Praticamente todas as regiões analisadas pelo Dieese apresentaram redução do porcentual de informalidade. Na região metropolitana de São Paulo, onde está o maior proporção de trabalhadores sem carteira assinada, a taxa de informalidade caiu de 24%, em 1998, para 21,5%, em 2008. Em Salvador, houve queda de 25,3% em 1998 para 19,4% em 2008; em Recife, de 23,8% para 18,1%; no Distrito Federal, de 23% para 16,1%; e em Belo Horizonte, de 19,8% para 13,4%. A única exceção foi Porto Alegre onde houve ligeira elevação da informalidade, de 13,2% em 1998 para 14% no ano passado. Ainda assim, a capital gaúcha apresenta a segunda menor taxa dentre as regiões estudadas.
O avanço nas contratações com carteira assinada é reflexo do crescimento econômico verificado nessa década sobre o mercado de trabalho - ainda que o período de 2001 e 2003 tenha havido degradação do emprego, em razão de crises externas e internas. Mas, apesar da melhora no período, o Dieese considera que é expressivo o número de trabalhadores contratados sem registro legal no comércio, que, em 2008, somava 220 mil.
Remuneração - O estudo do Dieese observou que a diferença de remuneração entre empregos formais e os sem carteira assinada diminuiu. Mas esse efeito se deve principalmente à redução do salário-hora dos assalariados com registro em carteira, que superou largamente o declínio observado nos rendimentos dos comerciários com contratação informal. Em São Paulo, o rendimento real por hora dos trabalhadores formais caiu 31,1% em 2008 em relação a 1998, enquanto o rendimento dos informais recuou 1,8%. Em Belo Horizonte, onde os assalariados sem carteira assinada tiveram seus rendimentos elevados em 36,6% no período, houve retração de 5,5% nos salários dos contratados em carteira.
[Veja.com/Agência Estado]
O avanço nas contratações com carteira assinada é reflexo do crescimento econômico verificado nessa década sobre o mercado de trabalho - ainda que o período de 2001 e 2003 tenha havido degradação do emprego, em razão de crises externas e internas. Mas, apesar da melhora no período, o Dieese considera que é expressivo o número de trabalhadores contratados sem registro legal no comércio, que, em 2008, somava 220 mil.
Remuneração - O estudo do Dieese observou que a diferença de remuneração entre empregos formais e os sem carteira assinada diminuiu. Mas esse efeito se deve principalmente à redução do salário-hora dos assalariados com registro em carteira, que superou largamente o declínio observado nos rendimentos dos comerciários com contratação informal. Em São Paulo, o rendimento real por hora dos trabalhadores formais caiu 31,1% em 2008 em relação a 1998, enquanto o rendimento dos informais recuou 1,8%. Em Belo Horizonte, onde os assalariados sem carteira assinada tiveram seus rendimentos elevados em 36,6% no período, houve retração de 5,5% nos salários dos contratados em carteira.
[Veja.com/Agência Estado]
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