sexta-feira, 30 de abril de 2010

Pesquisa busca conhecer perfil do turista nacional que chega a Porto Alegre.

O perfil do turista nacional que chega a Porto Alegre vindo de interior do gaúcho e de outros estados brasileiros será levantado por meio de pesquisa que a Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR) em parceria com a Faculdades Rio-grandenses (Fargs) realiza até 5 de maio.
O levantamento será dividido em duas etapas. Na primeira, até 28 de abril a pesquisa foi feita na área de embarque doméstico do Aeroporto Internacional Salgado Filho. De 29 de abril a 5 de maio, os pesquisadores trabalharão nas plataforma intermunicipal e interestadual da Estação Rodoviária. Nos dois locais, serão ouvidas pessoas que estão saindo de Porto Alegre.
Além do perfil social e demográfico dos entrevistados, a pesquisa buscará identificar os hábitos de viagem, a composição dos gastos feitos na cidade bem como a impressão do viajante sobre Porto Alegre. A previsão do estudo é abordar 1.815 pessoas, tendo em vista as estimativas de fluxo feitas pela Infraero em relação ao aeroporto e pela Vepo, concessionária da Estação Rodoviária da Capital. O levantamento pretende também conhecer o fluxo de visitantes domésticos que Porto Alegre recebe e para isso serão entrevistadas apenas as pessoas originárias de outras cidades.
O trabalho será desenvolvido das 8h às 22h, com o revezamento das equipes em três turnos. As entrevistas serão realizadas por alunos da disciplina de Estatística do curso de Turismo e Hotelaria da Fargs e por orientadores turísticos da SMTUR. Em 2007, levantamento semelhante foi realizado em parceria com a Ufrgs.
[Comunicação Social/Turismo/PMPA]

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Muita energia no trabalho nem sempre é bom e pode prejudicar a carreira.

Existem vários motivos para que um profissional delegue para si muitas tarefas, entre eles, comprometimento e insegurança.

Parece o profissional perfeito. Dá sugestões e quer participar de todos os projetos que aparecem, mas, para desenvolvê-los, ultrapassa seu escopo de trabalho e delega para si responsabilidades que não lhe cabem e, mesmo com uma infinidade de tarefas sob a mesa, ainda quer mais.
Ser uma pessoa “pilhada” no trabalho nem sempre é bom. E o que parece ser o ideal pode ser prejudicial para os dois lados: para o profissional com esse perfil e para a empresa que não consegue identificá-lo. Diferentemente da hiperatividade, a energia que muitos profissionais apresentam pode esconder muitos aspectos.
Para a psicóloga e vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, Sâmia Simorro, é complicado generalizar. “Precisamos avaliar cada caso”. Para ela, existem diversos fatores que podem levar os profissionais a serem muito enérgicos, incluindo o próprio ambiente de trabalho. Mas dois ganham destaque: a insegurança e a demanda de tarefas.
Além desses, esse perfil também pode mascarar a falta de organização do profissional. É o que acredita a diretora da Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Neli Barboza, que define essa disposição exacerbada de síndrome da onipotência. “Por mais energia que você tenha, é difícil manter um planejamento ao longo do dia do trabalho”, afirma.

Energia demais pode mascarar problemas
“Algumas pessoas são de fato comprometidas e não possuem uma equipe que pode ajudá-las nas tarefas e, por isso, tomam para si muitas responsabilidades. Outras absorvem tarefas por insegurança”, avalia Sâmia. Ela acredita que, nos casos em que o profissional é inseguro, é possível detectar ainda um perfil centralizador. “Algumas pessoas querem estar por dentro de tudo o que acontece, porque querem ser indispensáveis”.
Sâmia explica que esse profissional, além de centralizador, é extremamente competitivo. Nesse caso, a competitividade não é saudável, porque esconde uma necessidade de o profissional mostrar à empresa que pode executar tarefas que, muitas vezes, não consegue, para mostrar que é competente - o que pode não dar certo.
Além de lotar a própria mesa de tarefas, essas pessoas não as repassam para outros membros da equipe. “Isso não é bom, porque as pessoas não conseguem cumprir as tarefas”, afirma a psicóloga. E, nesse cenário, até a empresa pode sair perdendo. “Se essa pessoa sai da equipe, ela acaba levando todo o conhecimento com ela e a empresa vai demorar para conseguir reverter isso”.
Um profissional com tamanha iniciativa pode se prejudicar no trabalho, principalmente nos ambientes corporativos atuais, que já requerem profissionais “multitarefas”, como explica Neli. “Se a rotina for fixa, essa característica pode ser positiva, mas isso é muito difícil de acontecer hoje. Dentro do planejado, se houver qualquer alteração, isso gera muita frustração”. Frustração do líder, que não viu resultados, e do profissional, que não conseguiu cumprir as tarefas.
Neli ainda ressalta que não é só insegurança que está por trás dessa característica enérgica do funcionário. Para ela, ficar delegando tarefas para si também pode mostrar incompetência de planejamento. “Pode ser insegurança, medo de não agradar, mas é principalmente a falta de autopercepção, de planejamento”, completa.

Canalizando a energia de modo saudável
Para Sâmia Simorro, também cabe aos gestores e líderes identificarem o quanto a energia de determinado funcionário pode se tornar prejudicial. “Ele deve direcionar essa energia de forma positiva”, afirma. A tarefa não é fácil. Mas, para Neli, é possível. “Basta que a empresa aponte o problema para o funcionário”.
Isso porque, segundo ela, muitas vezes esse perfil mais centralizador do profissional "pilhado" pode não ser tão evidente para ele mesmo. “Nem sempre é consciente. Se for, é possível identificar no momento da contratação, na entrevista”, diz. Se não for, somente durante o desempenho do profissional é que essa característica ficará mais evidente, até para ele.
Para fazer essa identificação, o líder precisa ter um olho clínico e muita experiência com a equipe. Questões práticas também ajudam. “Ele deve acompanhar o processo de trabalho”, acredita Sâmia. Isso significa que o gestor deve delegar as tarefas para cada subordinado e acompanhar o andamento de cada uma delas.
Nesse processo, o líder deve verificar se o profissional executa as tarefas pedidas ou se mesmo com elas em andamento ele toma para si mais responsabilidades. O gestor precisa saber os motivos pelos quais esse funcionário delegou para si mais tarefas. Como afirma a psicóloga, isso não é simples, até porque os processos de trabalho são diferentes em cada ambiente profissional e caberá à empresa avaliar caso por caso. “Para conseguir fazer isso, ele precisa saber gerenciar conflitos e mediar cada caso”, avalia Sâmia.

Ultrapassando barreiras profissionais

Para o profissional que se considera “pilhado”, as consequências de uma energia acima do comum podem sair pela porta do escritório e entrar na vida pessoal. Pessoas com muita energia, mas que não chegam a ser hiperativas, podem ter problemas em seus relacionamentos interpessoais e até de saúde. A psicóloga explica que, como elas são muito ansiosas, chegam a ter problemas de sono e concentração – o que prejudica ainda mais a carreira, como em um círculo vicioso. “Esse profissional nunca relaxa, está sempre tenso”, diz Sâmia.
Além disso, ela acredita que, como são centralizadoras, essas pessoas podem não dar espaço para o outro existir, dificultando ainda mais o relacionamento fora - e dentro - do ambiente de trabalho.

Aprendendo a dizer “não”
Mudar essas características não é nada simples, mas é possível. Para Neli, o profissional deve ter ciência do seu comportamento dentro da empresa, uma vez que existem líderes que podem não querer investir na solução do problema desse funcionário. “Ele precisa olhar o ambiente de trabalho e perceber qual é o acúmulo de tarefas que ele tem”, aconselha Neli.
Fazer um planejamento com base nessa análise é fundamental. Aprender a dizer “não” também. Para Neli, se um profissional tem uma lista de tarefas a ser executada, ele deve cumpri-la e, na medida do possível, recusar mais responsabilidades até que as anteriores estejam totalmente resolvidas. “Dizer 'não' é uma questão de consciência”, diz, explicando que, ao delegar para outros membros da equipe tarefas que ele sabe que não conseguirá cumprir, o profissional passa ao seu gestor a percepção de segurança, de organização e até de liderança.
“Essas pessoas precisam exercitar o equilíbrio emocional”, acredita Sâmia. Para a psicóloga, elas precisam entender que tomar para si tarefas e mais tarefas no trabalho não vai garantir o emprego nem vai provar que elas são competentes. “O ideal é você fazer o que lhe cabe, da melhor forma possível”. Adquirir mais responsabilidades, a partir daí, é uma consequência natural.


[Camila F. de Mendonça - InfoMoney]

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Especialista em franquias aposta no bom relacionamento entre franqueados e franqueadores como a chave para o sucesso de toda a rede.

No 1° Fórum de Franquias, realizado em São Paulo, o consultor australiano Greg Nathan mostrou à plateia como uma interação saudável é boa também para os negócios. Greg Nathan acredita que todo franqueado passará pelos seis estágios do “Fator-e”, conceito que ele criou para mostrar como é a jornada de um franqueado.

Seis estágios pelos quais todo o franqueado passa
:
Satisfação - É sentida logo no início da abertura da franquia. O empresário está feliz, sua família e amigos estão orgulhosos e confiantes.
Taxas - É aqui que ele percebe itens como a taxa de royalties e começa a se questionar sobre o pagamento dessas cobranças . Seu nível de contentamento cai.
Eu - Acha que o único responsável pelo sucesso da franquia é ele, enxerga o negócio como sendo somente seu. Acredita que poderia ter o mesmo desempenho sem o franqueador, afinal trabalha duro.
Autonomia - Nessa fase ele já está irado. Frustra-se com as recomendações e ordens do franqueador e quer fazer tudo do seu jeito, sem respeitar as restrições. Greg cita o próprio exemplo de quando era franqueado de um padaria e resolveu, sozinho, criar um novo produto, sem se importar com a opinião da rede.
Entendimento - O empresário começa a entender o franqueador e percebe que os padrões são o que definem a identidade da marca. Reconhece também os serviços e o apoio da rede.
Nós - Fase em que percebe que o sucesso será conquistado somente por meio da parceria. Ao mesmo tempo em que necessita da assistência do franqueador também tem consciência de que suas ideias podem trazer benefícios para a rede.

Ao final das palestras, a mensagem que o australiano deixou foi a de que o essencial é entender o outro e perceber que o futuro do franchising é trabalhar de maneira colaborativa, numa relação em que os dois lados sempre ganham.

[PEGN - Negócios/Franquias]

terça-feira, 27 de abril de 2010

O grande papel dos pequenos na crise.

As micros e pequenas empresas são as maiores geradoras de postos de trabalho do país, abarcando em torno de 85% da mão de obra. Só esse dado é suficiente para que se tenha uma ideia da importância que esse setor tem para a economia do país. Esse significado foi bastante ampliado também por conta da recessão econômica que tomou dos mercados ao final de 2008, funcionando como uma efetiva blindagem interna.
A análise sobre o segmento foi feita por Silas Santiago, secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional. Ele lembrou que os pequenos sofreram bem menos que as demais empresas em meio a um contexto que apontou para um resultado negativo de 0,2 % na atividade econômica brasileira ao final de 2008. Segundo o dirigente, isso se deveu ao fato de que as micros e pequenas empresas ofertam serviços e produtos majoritariamente no mercado nacional, o que fez com que ficassem mais distante do epicentro da crise global. Com isso, mantendo sua produtividade e nível de empreendedorismo, ajudaram a criar as condições para que o Brasil pudesse se articular para superar os desafios e voltar a crescer.

Um outro dado fornecido por Silas Santiago diz respeito ao montante de empresas de pequeno porte no país. De acordo com informações do Simples Nacional, também conhecido como Super Simples, esse total está hoje na casa dos 3 milhões. O Simples é um regime diferenciado de tributação que, a partir de 2007, além dos impostos federais, passou a abranger o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual, e o Imposto sobre Serviços (ISS), municipal. A estimativa é que a redução de tributos para os beneficiados pode chegar a 67%.

Tudo indica que a crise econômica está ficando para trás e as projeções estão dando conta de que haverá uma boa recuperação dos índices relativos ao Produto Interno Bruto (PIB), que muitos estimam para algo em torno de 5%. Nessa trajetória, há muito para se debitar ao papel cumprido pelos pequenos empreendedores. Essa vitalidade foi fundamental para que o país pudesse respirar e planejar suas políticas públicas e privadas para retomar sua situação pré-crise. Agora é a hora de colher os frutos de uma nova realidade e, certamente, os pequenos negócios estarão novamente contribuindo para o crescimento.

[Correio do Povo abr/2010]

terça-feira, 20 de abril de 2010

O que fazer e o que não fazer em promoção para Copa.

Criatividade é a única regra que deve ser seguida à risca pelas marcas não patrocinadoras.

A regra é clara: se uma marca não é patrocinadora oficial da Fifa, da Confederação Brasileira de Futebol ou da Seleção Brasileira, não pode fazer nenhuma ação de marketing que esteja associada a qualquer elemento que remeta à Copa do Mundo. Publicidade, ações promocionais e até de incentivo que utilizem os motivos da Copa da África do Sul e do Brasil somente são permitidos às marcas Adidas, Coca-Cola, Emirates, Hyundai, Sony e Visa, em primeiro nível, Budweiser, Castrol, Continental, McDonald's, MTN, Mayndra Satyam e Yingli Solar, em segundo, mundialmente, e Itaú, Oi, Vivo, Guaraná Antártica, Tam, Gillette, Nike, Volkswagen, Extra e Seara, no Brasil. A Brahma é outra marca que está realizando propaganda e ações promocionais com foco nas Copas da África do Sul e do Brasil depois de um acordo entre a Fifa e a Anheuser-Busch InBev.
Mas se você trabalha em uma marca concorrente ou em outro segmento que não está disputando os olhares do mundo dentro das quatro linhas, não precisa tirar o seu time de campo. Pelo contrário. É preciso treinar bastante a sua criatividade para encontrar formas de aproveitar o maior evento esportivo do mundo e estar atento às regras e até às leis que podem punir a empresa, caso haja apropriação do evento de forma indevida. No Brasil, um projeto de lei está em tramitação no Congresso e visa resguardar os direitos da Fifa e de seus patrocinadores.
O PL 394/2009, de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), uma obrigação imposta pela Fifa, determina também zonas limpas, com raio de pelo menos um quilometro de distância, em que nenhuma marca poderá realizar ação de marketing. "Na minha visão, isso fere a soberania das leis do país", aponta o advogado Paulo Foccacia, sócio-diretor do escritório Coimbra, Focaccia e Lebrão, em encontro realizado na semana passada na Associação de Marketing Promocional para orientar os profissionais sobre o real impacto da Copa no mercado promocional.

Marketing de emboscada vira crime
Fazer o famoso marketing de emboscada não pode. Uma alternativa é o que o assessor jurídico da Ampro chama de marketing associativo, que se associa ao evento de forma indireta. "Pode-se promover conteúdo informativo, mas é preciso estar atento na hora de fazer campanhas para ativar marcas", ressalta. "A Fifa vem aumentando as restrições e as formas de controle para proteger os patrocinadores desde a Copa dos Estados Unidos", diz Focaccia.


[Bruno Mello - Portal Exame]

Porto Alegre finaliza preparativos à Expo 2010.

O estande de Porto Alegre na Expo 2010 estará pronto nesta sexta-feira, 16. O coordenador de relações internacionais da Secretaria de Coordenação Política e Governança Local (SMGL), e comissário-adjunto da prefeitura para a exposição mundial, Rodrigo Corradi, participa da entrega oficial do estande, em Xangai, China. Ele também participa de um curso de formação das coordenadorias dos estandes. A etapa é preparatória à abertura oficial, que ocorre em 1° de maio.
A capital gaúcha e São Paulo são as únicas capitais da América Latina selecionadas para participar desta que é a maior edição das exposições mundiais, eventos que reúnem nações e cidades desde 1851, com ênfase nos intercâmbios cultural, tecnológico e econômico.

Segundo Corradi, o treinamento inclui detalhes técnicos, normas de segurança, métodos de credenciamento e apresentação dos expositores, além de dados logísticos necessários ao pleno funcionamento do espaço de 550 hectares dedicado à Expo 2010. O centro econômico chinês apresentará a exposição em um espaço cinco vezes maior do que a edição anterior, ocorrida em Lisboa, Portugal, em 1998.

Testes
A partir da entrega oficial do estande até o final de abril, a Expo 2010 entra na fase de teste operacional, com acesso apenas para expositores e responsáveis pela organização. Junto com o comissário- adjunto, estará em Xangai o designer Marcelo Dantas, responsável pela concepção visual do estande de Porto Alegre.
O espaço procura refletir os conceitos que fazem parte da Governança Solidária Local, como transparência, convergência, compartilhamento de ações por meio de redes de relacionamento e parcerias. O estande terá a estrutura de um labirinto em forma circular, formado por painéis transparentes nos quais haverá projeção de imagens e dados da cidade. No centro, jogo interativo funcionará como um laboratório de governabilidade participativa, onde a correlação é elemento fundamental para seu próprio funcionamento.

Vitrine
Implementado em Porto Alegre por intermédio de convênio de cooperação com a Unesco, firmado em 2005, o Projeto especial de Governança Solidária Local foi responsável pela seleção da cidade entre as que estarão na vitrine mundial da Expo 2010. Esta será a primeira edição com foco nos centros urbanos e no desenvolvimento local, com o tema “Melhor Cidade, Melhor Vida, com estimativa de público aproximado de 70 milhões de pessoas.
Porto Alegre ocupará 206 metros quadrados no pavilhão das "Melhores Práticas Urbanas - UBPA". Além disso, poderá participar na Praça Central da Expo 2010, local destinado às confraternizações entre cidades e países. Concorreram à seleção 106 propostas, representando 87 cidades. Porto Alegre foi a única que apresentou programa de desenvolvimento local com ênfase na democracia participativa.
[Comunicação Social - Notícias - PMPA]

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mundo deveria ter um novo G-7, com os países do BRIC, diz Jim O'Neill.

Criador do termo BRIC defende que o grupo seja formado por Brasil, Rússia, Índia, China, Estados Unidos, Japão e União Europeia.

O chefe de pesquisa em economia global do Goldman Sachs, Jim O’Neill, o homem que criou o acrônimo BRIC – que se refere ao grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China – afirmou hoje (15/04) que um dos principais desafios do Brasil é ter uma política monetária bem avançada para controlar a inflação, sem descuidar do crescimento do consumo interno.

Falando a jornalistas e economistas via videoconferência na sede da Federação do Comércio (Fecomercio), em São Paulo, O’Neill afirmou que o Brasil está concentrado na economia interna. Ele acredita que é preciso continuar nessa linha para manter a inflação baixa e estável, mas que é preciso também apresentar maior comprometimento com o comércio internacional.
“Acho que seria importante para o Brasil apertar a política fiscal. Isso poderia ajudar a frear a economia, sem pressionar tanto a política monetária e a taxa de câmbio”, afirmou.
Na projeção do economista, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer até 6,4% em 2010 e 5% em 2011.
Ao falar sobre a China, maior potência econômica do bloco, ele citou como principal desafio o crescimento do consumo interno. O’ Neill prevê que o PIB chinês deve avançar 11,4% este ano e pelo menos 10% em 2011.
O economista contou que se sentiu preterido por não ter sido convidado para a cúpula de chefes de Estado dos Brics, em Brasília. Em tom de brincadeira, O´Neill afirmou que tinha passado o carnaval no Rio de Janeiro que não havia como ter “mágoa” do Brasil em função do “esquecimento”. Ele considera que o fato de os países estarem se encontrando passa uma mensagem de que o mundo precisa de mais mudança. “Embora eles não tenham a mesma filosofia política, têm tanta legitimidade quanto o G-7 ou mais”, afirmou.

Novo G-7

Segundo o economista, os Brics representam 16% do PIB global, o equivalente a quase 70% dos Estados Unidos. “Em 2018, juntos, eles serão tão grandes quanto os Estados Unidos. É uma conta simples, porque é nos países dos Brics que há de maneira mais rápida o crescimento da economia e do consumo”, disse.
Na sua opinião, não faz sentido que o G-7 ainda tenha mais peso que os Brics, já que, individualmente, são maiores do que o Canadá, que faz parte do bloco dos mais ricos. “Acredito que deveríamos começar a pensar em um novo G-7 composto pelos quatro países do Bric, mais Estados Unidos, Japão e União Europeia.”
Quanto à eventual saída da Rússia dos Brics, ele afirmou que o país merece continuar no bloco, embora tenha tido um desempenho ruim na crise. “Mas, na última década, seu crescimento do PIB, em termos absolutos, foi maior que o do Brasil.” O desafio da Rússia é a questão demográfica. Para ele, a população daquele país está encolhendo e a expectativa de vida chega a 59 anos para os homens. “Em 40 anos, a Rússia terá um terço da população atual”, afirma. “Eles precisam pensar em formas de resolver isso.”

[Viviane Maia - Época Negócios]

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Twitter passará a ter propaganda.

O Twitter anunciou na última terça-feira (13/04) que vai permitir, pela primeira vez, a inserção de anúncios publicitários no microblog. Depois de quatro anos de existência, o site passará a exibir conteúdo pago em suas páginas.
No blog oficial da empresa, Biz Stone, co-fundador da empresa, explicou que os anúncios aparecerão apenas nas páginas de resultados de buscas, sempre no topo. Semelhante a tweets comuns, essas propagandas serão identificadas com o selo “promoted”, o que indica que está sendo exibido mediante pagamento.
Ele afirmou ainda que a propaganda no Twitter irá desaparecer, caso não haja repercussão entre os usuários, por meio de retweets, respostas e marcações como favorito. Com essa plataforma de publicidade, o Twitter pretende estudar outras formas de patrocínio.
Caso os usuários aceitem esse tipo de interferência publicitária, a ferramenta pode passar a exibir os tweets pagos, em contextos que sejam relevantes, mesmo para quem não segue a empresa responsável pelo anúncio. Entre as empresas que já fecharam parceria com o Twitter nesta primeira fase de tweets patrocinados, estão a Best Buy, a Red Bull, a Sony Pictures e o Starbucks.
[Época Negócios online]

terça-feira, 13 de abril de 2010

87% dos brasileiros gostam da publicidade.

Dado foi apontado no estudo "Como o brasileiro avalia a propaganda", realizado pelo Ibope e divulgado no 7ª Ebap.

Os brasileiros gostam da publicidade. É que mostrou o estudo "Como o brasileiro avalia a propaganda", promovido pelo Ibope Inteligência. Os resultados da pesquisa foram divulgados esta manhã durante o 7º Ebap (Encontro Brasileiro de Agências de Publicidade), que está sendo realizado até esta sexta-feira (09) no Rio de Janeiro. De acordo com o estudo, a propaganda brasileira é bem vista pelos brasileiros: 87% dos entrevistados revelaram que gostam da publicidade e 67% consideram que ela tem um apel importante em suas vidas.

Ainda de acordo com os dados da pesquisa, 69% dos entrevistados declaram estar expostos à propaganda de produtos ou serviços sempre ou frequentemente. Na percepçao dos brasileiros, a propaganda tem caráter informativo (66%), persuasivo (25%) e econômico (10%). Para os brasileiros, ela atualiza as pessoas (60%), diverte (41%), dá mais escolhas ao consumidor (61%), ajuda a gerar empregos (55%) e contribui para o desenvolvimento econômico (52%). Segundo Nelson Marangoni, CEO do Ibope Inteligência, os dados mostram a valorização da propaganda. "Ela é tida como positiva pelas pessoas e julgada relevante", informa.
O estudo aponta ainda que 71% das pessoas acreditam que a propaganda melhorou nos últimos cinco anos, tornando-se mais inovadora, chamativa e passando a respeitar mais o consumidor. Enquanto isso apenas 7% das pessoas consideram a influência da propaganda negativa. Outro dado relevante é que 42% dos brasileiros avaliam que o mundo sem propaganda é mais monótono, chato e perdido. O consumidor também não se sente indefeso perante a propaganda já que apenas 16% acreditam que ela estimula a compra do que não é necessário.
A publicidade destinada ao público infantil também é bem vista: 55% dos que tem filhos até 12 anos avaliam que ela é positiva assim como 46% dos individuos sem filhos até esta idade. Já a proganda eleitoral, politica e partidária é mau vista. Dos entrevistados, 57% disseram que não gostam nada deste tipo de propaganda e 19% falaram que não gostam muito deste tipo de pulicidade.
Mesmo com toda esta avaliação positiva, a restrição também é bem vista. Para 76% dos entrevistados, a Lei Cidade Limpa é considerada um pouco ou muito boa. Ao mesmo tempo, 64% concordam que a propaganda do cigarro seja proibida e o mesmo deveria ser feito para a propaganda de bebidas destiladas, cervejas e vinhos. O estudo aponta ainda que as pessoas tem pouco conhecimento dos institutos reguladores do mercado: apenas 3% dos entrevistados citaram o Conar e apenas 7% o Procon.
O pubicitário também é bem visto. Entre os entrevistados, 54% descreveram este profissional como criativo, 42% como inteligente e 20% como talentoso.
A pesquisa "Como o brasileiro percebe e avalia a propaganda" foi desenvolvida com base em duas mil entrevistas domiciliares realizadas entre 24 de outubro e 2 de novembro de 2009. Foram ouvidos homens e mulheres de 16 a 69 anos, das classes A, B e C, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Recife e Salvador.
[Teresa Levin - Portal Exame notícias]

segunda-feira, 12 de abril de 2010

23° Fórum da Liberdade - Seis Temas para Entender o Mundo.


O termo ideia pode ser entendido como imaginação, opinião, juízo, lembrança, invenção, conhecimento. Em qualquer uma dessas concepções, o vocábulo representa aquilo que diferencia o homem dos demais animais, a sua característica elementar, a razão. É de posse dessa faculdade que o ser humano desenvolve por meio de processos cognitivos, o que chamamos de ideias, elementos fundamentais para a sua existência e para a sua integração social.
Os homens, como indivíduos racionais que são, encontram nas ideias a amálgama que os une em sociedade, que os permite interagir e compreender uns aos outros, que organiza esta convivência, que os faz evoluir no entendimento do que é bom e justo.
O poder das ideias no processo social, portanto, é central e determinante, influenciando decisivamente a vida dos indivíduos, a matriz cultural dos agrupamentos sociais e, caminho natural, o progresso e a felicidade dos povos.
Nesse contexto, adotando uma visão aristotélica, expor ideias é mais do que um ato útil para o desenvolvimento social; é um dever próprio dos seres humanos, dotados que são de razão e arbítrio. Por isso, um espaço plural e livre,em que os entendimentos sobre o estado intelectual, artístico, científico, econômico e social da sociedade contemporânea são debatidos, não apenas auxilia a evolução sociocultural, como também permite aos que desse encontro participam a oportunidade de exercitar a faculdade humana por excelência.
É fundado neste pensamento que o Instituto de Estudos Empresarias apresenta a vigésima terceira edição do Fórum da Liberdade, intitulado “Seis temas para entender o mundo”. Neste ano, a organização do Fórum foi buscar, na obra de Ludwig Von Mises, as seis questões que constituirão as temáticas expostas, quais sejam i) capitalismo; ii) socialismo; iii) intervencionismo; iv) inflação; v) investimento estrangeiro; e vi) política e ideias. Os motes são, sem dúvida alguma, de grande relevo, e impactam fortemente a dinâmica de qualquer sociedade, motivo pelo qual suscitá-los, em um espaço que traduza diversos pontos de vista, indubitavelmente possui significativa repercussão sociocultural.
Essas questões serão abordadas por grandes palestrantes, de diversos campos do conhecimento e de variadas linhas do pensamento, conferindo ao evento uma característica muito especial: ser um ambiente de debate livre, multidisciplinar e plural.
É certo, portanto, que este próximo Fórum da Liberdade, ao debater ideias, representará uma oportunidade única para os seus participantes praticarem a faculdade humana por excelência, aquela que distingue os homens dos demais animais, a reflexão consciente, o uso da razão.
Afinal, como dizia Mises, “Ideias, e somente ideias, podem iluminar a escuridão”.

[Fórumdaliberdade.com.br - Página oficial]

Turismo confirma recursos para plano de marketing dos destinos indutores.

A implantação do Plano de Marketing dos 65 Destinos Indutores contará com o patrocínio do Ministério do Turismo. Foi o que anunciou sexta-feira, 9, o secretário nacional de Políticas do Turismo, do Ministério do Turismo, Carlos Silva, na 4º reunião ordinária da Associação Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores (Anseditur) em São Luís, Maranhão. Porto Alegre, destino indutor do desenvolvimento do turismo no Rio Grande do Sul, participa do encontro por meio do secretário municipal de Turismo, Luiz Fernando Moraes, vice-presidente da associação.
De acordo com o presidente da entidade, Marco Antonio Castello Branco, o trabalho será iniciado no primeiro
semestre deste ano. Até o final de abril, o MTur deve definir o total dos recursos que destinará para o projeto. A proposta de convênio com o órgão federal para implementação do Plano de Marketing dos Destinos Indutores foi encaminhado pela Anseditur em 2009 ao então titular da Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Airton Pereira, e agora ratificado por Carlos Silva.

Com o secretário nacional ficou definido também que a associação terá um espaço próprio no 5º Salão Brasileiro do Turismo, que se realizará de 26 a 30 de maio no parque Anhembi, em São Paulo (SP). A entidade aproveitará o evento para realizar, durante o salão, uma reunião extra, focalizando as capitais e destinos indutores da região Sudeste, e que deverá contar com a participação do ministro do turismo, Luiz Barreto.
[Secretaria Municipal de Turismo - Notícias]

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Por que o modelo adolescente de feedback funciona.

Lucy Kellaway
Colunista do Financial Times


Há algum tempo almocei com o executivo-chefe de uma companhia da City de Londres bastante conhecida. Ele me disse que toda vez que vai a um jantar festivo, ele se vira para os convidados que estão ao seu lado e oferece uma opinião não solicitada sobre a qualidade da conversa que eles estão tendo durante a refeição.
Quando ele me disse isso, fiquei chocada. "Que vulgar!", pensei. Mesmo assim, agora toda vez que saio para jantar fora, penso nele e desejo que tivesse coragem o suficiente para dar para as pessoas algumas dicas sobre como elas poderiam melhorar.
Recentemente, sentei-me perto de um banqueiro em uma festa formal. Ele era inteligente e tinha um belo sorriso, e achei que estávamos nos dando bem. Depois do café, sua esposa perguntou se ele estava pronto para ir embora. "Estou desesperado para ir", declarou. Como eu tinha bebido mais do que deveria em uma segunda-feira, acabei dizendo que ele estava sendo incrivelmente grosso. Até aquele momento, eu havia gostado muito de sua companhia, mas então aquela impressão foi desfeita.
Esta, decidi, era a reação perfeita. Foi espontânea, sincera e explícita, demonstrada em tempo real, olho no olho. A julgar pela expressão no rosto do executivo, tenho certeza que minha mensagem foi passada.
Mais cedo naquela mesma noite, eu me deparara com uma reação nem tão perfeita. Eu estava me preparando para sair de casa quando um homem me abordou na calçada com uma prancheta na mão tentando arrecadar dinheiro para uma entidade de defesa dos sem-teto. Fiquei com pena dele e pedi para entrar em casa. De uma maneira lenta de causar aflição, ele preencheu os formulários para a doação e, quando havia terminado, pegou outros formulários ainda maiores. Eu me importaria de fornecer algum retorno? Então peguei duas páginas de perguntas. Que grau de informação você acha que tem sobre a instituição de caridade? O representante foi educado? Risquei algumas opções mais ou menos ao acaso e me despedi dele.
Esse exercício destruiu o ímpeto virtuoso que eu sentira inicialmente e foi totalmente inútil. A única informação relevante sobre uma pessoa que trabalha recolhendo doações é se ele consegue doações; e aquele homem em particular não havia conseguido muita coisa.
Feedback (reação, retorno) é uma palavra ruim, e é um negócio ruim. Não há mais nenhuma transação ou relação de negócios que não exija um feedback. Sou constantemente convidada a preencher formulários para descrever o que penso de meus empregadores, o diretor da escola de meus filhos, o conselho de administração da companhia onde sou diretora não-executiva e sobre o homem que desentupiu o encanamento de casa.
Os formulários de feedback são inúteis porque perguntas erradas são feitas na hora errada, para pessoas que geralmente não estão dispostas a respondê-las adequadamente. E então as informações são classificadas, com a principal ação sendo a elaboração de gráficos na forma de pizza para exibir os resultados.
O feedback é importante porque é útil para se descobrir o que as outras pessoas pensam. Infelizmente, não existe uma fórmula para se descobrir isso. A única maneira é fazer a coisa de maneira espontânea.
Para se conseguir o melhor feedback espontâneo, é só recorrer a um adolescente. Obviamente, nem todas as reações deles são de uso prático óbvio: "Você é uma vagabunda" não ajuda você a deixar de ser uma. Mas os adolescentes são valiosos quando o assunto é dizer a você que sua voz não soa sincera, ou que o novo vestido que você comprou é horrível. Embora nada tenha mudado como resultado de algum X que marquei em algum formulário, graças ao retorno dos adolescentes eu já me desfiz de vestidos feios e tentei soar mais autêntica.
O problema em adotar o modelo adolescente de feedback no trabalho é o medo. Não falamos certas coisas porque temos medo, e sempre com razão. Mas uma companhia onde as pessoas têm medo de falar o que pensam não será beneficiada por nenhum formulário de feedback elaborado pelo departamento de recursos humanos.
O problema em adotar isso em jantares é a educação. Se você aceita um convite para jantar, você está entrando em um contrato que diz: estou recebendo comida e em troca vou tentar ser interessante e interessado. Se as pessoas não honram esse contrato, elas devem ficar sabendo disso. Fornecer esse feedback não é uma coisa rude ou vulgar. É um serviço público.
[Artigo originalmente publicado no Jornal Valor Econômico]

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Feevale é a mais nova universidade do Brasil.

Portaria do Ministério da Educação foi publicada nesta segunda-feira, dia 5, no Diário Oficial da União.

Nesta segunda-feira, 5 de abril, data em que Novo Hamburgo comemorou seus 83 anos de emancipação política, foi publicada, no Diário Oficial da União, uma portaria do Ministério da Educação, credenciando o Centro Universitário Feevale como universidade. A notícia era aguardada pela comunidade acadêmica e pelo município há pelo menos cinco anos.
O processo de transformação da Feevale em universidade foi protocolado em 18 de março de 2005. Em 9 de dezembro do ano passado, após o cumprimento de diversas etapas, a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação aprovou, por unanimidade, o credenciamento da Feevale. Em um documento de cerca de 50 páginas, onde a Instituição foi analisada em todos os seus aspectos, os conselheiros elogiaram a Feevale e o Projeto Universidade.
Os conselheiros afirmaram, em seu relatório, que "a Instituição tem forte inserção comunitária em função de sua origem e da sua atuação efetiva, comprometida com o desenvolvimento regional tanto por meio da formação de recursos humanos quanto pelas atividades relacionadas à extensão, à pesquisa, à prestação de serviços aos setores público e privado e ao fomento à inovação tecnológica". Eles ainda acrescentaram que a Feevale constitui referência real para o desenvolvimento de inovações baseadas em conhecimento científico e tecnológico, respondendo às demandas do setor produtivo.
A portaria, assinada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que Feevale deverá cumprir, durante o seu primeiro prazo de credenciamento, as seguintes metas: manter os programas de mestrado e doutorado atualmente em funcionamento; ampliar a oferta da pós-graduação stricto sensu por meio de mais um curso de mestrado e outro de doutorado; fortalecer os grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e favorecer a inclusão de docentes pesquisadores vinculados a agências de fomento; e expandir o número de programas de extensão universitária, vinculados ao ensino de graduação e de pós-graduação.
[Portal de notícias FEEVALE]

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Celular pode tomar lugar do cartão de crédito em transações.

Embora ainda pouco difundido no Brasil, pesquisa mostra que é grande o contingente dos que estão dispostos a usar o serviço.

Cada vez mais capazes de operar uma série de funções muito além de fazer e receber chamadas, os telefones celulares ganharam uma nova tarefa que tende a aumentar nos próximos anos. Trata-se de substituir dinheiro e cartões nas compras ou no pagamento de serviços.
A ideia é simples. Consiste em vincular o número de telefone do consumidor à conta bancária ou ao cartão de crédito. Na hora da compra, o usuário efetua o pagamento a partir do teclado do aparelho, que transmite a informação para a instituição financeira por meio da companhia telefônica.
O sistema já é popular em países da África e da Ásia, mas ainda engatinha no Brasil. Segundo levantamento da Acision, empresa especializada em tecnologias para serviços móveis, só 5% dos usuários pesquisados em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre disseram ter usado sistemas de pagamento móvel em três meses. Mas 71% estão dispostos a utilizar o serviço.
De olho na demanda, operadoras de cartões, bancos e companhias telefônicas vêm trabalhando no desenvolvimento de tecnologias para ampliar a oferta do serviço, visto pelas empresas como um oásis de oportunidades.
Para as operadoras de cartões, é a chance de trazer para a rede de atendimento pequenos prestadores de serviços ou vendedores ambulantes. Bancos podem arrebanhar correntistas entre os consumidores de menor renda, usuários de telefonia pré-paga. E companhias telefônicas contam com aumento de receita pelo maior uso de serviços de dados e mensagens de texto, diz Edson Melo, gerente de marketing da Acision.
No Brasil, os alvos das companhias para oferecer o sistema de pagamento remoto são os negócios em que ainda há dificuldade no uso dos cartões, como vendedores ambulantes e telentregas. Como não exige equipamento especial ou troca nos atuais leitores de cartões, a opção é a preferida para o início dos pagamentos móveis no mercado.
– O objetivo é atender outro negócio e aumentar a aceitação. Não vamos focar em locais onde já existem máquinas leitoras de cartões – explica Ricardo Pareja, diretor de mobile payments da MasterCard
[João Guedes - ZH Dinheiro]

terça-feira, 6 de abril de 2010

Conheça o poderoso mercado nerd: clientes exigentes, fiéis e que gastam muito.

Por muito tempo os nerds foram considerados párias por sua inaptidão social, suas péssimas escolhas de figurino, seus óculos de armações grossas e seus interesses um tanto herméticos para os não “iniciados”: quadrinhos, games, computação, ficção científica, RPG (Role Playing Game).
A imagem estereotipada ficou para trás. Eles hoje representam um mercado lucrativo — e todos aqueles assuntos, que antes pareciam enfadonhos, passaram a atrair um público ainda maior. “Nós estamos vivendo ‘A Vingança dos Nerds’, porque esse é um mercado que está na moda. Ser nerd é in”, afirma Fábio Mariano, professor de comportamento do consumo aplicado da faculdade ESPM.

O Omelete, principal site de “nerdices” do Brasil, recebe mais de 1 milhão de visitas por mês. Marcelo Forlani, 34 anos, um de seus criadores, planeja um crescimento de 50% no faturamento em 2010 — encerrou o ano passado com R$ 1,2 milhão, fruto principalmente de publicidade. Furlani começou o Omelete em 2000, depois que sentiu falta de um veículo que falasse sobre quadrinhos. Reuniu-se com o amigo de infância, Érico Borgo, e começaram o projeto que hoje reúne outros assuntos de cultura pop para atrair um número maior de internautas. “Nós percebemos que, se fôssemos falar apenas de quadrinhos, iríamos ter um número muito limitado de visitantes. Por isso acrescentamos música, cinema e séries de TV.”

Consumidores fanáticos: eis o mercado gigante de que fala Forlani. “Um cara que sabe a escalação do América em 1943 é um nerd também, só que de esportes”, diz.
Por enquanto, ele não pretende sair da esfera cultural e tecnológica . O que ele quer dizer com sua frase é que o público de nerds — também conhecidos como geeks — cresce a cada dia. “No nosso trabalho, conhecemos várias pessoas que ‘saíram do armário’, que estão descobrindo que são nerds”, afirma Forlani.
Os empreendedores que enxergam aí uma oportunidade têm que lidar com clientes exigentes, fiéis e dispostos a gastar muito dinheiro para ter aquele game, DVD ou gibi.


[Por Rafael Farias Teixeira- Revista PEGN]

domingo, 4 de abril de 2010

FEBRABAN e ITS Lançam o Espaço Inovação 2010.

Iniciativa vai beneficiar mais 24 empresas brasileiras que investem em inovação para Tecnologia da Informação.

A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e o Instituto de Tecnologia de Software (ITS), agente Softex, vão promover durante o Ciab FEBRABAN 2010 a 6ª edição do “Espaço Inovação”. A iniciativa já beneficiou 98 empresas brasileiras start-ups que apresentam inovação em Tecnologia da Informação.

Descartes Teixeira, diretor do ITS e um dos criadores do Espaço Inovação, explica que o objetivo principal é dar condições para ver florescer no país verdadeiras inovações e empresas inovadoras em TI. O instituto recebe cerca de 60 projetos de produtos ou soluções inovadoras em tecnologia por ano, seleciona (através de um júri composto por acadêmicos, empresas de investimentos, representantes de bancos e consultores) 24 deles e viabiliza a exposição dessas empresas diretamente aos bancos.

O executivo do ITS explica que o Espaço Inovação é visto pela comunidade que interage com o evento, como uma iniciativa social e econômica inédita no Brasil, uma vez que o projeto incentiva o crescimento de micro e pequenas empresas com potencial de se tornarem grandes no futuro, devido sua capacidade de inovar e atender demandas dos setores.

Mais informações nos sites: http://www.ciab.org.br/ http://www.its.org.br/

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Plaza São Rafael utiliza energia solar na sua piscina e hidromassagem.

O Plaza São Rafael Hotel e Centro de Eventos está utilizando energia solar na piscina e hidromassagem novas localizadas na cobertura do estabelecimento da Av. Alberto Bins,514.
O sistema funciona assim: raios de sol entram por coletores tubulares a vácuo e formam vapor extremamente aquecido. O uso desta energia solar – completamente gratuita – está gerando uma economia de 2.500 kw/h por mês. Uma grande economia em termos de energia e uma grande contribuição para a natureza.
O que é o novo terraço do Plaza
O Plaza São Rafael Hotel e Centro de Eventos de Porto Alegre está estreando neste verão em regime de soft opening (abertura para experiências de funcionamento definitivo no futuro) a piscina na cobertura do prédio da Alberto Bins, 514, onde está localizado. A novidade está sendo muito requisitada pelos hóspedes. No local também existe um fitness center com sauna e hidromassagem.A piscina tem duas raias de 25 metros.
Todas estas novidades são resultado do aproveitamento da fonte de água mineral descoberta, por acaso, durante perfuração no subsolo do hotel há alguns anos. “É um caso único entre todos os hotéis de capitais brasileiras”, garante o superintendente da Rede Plaza, Carlos Henrique Schmidt. “Nossos clientes poderão assim dispor de água mineral aquecida com qualidade excepcional”, garante.
Esta água mineral já é utilizada em algumas suítes do estabelecimento. A fonte passou por todos os processos liberatórios dos órgãos públicos e recebeu certificados de qualidade oficiais, atestando seu potencial e as suas virtudes terapêuticas. As novas opções já fazem parte também do pacote de novidades que o hotel prepara para seus hóspedes da Copa de 2014, afirma Schmidt.
[Plaza News]