quinta-feira, 30 de julho de 2009

Para atender a Nova Classe Média no Brasil.

Abdon Barretto Filho
Economista, Mestre em Comunicação e Professor


Grandes mudanças surgiram no mercado de bens e/ou serviços brasileiros depois da estabilização econômica iniciada pelo Governo FHC e continuada pelo Governo Lula. Salvo melhor juízo, o grande destaque está no surgimento de uma nova classe média que também teve influência da expansão da Economia global. Um grande segmento populacional brasileiro está seguindo as tendências de outros países emergentes semelhantes à China e à Índia.
Convém salientar, que existe uma equação econômica que pode ajudar na compreensão do fenômeno
: Renda = Consumo + Poupança. É óbvio para quem tem carência de quase tudo, toda renda está direcionada para satisfazer suas necessidade e seus desejos. Logo, a grande explosão de consumo surgida no país é compreensível.
A nova classe média emergente entrou no mercado mudando completamente a oferta de bens e /ou serviços. O consumo por papel higiênico, pasta dental, carne de frango foi evoluindo para a possibilidade de ter cartão de crédito e de crédito fácil para comprar telefone celular, móveis, televisores, entre outros eletrodomésticos. O consumo do carro popular também foi influenciado. Tudo ia a mil maravilhas até a chegada da crise mundial originada nos Estados Unidos da América do Norte (E.U.A.) com o fim da bolha imobiliária, em setembro de 2008. Convém salientar que quando foi identificada a grande insolvência de mutuários que adquiriram imóveis e não tinham condições de honrarem as suas hipotecas, os “papéis” das financeiras e bancos vinculados ao segmento foram impactados, gerando uma crise de credibilidade e de insolvência em todo o planeta. Atualmente, observa-se que a globalização também causa problemas para todas economias do mundo.
No caso do nível de consumo da população brasileira os resultados estão sendo visíveis e espera-se que a decisão de consumo e de poupar seja mais racionais. É natural que os menos informados acreditam que a crise mundial continua sendo “uma marolinha" e/ou que apenas atinge “alguns “ países. Na realidade, para muitos a crise está acabando e a Economia mundial tem muito que aprender com seus resultados. No caso do mercado brasileiro, a busca da eficiência e da eficácia dos empreendedores são exigidas. A revisão de posicionamento perante o mercado é indispensável. Nada será como antes. Uma grande constatação é que a Classe “ C” está forte e influenciando todos os segmentos, inclusive as Classes “A” e “ B” que dominavam os consumos de bens e/ou serviços e que hoje representam aproximadamente 15 %, mas, são os maiores poupadores. Isto é constatado com os bens e/ou serviços de preços baixos e com as margens de lucratividades baixas. Entretanto, como sempre, ficam as opções para quem está disputando o mercado: Qual o bem e/ou serviço que produzo e qual que devo produzir?
Qual o perfil do meu cliente? É rentável minha relação com o consumidor atual Produzir para quem Quais as dimensões dos mercados onde estou atuando? Quais os resultados esperados? Algumas perguntas podem ser aplicadas nos segmentos de alimentos e bebidas até ao consumo do Tempo Livre, incluindo o Lazer e o Turismo (receptivo ou emissivo). São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

terça-feira, 28 de julho de 2009

CenterLar inaugura nesta quinta-feira em Porto Alegre.

O Grupo Cassol e o Grupo Zaffari apresentam o Porto Alegre CenterLar, projeto único e pioneiro no Sul do país, sendo o primeiro shopping dedicado a soluções para o lar. Com mais de 60 mil m² de área construída e localizado na esquina das avenidas Sertório e Assis Brasil, o empreendimento consagra a vocação da região como polo comercial e empresarial. O conjunto de 120 lojas do Porto Alegre CenterLar irá oferecer um mix diversificado de mobiliário, tapetes, objetos de decoração e bazar, materiais de construção, contando ainda com um hipermercado completo. Como âncoras, o empreendimento possui um Hipermercado Zaffari e a primeira loja Cassol Centerlar do Rio Grande do Sul, além de uma terceira operação em fase final de negociação. O shopping também irá abrigar uma praça de alimentação com 600 lugares, operações de serviços, e estacionamento coberto com 1.200 vagas.

Localização e área de influência

O Porto Alegre CenterLar está localizado na avenida Sertório, 8.000, esquina com a avenida Assis Brasil e rua Zeferino Dias, região da cidade de alta densidade demográfica e que se encontra em constante expansão comercial e residencial. O prédio do shopping possui importante extensão de fachadas para as avenidas Assis Brasil e Sertório, proporcionando grande exposição do empreendimento.

A área de influência do Porto Alegre CenterLar compreende um raio de 50km, abrangendo os 31 municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Dimensões

Terreno: 33.680m²
Área construída: 62.800m²
Área de venda: 27.500m²
Número total de operações: 120

Pepsi sofre com erros de marketing.

A PepsiCo "errou" no marketing do isotônico Gatorade e os resultados do segundo trimestre sofreram com isso.

As vendas fracas do produto colaboraram para a queda de 6% no faturamento da empresa na América do Norte, enquanto a rival Coca-Cola perdeu só 1%.

Gatorade é a segunda bebida mais vendida da PepsiCo, atrás da Pepsi-Cola. Em janeiro, a empresa substituiu o nome Gatorade no rótulo por um grande "G" e encolheu o típico símbolo do raio. Comerciais de TV perguntaram aos consumidores: "O que é G?" A ideia era fazer com que a marca ficasse "descolada" novamente. Mas as mudanças confundiram os consumidores e a bebida perdeu uma fatia de 4,5% no mercado de isotônicos. O volume de vendas caiu 17,5% nos primeiros seis meses do ano. Foi o segundo tropeço de marketing da empresa em seis meses.

Em fevereiro, a Pepsi desistiu da nova embalagem para o suco Tropicana, depois que consumidores se queixaram da caixa de aparência genérica que substituiu outra com uma laranja.

[The Wall Street Journal Americas]

segunda-feira, 27 de julho de 2009

De olho no executivo brasileiro, escola de negócio espanhola abre escritório em SP.

De olho nos executivos brasileiros, mais uma escola de negócios top da Espanha vem fincar os pés no país. Um evento na noite de quarta-feira (22) em São Paulo marcou o lançamento do escritório de representação da Esade Business School. Ela vem se juntar a outras duas instituições espanholas de primeira linha que já atuam no Brasil.
A clara estratégia de atrair talentos para os seus cursos de MBA também revela o interesse crescente pelo país, destaque entre os seus pares emergentes. Os escritórios locais fazem ainda parcerias com empresas locais e dão assistência na colocação de seus ex-alunos.

"Não se pode negligenciar o mercado brasileiro, que desempenha um papel importante e cada vez mais conquista seu espaço no mundo dos negócios", afirma Ivan Bofarull, responsável pelos Global Centers (como são chamados os escritórios) da Esade, original da cidade de Barcelona.

"A demanda de multinacionais por profissionais com esse perfil nos convenceu a abrir o escritório", diz ele, que espera, em um ano, que 50% dos estudantes do mundo todo que vão à Espanha estudar procurem a Esade. "Atualmente, esse percentual está em 30%. E esse escritório no Brasil, que já é um país com bastante representatividade fora, deve nos ajudar a alcançar esse objetivo."
A presença da escola no país de origem do estudante facilita não só para o candidato em potencial, que pode obter informações sobre ingresso, mas também para a instituição, especialmente na hora da seleção.
"Conhecer de perto o mercado de trabalho do futuro estudante é essencial para avaliar o currículo. Muitas vezes, a empresa em que ele trabalhou tem bastante destaque no país, mas é desconhecida no exterior. O escritório de representação local vai saber valorizar isso melhor", ressalta Newton Campos, representante do escritório da madrilenha IE Business School, em São Paulo desde 2003.
"Se antes o mercado americano atraía boa parte dos estudantes de MBA, hoje, por causa, da União Europeia, estudar na Europa virou uma opção cada vez mais atraente", afirma Marcos Madureira, diretor-executivo de educação do Instituto Superior da Empresa (ISE), parceira da IESE, que fica em Barcelona e é a escola de negócios da Universidade de Navarra, em Pamplona.
O IESE funciona num molde diferente das suas instituições conterrâneas. Em vez de um escritório de representação, cria uma escola no país em que está se instalando e é onde são dadas as aulas. No Brasil, o ISE funciona desde 1996 com programas voltados para executivos mais experientes, em cargos de direção e presidência. Os cursos de MBA são oferecidos só pela "matriz" espanhola.
Com duração mínima de um ano e custo anual em torno de 50 mil euros, o curso de MBA é dado em inglês e em tempo integral. As instituições têm programas de bolsa de estudo, próprios ou fornecidos por parceiros, que levam em conta, em especial, o mérito.
Os pré-requisitos para ser aprovado num curso de MBA no exterior variam, mas, em geral, incluem bons resultados no Gmat (prova de inglês e lógica) e no Toefl (exame de proficiência de inglês), além de cartas de referência acadêmica e profissional. Experiência relevante de trabalho e até viagens de turismo internacionais contam pontos.
[G1.Globo/notícias]

sexta-feira, 24 de julho de 2009

À vista e no cartão, com preços diferentes.

A liberação para cobrança de preços diferentes nas compras com cartões de crédito daquelas pagas em dinheiro ou cheque foi aprovada pelo Senado.
Para vigorar, a mudança terá de passar novamente pela apreciação da Câmara.
A proposta, originalmente de autoria do senador Adelmir Santana (DEM-DF), havia sido rejeitada durante as discussões na Câmara meses atrás. No entanto, a proposição foi incluída em um texto maior, o da Medida Provisória (MP) 460, referente ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
A MP trata de incentivos para construtoras e de redução tributos para alguns segmentos da economia, entre outras mudanças.
Conforme o senador Santana, a inclusão da cobrança diferenciada na MP não foi divulgada novamente para não “causar alarde” e evitar que o lobby da indústria de cartões impedisse a aprovação, como fez na votação anterior.

Se aprovada na Câmara, a medida permitirá que os lojistas possam dar descontos para quem paga com cheque ou dinheiro.

– Hoje os preços estão inflados pelos custos que as operadores de cartões cobram. Não é justo quem paga com dinheiro ou cheque também arcar com essas cobranças – disse Santana.

[Economia – Zero Hora]

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Consumidor gastará mais com presente no Dia dos Pais em 2009.

Uma pesquisa de intenção de compras para o Dia dos Pais, feita pelo Ipsos/ACSP (Associação Comercial de São Paulo), apontou aumento no valor médio de presentes neste ano.
O consumidor gastará em torno de R$ 70,00, frente aos R$ 60,00 do ano passado.
Foram entrevistados 1 mil consumidores em nove regiões metropolitanas e 70 cidades brasileiras durante o mês de junho de 2009.
Apenas 40% dos que participaram da pesquisa têm o hábito de dar presentes no Dia dos Pais. A data é a quarta mais importante para o varejo.
Dos que presenteiam, 56% compram calçados e roupas, enquanto 8% preferem dar CDs ou perfumes e joias. O restante escolhe entre relógios, telefones celulares, aparelhos de DVD, livros e outros presentes, enquanto 7% dos consumidores ainda estão indecisos.

[globo.empresas]

terça-feira, 21 de julho de 2009

Marketing é oitava profissão mais confiável no Brasil.

Índice de confiança cresce no último ano, segundo pesquisa da Gfk.
O Marketing é a oitava profissão em que os brasileiros mais confiam. É o que indica a pesquisa da GfK sobre o nível de confiança dos cidadãos em profissões e organizações. De acordo com o estudo deste ano, 66% dos brasileiros citaram os profissionais da área de Marketing, contra 64% em 2008, passando da 11ª posição para a colocação atual. No ranking, os publicitários ficaram com a nona colocação.
A pesquisa foi realizada com 1.000 pessoas no Brasil e 17.295 em 16 países europeus e nos Estados Unidos. No exterior, o índice de confiança no profissional de Marketing passou da 17ª (38%) para a 13ª (39%) posição.
No Brasil, a exemplo do que ocorre no resto do mundo, os bombeiros são os profissionais que mais despertam confiança, com 95%. Em seguida, vêm os carteiros (90%) e os médicos (82%). Internacionalmente, o segundo lugar ficou com os professores de ensino fundamental e médio (85%) e o terceiro com os médicos, carteiros e exército, empatados com 81%.
Em relação às categorias menos confiáveis, os políticos são unanimidade mundial. Apesar do índice de confiança ter aumentado de 2008 para 2009, o valor no Brasil (16%) e na média global (18%) ficou em patamares muito baixos. A Grécia é o país que menos confia na classe (6%) e a Suécia o que mais acredita (38%).
Após os políticos, aparecem os executivos de bancos (38%), os policiais (48%), os sindicatos (49%) e o funcionalismo público (53%). Internacionalmente, o funcionalismo público e os policiais são bem melhor avaliados do que no Brasil, com 57% e 61%, respectivamente.
[Sylvia de Sá - Mundo do Marketing]

domingo, 19 de julho de 2009

Marketing viral: o sucesso começa no primeiro milhão.

Em entrevista ao portal americano Advertising Age, especialista fala sobre o que faz uma campanha ser bem-sucedida na web.
Se você tem alguma fluência em inglês, vale a pena reservar 10 minutos para assistir
esta entrevista com Matt Cutler, vice-presidente da Visible Measures, agência que organiza o ranking das campanhas de marketing viral mais assistidas da web – e que é publicado semanalmente no portal Advertising Age. Na entrevista, Cutler fala sobre o ciclo de vida de um vídeo na web e descreve as diferenças entre uma campanha bem-sucedida e uma fadada ao ostracismo virtual.
Para assistir a entrevista, é preciso estar logado no portal (o cadastramento é gratuito). Mas, se preferir, você pode ler o resumo dos tópicos mais interessantes levantados por Cutler aí embaixo:
Não é para vender: campanhas de marketing viral têm função institucional, e não promocional. Elas servem para manter uma determinada marca presente no imaginário do público, e não para vender algo diretamente.
Marca do 1 milhão: segundo Cutler, o que determina o sucesso ou o fracasso de uma campanha de marketing viral é o tamanho da audiência na primeira semana de existência. Vídeos bem-sucedidos passam da marca de 1 milhão de visualizações nesse período. Os demais ficam pelo caminho. Para ter uma boa largada, Cutler recomenda recorrer aos meios básicos de divulgação – tais como anúncios, ações de relações públicas e acordos com pessoas que têm grande influência nas redes sociais.
Retorno duradouro: as campanhas bem-sucedidas não perdem audiência com o passar do tempo. Ao contrário: uma vez que caem na rede, tendem a registrar uma média de visualizações cada vez maior. Alguns deles chegam a permanecer na lista dos mais acessados por 14 semanas consecutivas.
Intrigar e divertir: as campanhas que conseguem ultrapassar a tal "barreira do 1 milhão" têm algumas características em comum. A primeira delas é a capacidade de intrigar. Os vídeos levam o espectador a especular se o vídeo é real, se é montagem, como foi feito, o que ele significa, etc. A segunda característica: eles são divertidos. Não se levam muito a sério, contêm piadinhas subliminares e raramente são resultado de uma superprodução.

[Por Andreas Müller - Revista Amanhã]

PGQP realiza em Porto Alegre o maior evento na área da Qualidade no mundo.

Porto Alegre será sede do maior evento na área da qualidade no mundo a partir desta segunda até quarta-feira, 20 a 22 de julho.
O evento, promovido pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) será realizado na FIERGS, e promete reunir mais de 6 mil pessoas, entre os participantes da 10ª edição do Congresso Internacional da Gestão, no Teatro do Sesi, e da cerimônia do 14º Prêmio Qualidade RS, que ocorre na terça-feira, dia 21, a partir das 19h30min, no Centro de Exposições.

O Congresso irá abordar o tema Crises: Gestão da Mudança e Oportunidades, com a participação de especialistas como o diretor-executivo do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento/BID, Martin Chrisney; o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Augusto Anastasia, principal responsável pelo Choque de Gestão em MG; o presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter; o chefe da Divisão de Gestão e Performances do Setor Público da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Martin Forst; e o secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Marcelo Viana, entre outros.
Durante o Congresso serão realizados workshops, cursos, feira com exposição de produtos e serviços voltados à gestão do conhecimento. Também será realizado encontro com as principais lideranças brasileiras da Rede de Qualidade, Produtividade e Competitividade (QPC), na terça-feira, dia 21.
O presidente do Fórum Nacional dos Programas da Qualidade, Produtividade e Competitividade (Fórum QPC), o gaúcho Luiz Pierry, coordenador executivo do PGQP, irá liderar o encontro, que tem como principal objetivo apresentar práticas e projetos dos Programas Estaduais de Qualidade de todo o Brasil.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Para motivar uma pessoa é preciso conhecê-la.

Ter motivos para agir, para sair da zona de conforto, para se mexer. Essa é a tradução mais adequada da palavra e da atitude da motivação, esse impulso interior que altera sentimentos, fortalece pensamentos e que resulta na mudança comportamental, especialmente no plano das relações.
E elas estão em todo lugar: desde a nossa família, até aqueles que precisamos estabelecer nos negócios, para que os mesmos prosperem, como as vendas e o atendimento.
Para motivar uma pessoa é preciso conhecê-la. Daí a necessidade da empresa identificar dentro da equipe os líderes naturais, e motivá-los, com o perdão pelo trocadilho, a motivar os demais. Ele terá maior facilidade no fluxo da motivação, já que conhece e acompanha de perto os ideais, planos de vida, necessidades e desejos de cada um da equipe. Afinal, ele é parte dela.
Essas informações subjetivas, quando identificadas, podem se transformar em ouro, possibilitando à empresa ações de incentivo que vibrem mais alto no coração dos profissionais do que discursos inflamados, que podem até impressionar, mas não mobilizam.
Diante dos desafios da alta competitividade, o gerente de vendas deve estar atento para não cair na tentação de motivar sua equipe de forma pasteurizada, focando todo mundo por igual. Parte do seu trabalho também consiste em não deixá-la desmotivar-se, e isso acontece individualmente. A empresa antenada mantém alta essa voltagem, dando subsídios para que ele trabalhe em cima disso.
A motivação está ligada aos nossos campos de necessidades e de desejos que, em algum momento da vida, queremos satisfeitos. Medir a pulsação das necessidades e desejos de cada um da equipe e alinhá-los às metas e aos objetivos da empresa torna o processo motivacional mais ativo do que discursivo.
Investir em treinamento, demonstrando ao colaborador - seja ele da área de vendas, administrativa ou de produção - que a empresa quer a sua melhoria contínua é uma das receitas para se estabelecer vínculos. Apenas compartilhar dinheiro não basta. Cedo ou tarde aparece alguém oferecendo 50 reais a mais.
É preciso compartilhar também a visão, os valores, as ideias e projetos. Dinheiro é bom, todo mundo sabe. Mas como motivador, seu poder varia para cada um. Não há dinheiro que compre uma vida insatisfeita e pobre de objetivos.
[Webinsider - Eduardo Zugaib]

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mercado contrata, mas com salário menor e maior exigência do novo funcionário.

Foram criadas 500 mil vagas que pagam até um salário mínimo e meio, mas foram fechados 331 mil postos de trabalho que pagavam mais.

Os números do Ministério do Trabalho sobre emprego com carteira assinada comprovam a tendência de “saldo de vagas”.

De janeiro a maio, foram abertas mais de 500 mil vagas com remuneração de até um salário mínimo e meio, e fechados 331 mil postos de trabalho que pagavam mais do que isso. No mesmo período, desapareceram 61 mil vagas para quem tem no máximo o ensino fundamental, e surgiram 241 mil para profissionais de nível médio e superior.
Outro dado impressionante: mais de 60 mil pessoas que terminaram a faculdade foram contratadas ganhando até dois salários mínimos, menos de R$ 1 mil por mês.
Uma das explicações para esse movimento é a famosa lei da oferta e da procura: com menos vagas disponíveis e mais trabalhadores desempregados, aumentou o número de pessoas dispostas a conseguir um emprego com remuneração mais baixa.
Colabora também para o encolhimento dos salários, segundo o economista José Pastore: os altos encargos pagos pelas empresas na hora de contratar. “Isso faz com que a empresa pense duas vezes em começar contratando com salário alto. Ela procura contratar com salário mais baixo, e esperar que ele ganhe experiência, e aí vai aumentando”, diz Pastore.
[g1.globo.com]

domingo, 12 de julho de 2009

Uso de cartões avança, e emissão de cheques cai à metade desde 2000.

A forma como o brasileiro paga suas contas está mudando: desde 2000, o número de cheques compensados no país caiu à metade, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Naquele ano, 2,63 bilhões de cheques foram compensados no mercado interbancário (cheques emitidos por um banco e apresentados a outro). No ano passado, esse número caiu para 1,39 bilhão.
Mais sujeitos a fraudes, os cheques perderam espaço para os cartões de crédito e débito e para as transações eletrônicas. De 2000 a 2008, o número de operações com os dois tipos de cartão cresceu mais de cinco vezes, de 800 milhões para 4,3 bilhões anuais. “O uso do cheque caiu porque houve a criação e a expansão de outras formas de pagamento e financiamento”, diz Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa. “O cheque pré-datado, por exemplo, é venda a prazo, e concorre diretamente com o parcelamento no cartão de crédito”, explica.
Em muitos casos, a preferência pelo uso do cartão de crédito é do próprio varejo. Isso porque, caso o cliente deixe de pagar a conta, a inadimplência é transferida à administradora. Mas, pela tranquilidade de não levar “calote”, o comércio paga à administradora uma taxa sobre o valor da venda.
No pagamento à vista, os clientes também vêm preferindo o plástico ao papel. “O cartão de débito é uma forma até mais segura de fazer um pagamento do que ficar usando cheque”, diz Almeida. Segundo Walter Tadeu de Faria, assessor técnico da Febraban, as operações eletrônicas também vêm tomando o espaço dos cheques.
“Esse tipo de transação vem caindo nos últimos anos em vista da implantação, a partir de 2002, do sistema brasileiro de pagamentos. Uma boa parte de cheques migrou para a transferência eletrônica”, diz.
[G1. globo.com/noticias/economia/negócios]

Estudante hoje, grande profissional amanhã.

Empregar um estagiário pode ajudar a conquistar e desenvolver um funcionário sob medida.

A lei que regulamenta a contratação de estagiários foi alterada em setembro de 2008. Objetivo: melhorar as condições de trabalho dos estudantes. Desde então eles têm direito a 30 dias de recesso remunerado, auxílio-transporte e seguro contra acidentes. A nova norma também limita o número de estagiários de acordo com o tamanho da empresa.
As mudanças ajudam a deixar para trás a visão de que contratar um estagiário significa redução dos custos com folha de pagamento. "É uma oportunidade para formar talentos conforme as necessidades da empresa", afirma Luiz Gustavo Coppola, superintendente do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), responsável pelo atendimento da região Centro-Oeste e do interior paulista.
No Brasil, cerca de 64% dos estagiários de empresas de pequeno e médio porte são efetivados, de acordo com levantamento do instituto de pesquisa TNS InterScience. Segundo Coppola, as vantagens para essas empresas contratarem estagiários são maiores. Com o quadro reduzido de funcionários, o empresário tem maior acesso aos profissionais e pode observar e desenvolver melhor seu potencial. Além disso, a contratação de jovens costuma trazer novas idéias e questionamentos às equipes já consolidadas, o que gera reavaliações e melhorias no trabalho. "O estagiário também chega sem vícios. Isso permite que ele assimile melhor a cultura do lugar", afirma Coppola.
Um desafio é manter o estagiário na empresa - a rotatividade é bem comum nesse tipo de contratação. Para que não haja fuga dos novos talentos, deve-se investir na sua formação e oferecer claras perspectivas de plano de carreira. "O estagiário não se sentirá bem em uma companhia se não encontrar possibilidade de crescer", afirma Coppola. Para isso, recomenda-se que sejam estabelecidas metas para ele cumprir e que esteja claro, dependendo do seu desempenho, que existe possibilidade de contratação.
Outra iniciativa apreciada pelos estágiários é a oferta de um pacote de benefícios atraente, que ajude a compensar o salário, reduzido em comparação ao de um funcionário padrão.
[Empresas.globo.com]

Empresa cobra sobre resultado obtido pelo cliente.

Com gestão compartilhada e cobrança por resultados, a prestadora de serviços Fator Power, de Salvador (BA), agrega valor ao seu trabalho. “Fazemos parcerias com o cliente, ou seja, não cobramos dele o serviço de gestão energética.
O nosso ganho é em cima do resultado conquistado com o nosso apoio”, afirma Carlos Matos, dono da empresa baiana de softwares.
A prestadora de serviços desenvolve sistemas operacionais para economia de energia em indústrias e escritórios.
O objetivo é reduzir o consumo de energia sem diminuir a produção do contratante. No entanto, o grande segredo do negócio é a preocupação da Fator Power com as críticas e sugestões dos clientes sobre o trabalho que oferece.
“Entendemos que ter feedbacks do cliente e retornar o seu processo inicial interno está modificando a forma com a qual a gente oferece o serviço. O programa de gestão é justamente podermos gerir internamente como estão os nossos gastos e como estamos repassando isso para o nosso cliente final. Não queremos pesar o bolso dele os custos”, explica Matos.
A cobrança do serviço por resultados alcançados também é inovadora. Dá um aspecto de transparência e de comprometimento com a parceria. Isso se reflete na hora de fazer orçamentos para a clientela. “Não fazemos um orçamento sem atribuir realmente a quantidade de horas, mão-de-obra e materiais necessários para executar o serviço. Somos criteriosos com isso.”

[Agência Sebrae de Notícias]

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Microsoft pretende investir fortemente em ferramenta de busca.


A Microsoft está disposta a investirde cinco a dez por cento do seu lucro operacional no negócio de "ferramenta de busca" em até cinco anos, disse o presidente-executivo da gigante de software, Steve Ballmer, nesta quinta-feira, a medida que o buscador Bing, ganha espaço e aprovação dos internautas.
O Bing da Microsoft tem conquistado algum market share de rivais, de acordo com os dados da indústria revelados esta semana.
A Microsoft ficou com 12,1 por cento das buscas online realizadas nos Estados Unidos entre 8 e 12 de junho, uma alta se comparado com os 11,3 por cento cento registrados entre 1º e 5 de junho deste ano.
A ferramenta, no entanto, ainda está muito distante da condição da líder Google, que teve 65 por cento de participação em maio.
"Investimos no videogame Xbox por anos e agora ele gera um belo retorno econômico para nós", disse Ballmer.
O mecanismo de busca Bing da Microsoft foi lançado no primeiro dia de junho de 2009.

[Ian Sherr - Estadão]

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Marketing de Relacionamento.

“O relacionamento com os clientes na pequena empresa, é um dos principais diferenciais e talvez a mola impulsionadora para que estas permaneçam no mercado". (Gordon)
Segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE, os maiores desafios das micro e pequenas empresas são: falta de capital de giro, indisponibilidade de recursos financeiros para investimento, escassez de clientes e falta de conhecimentos gerenciais para tomada de decisões.
Os fatores de sucesso para as elas, entretanto, estão ligados ao fato do empreendedor conhecer o mercado onde atua, sabendo aproveitar no momento certo as oportunidades e desenvolver uma boa estratégia de vendas.
Infelizmente, a prática do dia-a-dia leva a maioria das pessoas envolvidas nas transações com os clientes a centrar-se na busca de atração de novos clientes, e esquecerem-se de valorizar ou se preocupar com aqueles que já optaram pela empresa, que a preferem em relação aos concorrentes.
De acordo com pesquisas SEBRAE (2003), o cliente tem uma enorme capacidade de divulgação da sua insatisfação com o produto ou serviço, tornando público para seus amigos, colegas e familiares a sua insatisfação chegando contar até para onze pessoas sua insatisfação e até seis pessoas no caso de satisfação.
Uma grande vantagem para as empresas que desenvolvem o marketing de relacionamento de forma adequada é que, mesmo em menor número, os clientes satisfeitos também partilham a sua felicidade em ter comprado na empresa. Perante esta situação, normalmente as pessoas são motivadas a comprar, pois a confiabilidade da empresa já foi experimentada e aprovada por alguém. "Marketing de relacionamento significa criar, manter e acentuar sólidos relacionamentos com os clientes e públicos". (Gordon)
É preciso lembrar as empresas que um cliente antigo não gera custos e o novo gera. Ganhar um novo cliente é até oito vezes mais caro, dizem as estatísticas.
É fundamental o gerenciamento das relações com o cliente, pois os clientes satisfeitos e felizes com a organização tendem a continuar usando os produtos ou serviços desta empresa, já para atrair clientes potenciais, a empresa terá que fazer investimentos em marketing que certamente serão bem maiores.
[Fonte: adinistradores.com.br]

sábado, 4 de julho de 2009

Lista de devedores da União está na internet.

A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) divulgou em sua página na internet o nome de 1,034 milhão de devedores, pessoas físicas e jurídicas, inscritos em Dívida Ativa da União. A lista não incluiu as pessoas com débitos previdenciários ou que tenham ação judicial questionando o débito. Por isso, cerca de um milhão de devedores ficaram fora da relação.
Segundo o procurador Luis Inácio Adams, a lista divulgada corresponde a 3,9 milhões de inscrições em dívida ativa. Os devedores da Previdência não foram incluídos porque a PGFN não conseguiu encerrar a depuração da dívida. Decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que dívida previdenciária prescreve em cinco anos. A Previdência só retirava da lista os débitos com mais de 10 anos.
Qualquer pessoa pode consultar a lista de devedores da União no site da Procuradoria, mas apenas o próprio devedor terá acesso ao detalhamento do débito. Para isso, será solicitada alguma informação sigilosa do contribuinte, por exemplo, o número do recibo de entrega de declaração do Imposto de Renda.
A divulgação dos nomes ajudará as instituições que trabalham com concessão de crédito ou com contratos. O procurador explicou que um banco, por exemplo, ao conceder um financiamento, poderá exigir do cliente que apresente o detalhamento do débito com a União. "O banco saberá que há um risco naquela operação e pode exigir que o cliente regularize o débito", disse Adams.
Ele explicou que a divulgação tem a finalidade de dar transparência cadastral dos devedores, mas nenhuma instituição está obrigada a usar a lista. "O banco consulta se quiser, mas a lista permite que os negócios sejam feitos com mais segurança", afirmou.
O procurador também informou que o devedor poderá solicitar sua exclusão da lista, com os motivos que justifiquem o pedido e a comprovação da defesa. A PGFN tem cinco dias para analisar o pedido ou o nome será excluído automaticamente após este prazo. Na quarta-feira, o primeiro dia de divulgação da lista, mais de 5.000 pessoas consultaram a relação.
A divulgação dos devedores é permitida pelo Código Tributário Nacional. Desde 1993, a Previdência faz a publicação da lista. Com a criação da Super Receita (que fundiu arrecadação de tributos e previdenciária), a relação foi ampliada. Desde o ano passado, a PGFN está trabalhando para fazer "uma limpeza" na lista de débitos. Em abril deste ano, perdoou todos os pequenos devedores, aqueles com dívida de até 10.000 reais. Com isso, um milhão de contribuintes foram excluídos da relação.
[Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - Ministério da Fazenda]

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Criatividade, inovação e empreendedorismo.

Abdon Barretto Filho - Economista e Diretor da Rede Plaza

Em primeira instância, salvo melhor juízo, o pode-se afirmar que a criatividadegera a invenção que ao somar-se à usabilidade gera a inovação.
Atualmente, os maiores responsáveis em tornar nossos produtos – bens e/ou serviços – obsoletos somos nós mesmos. De uma maneira geral, deve-se fazer isso antes que a organização concorrente o faça. Ou, na condição de consumidor queremos sempre mais e mais, lembrando que temos necessidades ilimitadas.
Com a globalização da economia, desregulamentações no mercado, avanços tecnológicos, pode-se conhecer produtos parecidos, similares e concorrentes com relativa facilidade, identificando-se produtos tecnicamente parecidos e com preços semelhantes.
Na realidade, o novo sempre vem. Frente à realidade, as organizações com ou sem fins lucrativos, buscam inovar nos seus processos produtivos e/ou nos seus bens e/ou serviços para consumidores cada vez mais exigentes.
Ao reconhecer que o consumidor pode ser seduzido pelo novo, existe uma tendência, nem sempre refletida, sobre a busca contínua da inovação.
Segundo os estudos sobre a estratégia competitiva, está cada vez mais difícil e onerosa uma organização manter-se ao longo do tempo como inovadora. A implantação de uma inovação tende a custar mais que a anterior porque são necessários novos investimentos em pesquisas, desenvolvimento, planejamento, organização, produção, marketing e comercialização. Entretanto, se o consumidor não perceber o valor das inovações, todo aporte financeiro realizado deixa de ser um investimento para tornar-se um custo. No mundo dos negócios, somente os mais aptos sobrevivem.
Existe, também, uma seleção natural na “espécie” empresarial. Entretanto, todo produto possui um ponto satisfatório para o consumidor. Sua soberania e percepção orientam o consumo. Convém salientar que a inovação quando é conduzida pela ingenuidade de alguns empreendedores e gestores pode ser limitada por outra característica importante: custos.
É óbvio que a produtividade, fazer mais com menos, gerando bons resultados é a ideal. O grande desafio é diagnosticar a situação atual e planejar os resultados esperados em curtos, médios e longos prazos. A busca de um sistema que contemple o atendimento do cliente e inovações possíveis e adequadas, sem esquecer as tendências perspectivas do mercado onde atuam, fazem os diferenciais das organizações. A inovação deve conviver com a redução de custos, das margens de lucros reduzidas, de concorrência globalizada, das variações nos mercados, entre tantas que influenciam a sobrevivência de uma organização. As variáveis incontroláveis e as variáveis controláveis impactam nas inovações e devem ser analisadas, conforme a visão de cada empreendedor.
Para alguns, nem sempre uma inovação adicional compensa os esforços e investimentos necessários para implementá-la.
Sempre é aconselhável estudar o mercado, o segmento e/ou nicho de mercado que se pretende atender. Depende da previsão de ocupar um lugar no futuro: na mente e no coração do consumidor atual, na sua decisão de trocar o consumo atual ou, simplesmente, atender um novo consumidor. Será ? Respeitam-se todas opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Protecionismo do Brasil é citado em relatório da OMC.

O Brasil será citado no relatório que a Organização Mundial do Comércio (OMC) de 01/07/2009, sobre os países que adotaram medidas protecionistas nos últimos meses.
O Itamaraty vem atacando nas entidades internacionais o comportamento dos Estados Unidos e de países da Europa por causa dos pacotes que distorcem os mercados e criam, na prática, barreiras às exportações nacionais. Mas, no relatório que será enviado a todos os governos e serve como monitoramento do protecionismo, a OMC deixa claro que as medidas que dificultam o comércio ou distorcem os mercados vão além dos dois pilares da economia mundial.
Nos últimos meses, o Brasil adotou novas tarifas de importação para o aço com o objetivo principalmente de frear a entrada de produtos chineses.
Durante a Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra no mês passado, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, admitiu que o governo precisava proteger os trabalhadores do setor siderúrgico. Mas ele alertou que as barreiras teriam de ser “equilibradas” para não provocar reação dos chineses contra setores exportadores do Brasil. Pascal Lamy, diretor da OMC, alerta para a “fermentação do protecionismo” no planeta, mesmo diante da promessa dos líderes do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), em abril, de que não adotariam novas barreiras. Mas a constatação é de que, diante da queda do comércio internacional e da pressão por soluções a determinadas indústrias, políticos estariam cedendo ao protecionismo.
[Jornal O Estado de S. Paulo]