quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Lojas de rua e de shopping exigem Marketing diferenciado.

Os shoppings no Brasil têm passado por um bom momento. Nas previsões do IBOPE, espera-se crescimento de 6% na atividade do varejo de shopping no ano. Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), as vendas em 2008 subiram 11%. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, por sua vez, acredita que 2009 fechará com 25 novos shoppings abertos. Ainda assim, eles representam cerca de 19% da receita, de acordo com dados da Abrasce. Número muito inferior ao apontado em países como Estados Unidos (70%) e França (40%).
Percebendo essa tendência e oportunidade, muitas empresas têm optado por focar em lojas de shopping, ainda mais em grandes cidades, onde um bom ponto comercial na rua é cada vez mais difícil de encontrar.
Donato Ramos, Diretor de Marketing da Mundo Verde, diz que lojas de rua são um negócio arriscado. Isso não significa necessariamente uma restrição às lojas de rua, segundo o executivo da Mundo Verde, mas sim uma maior oferta de bons pontos em shoppings. Fora deles, a rede procura espaços que ofereçam segurança e uma boa vizinhança que atraia uma potencial clientela. “Escolher pontos na rua exige um trabalho maior, com uma boa pesquisa para verificar se aquele espaço é bom para o cliente, se é seguro, se tem serviços de estacionamento...”, explica.
Mas as lojas de rua não deixam de ter suas vantagens. Há uma liberdade maior para utilizar o espaço exterior próximo ao ponto-de-venda, como calçadas, seja através da entrega de panfletos promovendo seus produtos ou até mesmo ações de degustações. Tudo aliado a uma entrada convidativa que instigue o consumidor a visitá-la. Em shoppings, são comuns normas administrativas que proíbem ou dificultam o uso dos corredores para ações desse tipo.
Por isso é importante ter estratégias diferenciadas para lojas de rua e de shopping mesmo que elas sejam de uma mesma empresa.
[Mundo do Marketing]

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