terça-feira, 17 de novembro de 2009

Nichos de mercado podem ser alternativa de sucesso.

A tendência da maioria dos empreendedores é investir em mercados com grande número de consumidores. É a velha história de vender água no deserto. É tiro e queda, certo? Essa lógica é correta, mas como os concorrentes pensam do mesmo modo, o mercado fica apertado. Afinal, pode haver muitos consumidores em um determinado segmento, mas também sempre há muitas empresas dispostas a atendê-los e dividi-los com você. A saída pode ser investir em nichos muito específicos, oferecendo produtos e serviços para grupos muito menores, mas dispostos a pagar mais (muito mais às vezes) pelo que desejam.
Pode parecer loucura entrar em um mercado pequeno, mas a reportagem de capa deste mês da Pequenas Empresas & Grandes Negócios mostra que muita gente que apostou em nichos para lá de restritos está faturando alto. Mais do que isso, a revista demonstra que isso é uma tendência, potencializada principalmente pela internet, que ajuda a aproximar as pessoas com interesses semelhantes, fazendo um boca-a-boca virtual, que acelera os crescimento do negócio.
Segmentar – ou seja, cortar o mercado em pedaços e investir em um deles – foi a saída, por exemplo, de Jacqueline Mikahil, da agência de viagens Be Happy. Ela decidiu deixar de lado os pacotes tradicionais para oferecer apenas em roteiros de lua-de-mel. Em três anos, seu faturamento dobrou. “Segmentar não é escolher, é abrir mão”, explica Fabio Mariano, sociólogo e professor da ESPM, uma das escolas de comunicação mais reverenciadas do país. “Os empresários precisam entender isso para dar certo.”
As tribos se concentram e se multiplicam na internet, diz a revista. Procuram produtos que necessitam e compartilham com outras pessoas de hábitos semelhantes por meio das redes sociais. Como produtos específicos são sempre mais difíceis de achar, informações desse tipo são valiosas. “As redes de relacionamento permitem que as pessoas se reúnam e troquem informações relativas a gostos e preferências, e, é claro, sobre as empresas que atendem as suas expectativas”, explica a professora Lívia Barbosa, também da ESPM.
[blogdosempreendedores.com.br]

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