quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Positivo lança nova linha de produtos de olho nas classes A e B.

Novidades incluem desktops, notebooks e netbooks. Trata-se do maior lançamento da história da empresa. Visual caprichado, novas funcionalidades e o novo sistema operacional da Microsoft, o Windows 7. Estes são alguns dos atrativos da nova linha de produtos da Positivo, apresentada pela empresa nesta terça-feira (22/09).
“É o maior lançamento da história da empresa”, diz Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Informática. A fabricante apresentou desktops tudo em um, notebooks ultrafinos e netbooks mais poderosos. Alguns dos modelos já virão com o Windows 7, o novo sistema operacional que a Microsoft lançará oficialmente em 22 de outubro.
A empresa, com sede no Paraná, é hoje a maior fabricante de computadores do Brasil. Tem uma participação de mercado de 15,1%, incluindo o mercado cinza (máquinas importadas ilegalmente sem pagamento de imposto).
Foi a primeira empresa a apostar fortemente no mercado de varejo brasileiro. Com isso, conseguiu elevar sua produção de 21 mil PCs por ano em 2003, para 1,6 milhão de máquinas em 2008.
O maior público consumidor da companhia hoje é a classe C, que representa 60% dos compradores. “Continuamos atentos à classe C, na qual a taxa de penetração dos computadores ainda é baixa, de 25%”, afirma Rotenberg. Mas pela linha de produtos lançada pela empresa, fica clara a intenção de chegar às classes A e B. “A marca Positivo já está forte o suficiente para dar um passo além”. A certeza de Rotenberg vem de pesquisas já realizadas pela companhia, que mostram que a empresa já possui um número consistente de compradores nas classes A e B.
Além das classes mais altas, a Positivo planeja também entrar mais forte em outros mercados, como o de pequenas empresas, onde o mercado cinza ainda tem presença muito forte. “Preferimos atacar os setores onde ainda não somos fortes no Brasil do que partir para a internacionalização”, diz. Faz sentido: o Brasil é hoje o único país do mundo onde as grandes empresas mundiais, como HP e Dell, não lideram o mercado.
O sucesso da brasileira tem atraído a atenção das concorrentes mundiais. Tanto que, no ano passado, a Dell chegou a fazer uma oferta de compra, que não foi aceita pelo Grupo. “Acho que fizemos certo. Recusamos a proposta nossas ações saíram de um preço de R$ 7 e hoje estão em R$ 16,50”, afirma Rotenberg.

[Silvia Balieiro - Época Negócios]

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