sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Inscrições para o Desafio Sebrae começam no dia 10 de março.


Administrar uma fábrica de instrumentos musicais é a prova deste ano; meta é atrair mais de 135 mil estudantes à competição.

Mais moderno, funcional, interativo e em 3D. O Desafio Sebrae chega à 11 edição ainda mais aprimorado para oferecer aos universitários de todo o país a possibilidade de exercer o talento empreendedor, enfrentando a administração virtual de um negócio. As inscrições, que começam em 10 de março e vão até 15 de abril, poderão ser feitas no site do Desafio (http:www.desafio.sebrae.com.br). Como prêmio, os vencedores ganham uma viagem internacional a um centro empreendedor e notebooks. A expectativa é de que este ano as inscrições superem 135 mil, um aumento de 4% em relação a 2009.
"Mais do que os prêmios o que está em jogo é um aprendizado que o jovem levará para a vida inteira, seja administrando seu próprio negócio ou de terceiros", avalia o diretor de Administração e Finanças do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. "Os resultados são sempre de grande valia, inclusive em termos pessoais. O Desafio Sebrae aposta no que há de mais moderno em termos de gestão empresarial: o trabalho em equipe, o compartilhamento do processo decisório, a visão de que o sucesso de um projeto, de um empreendimento, leva em conta o esforço, a adesão, o entusiasmo de muitas pessoas", explica.
O desafio para os participantes do jogo em 2010 é administrar uma fábrica de instrumentos musicais. As equipes devem ser formadas por no mínimo três e no máximo cinco integrantes.
Das cinco fases, as três primeiras são jogadas via internet. A semifinal e final são presenciais e acontecem no final do ano, em Recife (PE). O Desafio é uma promoção do Sebrae em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).

Desafio Sebrae Internacional

A disputa entre as equipes dos países vencedores da edição passada acontece entre os dias 21 e 26 de março no Desafio Sebrae Internacional. Estudantes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai se enfrentam no Rio de Janeiro.
A edição de 2010 do Desafio Sebrae Internacional terá a participação de El Salvador e Panamá. A expectativa agora é receber 29 mil inscrições, frente as 18 mil de 2009, um aumento de 62%.
"A ampliação do número de interessados demonstra o interesse por essa forma lúdica de capacitação. Outro ponto importante é que com este produto divulgamos a marca Sebrae associada ao empreendedorismo", avalia uma das coordenadoras do Desafio Sebrae, Carla Virgínia Lima.
[Agência Sebrae de Notícias]

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Carro voador deve ser lançado em 2011.

O Transition, que deve custar US$ 194 mil, parece um avião em miniatura e suas asas se fecham ao circular pelas estradas.

A empresa americana, Terrafugia, apresentou nesta quarta-feira o carro voador Transition. Trata-se de um híbrido de carro com avião e deve custar em torno de US$ 194 mil.
De perto, o Transition parece um avião em miniatura. Ele levanta voo e, depois que aterrissa, suas asas se fecham e ele pode circular pelas estradas como um carro normal. O protótipo já completou alguns testes no começo do mês e a Terrafugia pretende começar a vender a aeronave em 2011.
De acordo com Phil Meteer, coronel aposentado da Força Aérea dos EUA e piloto de testes da empresa, o carro voador tem todos os controles de um carro, de modo que qualquer motorista pode dirigi-lo. No ar, ele tem todos os controles encontrados em um avião comum.
Para quem deseja se aventurar no Transition, é necessário ter brevê (autorização para pilotar avião, que pode ser tirado com 20 horas de voo, segundo a Terrafugia).
A companhia informou que há pelo menos 40 pessoas interessadas no modelo e que já fizeram um depósito de US$ 10 mil para reservar seus aviões particulares. A maioria dessas pessoas está perto de se aposentar e já tem licença de voo.
[Revista Galileu.com]

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Se não fosse o plano B...

Muitas empresas só chegam ao sucesso após aceitar um erro inicial e lançar mão de um novo projeto.

Se os fundadores do Google ou do PayPal tivessem insistido com seus planos A de negócios, é provável que nem conhecêssemos essas empresas. Ou elas seriam muito menores. Larry Page e Sergey Brin (Google) e Max Levchin (PayPal) fizeram alterações radicais nos seus modelos iniciais antes do incrível sucesso que atingiram. E mesmo o êxito do plano B não foi garantia de estabilidade. No caso do Google, eles estão no plano C desde 2004. Essas constatações são do professor da London Business School (LBS) John Mullins e de Randy Komisar, sócio da firma de investimento Kleiner Perkins Caufield & Byers. Eles são autores do livro Getting to Plan B (“Indo para o plano B”, em tradução livre).
Geralmente, a gênese de uma start up envolve um projeto idealizado e não testado. O problema disso, como dizia o general Douglas MacArthur, é que “não existe plano que sobreviva ao encontro com o inimigo”. Na sua fundação, o Google se limitava a um mecanismo de busca. O modelo de publicidade implantado foi um plano B. O desenvolvimento de algoritmos para aprimorar o foco da publicidade está em vigor desde 2004 e era o plano C.
O plano original de Max Levchin, fundador do PayPal, era fazer um software de segurança para smartphones e Palms. Deu com os burros n’água. Sua ideia de um programa de criptografia também não entusiasmou. O PayPal – que permite transações financeiras de modo seguro na internet – foi seu plano F. Segundo uma pesquisa da LBS com empreendedores na Inglaterra, 60% dos que sobreviveram tinham abandonado sua intenção inicial após cinco anos.
Ter planos alternativos e aceitar mudanças não é apenas uma necessidade – é uma grande vantagem, segundo os autores. Eles chegam a afirmar que esse é um dos principais fatores por trás do sucesso empreendedor americano. “O que distingue o Vale do Silício não é o sucesso, mas a maneira como lida com o fracasso. Veja Bangalore, na Índia”, diz. “Você anda por lá e jura que está na Califórnia, a não ser por um detalhe: na Índia falta a cultura do fracasso construtivo.” Essa cultura pode ser resumida na capacidade (pessoal e dos investidores) de tolerar o malogro, seguir em frente, fazer de novo e tomar a experiência passada como patrimônio. Sociedades ou pessoas com baixa tolerância ao fracasso tendem a insistir demais no erro ou a ser muito conservadoras.
Os autores afirmam que os americanos não são os únicos que agem assim. “A China é um outro caso”, diz Komisar, para quem os chineses também têm paixão pelo risco e tolerância ao fracasso. Ele e John Mullins sugerem que a lição dessas duas nações é que é preciso desenvolver uma atitude mais favorável em relação às mudanças, e que errar e partir para o plano B pode ser a melhor coisa que aconteceu ao seu negócio.

[Edson Porto e Álvaro Opperman - Épocanegócios]

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ranking de marcas mais valiosas do mundo atesta diversificação da presença brasileira.

A consultoria Brand Finance atestou o salto das empresas brasileiras no levantamento das marcas mais valiosas do mundo, divulgado nesta quinta-feira, com destaque para o bom desempenho dos bancos. O setor, contudo, não foi o único a se sobressair na nova versão da pesquisa.

Gerdau e Vale, por exemplo, que não foram citadas em 2009, apareceram no levantamento deste ano. Com isso, tornaram mais diversificada a presença brasileira na pesquisa, que no ano passado limitou-se aos setores bancário, petrolífero e de telefonia.
A marca Gerdau foi avaliada em pouco menos de US$ 2,2 bilhões, o que a colocou na posição de número 437 do ranking mundial. Avaliada em US$ 1,9 bilhão, a marca Vale ficou em 487º lugar no levantamento.
A empresa de telefonia Oi saltou da posição de número 432 para a de 195 entre um ano e outro ao ter a marca avaliada em US$ 4,3 bilhões, quase o triplo do valor de 2009, que foi de US$ 1,5 bilhão. Foi o maior salto no ranking entre todas as empresas do mundo que figuraram nos levantamentos de 2009 e 2010.
O feito da Oi exclui as empresas não listadas entre as 500 maiores em 2009 – caso, por exemplo, da japonesa Mitsubishi, que não foi citada no ano passado e em 2010 ficou na 25ª colocação, com valor de US$ 17,8 bilhões. A Oi é controladora do iG.

As marcas brasileiras mais valiosas
1. Bradesco - US$ 13,3 bi
2. Banco do Brasil - US$ 6,7 bi
3. Petrobras - US$ 5,6 bi
4. Oi - US$ 4,3 bi
5. Vivo - US$ 2,2 bi

As marcas mais valiosas do mundo
1. Wal Mart - US$ 41,4 bi
2. Google - US$ 36,2 bi
3. Coca-Cola - US$ 34,8 bi
4. IBM - US$ 33,7 bi
5. Microsoft - US$ 33,6 bi


[Investmax.com]

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Industria gaúcha prevê mais investimentos em 2010.

Depois de um ano de 2009 com um cenário econômico bastante restritivo aos negócios, os industriais gaúchos vislumbram uma recuperação em 2010, graças ao arrefecimento da crise financeira mundial e também às melhores condições do mercado interno. A conclusão está no "Panorama da Indústria do Rio Grande do Sul e Perspectivas", pesquisa divulgada nesta quarta-feira (17) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). Segundo o levantamento, 82,2% dos consultados têm intenção de investir no Estado este ano, 66% a mais do que no ano passado.
A maior parte do montante de investimentos será destinada ao capital fixo (67,3%), em especial para a aquisição de máquinas e equipamentos (50,6%). O restante deste total caberá a obras da construção civil, informática e pesquisas e desenvolvimento de produtos. O levantamento aponta um maior otimismo dos empresários em 2010. A ampla maioria espera um crescimento nos níveis de produção e demanda, especialmente derivada das vendas no mercado interno. Mas boa parte também coloca também o desenvolvimento de novos produtos e a redução de custos como estratégias importantes para o ano que se inicia. A maioria ouvida no "Panorama da Indústria" (60,2%) acredita que este ano os insumos deverão se manter no mesmo nível de 2009, e apenas 10,2% crê que deverão diminuir. Para 60%, a folha de salários aumentará.

Em comparação a 2008, a demanda e a produção caíram no ano passado para a maioria das pesquisadas. Em contrapartida, grande parte dos industriais gaúchos registrou expansão nos preços dos insumos (39%) e da folha de salários (68%), assim como os custos financeiros (para 47% dos pesquisados). Em função disso, 61% dos ouvidos apontaram queda na margem de lucro, 13,7% cancelaram os investimentos que estavam programados (em 2008, este percentual foi de 8,8%) e 41,1% realizaram apenas parcialmente os investimentos programados.

A pesquisa revela ainda que a excessiva carga tributária e a valorização cambial foram consideradas os principais entraves a um melhor desempenho da indústria gaúcha em 2009, os mesmos itens assinalados em 2008. Mesmo com a conjuntura econômica desfavorável, 73,9% das pesquisadas investiram no Estado em 2009.
O "Panorama da Indústria" é uma sondagem realizada anualmente pela FIERGS com a finalidade de avaliar o desempenho do setor industrial gaúcho e apontar perspectivas no ano que se inicia.
[Portal FIERGS - Notícias]

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Classes A e B são as que mais cresceram na crise.


Embora tenham sofrido maior impacto com a crise econômica, segmentos fecharam ano com renda 2,0% acima da registrada em dezembro de 2008.

O conjunto das classes A e B foi o mais atingido pela crise econômica inicialmente, mas também foi o que mais cresceu no ano passado, terminando o ano com renda 2,0% superior a dezembro de 2008. A avaliação é de estudo realizado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (CPS-FGV), que considerou as seis principais regiões metropolitanas do País. A classe C terminou o ano com redução de 0,4% na renda ante dezembro de 2008. A classe D teve alta de 1,4% e a classe E registrou queda de 1,5% no período.
O economista-chefe do CPS, Marcelo Neri, vê tendência ao crescimento e melhor distribuição de renda este ano. "Existe uma certa tendência à expansão, porque acho que os empresários superestimaram a crise antes", afirmou. A avaliação considera ainda que a base do ano passado é baixa, o que ajuda a ter resultados estatísticos melhores este ano. Além disso, em anos eleitorais, como o atual, é comum que a renda aumente e a distribuição melhore.
Por outro lado, Neri considerou preocupante a perda de 415 mil empregos no Brasil em dezembro registrados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Segundo ele, o resultado deve ter tido efeitos negativos na renda em janeiro deste ano, assim como a queda de emprego em dezembro de 2008 fez a crise atingir os bolsos dos brasileiros em janeiro de 2009. "O começo do ano é mais delicado por causa da perda de emprego em dezembro", disse.
Em janeiro do ano passado, todas as classes de renda pioraram significativamente em relação a dezembro nas seis principais regiões metropolitanas. O conjunto das classes A e B caiu 2,7% e a classe C diminuiu 2,2%. As classes mais baixas aumentaram: a classe D subiu 3,0% e a classe E, 6,7%. As classes A e B representaram, no ano passado, quase 16% da população brasileira.
Depois de janeiro, porém, o ano foi de recuperação e terminou relativamente bem em relação a outros países. "A crise no Brasil não foi tsunami nem marolinha, foi uma ressaca pesada em janeiro com recomposição depois", disse Neri. Ele avalia que a crise econômica no Brasil já acabou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
[Agência Estado]

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Estudo mostra que 55% das empresas brasileiras controlam mídias sociais no trabalho.

Brasil tem os empregadores mais desconfiados do mundo; principal motivo alegado é evitar perda de produtividade.

Se você vir seu funcionário em uma rede social, vai achar que ele está perdendo tempo, que isso pode colaborar para o trabalho ou que você não tem nada a ver com isso? Bom, a primeira opção parece ser a resposta para a maioria dos empregadores brasileiros, porque 55% das empresas do Brasil têm alguma política de controle sobre o uso de mídias sociais no trabalho, contra apenas 20% da média global. As informações são da pesquisa da empresa de recursos humanos Manpower, realizada com 34 mil empregadores de 35 países.
O segundo lugar ficou com a África do Sul, com 40%. Mesmo a China, que censura até pesquisas no Google relacionadas a Dalai Lama, por exemplo, ficou com 33%. Já os empregadores que mais parecem confiar no bom uso das mídias sociais por seus funcionários são os da Polônia (1%) e França (2%). A pesquisa mostra ainda que, no Brasil, o setor que mais controla os empregados é o de finanças (81%), seguido de transportes (65%) e administração pública e educação (58%).
Pedro Guimarães, diretor comercial da Manpower no Brasil, afirma que “as políticas para mídias sociais ainda estão focadas no gerenciamento de riscos, e não na maneira como as ferramentas podem ser aproveitadas em benefício dos empregados e do negócio”. Ele acredita que permitir o acesso a redes como Orkut, Facebook, Flickr e Twitter pode ajudar a motivar o funcionário, fortalecendo junto a ele a missão e os valores da empresa.
Dos quase mil empregadores brasileiros entrevistados, 77% afirmam que evitam a perda de produtividade com suas políticas de uso de mídias sociais. Para 32%, a regulamentação protege informações confidenciais das companhias, e 19% citaram proteger a reputação da empresa como uma boa razão para esse controle.
O estudo “Social Networks vs. Management? Harness the Power of Social Media” encontra-se disponível em http://www.manpower.com/research/research.cfm.
[Ricardo F. Santos - Globo.com]

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Google lançará celular com tradução em tempo real.


Dessa vez são as escolas de idiomas que devem colocar o Google em sua lista negra. A empresa de tecnologia está desenvolvendo um telefone celular que poderá atuar como intérprete de uma língua estrangeira. Na prática, o aparelho seria capaz de converter as palavras ditas em outro idioma quase instantaneamente.
“Nós acreditamos que a tradução dos diálogos será possível e funcionará adequadamente dentro de alguns anos”, disse Franz Och, chefe dos serviços de tradução do Google, ao jornal britânico Daily Mail. “Para que o sistema funcione bem, precisaremos de uma combinação de tradução eletrônica de alta precisão e reconhecimento de voz de alta sensibilidade. É nisto que estamos trabalhando”.
Atualmente, o serviço de tradução online do Google para textos escritos cobre 52 das 6 mil línguas faladas ao redor do globo, a última delas o creole, o idioma falado no Haiti.
O Google admite, no entanto, que a tarefa de passar a tradução do texto escrito para o falado é um desafio ainda maior. Especialistas em línguas concordam e têm opiniões pouco animadoras.
David Crystal, professor honorário de lingüística na Universidade de Bangor, na Inglaterra, acredita que a problemática de lidar com diálogos em tempo real, com a variedade imensa de sotaques, pode se provar insuperável. “Atualmente, nenhum sistema pode lidar com isso adequadamente”, diz.
[Redação- Época Negócios online]

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Represália de ex-funcionários é motivo de preocupação para 75% dos empresários, diz estudo.

O 12º estudo anual da Ernst & Young sobre Segurança da Informação aponta que 75% dos gerentes de TI de todo o mundo se preocupam em sofrer represália de ex-funcionários. Desse total, 42% buscam entender melhor os seus potenciais riscos, 26% já estão tomando atitudes que possam minimizar essa questão e apenas 7% declararam que o risco já existia, mas foi solucionado. Entre os entrevistados, um terço se mostrou muito preocupado com o assunto.
O investimento em segurança da informação é outro indicativo do estudo. 50% das empresas afirmaram que vem gastando mais com esta área, 39% disseram aplicar o mesmo montante que antes e, 5% mostraram que vem aplicando menos dinheiro nesse setor. Durante a pesquisa, os entrevistados brasileiros apresentaram como principal interesse continuar investindo na área nos próximos anos.
Devido ao aumento dos vazamentos de dados, o estudo mostra que os ataques externos (sites e phishing) e internos (roubo de dados e abuso de privilégios) continuam preocupando as empresas. Entre os entrevistados, 41% viram um crescimento das invasões externas em seus sistemas, 25% notaram ataques internos e 44% não observaram alterações nesse segmento.
A pesquisa da Ernst & Young, empresa de gestão de riscos, auditoria e transações corporativas, ouviu 1.900 diretores e empresários de comunicação de mais de 60 países.
[Redação/pesquisa - Globo.com]

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Prefeitura de Porto Alegre emite 2.071 alvarás na hora a empreendedores em janeiro 2010.

De acordo balanço do primeiro mês do ano, divulgado na tarde de hoje, 3, foram emitidos 2.071 alvarás pelo Setor de Licenciamento da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic). Em janeiro de 2009, foram 2.065 alvarás entregues aos empreendedores da cidade. O mês recordista é o de janeiro de 2008, quando foi implantada a adesão ao Simples Nacional, que ocorre sempre no primeiro mês do ano, com 2.181 licenciamentos. Conforme o levantamento feito pelo chefe do setor na Smic, Andrey Pantoja, antes da implantação do Simples, as emissões da dezembro, janeiro e fevereiro, juntas, não atingiam a marca dos 2 mil alvarás.
O balanço de 2009 totaliza 20.693 documentos de licenciamentos entregues. O crescimento foi de 1,88% com relação ao ano de 2008, com 20.310 alvarás. "A prefeitura já foi premiada pelo Sebrae nacional pela desburocratização da emissão de alvarás na cidade", destaca o secretário Idenir Cecchin.
Comparando o quinquênio entre 2000 e 2004, com 37.330 alvarás, em relação ao quinquênio de 2005 a 2009, com a emissão de 78.681 alvarás, houve um crescimento de 110,77%. As atividades mais licenciadas foram as de bar/café/lancheria, restaurante, loja de artigos do vestuário, escritório administrativo e salão de beleza.

Como obter
Para obter o alvará, o empreendedor deve preencher e assinar os formulários Declaração de Empresa e Declaração para Alvará Provisório, disponíveis no site da Smic. Após, deve juntar o contrato social, devidamente registrado na Junta Comercial, e CNPJ. Com a documentação em dia, os alvarás são emitidos na hora, na rua dos Andradas, 596. Outras informações pelo fone 3289-1770.

As ações de licenciamento e alvarás da Smic estão inseridas no programa Cresce Porto Alegre. A iniciativa desenvolve um trabalho de orientação e regularização de atividades econômicas no município.
[PMPA/CS/Notícipas]

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Brasil é um dos países mais vulneráveis a ciberataques.

Em uma comparação feita entre 14 países, um estudo colocou o Brasil como o país que menos atualiza seus programas de defesa contra hackers e o que mais sofre chamados ataques de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês) - aqueles em que invasores sobrecarregam um sistema para tirá-lo do ar.
O relatório "No Fogo Cruzado: As infra-estruturas essenciais na era da guerra cibernética" foi produzido pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), em parceria com a fabricante de antivírus para computador McAfee.

Os pesquisadores entrevistaram 600 diretores de segurança da informação de 14 países, incluindo entre outros Estados Unidos, China, Grã-Bretanha, Índia e Rússia. Os consultados atuam em empresas de setores financeiro, energético, de recursos naturais, telecomunicações, transportes, químico, alimentício e de serviços públicos.

Dentre os brasileiros ouvidos, 65% disseram que as leis do país não são adequadas para combater crimes virtuais. Mais de 60% acreditam que o Brasil sofrerá nos próximos dois anos um ataque cibernético que afetará seriamente algum de seus serviços essenciais, como fornecimento de energia.
Vulnerabilidade brasileira

O relatório remete ao caso do apagão elétrico no Brasil no ano passado. "Em novembro de 2009, houve reportagens na mídia dos Estados Unidos dizendo que duas interrupções no fornecimento de energia no Brasil em 2005 e 2007 haviam sido causadas por hackers, talvez como parte de um esquema de extorsão", cita o texto. Dias depois da publicação dessas notícias, 18 Estados brasileiros ficaram sem energia. Uma das hipóteses para explicar o incidente foi um ataque de hackers que teria desligado a usina de Itaipu.

Em abril do ano passado, a companhia Telefonica também citou uma invasão de seus sistemas como justificativa para os graves problemas que seu serviço de internet rápida vinha apresentando no Brasil.

Segundo a pesquisa do CSIS, quase 80% dos brasileiros ouvidos revelaram sofrer ataques recorrentes de negação de serviço. Nenhum outro país apresentou percentual tão elevado. Em um índice de segurança contra ataques cibernéticos - em que 100% indica a máxima segurança possível - o Brasil ficou com 40%, um dos cinco piores resultados. Também de acordo com o relatório, ao lado da Espanha, o Brasil é o país que menos criou restrições ao uso de pendrives. Esses aparelhos de transporte de dados são descritos pela pesquisa como uma ameaça, porque podem transmitir vírus e serem usados para roubo de dados.

[Creative Commons]