Embora ainda pouco difundido no Brasil, pesquisa mostra que é grande o contingente dos que estão dispostos a usar o serviço.
Cada vez mais capazes de operar uma série de funções muito além de fazer e receber chamadas, os telefones celulares ganharam uma nova tarefa que tende a aumentar nos próximos anos. Trata-se de substituir dinheiro e cartões nas compras ou no pagamento de serviços.
A ideia é simples. Consiste em vincular o número de telefone do consumidor à conta bancária ou ao cartão de crédito. Na hora da compra, o usuário efetua o pagamento a partir do teclado do aparelho, que transmite a informação para a instituição financeira por meio da companhia telefônica.
O sistema já é popular em países da África e da Ásia, mas ainda engatinha no Brasil. Segundo levantamento da Acision, empresa especializada em tecnologias para serviços móveis, só 5% dos usuários pesquisados em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre disseram ter usado sistemas de pagamento móvel em três meses. Mas 71% estão dispostos a utilizar o serviço.
De olho na demanda, operadoras de cartões, bancos e companhias telefônicas vêm trabalhando no desenvolvimento de tecnologias para ampliar a oferta do serviço, visto pelas empresas como um oásis de oportunidades.
Para as operadoras de cartões, é a chance de trazer para a rede de atendimento pequenos prestadores de serviços ou vendedores ambulantes. Bancos podem arrebanhar correntistas entre os consumidores de menor renda, usuários de telefonia pré-paga. E companhias telefônicas contam com aumento de receita pelo maior uso de serviços de dados e mensagens de texto, diz Edson Melo, gerente de marketing da Acision.
No Brasil, os alvos das companhias para oferecer o sistema de pagamento remoto são os negócios em que ainda há dificuldade no uso dos cartões, como vendedores ambulantes e telentregas. Como não exige equipamento especial ou troca nos atuais leitores de cartões, a opção é a preferida para o início dos pagamentos móveis no mercado.
– O objetivo é atender outro negócio e aumentar a aceitação. Não vamos focar em locais onde já existem máquinas leitoras de cartões – explica Ricardo Pareja, diretor de mobile payments da MasterCard
[João Guedes - ZH Dinheiro]
Cada vez mais capazes de operar uma série de funções muito além de fazer e receber chamadas, os telefones celulares ganharam uma nova tarefa que tende a aumentar nos próximos anos. Trata-se de substituir dinheiro e cartões nas compras ou no pagamento de serviços.
A ideia é simples. Consiste em vincular o número de telefone do consumidor à conta bancária ou ao cartão de crédito. Na hora da compra, o usuário efetua o pagamento a partir do teclado do aparelho, que transmite a informação para a instituição financeira por meio da companhia telefônica.
O sistema já é popular em países da África e da Ásia, mas ainda engatinha no Brasil. Segundo levantamento da Acision, empresa especializada em tecnologias para serviços móveis, só 5% dos usuários pesquisados em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre disseram ter usado sistemas de pagamento móvel em três meses. Mas 71% estão dispostos a utilizar o serviço.
De olho na demanda, operadoras de cartões, bancos e companhias telefônicas vêm trabalhando no desenvolvimento de tecnologias para ampliar a oferta do serviço, visto pelas empresas como um oásis de oportunidades.
Para as operadoras de cartões, é a chance de trazer para a rede de atendimento pequenos prestadores de serviços ou vendedores ambulantes. Bancos podem arrebanhar correntistas entre os consumidores de menor renda, usuários de telefonia pré-paga. E companhias telefônicas contam com aumento de receita pelo maior uso de serviços de dados e mensagens de texto, diz Edson Melo, gerente de marketing da Acision.
No Brasil, os alvos das companhias para oferecer o sistema de pagamento remoto são os negócios em que ainda há dificuldade no uso dos cartões, como vendedores ambulantes e telentregas. Como não exige equipamento especial ou troca nos atuais leitores de cartões, a opção é a preferida para o início dos pagamentos móveis no mercado.
– O objetivo é atender outro negócio e aumentar a aceitação. Não vamos focar em locais onde já existem máquinas leitoras de cartões – explica Ricardo Pareja, diretor de mobile payments da MasterCard
[João Guedes - ZH Dinheiro]
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