explica seu domínio, porém com a popularização da banda larga e as possibilidades que a internet oferece, nós mudaremos de cenário” e concluiu “sairemos de um cenário conceitual para um cenário onde trabalhamos com números concretos”.
[Lais Mendonça - Adnews]

Capital ganhará novo shopping.

Quadra de antiga fábrica do bairro São Geraldo receberá empreendimento que prevê moradias.

Área esquecida por investimentos privados nas últimas décadas, o 4° Distrito da Capital (que abrange os bairros Floresta, São Geraldo e Navegantes) deve começar a mudar de perfil com novos empreendimentos comerciais e residenciais. Um projeto, que deve ser lançado até o fim do ano, prevê a construção de três torres residenciais, uma torre comercial e um shopping na quadra da antiga fábrica da Fiateci, na Rua Voluntários da Pátria.
Entre as medidas compensatórias, estão a preservação dos prédios históricos da indústria e a construção de uma praça em parte do terreno. Ainda sem nome definido, o empreendimento é da construtora Rossi. Serão cerca de 400 apartamentos, 150 salas comerciais e um shopping com 60 lojas. De acordo com o diretor regional da empresa, Gustavo Kosnitzer, a compra da área foi fechada há três anos e a Fiateci será parceira no projeto. O prazo para a conclusão é de três anos.– Essa talvez seja a primeira grande obra na região, que já foi o coração de Porto Alegre, mas que, ao longo do tempo, não se desenvolveu. O local tem características únicas, como a proximidade com o Moinhos de Vento e o Centro, e vista espetacular para o Guaíba – afirma.
O Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) prevê também a criação de um museu sobre a história do 4° distrito, doação de um prédio à associação de moradores, melhorias na sinalização viária de cruzamentos próximos, implantação de terminal para ônibus e táxis na Avenida Polônia e execução de dois quilômetros de ciclovia. As medidas ainda podem ser negociadas. Segundo a Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), o termo de compromisso com todas as medidas compensatórias não foi assinado.
A fábrica de tecidos Fiateci deixou de operar no local em maio deste ano, após mudança para Canoas.
– Completamos um ciclo. A instalação da empresa praticamente gerou a urbanização de toda essa área. Cento e dezenove anos depois, acreditamos que esse empreendimento pode revitalizar a região – explica o diretor-presidente da Fiateci, Sérgio Beck.

[zerohora.com]

Ford lança New Fiesta pelo Facebook.

Carro é o primeiro do Brasil lançado em rede social.

Ford Brasil faz campanha de lançamento do New Fiesta focada em mídias sociais. O principal pilar da campanha será o Facebook, o maior site de relacionamento do mundo.
Com perfil aberto New Fiesta Stories, a montadora apresenta ao consumidor todos os detalhes de seu carro global. A fase de pré-lançamento inclui dez filmes exclusivos para a internet e dois para a TV. Os filmes serão gravados com pessoas comuns, que serão abordadas nas ruas por uma equipe de filmagem e serão convidadas a experimentar uma nova história com o New Fiesta.
A página trará ainda novidades sobre a campanha e "posts" informativos sobre o produto que destacarão os atributos da marca.
A campanha da JWT converge todas as ações para o perfil do carro no Facebook e lá interage com sua rede social para ganhar maior visibilidade.A campanha de lançamento prevê também exposição do carro nas ruas, em locais estratégicos para mostrar a reação do público, projeções no carro e um show exclusivo da banda Chromeo no Brasil.
[Revista Exame/marketing/notícias]

Consumidor é mais exigente que eleitor.

Uma pesquisa inédita da Universidade de Brasília revelou um dado curioso sobre o perfil do consumidor brasileiro: cidadãos se empenham mais na procura por informações para comprar do que para votar. Consumidores passam mais tempo buscando respostas para decidir sobre a compra de determinado produto do que com a escolha do candidato que irá ganhar o seu voto nas eleições estaduais.
Democracia X mercado
Quem descobriu isso foi o economista José Jorge Gabriel Júnior, conclusão exposta em sua dissertação de mestrado “Democracia, mercado e realidade: um estudo sobre o eleitor brasileiro”, que explora a relação mercado x democracia e a eficiência do sistema democrático a partir da avaliação da capacidade dos eleitores brasileiros e dos erros cometidos na escolha dos políticos.
Para os empreendedores, o estudo vem reforçar a importância da informação que é passada ao consumidor e do empenho em satisfazer as necessidades do cliente. Comunique sempre os benefícios que seu produto ou serviço oferece e crie diferenciais para ganhar na comparação com os concorrentes.
[Débora Carrari - Blog da Caixa]

Ministério do Turismo informa: Hotelaria brasileira terá nova classificação em outubro.

Em outubro, o Brasil vai conhecer seu novo sistema oficial de classificação de meios de hospedagem. O anúncio foi feito pelo diretor de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo (MTur) durante o Congresso Nacional de Hotéis (Conotel 2010). A nova classificação prevê sete tipos de meios de hospedagem – hotel, pousada, hotel-fazenda, hotel Histórico, cama & café, flat e resort. O sistema foi construído após uma análise da experiência de 24 países e de forma participativa, durante oficinas que contaram com a participação de empresários, acadêmicos e sociedade civil. “Entre os dias 18 de março e 23 de maio deste ano, o link da classificação hoteleira no Portal do Turismo teve 6,4 mil acessos. Além disso, mais de 300 especialistas participaram das oficinas de construção das matrizes. Isso mostra que o sistema foi elaborado da forma mais democrática possível”, afirmou o diretor.
A adoção do sistema, segundo Moesch, terá caráter voluntário. No entanto, o registro no cadastro oficial de prestadores de serviços turísticos do MTur (Cadastur) é um requisito obrigatório para a classificação. “A base das matrizes são infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Será um instrumento de comunicação com o turista e o mercado”, acrescenta.
A validade será de três anos, diferente do sistema anterior, de 1990, que previa a renovação anual. O sistema também não prevê pontuação. Os meios de hospedagem classificados serão identificados por estrelas e deverão atender a itens mandatários (obrigatórios) ou eletivos (flexíveis). Para receber a classificação, o equipamento deverá cumprir 70% dos requisitos.
Próximos passos
De acordo com o Ricardo Moesch, nos próximos meses serão realizadas ações de disseminação, mobilização e sensibilização, além de cursos de formação de inspetores. “A qualidade é uma das preocupações do MTur. Não basta ter infraestrutura e aeroportos, é necessário também oferecer um bom atendimento. Incentivar a qualificação é incentivar a qualidade dos serviços”, afirmou o diretor. O projeto de classificação hoteleira é uma parceria do MTur com o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e a Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM).
[Fonte: Ministério do Turismo]

Novo livro de Philip Kotler aborda a utilização do Marketing para combater a pobreza.

A obra recomenda o uso de ferramentas de marketing para enfrentar o problema e promover mudança social.

Philip Kotler, considerado o pai do Marketing Moderno, junto com a especialista Nancy R. Lee, lançam o livro "Marketing contra a pobreza", pela Bookman Editora, que propõe a utilização de ferramentas de marketing para enfrentar as dificuldades impostas pela pobreza e promover uma mudança social.
Na obra os autores avaliam propostas e sugerem um novo paradigma para atingir melhores resultados por meio de diversos estudos de caso, que ilustram os argumentos apresentados.
Para exemplificar o poder do marketing no combate a pobreza, as ferramentas utilizadas são a teoria das trocas, a segmentação de mercado e a competitividade, que funcionam como instrumentos de auxílio aos pobres.
"Compreender o problema da pobreza e as possibilidades de solução é um dos caminhos que levam a erradicação. Os setores precisam entender seus papéis e executá-los para obter bons resultados e isso é possível por meio de análises da atualidade e das ferramentas de marketing" afirma o autor Philip Kotler.
[Redação - administradores.com]

Comunidade virtual aproxima empresário e investidor.

Aproveitando a onda dos sites que permitem o empréstimo de dinheiro entre pessoas na Europa e nos Estados Unidos, o economista Eldes Mattiuzo criou a primeira versão brasileira desse tipo de negócio, o Fair Place, uma comunidade de empréstimos na internet. Inspirado pelo site norte-americano Prosper, Mattiuzo desenvolveu uma ferramenta simples e segura de aproximar empresários e investidores.
No Fair Place não há intermediários. Os valores a serem emprestados e as taxas de juros são negociadas diretamente entre as pessoas. Os investidores avaliam o perfil das pessoas que precisam de dinheiro e fazem uma oferta, em uma espécie de leilão.
Avaliações
Não há restrições para participar do Fair Place, basta se cadastrar e criar um perfil, como nas redes sociais. Tudo é muito bem expicado no próprio site, que também conta com ferramentas de avaliação de crédito e prevenção ao fraude para garantir a segurança das operações. Os dados pessoais dos membros da comunidade virtual também são protegidos para grantir a privacidade dos usuários.
Não é só para negócios que os participantes podem perdir empréstimos. Para ajudar investidores a encontrar as pessoas certas para emprestar, o site organizou os membros em categorias: Dívidas, Despesas do Lar, Estudos, Negócio Próprio, Veículos, Casamento e Bebê, Saúde e outros.
[Debora Carrari - blogempreendedores]

Fórum de Marketing Empresarial acontece em SP.

O Fórum de Marketing Empresarial, evento promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, presidido por João Doria Jr., e realizado pela Doria Associados e Editora Referência, dirigida por Armando Ferrentini, abriu sua primeira noite com a apresentação das empresas vencedoras do PRÊMIO LIDE DE MARKETING EMPRESARIAL. O Prêmio elegeu os melhores cases do mercado, o dirigente de marketing empresarial e a empresa de maior destaque nos 12 meses anteriores ao encontro.
Das 11 categorias contempladas, três executivos foram premiados sendo que um deles foi eleito como o destaque do ano, um dos grandes diferenciais da primeira edição do Prêmio. “O processo de escolha dos melhores trabalhos é tão bem elaborado que faz de todos os premiados vencedores”, explicou João Doria Jr. Os troféus, criados pela renomada artista plástica Anita Kaufmann, foram entregues a todos os vencedores.
A NESTLÉ foi o destaque da categoria Empresa do Ano, eleita ao lado do ITAÚ (Fernando Chacon) e da VOLKSWAGEN (Herlander Zola). Ao receber o troféu, Ivan Zurita afirmou que o evento significa o estímulo, o reconhecimento e a temperatura do mercado. “Neste segmento não existe lugar para derrotados. Somos todos vencedores.”
Em outro destaque da noite, os vencedores concorreram ao destaque de Dirigente de Marketing do ano. Hugo Janeba, vice-presidente de Marketing da VIVO, foi destacado como o melhor executivo na categoria, ao lado de Rui Porto, da ALPARGATAS, e Mauro Multedo, do MC DONALD’S. “É uma honra ser reconhecido entre tantos executivos de peso. Acredito que essa vitória é reflexo da nossa estratégia de serviços que nos diferencia das demais marcas”, diz Janeba.
Na categoria Marketing de Serviço Público os vencedores Marcier Trombieri, do MINISTÉRIO DA SAÚDE, Adriano Stringhini, da SABESP, foram premiados ao lado do destaque Marcio Nascimento, Superintendente de Comunicação do MINISTÉRIO DO TURISMO.
[adnews.com.br/eventos]

Aspectos gerais da análise de dados em uma pesquisa de opinião e mercado.

Cada metodologia de pesquisa oferece ao pesquisador determinados tipos de dados. Geralmente a pesquisa qualitativa é realizada previamente para levantar hipóteses e subsidiar a formulação do instrumento de coleta de dados na pesquisa quantitativa (questionário). Na modalidade quantitativa é feita uma mensuração das variáveis que foram, na modalidade qualitativa, indicadas como relevantes de estudo. Nas duas modalidades os dados de pesquisa são as características e opiniões obtidas junto aos entrevistados. Cada modalidade possui um instrumento de coleta de dados próprio. No caso da pesquisa qualitativa com Grupos Focais (também chamada de Discussão em Grupo) utiliza-se um roteiro de questões. Na etapa quantitativa da investigação utiliza-se um questionário estruturado e padronizado para cada entrevista.
Na modalidade qualitativa, os dados de pesquisa são materializados no conjunto de opiniões obtidas junto ao grupo. A análise dos dados observa recorrências e divergências manifestadas em cada situação lançada ao grupo para discussão. Nesse caso são levantados temas e variáveis relevantes para a investigação. Na modalidade quantitativa, cada dado de pesquisa é materializado em cada questão respondida no questionário. A análise dos dados em uma pesquisa quantitativa é feita de maneira agregada. Isso significa que o conjunto dos dados é somado e indica quais são as situações mais relevantes, as tendências e os índices significativos (percentuais estatísticos). Entende-se que nesse caso é possível, a partir de uma amostra representativa do universo investigado, medir a recorrência de tipos de condutas (comportamentais ou de opinião) e inferir sobre a realidade investigada.
O questionário e a análise dos dados, na pesquisa quantitativa, terão um objetivo comprovativo. As percepções e opiniões levantadas na pesquisa qualitativa servirão de subsídio para a elaboração do questionário na pesquisa quantitativa. Cada questão ou conjunto de questões do instrumento de coleta de dados dará conta de uma dimensão investigada. A análise dos dados será realizada de modo a responder um conjunto de hipóteses. Devido a sua característica estatística, a análise dos dados será baseada nos percentuais e índices obtidos com o processamento de dados.
A pesquisa qualitativa tem objetivos distintos. O importante, neste caso, não é o número de entrevistados, mas a profundidade das informações obtidas. Não há estruturação rígida das questões. Os roteiros de entrevista são semi-estruturados, podendo o entrevistador incluir novas questões de acordo com o fluxo de raciocínio dos entrevistados. As questões formuladas estimulam associações e a manifestação de sentimentos. Os aspectos explorados situam-se no plano simbólico. O pressuposto implícito a esta metodologia é a possibilidade de conhecer características do universo através de um exame em profundidade de alguns poucos casos. As pesquisas qualitativas por discussões em grupo fornecem elementos simbólicos e perceptivos não captados pelas pesquisas quantitativas.
Os grupos de discussão (ou Grupos Focais), mediados por um especialista, buscam estimular a livre manifestação associativa e a troca de opiniões de indivíduos que apresentam características relativamente homogêneas. Cada grupo de discussão é formado por cerca de 8 a 10 pessoas selecionadas de acordo o perfil típico definido. O especialista utiliza técnicas para estimular e coordenar o debate entre os entrevistados, orientado por um roteiro de questões. Pode recorrer a diferentes técnicas que implicam maior ou menor estruturação das entrevistas. De um lado é aconselhável a observação de parâmetros de comparabilidade entre as respostas dos grupos e, de outro, da necessária flexibilização para o acompanhamento do fluxo de percepções e associações dos entrevistados. São utilizados recursos audiovisuais para propiciar associações simbólicas. As entrevistas são gravadas em áudio e em vídeo e analisadas por especialistas.
Pesquisas qualitativas e quantitativas são complementares, já que cada modalidade apresenta determinados alcances e limitações. As pesquisas quantitativas garantem representação estatística do universo investigado. Porém são muito limitadas para a captação de informações dos entrevistados em função da estrutura padronizada dos questionários. As pesquisas qualitativas, mais flexíveis, possibilitam explorar dimensões mais subjetivas do comportamento dos indivíduos, relativas às suas percepções, expectativas e aos seus desejos e sentimentos.
[Jonatas Dornelles - Doutor em Antropologia Social - Artigonal]

Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.

[Autor desconhecido]

Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento e educação que conhecemos.
Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar.
Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: "Hotel Venetia".
Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: - "Bem vindo ao Venetia."
Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático. No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte.
Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa como tudo o que tinha experimentado naquele local até então. Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela!
Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar, simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão escrito: "Sua marca predileta de café. Bom apetite" - E era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.
Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas, como pode? É o meu jornal! Como eles adivinharam?" Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.
O cliente deixou o hotel encantado. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial?
Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.
Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado.
Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas.
O valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!

Lembrando que: Esta mensagem vale também para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento, colegas de trabalho) enfim, pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe.
Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam desapercebidos.
[Enviado por Juarez Pereira - Administrador]

Empresário lucra fazendo shows de ciência para crianças.

Que tal fugir das festas infantis convencionais? Em vez de palhaços, entram em cena cientistas malucos, que brincam com foguetes, ímãs e telescópios. A proposta original motivou o consultor Dany Artel a trazer para o Brasil a franquia da empresa canadense Mad Science, especializada em shows de ciência para crianças. Aberta em 2008, a Mad Science São Paulo fechou 2009 com faturamento de R$ 300 mil. Até o final deste ano, Artel pretende dobrar esse valor.
“Em 2008, fazendo uma pesquisa sobre franquias, descobri a canadense Mad Science, especializada em shows de ciências para crianças. Sou formado em Comunicação pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e há algum tempo trabalhava como consultor empresarial na área de gestão de pessoas. Mas o que eu queria mesmo era abrir meu próprio negócio.
Na pesquisa, soube que a empresa atuava em 25 países, mas só dois na América do Sul — Venezuela e Peru. Depois de sete meses, fechei contrato. O investimento inicial foi de US$ 130 mil, e pagamos 8% de royalties sobre o faturamento bruto. A empresa atua em quatro frentes: festas de aniversário, oficinas de ciência, cursos e programas de marketing institucional.
É incrível a resposta do público: as crianças enlouquecem com as brincadeiras e experiências. Os aniversários foram a porta de entrada no mercado, mas agora queremos fortalecer a atuação em eventos corporativos. Como sou o master franqueado, em breve pretendo abrir franquias em outras cidades.”
[Wilson Weigl -PEGN]

Innovation Challenge Brasil 2010 – Inscrições abertas!

O Insper - Ibmec São Paulo realiza pela segunda vez no Brasil o Innovation Challenge, a principal competição de inovação corporativa do mundo.
Aberto exclusivamente para alunos de MBA e pós-graduação, a competição proporciona o contato entre alunos e corporações no desenvolvimento de soluções inovadoras para perguntas reais de empresas como Pepsico, Diageo e DPaschoal.
Todas as idéias são avaliadas por uma banca formada por especialistas do mercado e executivos das empresas patrocinadoras. As melhores propostas são classificadas para a final que acontece em São Paulo, no campus Insper.
Os prêmios são de R$ 10.000 para o primeiro lugar, R$ 5.000 para o segundo e R$ 2.500 mil para o terceiro colocado. Além disso, as propostas podem ser implementadas pelas empresas participantes. Para os alunos é uma grande oportunidade de se expor a grandes e respeitadas corporações no Brasil.
A competição conta também com o apoio da Época Negócios e da Universia.
Para saber mais, visite o website http://brazil.innovationchallenge.com/. Para mais esclarecimentos encaminhe e-mail para innovation@insper.edu.br

A hora certa de dar o cartão vermelho.

Em seu novo livro, Vicente Falconi defende que, diante de pessoas que não amam o que fazem e realizam tarefas apenas para se livrar delas, as chefias devem "dar-lhes a chance de encontrar algo que amem fazer, colocando-as à disposição de outro departamento ou então simplesmente mandando-as embora". Mas qual é o momento que determina a linha divisória entre tentar melhorar um profissional e demiti-lo?
Vicente Falconi: "a primeira pergunta que um executivo deve se fazer a esse respeito é se está claro para toda a equipe o que se espera dela e se todos sabem o conceito que o chefe faz do desempenho de cada um. A pessoa deve saber a cada instante se está indo bem ou não, de tal forma que sua promoção na função ou seu afastamento se tornem algo claro - e até natural - para todos.
Se o trabalho for conduzido dessa maneira, com sinceridade e franqueza, a saída de uma pessoa de determinada função não se revelará uma surpresa para ninguém na empresa.
O tempo que se leva para chegar a uma "linha divisória" varia de acordo com a gravidade do que surgir da avaliação de desempenho. Se houver um desvio de ética, por exemplo, a reação da empresa deve ser instantânea, no ato. Se for o caso de alguém que não atingiu a meta, deve-se dar mais um ano de prazo - dar o feedback e oferecer treinamentos que possam melhorar o desempenho do profissional é fundamental.
Caso haja reincidência, esse é o momento de orientar a pessoa para procurar outro rumo para sua vida. É impossível descrever uma linha divisória genérica. Poderíamos chamar de "faixa divisória" talvez.
Chega-se a um ponto em que as partes praticamente concordam que é hora de mudança de rumo. Existem empresas que praticam o recrutamento interno exatamente para dar a todos uma oportunidade de procurar, dentro da própria empresa, sem perder seu emprego, aquilo que realmente gostam de fazer.
Essa medida é boa porque uma pessoa, dentro da empresa, pode observar várias funções de perto e assim ter condições de decidir com mais precisão aquela que lhe toca o coração - e a qual provavelmente vai se dedicar mais do que exige de maneira burocrática o expediente.
Eu creio que todos nós temos talentos para muitas coisas. Quanto mais cedo uma pessoa procurar e descobrir aquilo que ama fazer, melhor. A vida fica muito mais fácil. O sucesso também.
Se pensarmos dessa forma, ser mandado embora ou trocar de posição pode até ser uma boa notícia.
[Vicente Falconi - Revista Exame]

Começa amanhã o III CONGRESSO BRASILEIRO DO MUNICIPALISMO - A REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA.

Data
04, 05 e 06 de agosto.
Local

Teatro Dante Barone - ALRS
Temática
Debater os mecanismos jurídicos, legais, administrativos, técnicos, institucionais e tecnológicos concernentes à Reforma da Administração Pública Brasileira, pugnando pela efetiva melhoria da prestação dos serviços públicos.
Público-alvo
Prefeitos, Vice-Prefeitos, Vereadores, Secretários Municipais, Procuradores e servidores Públicos Municipais. Agentes públicos e servidores em geral; assim como todos aqueles que se relacionam com a Administração Pública. Estudantes.
Presidente
Dep. Giovani Cherini, Presidente da ALRS. PROFESSOR HOMENAGEADO: Prof. Dr. Márcio Cammarosano, Presidente do IBDM.
Principais palestrantes convidados
Gov. Yeda Crusius, Dep. Giovani Cherini, Prof. Dr. Márcio Cammarosano, Dr. Paulo Ziulkoski, Prof. Dr. Juarez Freitas, Prof. Dr. Cezar Saldanha Souza Jr., Cons. Hélio Saul Mileski, Prof. Dr. Rafael da Cás Maffini, Prof. Manoel André da Rocha, Prof. Dr. Almiro do Couto e Silva, Dr. Gladimir Chiele, Prof. Dr. Clóvis Beznos, Prof. Dr. Silvio Rocha, Prof. Dr. Adilson Dallari, Dr. Geraldo da Camino, Prof. Dr. Romeu Bacellar, Prof. Dr. Roque Antônio Carazza, Profa. Dra. Maria Sylvia Zanella di Pietro, Prof. Dr. Sérgio Ferraz.
[www.municipalizar.com.br]

Dia dos Pais vai movimentar o comércio de Porto Alegre.

Os comerciantes de Porto Alegre estão animados para o Dia dos Pais.

Os comerciantes de Porto Alegre estão animados para o Dia dos Pais. Ao que tudo indica, a data deve ser de incremento nas vendas entre 8% e 10%, em relação ao ano passado. Para a CDL da Capital, a mistura de frio e liquidações será a responsável pelo sucesso no varejo. "O Dia dos Pais é a quarta melhor data do comércio no ano e a principal fonte de bons negócios no mês de agosto", avalia Vilson Noer, presidente da CDL Porto Alegre. Com a perspectiva de aumento nas vendas, devem circular na economia da Capital cerca de 46,4 milhões de reais.
Os presentes mais citados durante a pesquisa "Hábitos de Consumo", realizada pela Rohde&Carvalho com exclusividade para a entidade, foram as roupas (35,5%), os calçados (15,5%) e os eletrônicos (13,6%). No segmento de roupas, os produtos mais procurados devem ser camisas, calças, abrigos e jaquetas. Entre os calçados, o tênis, os sapatos e os chinelos.
Ainda de acordo com o estudo, 57,7% dos entrevistados vão deixar as compras para a última hora. "Estamos esperando lojas cheias para esta semana. Já é tradição do brasileiro de deixar tudo para a última hora", diz Noer. A pesquisa também mostrou que o presente para o Dia dos Pais merece atenção por parte dos filhos. Cerca de 22% dos respondentes afirmaram que vão investir tempo e dinheiro para comprar o melhor que podem; 50% pretendem fazer uma surpresa para o pai e apenas 15,5% vão questionar o que o pai quer ganhar.
O estudo ouviu 400 pessoas nos principais locais de comércio de rua (Assis Brasil, Azenha, Zona Sul e Centro) e em shopping centers (BarraShoppingSul, Iguatemi, João Pessoa, Lindóia, Moinhos, Total e Praia de Belas).
[CDL News - Porto Alegre]