quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tecnólogos do Rio Grande do Sul começam a ser registrados.

Os tecnólogos do Rio Grande do Sul já podem solicitar o registro profissional. O pedido deve ser feito ao Conselho Federal de Administração (CFA) que, desde agosto, está registrando os profissionais gaúchos. Neste mês, a autarquia emitiu 15 registros e tem mais de 40 profissionais pré-cadastrados para iniciar o processo de elaboração da carteira profissional.
A decisão de registrar os tecnólogos do Rio Grande do Sul por meio do CFA foi tomada para não prejudicar os profissionais daquele estado, uma vez que o Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul (CRA-RS) impetrou ação judicial contra CFA, perante a Justiça Federal de Brasília, objetivando a declaração de nulidade da Resolução Normativa CFA nº 374/2009, que permitiu o registro de tecnólogo em CRA.Para obter orientações para o registro, clique aqui.
[Conselho Federal de Administração]

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Alunos da FTEC - Faculdades de Porto Alegre foram recebidos pela Rede Plaza de Hotéis, Resorts & Spas - Brasil.

Alunos das disciplinas de Planejamento Estratégico, Plano de Negócios e Comportamento do Consumidor dos cursos de Marketing, Comércio Exterior e Gestão Comercial, da FTEC - Faculdades de Porto Alegre, foram recebidos pela Rede Plaza de Hotéis, no último dia 23 de setembro.
Depois de uma visita técnica orientada pela Gerente de Comunicação, Cláudia Peixoto Hörbe, o Prof. Abdon Barretto Filho, Diretor da Rede Plaza, proferiu a palestra: Estratégia de Diferenciação da Rede Plaza de Hotéis, Resorts & Spas - Brasil.
A atividade objetiva estimular os participantes a analisarem o ambiente de negócios e as estratégias adotadas por uma Organização de sucesso, tendo contato com a prática dos conteúdos estudados em sala de aula.
A Rede Plaza é formada por Hotéis, Resorts e Spas e Pousada nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia e festejou em 2008, o cinqüentenário de sua história. É uma rede hoteleira genuinamente nacional de grande prestígio pela qualidade, pelos serviços competentes prestados ao turismo de todas as modalidades (lazer, negócio, eventos) e pelas constantes ações inovadoras na sua área de abrangência, entre as quais, merecem destaque permanente as suas atitudes positivas na área ecológica e de respeito integral à natureza.
A Rede Plaza, desta forma, ganhou respeito e admiração nacional e internacional, vista como uma rede hoteleira cuja principal virtude é a qualidade, condição que a levou ao topo da pirâmide em questões de atendimento, visando a satisfação total do cliente.
O evento foi coordenado pelo Prof. Nelson Perez.
Veja as FOTOS do evento
[Attosplanejamento - notícias]

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pulmão gigante alerta para a saúde respiratória em Porto Alegre.

A Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e a Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do RS, montará um Pulmão Gigante, no período de 14 a 17 de outubro de 2010, ao lado do Monumento ao Expedicionário, no Parque Farroupilha, cujo o propósito é divulgar os males que podem atingir o sistema respiratório.
A instalação contará com a presença de médicos pneumologistas para responder dúvidas da comunidade a respeito das doenças respiratórias.

O que é o Pulmão Gigante

A iniciativa faz parte do projeto Ano do Pulmão 2010, que reúne sociedades médicas de diversos países em prol da saúde respiratória, alertando a população para as diversas doenças relacionadas ao pulmão e ao sistema respiratório, destacando a importância do diagnóstico precoce, medidas preventivas e as principais áreas de atuação do médico pneumologista.

A exposição do inflável de 190 m2, que reproduz em detalhes o pulmão humano, é promovida pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), em parceria com Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Rio Grande do Sul.
O "tour pelo pulmão" já passou por São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Salvador (BA) e Recife (PE), Fortaleza (CE), São Luis (MA).
O Tour

Durante o passeio pelo pulmão, após entrar pela grande traquéia, os visitantes poderão conhecer todas as particularidades do órgão, assim como os principais problemas que o atinge. As visitas são monitoradas por médicos pneumologistas que estarão disponíveis para esclarecer as dúvidas e dar as orientações sobre as diversas doenças e como fazer para preveni-las.

Após entrar pela traquéia, o visitante passa pelas salas da tuberculose, asma, DPOC e doença intersticial. Ao atravessar um túnel de acesso, chega ao segundo pulmão, no qual recebe informações nas salas de câncer, pneumonia e tabagismo.
Uma das mais importantes metas do Pulmão Gigante é alertar a população para os males do tabagismo. Entre as informações oferecidas aos visitantes, ele saberá que o fumo é a principal causa de doenças crônicas pulmonares, visto que 50% das pessoas que fumam terão algum problema pulmonar. Os visitantes terão informações sobre a relação do tabagismo, tanto ativo, como passivo, com as principais doenças respiratórias, e especialmente com o câncer de pulmão”.
Aqueles que desejam abandonar o cigarro e/ou auxiliar amigos e familiares nesta dura batalha, receberão dicas e outras informações importantes para a cessação do tabaco.
[Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - SBPT]

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Lojas para a classe C devem ter estética própria.

Especialista fala sobre as características deste público e qual ambiente de loja é mais adequado para seu gosto.
Entrar em uma loja é um ritual. O cheiro, as imagens, a música (se houver), o atendimento, enfim, tudo precisa estar dialogando de forma coerente para atrair o consumidor. E, como todo mundo, o público da classe C, também chamado de classe média emergente, exige uma estética específica para ser fisgado.
De acordo com Heloisa Omine, professora de pós-graduação da ESPM e especialista em comunicação no ponto de venda, a organização de uma loja é como qualquer outro meio de comunicação, pois trabalha com imagens e promessas. "O ambiente da loja precisa cumprir seus compromissos com o público alvo. O cliente precisa ter a sensação de um serviço e atendimento primoroso", explica ela.
Simplicidade
Segundo a especialista, no caso específico das classes C, D e E, a exposição das mercadorias precisa ser simples, com objetos empilhados e bancas de produtos. O público menos abastado prefere, muitas vezes, procurar os itens por conta própria. Por isso, as lojas devem transmitir uma sensação de disputa pelo produto melhor e mais barato. "Muitas vezes as lojas também têm o som mais alto e serpentinas no chão para dar essa sensação de oferta, de promoção", afima Heloisa Omine.
Ambiente alegre
Em artigo divulgado recentemente no jornal Meio & Mensagem, o diretor executivo de marketing do Magazine Luiza, Frederico Trajano, afirma que grande parte dos altos executivos - geralmente pertencentes às classes A e B - cometem o mesmo erro básico: usar suas referências estéticas e lingüísticas para conquistar esses consumidores. Para ele, o tratamento deve se adequar à identidade de educação e cultura desse grupo.
"As referências estéticas da base da pirâmide passam bem longe do 'clean'. São alegres, coloridas e extravagantes. Ambientes de loja muitos sofisticados e 'arrumadinhos', por exemplo, têm sido avaliados por nossas pesquisas como frios e exclusivistas", explica. O atendimento prestado pelos vendedores às classes mais baixas também deve ser mais próximo e direto para que o cliente se sinta bem atendido.
Organização na medida
A professora da ESPM endossa a fala do representante do Magazine Luiza e complementa: as lojas "clean" intimidam. "Se a loja é muito aberta e clara, o próprio cliente fica exposto. Ele precisa ter coragem para entrar e ser visto", diz Heloisa. Em uma loja extremamente organizada, muitas vezes ele pode ficar envergonhado por tirar as coisas do lugar. "O cliente acaba não entrando no ambiente, pois não quer ser a pessoa que causa a confusão. E quando tem atendimento assistido é mais tenso ainda, pois há uma expectativa sobre o que atendente vai pensar dele".
Identificação com o ambiente
Heloisa Omine também chama a atenção para a importância de se criar espaços com os quais o cliente possa se identificar. Em grandes magazines, os setores de eletrodomésticos e eletrônicos, por exemplo, simulam salas de estar e cozinhas como se transpusessem o ambiente para a casa do cliente. A iniciativa é boa, pois gera um local de conforto para o consumidor. No entanto é preciso ficar atento às dimensões do lugar. "Se colocar um home-theater na 'sala' com um espaço muito grande, o cliente pode achar que o aparelho não vai caber na casa dele. É preciso ter um local em que ele vai se sentir em casa", afirma.
Para a especialista, o varejo - inclusive dos shoppings - está descobrindo o potencial de consumo que a classe C possui e mesmo aqueles tradicionalmente voltados para o público B estão criando novas formas e produtos que atendam esse público. Por outro lado, a classe C também tem visto que pode comprar e subir na escala financeira. Aos poucos, está começando a se adaptar às lojas voltadas para os segmentos economicamente superiores.

[Luciana Carvalho - Revista Exame]

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Conhecendo o marketing olfativo.

Abdon Barretto Filho - Economista

Para os profissionais do Marketing, existem grandes desafios nas criações das “atmosfera mercadológicas” para empresas e entidades.
Existem estudos que demonstram as poderosas ligações entre o olfato e os controles das emoções e da memória. Sabe-se que o olfato é um sentido primário que pode acessar as nossas profundas memórias. Portanto, várias organizações econômicas com e sem fins lucrativas utilizam perfumes para fixações de marcas e dos bens e/ou serviços.
As estratégias do Marketing Olfativo já movimentam investimentos em todo o mundo e estão sendo incorporadas em vários setores da Economia, para captações e manutenções de clientes. Ao visitar-mos uma empresa, esperam-se encontrar bons produtos (bens e /ou serviços), com preços adequados e de acordo com os anúncios e/ou indicações de outros clientes. É obvio que existe a expectativa do bom atendimento. Entretanto, observa-se que a arquitetura externa e interna; os arranjos físicos; as distribuições dos móveis; as cores das paredes; o sistema de iluminação é completado com o “cheirinho especial”.
Para algumas empresas é uma verdadeira “assinatura olfativa”. Alguns estudos demonstram que o ponto de venda que mantém um aroma ambiental característico pode ser considerado com uma inovação e sofisticação, além de incrementar vendas. Um perfume agradável aumenta a sensação de bem-estar e pode contribuir para melhorar a experiência da compra de bens e/ou serviços. Além disso, o “cheirinho” fica na memória do consumidor.
Algumas marcas nacionais e internacionais já realizam investimentos em perfumes específicos que são disponibilizados em suas lojas com relativo sucesso, aumentando a percepção e a valorização do ambiente.
Já existem bons exemplos como: cartão de crédito bancário perfumado que ao passar pela maquininha ou esfregá-lo com as mãos libera perfume exclusivo; fabricante de veículos luxuosos desenvolveu fragrância imitando o cheiro clássico dos seus primeiros veículos; uma rede de lojas obteve tanto sucesso com o perfume utilizado que seus clientes solicitaram vendas em frascos, gerando uma nova linha de produtos; hotéis conseguem disponibilizar nas dependências perfumes desenvolvidos visando complementar os serviços de hospedagem, muitas vezes considerados como inesquecíveis.
Vários exemplos estão sendo realizados no mundo e cabe aos profissionais envolvidos determinarem se querem ou não oferecer “algo mais” para seus clientes. De uma maneira geral todos gostam de bons perfumes. É obvio que todos os cuidados devem ser observados para que não despertar a ira ou descaso do consumidor. Nem sempre um perfume consegue agradar a todos.
Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.
[Jornal A Razão - agosto 2010]

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Como fazer um press release eficiente.

Uma das ferramentas mais utilizadas pelas empresas para entrar em contato com os meios de comunicação, o release dificilmente atinge os jornalistas como deveria.
Diariamente, jornalistas são bombardeados com informações sobre ações empresariais. Mas a maioria desses documentos preparados para a mídia, os press releases, não atinge o alvo e vai parar no lixo — eletrônico ou real. Para causar efeito, o press release deve levar informação precisa, útil e direcionada ao meio de comunicação certo. “As empresas precisam entender que têm de ser seletivas e oferecer dados de qualidade”, afirma Ciro Dias, 53 anos, presidente da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom).
Selecionar a informação que será divulgada é o primeiro passo. Nem tudo o que acontece na sua empresa é notícia. Alguns eventos importantes merecem um release: compra de empresa, fusões, resultados financeiros e novas estratégias. Aniversário? Lançamento de produto? “Só se vier com informação importante sobre o negócio. O empreendedor não pode tratar a empresa como uma celebridade que merece sempre aparecer”, afirma Cláudia Fuji, 35 anos, diretora de atendimento da S2, empresa de consultoria e assessoria de comunicação. A participação do empreendimento em eventos pode se tornar um bom assunto se for divulgado o que há de novo. Mas lançamentos específicos são atraentes para um veículo especializado no setor — não para uma revista, jornal ou site de negócios generalista. Em tais casos, ações que tiveram sucesso são mais úteis.
Após determinar o motivo do press release, abuse da objetividade. “O título do release tem de ser impactante para chamar a atenção do jornalista”, afirma Cláudia. Mas não pode ser falso, pois o profissional logo perceberá — e se irritará — se não houver conteúdo condizente. “É um erro querer vender algo que não existe ou exagerar nas informações”, afirma Cláudia. “Você está falando para um público exigente.”
Tente colocar os dados importantes logo no primeiro parágrafo. “Na hora de divulgar o negócio, é importante trazer números, seja do crescimento, do faturamento ou outros”, diz Cláudia. “Dê a informação de forma concisa e contextualizada”, completa Dias.
Por último, lembre-se de conhecer os perfis do veí­culo e do jornalista que vão receber o release. Isso ajuda a saber que linguagem e tom dar ao texto. E mantenha uma relação constante com a imprensa. “É essencial criar um programa de relacionamento com os jornalistas e manter uma política consistente de comunicação”, afirma Dias. Em muitos casos, é melhor oferecer uma notícia exclusiva para um veículo que a abordará com maior cuidado do que enviá-la para diversos meios que falarão apenas algumas palavras.
[Rafael farias Teixeira - revistapegn.globo.com]

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O que é engenharia frugal – e como ela está virando pelo avesso o mapa da inovação global.

O tablet apresentado pelo governo da Índia nem de longe lembra o iPad, da Apple. Mas custa apenas US$ 35 e permite ler, escrever e navegar na internet.
(Trecho da reportagem de Época Negócios da edição de setembro de 2010)
Com seus cabelos e sobrancelhas brancos e espessos, rosto arredondado e jeito bonachão, o ministro indiano Kapil Sibal é um personagem desconhecido no mundo ocidental dos negócios. Semanas atrás, ele viveu seus 15 minutos de fama global ao apresentar, em Nova Délhi, o protótipo do tablet de US$ 35 que seu governo promete lançar em 2011. Exibido num estojo de couro pesado, o aparelho assemelha-se a uma tela de notebook destacada do teclado. Nem de longe lembra o iPad. Mas custa 93% menos que o leitor eletrônico da Apple e permite escrever, ler, navegar na internet e fazer videoconferências. Sibal apresentou-o como a resposta indiana ao notebook de US$ 100 idealizado pelo professor Nicholas Negroponte, do MIT. O genérico do iPad – ainda em busca de um nome e de um fabricante – tem tecnologia 100% indiana e foi concebido para um mercado de consumo gigantesco, mas de baixíssimo poder aquisitivo, onde escala é tudo e as margens são apertadíssimas. Se vingar internamente, porém, tem potencial para ganhar o mundo.
Este é o exemplo mais recente, de repercussão global, do que os estudiosos da inovação chamam hoje de engenharia frugal. Não se trata, simplesmente, de inovações de baixo custo. Não é, tampouco, um esquema para aumentar margens de lucro asfixiando fornecedores. A disciplina no controle de gastos é parte importante do processo, mas a ênfase não é no corte de despesas e sim em evitar custos desnecessários já na concepção dos produtos e serviços. A ideia central por trás de toda decisão de engenharia frugal é maximizar valor para o consumidor e minimizar gastos não essenciais.
O termo engenharia frugal foi cunhado em 2006 pelo brasileiro Carlos Ghosn, presidente da Renault, para descrever a competência dos engenheiros indianos em desenvolver produtos como o Nano, da Tata Motors, ícone indisputável dessa tendência. A decisão da equipe de desenvolvimento do carro mais barato do mundo de não oferecer um rádio no modelo mais básico é paradigmática. Os engenheiros entenderam que o típico consumidor potencial do Nano dá muito valor a espaço extra para guardar seus pertences. Usar o que normalmente seria o compartimento do rádio para isso agregou valor para essa clientela
[Alexandre Teixeira - EpocaNegócios]

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Paulo Ardenghi é destaque da V Mostra de Pesquisa da Pós Graduação da PUCRS.

No dia 17 de Agosto de 2010, no auditório do prédio da comunicação social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, foram entregues os prêmios de destaque da V Mostra de Pesquisa da Pós Graduação da referida Universidade.
Nesta ocasião, o advogado e aluno do mestrado em Ciências Sociais, Paulo Renato Ardenghi Rizzardi, obteve o prêmio de destaque de sua unidade com o trabalho "Para além da análise doutrinária: Uma análise etnográfica do castigo provisório", sob orientação da professora Fernanda Bittencourt Ribeiro.

A pesquisa se propõe analisar o processo constitutivo das decisões judiciais no âmbito criminal, utilizando como objeto central de estudo os acórdãos proferidos na 5° (quinta) e 8° (oitava) câmaras criminais do Egrégio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, referentes à concessão do pedido de Habeas Corpus ou manutenção da prisão preventiva1. Entendendo o processo de construção das decisões judiciais, inserido em um contexto social constituído por elementos simbólicos, culturais, subjetivos, valorativos e pela multiplicidade de significados existentes nos rituais de julgamento e punição do transgressor, vislumbrando a necessidade de ampliar as bases epistemológicas para além da análise meramente positivista legal. Promove assim, o estudo etnográfico do funcionamento e das relações que se dão no interior do campo jurídico, partindo da hipótese de que as construções jurídicas expressam valores, remontam ideologias e constituem um campo de intensas lutas pela condição de dizer o direito. A luta entre dominantes e dominados pelo monopólio da violência legitimada, ou seja, o poder de impor simbolicamente suas ideologias.


CLIQUE AQUI para ver o trabalho na íntegra.

[Postado por Attosplanejamento&gestão]

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Por que a inovação é fundamental para as MPEs.

A importância de inovação nas micro e pequenas empresas foi destaque na 10ª Anpei (X Conferência da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras), realizada em Curitiba no último dia 26. O diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, defendeu a inovação como ferramenta fundamental para o aumento da produtividade do setor no Brasil.
O tema foi escolhido com base nos resultados da produtividade das micro e pequenas empresas brasileiras, considerado baixo se comparado aos números de estabelecimentos e de empregos gerados por estes empreendimentos. Um claro exemplo disso: as MPEs respondem por 98% dos estabelecimentos formais do país e 60% da mão-de-obra, mas somente 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso mostra que a produtividade precisa crescer. Além de impedir um maior crescimento da micro e pequena empresa, a baixa produtividade também é prejudicial à economia brasileira.
Inovando
E como fazer isso? Inovando é a resposta. “Todas as empresas precisam ser competitivas, independentemente do seu porte”, disse Santos. Por isso, a inovação está sendo colocada em destaque: “Uma pequena empresa pode ser altamente rentável se investir em inovação e em gestão. Equilibrar a produtividade das micro e pequenas com as médias e grandes não é um desafio apenas do Sebrae, mas da economia brasileira”.
Para esclarecer o que significa inovação nesse contexto, ele acrescentou: “Inovar é fazer diferente para fazer melhor, é mudar de status quo e promover mudanças para a obtenção de vantagens. Por isso, os empreendedores e os empresários de micro e pequenos empreendimentos precisam ter postura diante desse processo; precisam entender que a inovação é estratégica e que faz a diferença”, concluiu.
[Debora Carrari - Blogdosempreendedores]

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Como obter as certificações ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 e ABNT 16001.

Em primeiro lugar, a empresa precisa adquirir a brochura ou arquivo eletrônico que contém as normas a serem seguidas para obter a certificação. Em seguida, deve adotá-las na empresa e contratar uma certificadora independente que dirá se, de fato, os padrões estão sendo aplicados corretamente. Após esse processo a empresa será considerada certificada.
Obtenção das normas
A norma OHSAS 18001 está contida em uma brochura impressa vendida no site do QSP (Centro de Qualidade, Segurança e Produtividade) a R$ 290. Depois de confirmado o pagamento, a publicação costuma chegar ao endereço de destino em até 48 horas. As normas ISO 9001, ISO 14001 e ABNT 16001 custam, em média, R$ 100 cada e estão disponíveis em uma brochura impressa, entregue em até sete dias úteis a contar da solicitação, com frete por conta do interessado, e também em formato digital, com impressão a partir do link www.abnt.org.br
Implantação na empresa

Com as normas em mãos, é preciso implantar um sistema de gestão que atenda aos seus requisitos. As regras para a certificação indicam o que é preciso fazer na organização, não a maneira de pôr em prática. Para José Joaquim do Amaral Ferreira, vice-presidente da Fundação Vanzolini, a presença de um consultor não é fundamental, mas a sua contratação pode acelerar o processo de implantação. Nas pequenas e médias empresas, que normalmente têm um quadro de funcionários mais enxuto, pode ser difícil deslocar alguém da equipe para cuidar do processo de certificação, o que torna o consultor ainda mais necessário. Ferreira comenta que é possível encontrar bons profissionais dessa área por, em média, R$ 80 a hora.
Certificadora
Depois de a empresa se adequar aos requisitos, precisa contratar um organismo certificador, órgão independente sem qualquer ligação com a entidade ou com o consultor que ajudou na implantação, para atestar se ela realmente age em conformidade com as normas. A auditoria checa in loco tudo aquilo que a empresa diz fazer, explica Marcos Aurélio Oliveira, coordenador geral de acreditação do Inmetro. Os valores cobrados pelas certificadoras variam conforme o ramo de atuação e o tamanho da organização. O preço médio de uma certificação, válida por três anos para pequena empresa, está em torno de R$ 2 mil por ano na Fundação Vanzolini (http://www.vanzolini.org.br/). Para empresas de médio porte, esse valor é de R$ 3,5 mil por ano, em média. O vice-presidente da Fundação afirma que as empresas do terceiro setor têm descontos na certificação. “Praticamos preços especiais para entidades especiais”, completa Ferreira.
[Heloiza Camargo - Revista PEGN]

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Os profissionais que levaram a Havaianas para o mundo.

O especialista Dominique Turpin fala sobre o tipo de executivo que as empresas precisam para seguir o exemplo da Havaianas e expandir globalmente.
Saindo dos básicos chinelos azuis e brancos para chegar às sandálias multicores e com design moderno, a Havaianas, a tradicional marca de sandálias da Alpargatas, passou por uma grande mudança e, em 2007, iniciou um processo de globalização. Hoje, a marca é conhecida mundialmente graças ao trabalho conjunto de profissionais inovadores e apaixonados.
Para o especialista em marketing e estratégia Dominique Turpin, a Havaianas é um exemplo de como montar uma boa equipe. Turpin, que também é presidente do IMD (Institute for Management Development), considera que não existe um perfil de gestor ideal para toda e qualquer empresa, mas há algumas características mais desejáveis. Confira a seguir as qualidades citadas por ele.
Boa comunicação
"Os gestores precisam ter características, habilidades e competências de um bom comunicador", afirma. Não é à toa que ele diz isso. Com um trabalho intenso de comunicação, publicidade e relações públicas, a Havaianas teve seu status elevado e se expandiu para a Europa.
Devido ao trabalho de comunicação dos profissionais da Alpargatas, em parceria com agências especializadas, o produto passou a ser conhecido e, mais importante, usado por celebridades internacionais, como Catherine Zeta-Jones, Jennifer Aniston, Britney Spears e Julia Roberts. "Em Paris, também foi colocada uma 'Havaianas' gigante em frente a um famoso hotel, para que a mídia pudesse dar notícia", diz.
Inovação e flexibilidade
Não adianta ter habilidades de comunicação se o produto não está adequado. Até chegar ao potencial de expansão, a Havaianas mudou de cara. "Quando se quer criar uma grande marca, é preciso ter algo diferente. A primeira coisa que Havaianas fez foi transformar um produto comum, chato, em algo da moda", diz Turpin.

Todo esse trabalho de reformulação do produto requer uma cabeça fresca, maleável e sem preconceitos para gerar inovações de valor, que não sejam apenas mais uma coisa maluca que não vai dar certo. "Inovação é muito importante para manter a sustentabilidade da marca. Se não há inovação, a marca vai morrer, pois a empresa vai perder a próxima geração de consumidores", afirma.
Trabalho em equipe
Um trabalho da magnitude do que foi feito com a Havaianas requer profissionais de várias áreas e origens. Por isso é essencial que eles saibam trabalhar em equipe e lidar com pessoas de diferentes tipos, desde o executivo que planeja a expansão do produto até o artista que pensa nas estampas dos chinelos."Eles, da Havaianas, também não trabalham sozinhos. Junto com eles há também agências de criação, comunicação, propaganda, designers... É um trabalho que partiu da empresa, mas envolveu todos os outros níveis", diz Turpin. O líder tem grande participação neste processo, pois deve ser aberto a ideias de opiniões de todos da equipe, deixando de lado a característica ultrapassada de "chefe mandão".
Liderança apaixonada
Para fazer uma marca ou produto emplacar, os profissionais precisam estar motivados para realizar um trabalho interessante e positivo. O papel do líder é essencial neste sentido, uma vez que tem a responsabilidade de fazer com que os membros da equipe queiram fazer o melhor trabalho possível.
"Se os líderes na Havaianas tivessem sido chatos e entediantes, eles não teriam tido bons resultados. Normalmente essas pessoas têm uma espécie de paixão pelo que fazem e isso é o que importa", diz. Mas, segundo o especialista, não é qualquer pessoa que pode ser assim. Turpin acredita que paixão não pode ser ensinada: é algo que o líder tem ou não tem.

[Luciana carvalho - Revista Exame]

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Prof. Nelson Perez, novamente é o homenageado dos formandos do Curso de Graduação em Marketing da Ftec-Faculdades.

A turma de formandos do Curso de Graduação em Marketing, 2010-1 da Ftec-Faculdades, escolheu como professor homenageado, Nelson Perez, executivo da Attos planejamento&gestão.
Esta homenagem prestada é o reconhecimento deste grupo de alunos, agora, profissionais Gestores de Marketing, do cumprimento da missão que lhe foi confiada.

A cerim
ônia de formatura se realizará neste dia 03 de setembro de 2010, às 20horas, no Teatro do SESI (FIERGS), em Porto Alegre.



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Adeus avaliação de pessoal?

Alfred ChandlerMorto em 2007, o americano Chandler foi o primeiro e um dos mais importantes historiadores dos negócios do século 20. Entre as empresas que ele estudou, estavam a DuPont, General Motors, Standard Oil e Sears Roebuck. Mestre americano afirma que a forma como empresas medem desempenho hoje apenas atrapalha.


A tese do professor de administração Samuel Culbert, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, é polêmica. Para ele, as avaliações de desempenho formais, aquelas baseadas em relatórios com perguntas e pontuações, não são apenas inúteis, mas também nefastas. “Essa impostura é uma das mais insidiosas e maléficas atividades corporativas e, no entanto, uma das mais ubíquas”, diz Culbert.
A avaliação de desempenho profissional ganhou terreno a partir dos anos 60, quando o teórico da administração Alfred Chandler, da Harvard Business School, observou a sua aplicação bem-sucedida na General Electric. A proposta original da avaliação era o esclarecimento de funcionários sobre o que faziam bem e o que deveriam melhorar. Culbert acredita que a missão original foi desvirtuada. “A avaliação virou um instrumento de intimidação do funcionário e de preservação da autoridade do chefe.” Essas críticas emergem no livro Get Rid of the Performance Review! (“Livre-se da avaliação de performance!”, inédito no Brasil), escrito em parceria com Lawrence Rout, editor do The Wall Street Journal.
Os autores identificam o que consideram três grandes equívocos em relação às avaliações.
Primeiro equívoco: o desempenho não determina salários. Os autores argumentam que essa crença, que ajudou a legitimar a avaliação, é infundada. O salário está atrelado, em primeiro lugar, a forças do mercado e, secundariamente, ao orçamento da empresa. O desempenho seria, segundo eles, um tênue e longínquo terceiro fator, se tanto.
Segundo equívoco: não existe “objetividade” na avaliação. Culbert diz que, em sua experiência como consultor, notou que a avaliação de profissionais muda, muitas vezes abruptamente, quando a chefia é trocada. Para ele, a coisa piora na avaliação em 360 graus, feita a partir de subordinados, colegas e chefes do avaliado. “É a avaliação mais subjetiva”, acredita Culbert, para quem existe o risco de os avaliadores usarem o sistema por motivações que não deveriam ser levadas em consideração.

Terceiro erro: a avaliação não aprimora o desempenho. A pessoa teoricamente mais indicada para aprimorar e guiar o profissional seria o seu chefe. “Graças à ameaça que paira por causa da avaliação, contudo, o chefe acaba sendo a última pessoa à qual o empregado se dirige”, diz Culbert. O resultado seria o engessamento da criatividade. Para piorar, afirma o autor, os funcionários acabam se preocupando em apenas “passar no teste” e não em efetivamente melhorar.
Como alternativa às avaliações anuais de hoje, Culbert e Rout sugerem substituir a revisão do desempenho passado pela previsão do desempenho futuro. Supervisor e subordinado, diz ele, devem responder juntos à seguinte pergunta: dado nosso objetivo, o que a gente precisa fazer para melhorarmos juntos? Nesse processo, é necessário que as duas partes atuem como adultos e aceitem suas responsabilidades.
Isso não significa que as pessoas deixem de ser avaliadas, mas sim que a avaliação do desempenho passado passa a ser um processo corriqueiro. “[Esse tipo de] avaliação não deve ser aquele evento que ocorre anualmente. É um processo contínuo”, diz o professor. A primeira consequência disso, acredita Culbert, é que o chefe, de juiz, passa a ser um treinador e também um colega. “O papel do chefe é o de guiar, conduzir, ser tutor e fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que o subordinado se torne bem-sucedido”, diz ele. Culbert sabe que sua opinião bate de frente com o que a maioria das empresas, inclusive no Brasil, pratica hoje, mas ele acredita que vale a pena pregar a mudança.
[Edson Porto - Época Negócios]