sexta-feira, 15 de julho de 2011

Atrativos turísticos internacionais.

Abdon Barretto Filho / Diretor de Marketing da Rede Plaza de Hotéis

Milhões de pessoas procuram diariamente informações para
programarem suas viagens. Seja através de jornais, revistas e/ou pela Internet buscam e recebem informações sobre meios de transportes, meios de hospedagem, roteiros turísticos, preços e condições de pagamentos. Além disso, ouvem as opiniões dos parentes, dos amigos e dos profissionais. Quando decidem por viagens internacionais, salvo melhor juízo, uma série de informações são coletadas sempre buscando a segurança e as maximizações das suas satisfações.
Para as
viagens de férias, geralmente as famílias buscam localidades que ofereçam atrações para toda a família, principalmente se tem filhos pequenos. Para os jovens casais sem filhos ou casais aposentados ou solteiros, os interesses podem variar conforme interesses específicos de acordo com a cultura, classe social, disponibilidades de recursos e do tempo livre. Entretanto, quando a viagem é profissional, para realizar negócios e/ou participar de um evento, um destino turístico pode captar um fluxo de visitantes com poder de consumo maior. Geralmente, o participante de um evento tem suas despesas pagas pela organização em que trabalha ou por interesse próprio no aperfeiçoamento, poderá exigir serviços com melhores padrões.
Convém salientar que em todo evento existe a possibilidade de uma série de roteiros antes e depois da programação oficial, beneficiando a região do núcleo receptor. Para o visitante que está realizando a viagem devido aos compromissos profissionais poderá retornar e/ou relatar sua experiência para outras pessoas beneficiando o local.
Na realidade, o mercado turístico internacional tem no Turismo de Eventos a principal alternativa para atrair e manter fluxos de visitantes. Desde 1896, quando foi criado o primeiro
Convention & Visitors Bureau nos EUA (Escritório para Captação de Eventos e Promoção do Destino Turístico), a parceria pública e privada tem concentrado seus esforços para captar, gerar e desenvolver os mais diversos tipos internacionais, podendo atingir o interesse mundial. Portanto, salvo melhor juízo, um destino turístico que tiver interesse em ocupar espaço no mercado internacional deve concentrar seus esforços e seus recursos humanos, materiais e financeiros nos eventos. São eles que podem oferecer a grande atratividade para muitos visitantes. É óbvio que na delimitação do produto turístico é fundamental esclarecer todos os aspectos geográficos, históricos, culturais e de equipamentos e serviços para garantir ao visitante a qualidade que ele espera encontrar.
Para ilustrar,
no caso de Porto Alegre, com novas ligações aéreas internacionais, o Turismo de Eventos deve ser o foco de todos que desejam o desenvolvimento do Turismo do Rio Grande do Sul. Naturalmente, os pré e pós tours devem apresentar atrativos únicos de classe mundial nas rotas e roteiros turísticos do Rio Grande do Sul como: o Parque Nacional de Aparados da Serra; as reservas paleobotânicas da Mata, cidade da pedra que foi madeira; os museus com seus fósseis e réplicas do Triássico (antes do Período Jurássico); as Missões- Patrimônio da Humanidade e os movimentos da cultura popular, principalmente o “Mundo Gaúcho”, entre outros.
Além disso, existem as possibilidades das combinações com Santa Catarina, Paraná e os países do MERCOSUL. Uma nova era para o Turismo brasileiro está sendo concretizada a partir das novas ligações aéreas e a parceria pública e privada.
Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.
[Blog - Rede Plaza de Hotéis]

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