A adoção do sistema, segundo Moesch, terá caráter voluntário. No entanto, o registro no cadastro oficial de prestadores de serviços turísticos do MTur (Cadastur) é um requisito obrigatório para a classificação. “A base das matrizes são infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Será um instrumento de comunicação com o turista e o mercado”, acrescenta.
A validade será de três anos, diferente do sistema anterior, de 1990, que previa a renovação anual. O sistema também não prevê pontuação. Os meios de hospedagem classificados serão identificados por estrelas e deverão atender a itens mandatários (obrigatórios) ou eletivos (flexíveis). Para receber a classificação, o equipamento deverá cumprir 70% dos requisitos.
Próximos passos
De acordo com o Ricardo Moesch, nos próximos meses serão realizadas ações de disseminação, mobilização e sensibilização, além de cursos de formação de inspetores. “A qualidade é uma das preocupações do MTur. Não basta ter infraestrutura e aeroportos, é necessário também oferecer um bom atendimento. Incentivar a qualificação é incentivar a qualidade dos serviços”, afirmou o diretor. O projeto de classificação hoteleira é uma parceria do MTur com o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e a Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM).
[Fonte: Ministério do Turismo]
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