Como aproveitar ao máximo os dados que coletamos? Esta é uma das questões mais importantes de nossa época. Há 100 anos, no entanto, esta questão não era considerada tão vital. Todas as informações relacionadas às nossas sociedades, negócios e culturas eram esboçadas e armazenadas em bibliotecas, catálogos e arquivos físicos. A informação era controlada e representava apenas um registro do passado, que não fornecia muitas ideias para o futuro.
Os computadores mudaram isso. As primeiras máquinas de tabulação, desenvolvidas no fim do século XIX, tinham uma tarefa básica: contar. Elas eram especiais porque utilizavam a eletricidade, outra invenção daquele período. Isso permitia a realização de cálculos de forma mais rápida que a realizada por seres humanos. O Bureau de Censo dos Estados Unidos, varejistas e ferrovias foram os primeiros a aproveitar os benefícios da contagem e classificação. Os dados começaram a ter valor. Marcou-se o início da sociedade da informação.
Agora, estamos diante de outra mudança importante. Em vez de seres humanos coletando todas estas informações, estamos prestes a entrar em uma era onde tudo ao nosso redor será configurado para coletar informações. Este gigantesco fluxo de dados promoverá novas formas de pensar sobre o mundo. Redes analíticas inteligentes irão mudar nossas expectativas sobre governos, as empresas com as quais fazemos negócios e as pessoas para quem trabalhamos.
Isso já está acontecendo. Empresas de eletricidade estão instalando medidores inteligentes nos lares, permitindo que os clientes monitorem o uso de energia individualmente, para cada eletrodoméstico, para reduzir suas contas de energia e se tornarem consumidores mais ecológicos. As autoridades hídricas estão utilizando sensores sem fio e sistemas avançados de medição para monitorar a água, desde os reservatórios e rios até os clientes, identificando vazamentos em tubos de transmissão com precisão e monitorando os gastos de água de fazendeiros, consumidores e negócios. As operadoras ferroviárias estão equipando seus trens e trilhos com sensores inteligentes que ajudam a prevenir acidentes, reduzir atrasos e custos de manutenção.
Isso é só uma amostra do que está por vir. Sensores nos ajudarão a entender coisas rotineiras, fornecendo novos conceitos em relação a nossos corpos e cérebros. Eles também estudarão assuntos desconhecidos e nos ajudarão a compreender e gerenciar nossos extensos oceanos e mares. A partir da monitoração seremos capazes de descobrir qual é a melhor tecnologia para gerar energia: solar, hídrica ou eólica. Seremos capazes, também, de economizar energia e reduzir a produção de lixo através de tudo, desde um melhor gerenciamento do trânsito até uma melhor compreensão das ligações entre sistemas complexos, como sistema de saúde, logística e alimentação, que representam a base de nossas vidas.
A mudança iminente não está simplesmente relacionada ao aprimoramento tecnológico. Estes sistemas de redes são necessários. Precisamos destes dados e do conhecimento que eles proporcionam para nos ajudar a reestruturar nossa sociedade, para eliminar a restrição de informações entre indústrias, para promover a colaboração de dados e solução de problemas em escala global.
Os recursos naturais - água, energia e matérias-primas - estão cada vez mais escassos. A população mundial está crescendo vertiginosamente. Nossas cidades estão super povoadas, as estradas e ferrovias estão congestionadas, os espaços abertos e recursos hídricos estão menos abundantes. Precisamos ser mais eficientes e eficazes ou todo este progresso ao qual estamos acostumados e a qualidade de vida que almejamos estarão ameaçados.
Assim como as antigas máquinas de tabulação e a revolução da informática, os sensores serão indispensáveis para nossas economias e comunidades. O poder da informação nos convenceu disso. Décadas de inovações em tecnologias de redes, memórias, processamento e análise definiram a compreensão do mundo sobre dados e, sem dúvida, sobre o raciocínio.
Interconectando nossos sistemas rotineiros ajudará a criar um mundo melhor e mais inteligente. Uma crescente porcentagem de negócios e empresas ao redor do mundo acredita nisso.
[Kátia Vaskys - Diretora de Business Analytics and Optimization da IBM Brasil]
Os computadores mudaram isso. As primeiras máquinas de tabulação, desenvolvidas no fim do século XIX, tinham uma tarefa básica: contar. Elas eram especiais porque utilizavam a eletricidade, outra invenção daquele período. Isso permitia a realização de cálculos de forma mais rápida que a realizada por seres humanos. O Bureau de Censo dos Estados Unidos, varejistas e ferrovias foram os primeiros a aproveitar os benefícios da contagem e classificação. Os dados começaram a ter valor. Marcou-se o início da sociedade da informação.
Agora, estamos diante de outra mudança importante. Em vez de seres humanos coletando todas estas informações, estamos prestes a entrar em uma era onde tudo ao nosso redor será configurado para coletar informações. Este gigantesco fluxo de dados promoverá novas formas de pensar sobre o mundo. Redes analíticas inteligentes irão mudar nossas expectativas sobre governos, as empresas com as quais fazemos negócios e as pessoas para quem trabalhamos.
Isso já está acontecendo. Empresas de eletricidade estão instalando medidores inteligentes nos lares, permitindo que os clientes monitorem o uso de energia individualmente, para cada eletrodoméstico, para reduzir suas contas de energia e se tornarem consumidores mais ecológicos. As autoridades hídricas estão utilizando sensores sem fio e sistemas avançados de medição para monitorar a água, desde os reservatórios e rios até os clientes, identificando vazamentos em tubos de transmissão com precisão e monitorando os gastos de água de fazendeiros, consumidores e negócios. As operadoras ferroviárias estão equipando seus trens e trilhos com sensores inteligentes que ajudam a prevenir acidentes, reduzir atrasos e custos de manutenção.
Isso é só uma amostra do que está por vir. Sensores nos ajudarão a entender coisas rotineiras, fornecendo novos conceitos em relação a nossos corpos e cérebros. Eles também estudarão assuntos desconhecidos e nos ajudarão a compreender e gerenciar nossos extensos oceanos e mares. A partir da monitoração seremos capazes de descobrir qual é a melhor tecnologia para gerar energia: solar, hídrica ou eólica. Seremos capazes, também, de economizar energia e reduzir a produção de lixo através de tudo, desde um melhor gerenciamento do trânsito até uma melhor compreensão das ligações entre sistemas complexos, como sistema de saúde, logística e alimentação, que representam a base de nossas vidas.
A mudança iminente não está simplesmente relacionada ao aprimoramento tecnológico. Estes sistemas de redes são necessários. Precisamos destes dados e do conhecimento que eles proporcionam para nos ajudar a reestruturar nossa sociedade, para eliminar a restrição de informações entre indústrias, para promover a colaboração de dados e solução de problemas em escala global.
Os recursos naturais - água, energia e matérias-primas - estão cada vez mais escassos. A população mundial está crescendo vertiginosamente. Nossas cidades estão super povoadas, as estradas e ferrovias estão congestionadas, os espaços abertos e recursos hídricos estão menos abundantes. Precisamos ser mais eficientes e eficazes ou todo este progresso ao qual estamos acostumados e a qualidade de vida que almejamos estarão ameaçados.
Assim como as antigas máquinas de tabulação e a revolução da informática, os sensores serão indispensáveis para nossas economias e comunidades. O poder da informação nos convenceu disso. Décadas de inovações em tecnologias de redes, memórias, processamento e análise definiram a compreensão do mundo sobre dados e, sem dúvida, sobre o raciocínio.
Interconectando nossos sistemas rotineiros ajudará a criar um mundo melhor e mais inteligente. Uma crescente porcentagem de negócios e empresas ao redor do mundo acredita nisso.
[Kátia Vaskys - Diretora de Business Analytics and Optimization da IBM Brasil]
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